Nas nossas conversas ou nos nossos media quando discutimos política, com empenho e até exaltação, há sempre alguém que dita desanimadamente que a culpa não é dos governantes, mas sim nossa porque eles mais não são do que o (mau) fruto de fracos pais. Isto é, temos os governantes que merecemos.
E, perante tão nefasta e arrasadora sentença, calamo-nos vencidos, sem resposta para tão forte e evidente realidade.
Mas há, sempre e felizmente, alguém que não desiste.
Mas afinal porque é que somos tão maus que só geramos maus governantes?
Claro que, diz alguém, a culpa é dos nossos governantes que vão formatando o cidadão e formatando uma fraca sociedade.
Como é que saímos desta ratoeira mortal?
Escolhendo (por sorte das probabilidades) alguns governantes excepcionais capazes de romper este nó?
Mas esta esperança de que algum milagre ou bafejo da sorte nos inverta o ciclo vicioso é apenas isso mesmo: uma esperança. E há alguns séculos que os portugueses se aguentam à espera do tal milagre.
Pensando bem julgo que temos tido um grande deficit de milagres e poucos Homens capazes de fazerem “milagres”.
Pensem bem, se o D. Afonso Henriques ficasse á espera que por algum favor da Providência, se tornaria rei de um qualquer pedaço do território dos seus vizinhos, mouros, aragoneses ou leoneses, Portugal não existiria.
E, durante uns largos anos, fomos fazendo coisas notáveis.
Hoje vamos vivendo razoavelmente, mas estamos encalhados. A Europa vai dando um puxão, que ajuda, mas não chega.
Lendo e ouvindo alguns dos poucos bons pensadores que ainda por cá vão vivendo, tudo parece convergir para uma questão básica: a “formação” dos portugueses: os valores morais e cívicos, os sentimentos de pertença e de participação, a capacidade de apreender, de raciocinar e, também, algum conhecimento fundamental, etc.
Esta será na realidade a única forma de mudarmos o País. Ou talvez não, se quisermos admitir que como nação não temos futuro. Neste caso, outras soluções estarão disponíveis, soluções impensáveis (?) e perturbadoras, para nós, mas talvez nem tanto para os nossos netos ou bisnetos
Afinal o que são 3 ou 4 gerações? Apenas um instante num ciclo de quase 900 anos.
E, repito, só a Educação, num sentido de formação humana, social e cientifica dos jovens e até dos mais velhos, pode ser a alavanca para mover a nossa inércia e impedir o nosso definhamento.
Os países, as nações, também envelhecem, também morrem, e tanto mais depressa quanto maior for a incapacidade dos seus membros para continuarem a aprender, para continuarem a lutar (no bom sentido) para novos ritmos, novas formas, novos processos. Ou mudamos ou somos mudados por outros.
.AC
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