Após uma semana de investigações, a Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal prendeu um casal de toxicodependentes, suspeito de ter morto um homem, de 51 anos, passando-lhe por cima com um automóvel. O crime ocorreu na noite de 10 de Julho, perto de Sines, após a vítima ter parado para dar boleia aos homicidas.
AntónioPenetra da Cruz, um tubista de 51 anos, conduzia de regresso a casa após um dia de trabalho numa empresa do complexo petroquímico de Sines.
Quandopassava pela rotunda da Barbuda, a cinco quilómetros a norte de Sines, António deparou-se com um casal que pedia boleia. Estacionou o Daewoo que conduzia, e saiu do carro para falar com o casal.
Segundo a PJ, o homem, de 24 anos, e a mulher, de 28, agrediram--no logo. Usaram de extrema violência, tendo António Cruz sido atingido com sucessivos murros e pontapés. "O casal queria tirar-lhe os cartões multibanco, e obrigá-lo a dizer os códigos", disse ao CM fonte da PJ.
Com a cara bastante ensanguentada, e ferimentos na cabeça, o homem foi obrigado a entrar de novo na viatura e, com o casal no banco de trás, obrigado a conduzir até um local ermo.
Neste local foi de novo obrigado a sair, e agredido ainda com mais violência. Mas António resistiu, defendendo-se como podia. Ao perceber que o assalto ia sair frustrado, a mulher entrou no carro de António, e arrancou. A vítima foi atropelada, tendo ficado debaixo da sua própria viatura.
A gravidade dos ferimentos na coluna acabaram por levar à sua morte. Os dois assaltantespuseram-se em fuga, levando apenas a carteira da vítima.
Populares descobriram o corpo de António Cruz só na manhã seguinte. A PJ de Setúbal assumiu a investigação e, através da recolha de vestígios no local do crime, consumaram anteontem a prisão dos dois autores do homicídio. Aguardam ambos julgamento em prisão preventiva.
HÁ 38 ANOS EM PAIO PIRES
António Penetra Cruz, os pais, e dois irmãos, chegaram a Paio Pires, no concelho do Seixal, há 38 anos. Casou-se ali, e foi também nesta localidade que nasceu a sua única filha, hoje com 25 anos. Todos na aldeia o conheciam e, recentemente, notavam também a sua ânsia em trabalhar e ajudar a família. "Estava inscrito numa empresa de trabalho temporário e tinha sucessivos contratos para trabalhar no estrangeiro", disse ao CM um conhecido de António Cruz. Na semana anterior à sua morte, regressou de um período de trabalho na Holanda.
PORMENORES
CADEIAS DIFERENTES
Por decisão do juiz, o casal aguarda julgamento em cadeias diferentes. Ele fica preso em Setúbal, ela está encarcerada em Odemira.
REFERENCIADOS
Fonte policial disse ao CM que os autores de homicídio de AntónioPenetra Cruz já estavam referenciados pela prática de roubos.
DEIXA VIÚVA E FILHA
AntónioPenetra Cruz residia na Quinta da Flamância, em Casal doMarco, Seixal. Deixa viúva, e uma filha de 25 anos, enfermeira estagiária.
FAMÍLIA EM ALCÁÇOVAS
A família da vítima do homicídio refugiou-se em Alcáçovas (vila alentejana onde nasceu António Cruz). Os familiares mais próximos disseram ao CM não ter ainda sido informados da detenção do casal de homicidas.
Retirado do correio da manha
Editado por António Costa da Silva
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