Domingo, 12 de Fevereiro de 2006
Quando é que o nosso ministro dos negócios estrangeiros começa a falar em nome dos portugueses?
Hoje quando das cerimónias que distinguiram Aga Khan Doutor Honoris Causa na Universidade de Évora Freitas do Amaral fez as seguintes declarações: "Quem têm sido os maiores agressores dos últimos tempos somos nós".
Isto está bonito está, quando nem o próprio ministro dos negócios estrangeiros defende o que deveria ser a posição portuguesa (a da liberdade de expressão) em relação a essa cambada de extremistas, o que será de nós, qualquer dia temos de pedir desculpa por na Europa existir liberdade.
rmgv
publicado por alcacovas às 22:28
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De Anónimo a 17 de Fevereiro de 2006 às 13:26
A diplomacia é uma coisa muito importante e tem que ser levada muito a sério... isto significa que um diplomata (e neste campo o ministro Freitas do Amaral não precisa de lições) não pode dizer sempre tudo aquilo que pensa acerca de determinado assunto para que não se extremem posições por razões insignificantes quando comparadas com as muito desagradaveis consequencias que podem ter. É uma visão hipócrita e talvez egoista, mas neste momento precisamos de tudo menos conflitos com outros países que possam agravar ainda mais nossa situação. A seriedade é muito importante, mas há que medir as consequencias dos nossos actos e perceber se os beneficios compensam os maleficios antes de começar a "largar bojardas", por muito verdadeiras que elas possam ser. No entanto também considero as declarações do ministro em relação à questão dos cartoons demasiado brandas tendo a conta as reacções criminosas que ocorreram.DJGARCIA
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(mailto:)
De Anónimo a 12 de Fevereiro de 2006 às 23:24
Bom... de facto são declarações muito exageradas e desnecessárias. Uma coisa é manifestar o descontentamento face a uma coisa infeliz, mas outra bem diferente é aquilo que os muçulmanos estão a fazer, isso já tem outro nome bem diferente: Crime!Roberto Vinagre
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(mailto:roberto_vinagre@hotmail.com)
De Anónimo a 12 de Fevereiro de 2006 às 23:04
também não compreendo tais comentarios. Parece que o ministro quer agradar a gregos e a troianos
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(mailto:)
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