Crises
É já frequente ouvirmos ou lermos que o nosso país está em crise, agora e desde há muitos anos.
Diria que já nem discutimos a veracidade, a evidência desta questão. O que discutimos é o “quando”. Há quanto tempo começou a crise. Há quem diga que começou aí pelos anos oitenta do século XVI.
Outros dirão: foi com o D. João VI, ou com a 1ª Republica, ou …?
O que me parece é que temos mais anos de crise, desde há séculos, entremeados com pequenos períodos de desenvolvimento, de maior auto confiança, de confiança em nós próprios.
No presente acredito que após um período mais positivo, após os tempos do PREC, até meados dos anos noventa, voltámos a cair na crise (genética?).
E hoje para agravar a nossa crise “tradicional” cai-nos em cima uma crise global.
E com a crise, a agravar-se dia após dia, os nossos dirigentes apontam (e praticam) caminhos já trilhados e que nunca levaram a bom porto.
Voltamos a ouvir, a clamar, por maiorias absolutas para se poderem fazer reformas estruturais, para tomar medidas menos populares, mas indispensáveis para salvar Portugal.
Voltamos a ver práticas de centralização dos centros decisórios, de concentração de poderes, sob falsas razões de reorganização, simplificação da administração pública.
Voltamos a ouvir a voz do poder, iluminado, infalível e certificado pela opinião pública (leia-se comunicação).
Porque será que sempre que há crise (declarada ou previsível) os nossos dirigentes pedem, exigem, imploram por uma maioria que lhes permita governar. Governar para resolver os grandes problemas do país ou governar para cimentar poderes e interesses partidários ou privados?
Já fui adepto (encantado ou enganado) das ditas maiorias governamentais. Hoje já não o sou.
Um Governo que tenha uma maioria parlamentar (absolutamente controlada pelo partido, qualquer que seja) de digamos 40% vai fazer o que “quiser”, mesmo que os outros 60% não concordem. E, por vezes, não concordam porque estão
Será impossível governar com a crítica e a colaboração da oposição?
Será impossível governar, em minoria, com recurso a referendos sempre que a importância e a divergência de soluções (proposta pelo governo e pelos opositores) o recomende?
Será que admitimos (sem esperança) que o povo não sabe o que quer? Que as minorias só atrapalham, que em Portugal (e noutros países) não se pode dar força aos opositores e muito menos ao povo. Precisamos de governos fortes, de dirigentes autoritários, salvadores (permanentes) da Pátria.
Lembrando a Grécia antiga ou alguns países do nosso tempo encontramos e voltamos a encontrar esta famigerada solução: dar o poder a alguém para acabar com as crises.
Pelo caminho que levamos até a Venezuela do Hugo Chavez é um exemplo invejável (para alguns).
AC
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