Domingo, 12 de Fevereiro de 2006
«Um vídeo em que um grupo de soldados britânicos agride quatro jovens iraquianos que não oferecem resistência foi esta manhã divulgado pelo tablóide britânico "News of the World", que não revela qual a companhia a que os soldados pertencem. O Ministério da Defesa britânico já reconheceu o carácter "grave" destas imagens e anunciou uma investigação urgente ao caso.» in Público
Será que era a este tipo de acontecimentos (lamentáveis, muito lamentáveis) que o Ministro Freitas do Amaral se referia? (Roberto Vinagre)
publicado por alcacovas às 23:40
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De Anónimo a 13 de Fevereiro de 2006 às 00:41
A todos deixo mais uma reflexão, ou tópicos para reflexão.
É mais do que óbvio que somos todos (penso que posso generalizar) contra a guerra, os actos de violência (ainda para mais quando são gratuitos ou quase-gratuitos), tortura e maus tratos. E isto a qualquer nível que semelhantes condutas se manifestem: ao nível familiar, privado; a um nível público, social, comunitário; ou ao nível de conflitos bélicos ou situações de eminência de guerra.
Sempre me causa calafrios e arrepios da espinha quando é anunciado e exibido na Comunicação Social mais um vídeo de torturas feitas por não sei que grupos a não sei que outros... E neste nosso presente temos imagens dessas para todos os gostos e feitios e tipos. Com muçulmanos a fazer de maus e 'ocidentais' a fazer de vítimas. Com 'ocidentais' a fazer de maus e muçulmanos a fazer de vítimas. Com outras variantes e variações múltiplas quase talvez até à exaustão.
É bem que se divulgue, sim. Mas não é suficiente. Daqui tem de se partir para a Reflexão. E só tem sentido reflectir se for para haver Conclusões, eventual Mudança.
Ora, quem é que está disposto a isso? O mundo não muda. A condição humana não muda. E sem querer ficar ou estar desta ou daquela parte (porque é óbvio que em quase nada se pode dizer simplesmente 'se não estás connosco estás contra nós'! Isto é apenas mais outra ilusão...), a verdade verdadínha é que nunca estive num clima de guerra (nem quero, está bom de ver). Mas imagino sempre um conflito desses com um mínimo de 'convenções', de 'regras'... as normais regras de qualquer jogo, que se jogará mas que tem como primeiro e principal objectivo, logo à cabeça, não eliminar ou levar à destruição dos próprios jogadores! Estará isto errado? Digam-nos os senhores da... História, que são mais informados e documentados sobre este assunto. (É um pedido.)
São actos lamentáveis... acabamos todos por dizer! Mas não tarda, daqui a mais uns meses, veremos outro vídeo, e outro, e talvez ainda mais outro...
veja-se. Reflicta-se. Mas mude-se alguma coisa!Tiago Martins
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(mailto:bovary@alumni.fd.uc.pt)
De Anónimo a 13 de Fevereiro de 2006 às 00:26
A voz que se ouve a 'comentar' incessantemente as imagens que nos são postas diante dos olhos consegue ser tão horrível ou ainda mais que as imagens.Tiago Martins
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(mailto:bovary@alumni.fd.uc.pt)
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