Sexta-feira, 29 de Agosto de 2014

Andar é Viver

Mais uma organização "Outdoor Trails"

AC

 

publicado por alcacovas às 15:36
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Quarta-feira, 20 de Agosto de 2014

Passeio Alcáçovas, ribeira...

No passado Domingo, dia 17AGO, os compadres e comadres do Projeto Alcáçovas Outdoor Trails foram caminhar e conhecer o Trilho dos Moinhos Velhos da Ribeira de Alcáçovas, um percurso de cerca de oito quilómetros compreendido entre a Ponte de Pedra e a vila, passando pelas ruinas dos moinhos de água do Diegues, Salsinha e Bigurrilhas, seus pegos e levadas.
A Ribeira de Alcáçovas chegou a ter sete moinhos de água em laboração, estando actualmente abandonados e em ruinas, excepto um deles, que foi recuperado pelo proprietário.
Devido ao enorme caudal que esta ribeira tem no Inverno e Primavera, este trilho só se pode explorar no Verão e Outono, enquanto a ribeira não enche outra vez...
Com 30 participantes, esta caminhada teve o apoio da Junta de Freguesia de Alcáçovas, que nos forneceu transporte até ao local do começo desta caminhada.
Link para visualização deste percurso: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=7561700

 

 

 

 

 

 

 Veja mais fotos, lindas, deste passeio no blog O melhor Alentejo do mundo na coluna á direita dos nossos blogs em blogs concelho de Viana.

AC

 

 

 

 

 

 

publicado por alcacovas às 14:30
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Terça-feira, 19 de Agosto de 2014

Os Parasitas

Lá estavam eles, bem sorrateiros,

Os parasitas mais traiçoeiros.

Gargalhavam palavras grosseiras,

Sem respeito pelos seus hospedeiros!

 

Lá estavam eles, sempre lampeiros,

Saciando sabores bem prazenteiros.

Guturavam palavras desordeiras,

De quem quer o mundo inteiro!

 

Estes parasitas de sorriso matreiro,

Sacam tudo, comem certeiro.

Lambem as feridas do seu hospedeiro,

Mordem mesmo, se não comerem primeiro!

 

António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 13:05
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Segunda-feira, 18 de Agosto de 2014

Estafetas e alcofas

Vale a pena ler esta história, história de uma terra e de uma profissão tão cheia de conteúdos. Há tantos hábitos e tarefas que se extinguiram e devem ser registados e recordados. Aprendemos alguma coisa, mas esquecemos muito mais.

 

 

 

Em tempos que já lá vão, todas as terras alentejanas tinham ao seu serviço homens que se intitulavam "Estafetas". Era uma profissão respeitada e muito solicitada, pois não era habitual que uma pessoa, se quisesse oferecer um perfume á esposa, ou se precisasse de algo de Lisboa, lá tivesse de ir. Isso era impensável, mesmo impossível, pois nem toda a gente tinha automóvel ou disponibilidade financeira para perder um dia de trabalho, já para não falar no estado das estradas, que era no mínimo, lastimoso... Não havia neste tempos a abundância de Centros Comerciais, que brotaram por todo o lado nas últimas três décadas. As velhinhas vendas das aldeias, essas, vendiam vinho, aguardente, azeite, batatas, galochas, fruta local e, quanto muito, caramelos espanhóis, daqueles que se agarravam aos dentes, mas que eram muito procurados pelos gaiatos. Uma tristeza, portanto...
O meu avô paterno, digo-o com orgulho, era o "estafeta" das Alcáçovas. Governou assim a vida, esposa e seis filhos. Todos os dias, sábados incluídos, lá ia ele cheio de alcofas ás costas, carregado com tudo o que possam imaginar, desde galinhas, faisões, grilos, cágados, pão alentejano, linguiças, hortelã ou couves, rumo á grande cidade de Lisboa, para entregar os produtos alentejanos de porta em porta. Felizmente, nesse tempo ainda não havia ASAE... Ia na automotora da madrugada,  a que vinha de Beja, rumo ao Barreiro. Aí, o barco levava os passageiros sonolentos até á outra margem, a Estação de Sul e Sueste, no Terreiro do Paço. Regressava na automotora da tarde, alcofas atestadas com os produtos de Lisboa que lhe tinham pedido de véspera, perfumes, medicamentos, livros ou vestimentas da cidade. E assim foi durante décadas. Os Estafetas eram uma família, conheciam-se desde sempre e confiavam as suas alcofas uns aos outros. Jogavam ás cartas durante as viagens, rindo muito, falando deste e daquele, desta e daquela e, ás vezes, chegavam a pedir ajuda a quem não conheciam: " Ó Parente Amigo, dê-me aqui uma ajudinha"...  E todos, geralmente, ajudavam a guardar ou mesmo a transportar as alcofas cheias de material. Um dia, num eléctrico de Lisboa, um carregamento de grilos escapuliu-se da alcofa do meu avô e espalhou-se por tudo o que era sitio. Foi o pânico geral, o Guarda-Freios foi o primeiro a fugir, os marçanos e  as senhoras de saias compridas gritavam enquanto os grilos lhes subiam pelas pernas. Os bichinhos eram inofensivos, mas o pessoal de Lisboa pensava que eram baratas e vá de gritar até mais não... Aquilo só acabou, quando um GNR de bigodes farfalhudos, que por acaso tinha nascido em Trás-os-Montes, esmagou os pobres grilos com a ponta das botifarras. Num mundo rural, onde ainda não se sonhava sequer com o advento dos computadores e telemóveis, tenho satisfação em dizer que homens como o meu avô, os "Estafetas", que traziam produtos de outras terras distantes, foram os percursores do que chamamos hoje: "Vendas na Internet" .
Na foto, o meu avô paterno, João dos Reis Mendes, "João da Torrinha", também conhecido por "Parente Amigo".
publicado por alcacovas às 11:35
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Quarta-feira, 13 de Agosto de 2014

Trilho dos Moinhos, organização Alcáçovas Outdoor trails

Bom dia Amigos e Amigas das Alcáçovas,

 No dia 17 do corrente propomos uma caminhada matinal pela nossa  
ribeira, repleta de ruinas de moinhos velhos e açudes. Sabemos que a  
praia é mais apelativa, mas esta é uma oportunidade de conhecer 
parte de um Alentejo completamente desconhecido da maioria dos 
nossos visitantes...
Aqui vai a descrição deste evento: 

 

Trilho dos Moinhos Velhos da Ribeira (Alcáçovas)

17 AGO 2014- Alcáçovas
Tipo: Caminhada Linear
Hora de Concentração: 08H45
Local: Jardim Publico de Alcáçovas

Hora de Inicio: 09H00
Hora previsivel de Chegada: 13H00


Distancia: Cerca de 10 Kms
Grau de Dificuldade: Grau 3 (Algumas subidas e descidas em trilhos 
arenosos e/ou pedregosos e leitos de ribeira, mas sem dificuldade 
técnica).
Descrição do Evento:

Esta será uma caminhada linear, pelos trilhos 
da ribeira de Alcáçovas, em pleno Montado. Visitaremos vários pontos 
de interesse situados na Ribeira de Alcáçovas, tais como as ruinas 
dos açudes e dos moinhos do Salsinhas, do Diegues e do Bigurrilhas. 
Em virtude de termos de atravessar a vau a ribeira, é aconselhavel 
trazer toalha pequena e dois ou mais pares extras de peugas...

Após esta actividade, sugerimos aos nossos participantes um bom 
banho na Piscina de Alcáçovas e, á noite, uma visita ás Festas de S. 
Geraldo, onde haverá tasquinhas e baile. 

 

Alcáçovas está situada a apenas 30 Kms de Montemor-o-Novo, Évora ou 
Alcácer do Sal e a 120 Kms de Lisboa.


Recomenda-se: Chapéu, Óculos de Sol, Protector Solar, Roupa 
confortável, Botas de caminhada e o necessário suprimento de água na  

medida de cada um, muda de roupa e calçado para o fim.
Desaconselha-se o uso de calções e chinelos, devido á vegetação alta 
neste trilho.
Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por
sua própria conta e risco. Cada participante deve conhecer o seu 
estado de saúde e  as suas  reais condições de participação e 
assumir todos os riscos associados ao decorrer do evento devendo 
antecipadamente subscrever um seguro.

AC

 

 

 

 

publicado por alcacovas às 16:18
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Repensar e actuar

Amigos/as,

depois de um longo tempo de ausência, aqui volto a partilhar convosco as alegrias e tristezas que sinto ao olhar para a nossa vila de Alcáçovas...

 

Creio que este blog, desde o primeiro momento, serviu para lançar nos alcaçovenses uma mentalidade crítica, construtiva e comunitária àcerca das iniciativas e decisões para a nossa vila.

 

Quando nos passados dias 25 a 27 de Julho revisitei a nossa Feira do Chocalho e ouvi as opiniões que me chegavam, percebi que realmente "A FEIRA" como nós carinhosamente a conhecemos, está condenada a desaparecer, a implodir por falta de iniciativas ou criatividade. Entendo que a situação económica do País e do Munícipio de Viana do Alentejo não são favoráveis a grandes mudanças, dada a escassez de recursos económicos mas algo se tem que fazer!

Alguns diziam: "Tem que acabar a Feira um ano ou dois e depois voltar, em força", eu acrescento - para novamente se esgotar e acabar, em solavancos de vai e volta... Outros diziam: "Só há dinheiro para o que interessa", eu acrescento - não há dinheiro para nada, nem para os promotores da Feira nem para os visitantes... Ainda outros desejavam que mesmo pequena e simples devia manter-se, mas eu acrescento que pequena e simples esta Feira não pode ser, porque afinal é A FEIRA, a Feira do Chocalho, candidato a Património da Humanidade!

Então, depois de ouvir tudo isto pensava e comentava que talvez a Feira devesse ser devolvida à Vila; pensava e comentava que sendo a Feira do Chocalho deveria ter Chocalhos e chocalheiros (onde só um stand era dedicado a essa arte e o stand da Junta de Freguesia promovia a candidatura do Chocalho...); pensava e comentava que talvez fosse altura de se repensar a Feira e actuar, com pequenas medidas, para dar novo fogo à Feira do Chocalho!

 

Coisas simples:

* o filme promotor da candidatura do Chocalho poderia muito bem ser exibido no recinto da Feira, num ecrã maior (com um projector normal e um lençol ao lado do Palco)

* o pavilhão que existe no recinto da Feira podia ser disponibilizado aos chocalheiros, para que demonstrasse a arte chocalheira e vendessem dos seus produtos

 

Coisas especias (não por serem especiais em si próprias mas por darem algo de especial à nossa vila):

* devolver a Feira à Vila, obrigando os visitantes a entrar na vila, a percorrerem as suas ruas, tendo o seu centro na praça e fazendo circular naquela zona

* definir espaços para os espectáculos, que podia muito bem ser o Jardim Público e manter o espaço Summer Spot (excelente iniciativa) no recinto da Feira, sendo mais espaçoso

 

... isto são apenas desejos, aspirações de alguém que olha com esperança para a sua Vila e que deseja que ela, para além de ser uma Vila com História, seja uma VILA COM FUTURO!

 

 

Luís Mendes

: Confiante
publicado por alcacovas às 15:27
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Quarta-feira, 6 de Agosto de 2014

Política?

Comícios, manifestações, discursos, comentários, livros, revistas e jornais... Informação (?) não falta. Uns dizem SIM os outros dizem NÃO.

Milhares e milhares de palavras, sonoras, gritadas, mas vazias.

Que espécie de democracia é esta?

Todos são infalíveis, todos criticam. Poucos explicam.

Ao que uns dizem os outros dizem não e vice versa.

E nós, o povo, continuamos sem saber o que vai suceder a seguir.

Se o Governo cumpre?

Se a Oposição explica como se faz melhor?

Se a Oposição passar a ser Governo tudo se resolve?

Todos são competentes, todos são intocáveis, todos são donos da verdade e todos nós, o povo, temos cada vez mais dificuldade em compreender o que nos dizem, o que nos prometem.

Afinal para onde vamos?

Quem é que tem razão?

Será assim tão difícil governar (melhor) um pequeno país com uma população que caberia numa qualquer cidade de qualquer país com esse número de habitantes.

Talvez  a solução venha a caminho, devagar mas segura. Para já o melhor contributo para a solução final estará já a caminho. Mais uns anitos e acabam-se os portugueses ( os que vivem em Portugal), mas talvez aumentem no mundo. Não falta muito para termos mais fora do que dentro.

Será esta a solução?

E eles, os políticos, sempre sobrevivem, uns irão para a Alemanha ou Brasil...outros para a Venezuela ou para a Coreia N.

Portugal não acaba. Só falta saber quem serão os próximos habitantes.

Desculpem o pessimismo, mas ainda guardo uma réstia de esperança.

AC

publicado por alcacovas às 15:25
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Publicado por:

André Correia (AC); António Costa da Silva; Bruno Borges; Frederico Nunes de Carvalho; Luís Mendes; Ricardo Vinagre.

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