O secretário-geral do PS falou ontem, no Fórum Novas Fronteiras do PS, e fez algumas afirmações que merecem resposta, o que vou tentar fazer com o pouco engenho que tenho:
- O secretário-geral do PS sustentou ontem, em Lisboa, que nas eleições legislativas os portugueses terão de escolher se querem investimento público e protecção social, propostos pelos socialistas, ou um País parado e um Estado mínimo.
Resposta:
A escolha não é quanto aos objectivos acima enunciados; o problema ou a diferença estará nos investimentos, a protecção social é apoiada por todos, mas há outras formas de a gerir e melhorar; o querer um país parado só poderia ter uma resposta demagógica (que não faço), um Estado mínimo pode ser uma benesse e a verdadeira chave do nosso desenvolvimento, queremos um Estado mais eficaz, mais democrático, mais produtivo, menos permeável a crimes de corrupção e outros, um Estado menos pesado seria uma surpresa positiva e indispensável para reformar toda a nossa administração pública.
- O coordenador do programa eleitoral socialista, António Vitorino, fez também uma intervenção e, entre outras coisas, desafiou o PSD a dizer o que irá fazer se vencer as legislativas: "Daqui vai o desafio: assumam, digam o que querem, não tenham medo, digam verdadeiramente o que pretendem", pois "um verdadeiro programa de direita liberal em Portugal faz-nos falta."
Resposta:
Para quê o desafio? Será que um homem inteligente como AV não sabe fazer desafios menos demagógicos? Ou será que AV está com receio que o PSD não apresente um programa eleitoral? Logo se verá se é mais ou menos liberal.
- Para José Sócrates, citado pela Lusa, "as escolhas políticas fundamentais" a fazer nas legislativas "estão claras para o País". A "primeira escolha" é entre "combater esta crise mundial com ambição, com iniciativa e também com investimento público" ou "ficar à espera que a crise passe, com medo do futuro e com um preconceito ideológico contra tudo o que signifique intervenção ou iniciativa do Estado".
Resposta
Mais uma pergunta para fazer barulho sem sentido. Em resposta, fácil, posso dizer que com os grandes investimentos públicos propostos pelo PS e com um Estado cada vez mais pesado, abrigo de boys, amigos, parentes e afins, com um endividamento monstruoso, a crise actual (a global) passará para dar continuidade a outra ainda mais gravosa (a nossa) e que nos afastará cada vez mais do sonho de uma vida melhor para todos os portugueses.
- "A segunda escolha" é seguir "o caminho da modernização e das reformas para preparar um futuro para o País ou parar tudo, andar para trás e paralisar o País, cedendo a qualquer dificuldade ou interesse social", enfatizou. "Esta é que é a escolha que há a fazer: avançar ou parar e andar para trás", adiantou.
Resposta
Mas afinal quem é que está andar para trás? A escolha a fazer é entre quem nos está afundar em dívidas, quem não consegue criar emprego (falando dos últimos 4 anos e não apenas do último ano, o da crise global), quem não consegue melhorar a educação (ainda que estejam a chegar as boas e salvadoras estatísticas depois dos exames nacionais a decorrerem), quem está a destruir o resto da nossa agricultura, etc., etc.
- A terceira opção reside entre "avançar na protecção social [e] garantir a matriz pública dos sistemas sociais" ou "recuar no Estado social, apostando no Estado mínimo e na privatização dos serviços de segurança social, de saúde e de educação", acrescentou Sócrates.
Resposta
A protecção social tem ainda que melhorar muito. A questão não é acabar com ou diminuir a protecção social que é devida a todos os portugueses. A resposta só pode ser para fazer melhor, corrigir tantas coisas que estão mal, para assegurar os meios futuros que garantirão a sua permanência, temos que trabalhar já e melhor para evitar a falência do nosso sistema de segurança social.
- O secretário-geral do PS preocupa-se muito com aquilo que a oposição (PSD) possa vir a fazer e vai já adiantando que daí só virão males para o País. Uma verdadeira catástrofe espera-nos se o Sr. Eng. Sócrates perder as eleições.
E acabo com uma pergunta
Porque é que o secretário-geral do PS (talvez de uma parte do PS) não nos diz como é que o TGV vai ser rentável para o País, porque é que não explica quais as vantagens de um novo aeroporto quando o actual ainda está longe da saturação, porque é que não explica as razões para fazer uma 3ª.autoestrada Lisboa Porto, quando já temos duas e uma delas está “às moscas”. Porque é que não explica as vantagens económicas e outras da construção de uma nova ponte sobre o Tejo. Mas quando pedimos não nos bastam frases genéricas e pomposas de uma convicção vazia de credibilidade. O que queremos são explicações concretas com dados de estudos credíveis, com números, com argumentos objectivos, fundamentados e independentes.
O Sr. PM fala muito, com força e convicção (novo sinónimo de arrogância), mas normalmente não diz nada, só fala.
AC
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