Domingo, 7 de Junho de 2009

Chocalhos de Alcaçovas (1963) - Filme Importante para se Conhecer

 

Maria Luisa Bivar

 

Nasceu em Lisboa em 11 de Novembro de 1930, onde veio a falecer em 1O de Março de 1991.

 

Frequentou a Faculdade de Letras, tendo tirado também os cursos de línguas dos Institutos Francês e Italiano.

 

Co-fundadora do curso de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo. Como escritora, foi directora dos Suplementos Femininos, tanto em «A Capital» como no «Diário

 

Popular». Escorpião é Mulher é o título de um livro de poemas da sua autoria. Na rádio, foi produtora de diversos progra­mas. No cinema, foi realizadora de um grande número de documentários para a Junta de Acção Social, designadamente sobre o artesanato português.

 

Filmografia:

 

Documentários:

 

Em 1962, 1963 e 1964, para a RTP: Barros de Estremoz, Casas Reais, Cordoaria Manual, Folhas d’Ouro, Olaria Popular de Niza, Restauro de Tapeçarias, As Últimas Fragatas, Trabalhos de Palma, Tarros de Cortiça, Tradição do Azulejo, Três Artesãos, Um Artista Popular, Velas Bordadas, Votos da Nazaré, A Arte do Esmalte, A Arte do Sol, As Artes do Mar, Caldeireiros de Cobre, O Canteiro, Car­pinteiros de Carros, Cerâmica de Viana do Castelo, Chocalhos de Alcáçovas, Cinzelagem, Colchas de Castelo Branco, Como se Faz uma Viola, Encadernação, Esculturas de Doce, Estafadores, Ferro Forjado, Figuras do Mar, Flores de Papel, Móveis de Buinho, Oleados Pintados, Pérolas, O Pintor dos Domingos, O Relo­joeiro, Restauro da Pintura em Portugal, Sapatos de Cardei, O Tamanqueiro, Tanoaria, Tapeçarias de Portalegre, Tra­balhos de Esparto, Arte de Ferrador, Artífices de Sagres, Arte Pastoril, Cor­reeiro do Algarve, Cortumes do Alente­jo, Mantas do Alan­droal, Milagres.

 

São ainda de sua autoria as curtas metragens Siderurgia e Amarelo Branco.

 

Inteligente, culta, espírito aberto e interessado, versátil, rico de criatividade e imaginação.

 

Senhora de sociedade, pertencente a família de elevado nível social e cultural, Maria Luisa Bivar desde cedo se encaminhou com entusiasmo e sem preconceitos, simples e brilhante, para o campo das Artes e Letras.

 

A sua educação e bagagem cultural, aliadas a um dinamismo sempre actuante, trato fácil e forte simpatia, conduziram-na a um campo novo, entre nós inicialmente pouco povoado pelo sexo feminino. Estudiosa apaixonada das novas Artes e Técnicas, o Cinema e a Televisão exerceram sobre ela poderoso fascínio. Criou, produziu programas vários na RTP e actuou igualmente na área do Cinema, produzindo uma longa série de documentários para diferentes instituições, entre as quais a Junta da Acção Social. Os artistas, os artesãos, as suas obras; terras e gentes da nossa terra, suas tradições, usos e costumes; iniciativas culturais e sociais preencheram dezenas de curtas e médias metragens que tiveram assinatura de cineastas, já conhecidos e consagra­dos ou em início de carreira, que apoiou e incenti­vou com determinação e amizade.

 

Foi, também, autora inspirada de poemas e canções.

 

Na RTP, sob o pseudónimo Luisa Damaya que usou com frequência, foi (além doutras rubricas (produtora e autora de um programa Nós As Mulheres, excelente magazine que alcançou assinalado êxito. Para além de momentos dedica­dos à beleza, à moda, ou decoração, etc., este programa foi sobretudo um significativo espaço de divulgação cultural, artística, educativa, social; de informação sanitário, legal e trabalhista. Numa panorâmica bem concebida e concretiza­do, especialistas das diferentes matérias, todos (elas e eles) exce­lentes comunicadores, levaram a cabo inteli­gentemente (ultrapas­sando, não raro, certas dificuldades e obstácu­los) importante trabalho de valorização e enri­quecimento social e hu­mano, de conscienciali­zação e dignificação, junto de um público de ambos os sexos, deveras numeroso e interessado.

OLIVEIRA PINTO

 

In ARTE 7/VERÃO 91, pág. 34

 

Retirado do http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/

 

Editado por António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 17:00
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Publicado por:

André Correia (AC); António Costa da Silva; Bruno Borges; Frederico Nunes de Carvalho; Luís Mendes; Ricardo Vinagre.

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