Excelente iniciativa, por todos os motivos e mais alguns, mas destaco dois: 1) O facto de vender produtos de qualidade que são cultivados com uma enorme dedicação e empenho; 2) Dá vida ao mercado que é um espaço com um enorme potencial e que tem de ser dinamizado.
Sem dúvida nenhuma vale a pena passar por lá e comprar umas hortaliças, estivesse eu ai e era cliente certo (todas as sextas-feiras, das 10h às 12h).
Parabéns a todos os envolvidos, mas principalmente aos nossos agricultores.
Há dias fomos apresentar a peça "HO Retorta" a Viana. Como de costume, divertimo-nos muito, falhámos algumas vezes, e fomos jantar (gentileza da nossa Câmara).
Foi, mais uma vez, um alegre convívio desta vez assinalado por uma quadra da nossa colega Aida, (o Timóteo) que mostra bem a camaradagem da malta do teatro a brincar:
"Bebo este copo de vinho
Já tirámos o retrato
Vivam todos quantos estavam
É a malta do teatro."
Aida Satiro.
Nunca pela cabeça me passou a ideia de subir a um palco, a fingir ser ator. Mas conheci um grupo admirável, desde os colegas atores, da nossa encenadora e de outra pesoas que, fora do palco, fizeram um trabalho maravilhoso para nos animar e ensinar.
Como foi possível ter passado 31 anos sem ler este livro?!
Mas finalmente já está resolvido este tão grande lapso.
Livro altamente recomendável numa altura como esta que estamos a viver e onde por vezes é tão difícil sonhar. Vale muito a pena ler e acompanhar a viagem do capitão Ahab e da tribulação do Pequod.
O velhote guardava numa enorme caixa de cartão muitas peças em cortiça feitas por ele próprio na sua juventude, nos tempos em que ainda tinha mãos para esculpir o "Couro das Azinheiras". Eram Cochos e Tarros de vários tamanhos, algumas miniaturas de instrumentos agrícolas, mas o que me atraiu de imediato a atenção foram as miniaturas de carroças e churriões alentejanos, feitos com uma perfeição incrivel. Explicou-me então que o Lar lhe ficava com o dinheirinho da magra reforma e nem para beber um copito tinha trocos no bolso: "É por caridade, amigo João, prantas isto na pratelêra, na me serveim pra nada." "Então mas vê-se perfeitamente que isto foi feito com muito carinho, são recordações de outros tempos..."- disse-lhe, tentando dissuadi-lo de tal. "Dás-me o que queseres, sê lá se quando morreri, isto na vai abalar prá lixêra..." Se eu lhe comprasse aquelas obras de arte, estaria a preservá-las, assegurando-lhe alguma dignidade. E assim fiz por um preço justo. Aquelas peças vieram para minha casa e ocuparam lugar de destaque na minha pequena colecção de objectos etnográficos. E desde então, quando passava junto á minha porta, eu fazia questão de o convidar a entrar, beber um copo de vinho tinto e falávamos, falávamos muito de tempos idos, tempos em que ele foi jovem, típico trabalhador rural. E os seus olhos voltavam a brilhar, deixava de ser o velhote que estava á minha frente... Ás vezes, pedia-me para ver as suas peças. E lá ia eu buscá-las, zeloso guardião das suas recordações. Depois de se assegurar que tudo estava como dantes, bem conservado, dizia-me satisfeito, á abalada: " Até mais ver, João..."
Dedicado ao meu amigo Ti António do Tiro, falecido em Agosto de 2013.
"Até mais ver, Ti António..."
Publicado por João Mendes no Melhore Alentejo do Mundo
Gastamos mais 31% do que aquilo que produzimos! Até quando é que isto vai continuar?
Parece que a austeridade só está a ter um efeito, deixar os portugueses mais pobres (não é um lugar comum é uma verdade),
Apreendi na universidade que é natural os países gerarem dívida pública, mas uma coisa é ter uma dívida de 93,4% (média da dívida pública dos países da zona Euro, que mesmo assim está bem acima dos condições do PEC) e outra muito diferente é ter uma dívida pública de 131%.
De uma forma muito simples os 131% significa que o estado consume tudo aquilo que é produzido pelos portugueses, particulares e empresas, e não chega tendo de recorrer a financiamento (agora temos a troika a bancar) para os 31% que falta.
Para quando o cumprimento do estabelecido no Pacto de Estabilidade Crescimento (défices públicos inferiores a 3% do PIB e dívida pública inferior a 60% do PIB). Por muito duras que estas medidas sejam são necessários, pois nós portugueses sabemos melhor que ninguém que dívida só gera dívida.
Parece que a Rita Rato apenas se esqueceu de falar do regime democrático da Coreia do Norte, mas de resto está excelente, caso para dizer uma verdadeira pérola...
A Secção Outdoor da Associação dos Amigos de Alcáçovas vai organizar no próximo sábado mais uma caminhada gratuita, desta vez na Freguesia do Torrão. Quem quiser aparecer, traga boa disposição e vontade de caminhar, pois serão 25 kms de andamento:
"Por Vales do Sado e do Xarrama" Barragem Vale de Gaio-S. Romão- Rio de Moinhos-Barragem Vale de Gaio 26OUT13 - Barragem Vale de Gaio Tipo: Caminhada Circular Hora de Concentração: 09H45 Local: Barragem Vale de Gaio Hora de Inicio: 10H00 Hora previsivel de Chegada: 17H00 Distancia: Cerca de 25 Kms Grau de Dificuldade: Grau 2 (Algumas subidas e descidas em caminhos rurais lamacentos, mas sem dificuldade técnica). Descrição do Evento: Esta será uma caminhada circular, que começará na Barragem Vale de Gaio e que passará junto ás margens do Xarrama e do Sado, acompanhando os canais de irrigação do vale. Passaremos em S. Romão e Rio de Moinhos. Links interessantes: http://www.cm-alcacerdosal.pt/PT/Visitar/percursospedestres/Paginas/PasseiodosNegros.aspx
No Café Central, em Rio de Moinhos, existe a possibilidade de encomendar bifanas com antecedência e cada participante interessado nesta modalidade de almoço deverá indicar quantas bifanas pretende ingerir. ( para se poderem encomendar um nº aproximado de bifanas). Data limite: 24OUT Em caso de preferir outro menu, traga farnel de casa... A história desta aldeia está intimamente ligada ao trabalho sazonal nas grandes explorações agrícolas da zona. Outro facto marcante passa pelos traços negros das suas gentes. Não se sabe ao certo em que data se fixaram os escravos negros, mas Almeida (1956) refere que remontam, pelo menos, ao ano de 1573. Marcados pelo isolamento em que sempre viveram, os tempos modernos trouxeram significativas melhorias das condições de vida desta população. No entanto, é evidente a desertificação e o envelhecimento populacional. Depois da caminhada, para os mais resistentes, poderemos fazer uma facultativa visita á vila do Torrão e jantar um cozido á Alentejana no Restaurante "O Besugo". Confirmações no próprio dia.
Recomenda-se: Chapéu, Óculos de Sol, Protector Solar, Roupa confortável, Botas de caminhada e o necessário suprimento de água na medida de cada um, muda de roupa e calçado para o fim.
Tenham em atenção as condições atmosféricas á data da actividade, tendo especial cuidado com a humidade e frio.... Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco...
Para participar em caminhadas gratuitas em todo o nosso País, basta aderir ao site: www.caminharemportugal.com
Seniores Futebol 11 - 4ª Jornada AF Évora Divisão de Honra Série B 2013/14
Numa tarde agradavel no João Branco Nuncio nas Alcaçovas o Alcaçovense dominou o Jogo mas não se pense que foi facil , o Brotense sempre com jogadores muito combativos não deixou a nossa equipa jogar e foi sem surpresa que na primeira parte a nossa equipa poucas oportunidades de golo criou. Fruto da pressão exercida pelo alcaçovense a equipa do Brotense a meio da primeira parte ficou reduzida a dez jogadores e mesmo assim os nossos jogadores tiveram grandes dificuldades a chegar a baliza contraria .
No segundo tempo o Mister José Oliveira apostou tudo e desenhou uma equipa de ataque , até aos 30 minutos do segundo tempo jogamos muito pelo meio e a equipa parecia estar a perder a paciência mas aos 35 minutos Pedro Hipolito após um centro de Caixas colocou a nossa equipa em vantagem . Wesly que entrou na segunda parte com um magnifico promenor marcou o segundo golo
Foi um bom Jogo , bem disputado e com alguma frieza poderiamos ter dilatado o resultado .
Resultados Jornada 4
Giesteira 0-5 Valenças Luso Morense 1-0 Escouralense Alcaçovense 2-0 Brotense Santana do Campo 0-2 Arraiolense
Hoje dei comigo a pensar neste poema de Sofia, não me saía da cabeça! Fui à internet para o ler completo e acabei por descobri-lo na voz do Tiago Bettencourt.
A esta hora já os sinos da matriz da nossa terra dobraram como que num choro monótono, para que todos saibam que hoje partiu mais um dos seus filhos. Cá longe onde estou, a notícia chegou-me ao início da manhã deste dia em que o céu está carregado de nuvens e o Tejo está cinzento. Há muito que os nossos caminhos era diferentes, em que as poucas vezes que nos encontrávamos em Alcáçovas não havia se não um breve cumprimento, nada de especial levou a que fosse assim, apenas caminhos diferentes. Mas a distância e a pouca convivência, não me impedem de ficar triste, e hoje estou muito triste com a partida do Miguel, eu era daqueles que acreditava num milagre, que acreditava que um dia ia ver na sua página do facebook que ele estava a recuperar e o ia encontrar na vila e falar com ele e perguntar-lhe como estava. Acreditava porque via a fé com que as pessoa rezavam por ele, a fé com que o levavam no coração sempre que iam a Fátima e a forma com que tudo entregavam na nas mãos de Deus. Certamente muitos perguntam (eu pergunto) porque quis Deus levar um jovem em vez de fazer um milagre e salvar-lhe a vida? Não sei a resposta, mas acredito que Deus quer sempre aqueles que mais ama junto dele e por isso chamou o Miguel.
No dia em que o tema central é o orçamento do geral do estado para 2014, e o tema é austeridade e mais austeridade, decidi compreender para onde vão os meus impostos.
Dei de com este site do governo, que está muito bem feito:
Aqui vai o resultado da minha simulação (fiz uma simulação para um rendimento anual bruto de €30.000):
Dos resultados obtidos, acho normal que maior parte dos impostos (34,97%) vão para a protecção social (afinal ainda vivemos num estado social), mas já não acho normal que o montante destinado à máquina do estado, serviços gerais da administração pública (15.36%), seja maior que o montante que vai para saúde (14,1%) e educação (13,55%). E no meio disto tudo fico com uma dúvida, quais serão os assuntos económicos a que se destinam 10,26% dos impostos.
Precisava de paz, de fugir de tudo nem que fosse por uns escassos minutos que iria durar a minha hora de almoço.
Precisava de olhar para as rosas que me fazem lembram as do quintal da minha avó e os meus tempos de menino, precisava de ver as folhas a cair e ficar em silêncio.
E encontrei o que precisava para aqueles minutos e ali fiquei de olhos bem abertos para ver tudo aquilo, mas com o pensamento muito longe dali.
Andava há meses para escrever, mas tudo e mais alguma coisa me impedia de o fazer.
Apetecia-me escrever, não que tenha algo de novo para vos dizer, o país continua em crise e pelos vistos as medidas de austeridade são para manter, o que também se mantém é Portugal fora dos mercados, ao contrario daquilo que nos prometeram quando nos impingiram os choques de austeridade que iriam resolver todos os problemas e corrigir tantos e tantos erros resultantes do esbanjamento do passado, estão a ver porque dizia no inicio que não tinha muito para dizer! O país não voltou aos mercados, o deficit continua um “monstro” e o governo (forçado pelo tribunal constitucional) continua a tentar resolver o problema pelo mesmo lado de sempre, pelo lado da Receita, deixando o lado da Despesa inalterado, nada de grande foi feito para que a Despesa do estado seja verdadeiramente reduzida e era aqui que podia ser feita toda a diferença e sairmos desta crise muito mais fortes, mas parece-me que não, vamos continuar a ter o mesmo estado que consome tudo o que o pais produz e que mesmo esse tudo não chega e por isso gera deficit. Nada de novo até aqui! O que também não foi novidade foi a greve de hoje dos funcionários do metro de Lisboa, esses defensores dos pobres e oprimidos, que não aceitam perder regalias que poucos “trabalhadores ” têm e para defender toda esta insensatez, aparecem os sindicatos que continuam a defender o que não é defensável e teimam e ser parte do problema e não da solução. Enfim como vos disse não tinha nada de novo para vós dizer, apenas uma vontade enorme de escrever, não para que me leiam, porque sei que a qualidade do texto é muito duvidosa, mas porque quando escreve neste blog sinto que faço parte da minha terra mesmo estando longe.