Foto retirada do site da CMVA
Neste fim-de-semana tive a visita de um grande amigo meu. Em tom de conversa, (naquelas intermináveis) falámos de muita coisa, e um dos temas que naturalmente veio à baila, foi precisamente a crise que o País está sofrendo.
Nestes prós e contras de lamentos, de falta de respostas e até potenciais soluções, o tema veio de encontro às grandes dificuldades alentejanas (e do interior) e inevitavelmente para a discussão dos problemas concelhios.
Em determinada altura informei-o que apesar desta terrível conjuntura económica, ainda persistem iniciativas bastante interessantes neste concelho, que é pena não serem devidamente apoiadas. A grande maioria delas são viáveis e criam postos de trabalho, remando dessa forma contra a maré. Obviamente são uma “pequena gota de água no bico do passarinho para apagar o imenso incêndio que assola floresta”, mas ainda assim a fazer a sua parte.
É claro que falámos dos atrasos dos fundos comunitários, nomeadamente do PRODER (principal instrumento para apoiar as micro e pequenas empresas em meio rural). Falámos das incompetências do Estado na aplicação de tal instrumento. Falámos neste tipo de falta de resposta, para assim se evitar a derrocada destes frágeis tecidos empresariais.
Como curiosidade e como forma de demonstrar que ainda vão surgindo iniciativas por estas bandas, contei-lhe que ainda há bem pouco tempo houve um concurso de venda 2 lotes de terreno para a Zona Industrial das Alcáçovas, e que compareceram mais propostas do que o número de lotes que foram anunciados. Infelizmente, essas iniciativas, que não ganharam o concurso, não puderam beneficiar de um espaço para então criarem as suas unidades de produção nesta vila.
Ele então perguntou-me (tendo em conta toda esta conjuntura) se nos “podíamos dar ao luxo” de não aceitar esses projectos empresariais. Perguntou-me como é possível haver tanto espaço (de grande planície) e não haver lugar para novas unidades de produção.
É claro respondi-lhe com a velha resposta: O PDM foi mal feito, está cheio de limitações. A Câmara Municipal de Viana do Alentejo tem um terreno adquirido em zona contígua à Zona Industrial das Alcáçovas, mas que está
No fundo, “encolhi-me” na resposta para evitar que a imagem do concelho ficasse ainda pior na “fotografia” e que não ficassem evidenciados todos os aspectos relacionados com a falta de visão de futuro que há muito persiste no nosso executivo autárquico.
E esta, é só uma delas.
No fundo, um horizonte tão longínquo para uma visão tão curta.
António Costa da Silva
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