É preciso enterrar el-rei Sebastião
é preciso dizer a toda a gente
que o Desejado já não pode vir.
É preciso quebrar na ideia e na canção
a guitarra fantástica e doente
que alguém trouxe de Alcácer Quibir.
Eu digo que está morto.
Deixai em paz el-rei Sebastião
deixai-o no desastre e na loucura.
Sem precisarmos de sair o porto
temos aqui à mão
a terra da aventura.
Vós que trazeis por dentro
de cada gesto
uma cansada humilhação
deixai falar na vossa voz a voz do vento
cantai em tom de grito e de protesto
matai dentro de vós el-rei Sebastião.
Quem vai tocar a rebate
os sinos de Portugal?
Poeta: é tempo de um punhal
por dentro da canção.
Que é preciso bater em quem nos bate
é preciso enterrar el-rei Sebastião.
Manuel Alegre
Publicado por: Ricardo Miguel Vinagre
Portugal e Espanha gastam 48 milhões em 150 mil cabras para prevenir fogos na raia Foi ontem apresentado, na Guarda, o projecto Self-Prevention.
A ideia, exposta por um agrupamento de cooperação territorial que abrange 187 entidades de ambos os lados da fronteira, consiste na reintrodução de 150 mil cabeças de gado caprino, nas zonas raianas dos distritos da Guarda, Bragança, Zamora e Salamanca, como "limpadores naturais" dos campos.
No Público, hoje.
AC
"Não perguntem o que o vosso país pode fazer por vocês, perguntem o que podem fazer pelo vosso país”.
John F. Kennedy, 1961 (Discurso de Tomada de Posse)
Ricardo Miguel Vinagre
Quango é um acrónimo de organização( quasi) não governamental.
Ou organização (quasi) autónoma não governamental.
Ou organização do governo nacional (quasi) autónoma.
Este texto foi copiado e traduzido do UKYahoo.
Os ingleses queixam-se que ano após ano o número de quangos não para de aumentar. Lá com cá, "invenções" para arranjar tachos para os boys.
AC
Retirado do blog Henry Cartoon
Editado por António Costa da Silva
Fotos retiradas do blog Barbearia Ideal
Editado por António Costa da Silva
Um comentário ao castigo proposto pela Comissão...ao treinador CQ: 1 mès de suspensão e 1000 euros de multa.
Será que se eu insultar o meu patrão ele tb me dá um mês de ferias pagas ? eu nao me importo de pagar uma multa que comparativamente ao queiroz, pra mim seria a volta de 8 euros e picos. Venha de la esse mes de ferias que eu pago os 8 euros!!!!
AC
Celebraram-se ontem, no pátio do Paço, dois eventos importantes:
- O dia da Freguesia;
- O dia do 1º Foral das Alcáçovas, sem o qual a actual freguesia não seria o que é hoje.
Organização da Junta de Freguesia, com colaboração da AAA e da SUA.
O espaço onde decorreu a cerimónia comemorativa está cada vez mais "bonito", sobretudo em tudo o que representa para a nossa Vila.
A iluminação, o palco funcional e adequado, as cadeiras tudo apontava para uma festa digna.
Mas quando as pessoas começaram a entrar e a encher todo o espaço disponível, sentados ou em pé, o Paço ganhou vida.
E as palavras do orador da noite, o Roberto Vinagre, a música da Banda da Sociedade U Alcaçovense, as palavras dos responsáveis presentes e as de alguns dos espectadores ganhámos, todos nós, uma noite maravilhosa e um pouco mais de "sabedoria".
A palestra do Roberto, sobre o Foral e o seu significado, foi muito boa, com conteúdo histórico e social, de forma acessível a todos os presentes.
A música, alegre, proporcionou um bom momento de descontracção fechando de forma condigna a parte cultural do evento.
E a esta seguiu-se um momento de convívio e de degustação de um "porquinho" assado, oferta da Junta.
Parabéns a todos, organizadores, participantes e assistentes.
AC
"Os fundos comunitários destinados às regiões mais pobres do País foram desviados para Lisboa. os valores já ultrapassam os 154 milhões de euros. Segundo avança a edição de hoje do Jornal de Notícias, a quantia dada pela Comissão Europeia às regiões mais pobres de Portugal será investida em Lisboa, ao abrigo das execpções às regras dos fundos comunitários.
Assim, em Junho deste ano, os fundos destinados ao Norte, Centro e Alentejo, e que serão contabilizados como se lá tivessem sido gastos, serão investidos na capital do País.
As regras negociadas com a Comissão Europeia permitem que o Governo possa usar em Lisboa o dinheiro das regiões mais pobres em três situações: modernização da Administração pública, formação da Função Pública e apoios a consórcios de investigação e desenvolvimento, em que um dos parceiros esteja na capital, adianta ainda o Jornal de Notícias. Segundo o mesmo jornal, os fundos investidos em Lisboa já ultrapassam os 154 milhões de euros (um aumento de seis milhões em meio ano), sendo que a modernização da máquina da Administração Pública foi a que mais dinheiro recebeu."
Artigo publicado hoje no DN.
AC
Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação, e sendo a Igreja, assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormício" (= passagem para a outra vida), até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora aos Céus", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus a ascendeu aos Céus e, já tinha sofrido com as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
Portanto a Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada na Igreja Triunfante como Nossa Senhora, Mãe e Onipotência Suplicante assunta aos Céus!
Editado por António Costa da Silva
Feliz ao lado de Paulo Sousa e Costa, a manequim desvaloriza a importância do casamento, ao contrário da maternidade, que continua a querer concretizar. Até lá, delicia-se com o filho do namorado, Paulinho. Com um ‘look’ mais discreto, numa tentativa de apagar uma imagem errada que têm de si, quer vingar na televisão.
- Como está a ser o seu Verão?
- Está a correr bem. Tenho estado a trabalhar bastante. Também já estive uma semana de férias com o Paulo e o filho dele, o Paulinho, em Évora. Soube muito bem. Já há muito tempo que não estava num hotel sem ninguém a chatear-me, completamente descansada.
- E em termos de trabalho, o que tem feito?
- Tenho feito desfiles e apresentação de espectáculos.
- Neste momento está afastada da televisão...
- Sim, quando se acaba um projecto há sempre um período em que se está parada. Aparecerão depois outros projectos.
- A instabilidade da vida de manequim e de apresentadora assusta-a?
- Estou com 27 anos e já penso em fazer outras coisas paralelamente a isto, para ter mais estabilidade no futuro. Sou muito consciente e sei que as coisas não duram para sempre. Felizmente, tenho feito várias coisas. Sou manequim, apresentei dois programas de televisão e outros espectáculos, faço desfiles, já fiz dobragens, volta e meia trabalho como relações-públicas... Tenho várias coisas que me dão estabilidade, dentro da instabilidade. Além disso, eu e o Paulo queremos desenvolver outros projectos.
- Um desses projectos é a acção que estão a desenvolver com idosos?
- Sim. Criámos o ‘Be Happy’, que é um conceito de solidariedade que eu e o Paulo temos. Queremos passar um sorriso a pessoas que, infelizmente, estão em instituições da Santa Casa da Misericórdia. É interessante, porque com pouco podemos fazer a diferença. Somos capazes de fazer um dia diferente na vida das pessoas. Levamos uma maquilhadora connosco e passamos a mensagem da importância da imagem na vida de todos. Também há pessoas que nos conhecem, que querem saber como somos, e nós damos-lhes atenção.
- Esse projecto é meramente solidário ou também tem fins lucrativos?
- Não recebemos nada. É só solidariedade.
- Porque é que escolheram trabalhar com esta classe etária?
- Tenho uma amiga que é psicóloga e pediu-me que fosse passar um dia a uma instituição. Eu aceitei, mas quis ir com um propósito. Então, sempre que vamos, temos uma parte teórica, depois maquilhamo-los e vamos fotografar. É cansativo, mas no final sentimo-nos muito enriquecidos. A importância deste projecto é também divulgar estas instituições, que necessitam de apoios. Queremos ir a cada vez mais sítios, dentro das nossas agendas, porque também precisamos de ganhar dinheiro.
- Voltando à televisão, apresentou recentemente um programa em directo, como sempre quis, o ‘Mesmo a Tempo’. Como foi a experiência?
- Gostei muito do convite que o Nuno Santos me fez. Na altura, o ‘Mesmo a Tempo’ era uma grande aposta da SIC no horário nobre. Foi um grande desafio, porque nunca tinha feito directos. Gosto muito de trabalhar em televisão, sinto-me mesmo muito feliz quando isso acontece. Ainda estou a aprender, como é óbvio, mas sinto-me muito à vontade, e acho que transmiti isso cá para fora. Parece-me que as pessoas gostaram do meu trabalho.
- É na área da apresentação que se sente mais realizada?
- Sem dúvida. Sinto-me como um peixe dentro de água. Gosto de comunicar com o público. Além disso, no ‘Carlsberg Cup’, o primeiro programa que apresentei, juntei a aquisição de experiência ao facto de estar a aprender sobre um assunto, que naquele caso foi o futebol. Ainda não posso dizer que me sinta realizada, porque tenho muito para fazer, mas se tivesse que escolher entre moda e apresentação escolhia a segunda.
- A moda tem um papel secundário neste momento?
- Há sonhos que ainda tenho na moda. Gostava de fazer certas capas de revistas femininas e de moda em Portugal. Ao longo da minha vida, as coisas foram muito difíceis de acontecer, fruto do facto de me verem de uma maneira errada. Agora estou noutra fase, penso que as pessoas já me vêem de uma maneira diferente e as coisas ainda podem acontecer. A nível internacional, gostava de fazer um desfile de Valentino ou Victoria Secrets, mas isso sei que não vai acontecer. Há pessoas que têm como objectivo fazer carreira internacional, eu nunca tive, também porque tinha que ter uma base financeira. Sempre vivi à custa do meu trabalho e não tive pais que me pagassem as coisas. Mas consegui encontrar o meu lugar.
- Então acredita que, ao longo da sua carreira, foi prejudicada por uma imagem errada que têm de si?
- Em algumas coisas, sim. Olho para trás e vejo que nada do que fiz foi fácil. Mas também tem outro sabor. Sei que tenho uma imagem completamente diferente da que tinha quando apareci. É melhor, muito melhor.
- Arrepende-se da maneira como surgiu?
- Aprendi muito com tudo o que fiz. Claro que percebi que se calhar escolhi o caminho mais longo, mas consegui. Quando as pessoas que têm uma imagem errada de mim me conhecem ficam sempre surpreendidas. Não se deve julgar as pessoas pela primeira imagem nem criar estereótipos.
- O que é que acha que as pessoas pensam de si?
- Sou muito acarinhada, as pessoas gostam de mim. Sinto que muita gente me vê como um exemplo, devido ao meu percurso. Estou sempre disponível e não sou vedeta. Claro que não tolero faltas de respeito, mas as pessoas que vêm ter comigo são sempre simpáticas. Foi para isso que trabalhei.
- Entretanto, deixou a Face Models e está a trabalhar sozinha. Porquê essa decisão?
- Agora, sempre que alguém me quiser contactar para trabalhar fá-lo através do meu site. Optei por trabalhar sozinha, porque há um tempo para tudo. Estava lá há cinco anos. Gosto muito da Fátima [Lopes], é um exemplo como empresária e mulher, é superempreendedora, e ajudou-me muito na minha carreira. Mas eu senti que era um ciclo que se estava a fechar. Acho que já não ia evoluir mais, não ia ‘sugar’ nada de novo.
- A Fátima Lopes aceitou bem a sua decisão?
- Eu disse-lhe que o ciclo chegou ao fim e ela percebeu perfeitamente. Já me tinha dito, há uns tempos, que eu sou a melhor relações públicas de mim própria. Ela sabe o quanto trabalhei. Não sou uma pessoa de ficar quieta e sempre procurei coisas por mim. Da minha procura surgiram muitos frutos.
- Neste momento, a sua forma de subsistência é a moda?
- É, sim.
- Mudou de imagem nos últimos tempos. Porquê?
- As mulheres, muitas vezes, são vistas como o sexo mais fraco; há a ideia de que se se é bonita também se é burra. Há estereótipos que são uma estupidez. Surgi neste mundo com 19 anos e deixei de me identificar com algumas coisas. Achei que era a altura de mudar. É ridículo, mas desde que mudei a cor do cabelo dizem-me que tenho uma imagem mais credível, mais respeitável.
- Não quer que as pessoas a considerem uma ‘sex symbol’?
- Não. Percebo que me vejam como tal mas eu não me considero. Por trás daquele cabelo louro e do corpo exuberante, eu era uma menina. Agora tudo mudou: quero realizar um sonho, que é ser apresentadora de televisão, e preciso de ter uma imagem séria. Para nos respeitarem temos que nos dar ao respeito; eu sempre dei, mas a forma como me vestia influenciou a forma como pensavam de mim.
- Já foi publicado que foi o Paulo quem a influenciou a mudar. É verdade?
- É claro que um casal se influencia mutuamente. Eu estou ligada ao Paulo e ele também mudou. Quando é para o nosso bem e felicidade, não há problema. Na maneira de vestir, estamos sempre a dar sugestões um ao outro, principalmente ele, que é um óptimo consultor de imagem.
- Não houve uma imposição, portanto?
- Claro que não. Quiseram denegrir a imagem do Paulo e a minha. É verdade que estou mais discreta, mas estou bem. Quero apostar numa imagem cada vez mais credível, para que apostem em mim. Não quero ser uma tontinha que anda por aí a vangloriar-se do corpo. Não somos iguais uma vida inteira. Tudo tem uma fase.
- Namora com o Paulo há mais de um ano. O casamento está fora dos planos?
- Nunca achei o casamento importante. O Paulo é que já foi casado. Vivemos bem um com o outro. As pessoas, às vezes, vivem num conto de fadas errado. Querem fazer tudo muito rápido e divorciam-se a seguir porque tudo falha. Na minha maneira de ver as coisas, temos de conhecer muito bem a outra pessoa para casar e ter um filho. No nosso caso, tudo irá acontecer no momento certo. Já me sinto casada com o Paulo, porque a nossa vida não é muito diferente da de uma pessoa que está casada. Vivemos em comum desde que começámos a namorar, pensamos um no outro, fazemos uma vida de casal. Só não há um papel assinado.
- Independentemente de casarem ou não, pensam aumentar a família?
- O Paulinho é uma criança muito feliz. É claro que era giro se tivéssemos mais uma criança. Quando acontecer, vai ser no momento que acharmos mais adequado.
- Ainda não sentiu o instinto maternal?
- Acho muito bonito criar um ser dentro de mim, sentir a evolução, ver as parecenças, ver o reflexo da educação na criança, mas ainda é cedo. Há momentos para tudo. O relógio biológico tem fases. Às vezes está mais adormecido, outras está mais acordado.
- O facto de lidar com o Paulinho não despertou em si uma maior vontade de ser mãe?
- Não. Com o Paulinho estou a aprender umas coisas, mas não chegou a hora.
- Sente-se como uma segunda mãe?
- Não. O Paulinho tem uma mãe e um pai, os dois são excelentes na educação dele. Eu sou a namorada do pai que o acompanha quando estamos juntos. Sou amiga dele, é só isso.
- Como é a vossa relação?
- Ele é adorável. É muito adulto, dá respostas engraçadas. Damo-nos bem, mas as coisas são bem separadas.
- E a relação como o Paulo, evoluiu de paixão para amor?
- Continuamos apaixonados. É claro que as coisas são diferentes, mas considero que vivemos em paixão.
- Qual é o vosso segredo?
- Quando andamos felizes e gostamos um do outro, as coisas são assim. Há muito respeito e amor.
- O que a levou a apaixonar-se por ele?
- É uma pessoa muito inteligente e com um forte sentido de humor. É muito especial, cavalheiro e romântico. Ele tem todas as características que as mulheres sonham encontrar num homem.
- Como é que ele é em casa?
- É um exemplo. Faz tudo.
- E a Carla como é como dona-de-casa?
- Adoro cozinhar e também faço tudo. Fazemos muitas jantaradas para os amigos.
- Mantém uma silhueta invejável. Qual é o truque?
- Como bastante, mas tem que haver um equilíbrio, e faço bastante exercício físico.
- Aumentou o peito há alguns anos. Pensa voltar a recorrer à cirurgia estética?
- Não. Já corrigi a única coisa com a qual não me sentia à vontade. Agora estou bem.
INTIMIDADES
- Quem gostaria de convidar para um jantar a dois?
- O meu Paulinho é a companhia ideal.
- Não consigo resistir a...
- ... a um prato de comida. Adoro comer.
- Se pudesse, o que mudava em si, no corpo e no feitio?
- No corpo, não mudava nada. No feitio, tenho que ser mais ‘durona’. Às vezes, há pessoas que merecem que eu seja mais directa e mais dura nas minhas atitudes.
- Sinto-me melhor quando...
- ... faço exercício físico. É uma rotina de que não prescindo.
- O que não suporta no sexo oposto?
- Não gosto de homens desarrumados. No entanto, por acaso, tenho sorte, visto que o Paulo é superorganizado.
- Qual é o seu pequeno crime diário?
- Não me lembro de nenhum. Não tenho vícios, acho que também não tenho crimes.
- O que seria capaz de fazer por amor?
- Tudo. Quando se está apaixonada, tudo vale a pena. Além disso, todos os pequenos gestos se tornam especiais.
- Complete. A minha vida é...
- ... fruto do meu trabalho.
PERFIL
Carla Matadinho tem 27 anos e ganhou visibilidade em 2002 ao vencer o concurso Miss Playboy TV. Foi manequim da Face Models, mas actualmente trabalha sozinha. Tem apostado em formação na área da televisão e apresentou ‘Mesmo a Tempo’ (SIC).
Retirado do http://www.vidas.xl.pt/
Editado por António Costa da Silva
Julho e Agosto têm sido abrasadores em Portugal. Tempo seco, temperaturas quase sempre acima dos 35 e, por vezes, dos 40 graus. Em pleno mês de férias para muitos portugueses, o calor pode tornar-se um perigo para a saúde pública, nomeadamente nos grupos de risco (idosos, crianças e doentes crónicos). Nos lares, a preocupação com os mais velhos torna-se fundamental.
Exemplo deste alerta é a Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo. Salas arejadas e bastante água para os utentes é o que não pode faltar para que não haja surpresas desagradáveis. "Temos sempre que estar de olho neles, principalmente naqueles que apresentam maior debilidade", disse ao CM Eufrásia Marcos, funcionária da instituição, que está também alertada para o facto de as pessoas de maior idade não sentirem sede e raramente pedirem água. No Alentejo, a situação torna-se por vezes ainda mais preocupante, visto ser extremamente quente por estes dias, sobretudo no período compreendido entre as 12h00 e as 19h00, apesar de os naturais desta região sempre terem convivido com o clima de extremos.
Os próximos dias no País prometem continuar quentes, e, consequentemente, altamente preocupantes para as camadas mais débeis da população. Assim, tão depressa não vai ser possível aliviar as medidas excepcionais de prevenção implementadas a fim de evitar casos de desidratação ou abuso de exposição aos raios ultravioleta. Segundo a Direcção-Geral da Saúde, estima-se que desde Maio tenham falecido no País cerca de mil pessoas vítimas de complicações derivadas do calor.
DISCURSO DIRECTO
"A HIDRATAÇÃO É FUNDAMENTAL", Augusto Brito, Delegado de Saúde em Viana do Alentejo
Correio da Manhã – Nesta época de extremo calor, que precauções se devem tomar, nomeadamente nos lares?
Augusto Brito – Manter o equilíbrio térmico, bebendo água várias vezes. Manter a hidratação é fundamental. Procurar ambientes arejados e usar um vestuário fresco é essencial.
– Quais são os comportamentos que se devem evitar?
– A exposição ao sol, pois pode trazer futuramente problemas de pele, a ingestão de bebidas alcoólicas, pois têm um efeito diurético. Na praia, é importante ter atenção com a adaptação térmica do corpo em relação à água.
– Crianças, idosos e doentes crónicos devem tomar precauções especiais?
– Devem adoptar as mesmas precauções que a restante população, mas com atenção redobrada. É importante consultar o médico de família com regularidade.
O MEU CASO: MANUEL PALHAIS
"MUITA ÁGUA E SEMPRE ROUPA LEVE"
Passa os dias entre os corredores, o quarto e as muitas salas existentes naquele lar. É assim que Manuel Palhais, de 93 anos, tenta escapar ao forte calor que tem assolado o País nas últimas semanas. A sua condição de idoso assim o obriga para não sofrer consequências.
"Procuro algum vento pelos corredores, tento perceber de onde vêm as brisas mais frescas", diz ao CM, sentado numa cadeira de rodas devido à perna que partiu.
Manuel passeia e convive com os colegas, mas tem outros truques. "Não dispenso uma boa sesta, com a ventoinha ou o ar condicionado ligados. É a melhor forma de passar as horas de maior calor." O nonagenário reconhece que durante esta altura do ano a segurança e bem--estar dos idosos são ainda mais prioritários no lar onde reside, mas alerta para a consciência de cada um. Manuel Palhais refugia-se "sempre em lugares mais frescos, à sombra, vestindo roupa leve e sempre com uma garrafa de água".
Retirado do http://www.cmjornal.xl.pt
Editado por António Costa da Silva
Vale a pena abrir e ler a história completa.
"Posso deixar de conduzir o burro mas o vinho não deixo" Agricultor conduzia carroça embriagado. Foi detido pela GNR e o burro ficou à beira da estrada preso a uma árvore. Consulte o artigo completo em: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1640821
AC
Editado por António Costa da Silva
O culto da árvore, a Festa da Árvore, a classificação e protecção de árvores notáveis, o reconhecimento dos benefícios da arborização e da silvicultura, a necessidade de cooperação e diálogo entre os agentes que contribuem para a modernização florestal – valores e símbolos de tanto significado nos ideais da 1.ª República – mantêm-se no essencial actuais.
A implantação da República a 5 de Outubro de 1910 trouxe à sociedade portuguesa um conjunto de novos valores e símbolos.
Entre estes destaca-se o culto da árvore que se associa a outros valores centrais do republicanismo como a fraternidade, a educação e o culto da pátria.
Ao culto da árvore associam-se a realização de manifestações cívico-pedagógicas designadas de Festas da Árvore, a criação da Associação Protectora da Árvore e a sua meritória acção em prol da árvore e do desenvolvimento florestal do país, a propaganda sistemática a favor da árvore através de festas, conferências, plantações comemorativas e publicação de artigos de jornal e livros alusivos, a classificação e protecção das árvores notáveis e ainda uma aposta na reorganização e modernização da Administração Florestal, de que as Conferências Florestais de 1914, 1915, 1916 e 1917 são exemplo, e a intensificação do regime florestal vocacionado para a arborização das dunas do litoral e do interior montanhoso e serrano.
As primeiras Festas da Árvore iniciaram-se em Portugal na fase muito final da Monarquia por iniciativa de organizações republicanas.
A 26 de Maio de 1907 realizou-se no Seixal a 1.ª Festa da Árvore, promovida pela Liga Nacional de Instrução, criada para promover a instrução nacional e principalmente o ensino primário popular. Destacam-se na sua organização duas figuras ilustres da Maçonaria – António Augusto Louro que presidiu à Comissão que pro-moveu a Festa da Árvore e Manuel Borges Grainha da Liga Nacional de Instrução. A Festa foi um enorme sucesso ao qual aderiram alunos, professores e população do Seixal mas também destacados cidadãos e populações das proximidades.
Nesse mesmo ano, também promovida pela Liga Nacional de Instrução, a 19 de Dezembro, realizou-se em Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal, outra Festa da Árvore que mobilizou os estudantes das principais escolas da capital.
Estava assim iniciado um movimento cultural e cívico de celebração dos benefícios da Árvore e da Floresta, constando essencialmente da plantação de árvores, de um ambiente festivo e de discursos de propaganda a favor da árvore.
O panorama florestal do país era propício a este movimento dada a significativa desarborização em que se encontrava e as necessidades crescentes em madeira. Ao longo do século XIX tinha-se processado uma significativa desarborização de folhosas, nomeadamente carvalhos e castanheiros, as serras do interior estavam profundamente erosionadas e era necessário secar pântanos e fixar dunas através da arborização. Logo no princípio do século (1901, 1903 e 1905) é estabelecido o Regime Florestal, base jurídica para uma vasta acção do Estado em prol da arborização, nomeadamente em Baldios, começam os primeiros trabalhos de arborização nas serras e continuam os trabalhos de fixação de dunas.
Em 1908 a Direcção Geral de Instrução chamou a si a responsabilidade de promover a generalização da Festa da Árvore a todas as escolas do país tendo sido a Liga Nacional de Instrução, de que era Presidente Bernardino Machado, a grande dinamizadora das Festas até 1912.
Neste período referenciam-se Festas da Árvore em Lisboa, Porto, Coimbra, Leiria, Aveiro, Santarém, Castelo Branco, Évora, Alcáçovas, Alcobaça, Lourinhã, Barreiro, Seixal, Moita, Fundão, Almodôvar, Lousã, Montemor-o-Novo, Amadora e em tantas outras terras.
Em 1912 o Jornal “O Século Agrícola” chama a si a liderança das Comemorações lançando uma forte campanha de propaganda à escala nacional, que encontrou o maior eco junto dos governantes, dos agricultores, das escolas, das associações e das autarquias. Presidente da República, Ministros e altos responsáveis da administração pública e do poder local presidem às comemorações. Agricultores, viveiristas e Serviços Florestais asseguram o fornecimento das árvores a plantas. As acções de propaganda eram asseguradas pelos professores, por prestigiados agricultores e técnicos agronómicos e florestais e ainda pelos sócios da Associação Protectora da Árvore, constituída formalmente em 1914 com vista à “propagação, defesa e culto da árvore”. Esta associação, liderada pela figura ilustre do Dr. José de Castro, reconhecida pelo Governo como de Utilidade Pública, editou diverso material de propaganda nomeadamente brochuras e postais, assumiu posições públicas sobre as vantagens do regime florestal e da arborização, a defesa das árvores monumentais, e o apoio à Festa da Árvore. Editou ainda uma revista de que saíram 6 números nos anos de 1914 e 1915 em que, a par de informações e artigos técnicos, se divulgam poemas em louvor da árvore, máximas florestais e discursos apologéticos sobre os benefícios da arborização.
De 1912 a 1915 decorreu o período áureo das festas da Árvore, sendo 1913 o seu ano de eleição.
A implantação da República em 1910 criou um quadro político propício às grandes campanhas cívicas e de esclarecimento dos cidadãos, como é tradicional, quando há mudanças drásticas de regime. E a Festa da Árvore enquadrava-se nesse espírito. Daí o grande entusiasmo dos vultos republicanos à volta destas iniciativas mas também a reserva, se não hostilidade, de forças conservadoras que viam nestas comemorações uma forma hábil de penetração dos novos ideários em meios, nomeadamente rurais, onde não tinham tradicional implantação. Tentativas de boicote, campanhas na imprensa e arranque das árvores plantadas foram algumas das acções promovidas contra a Festa da Árvore. (...)
Retirado do http://www.afn.min-agricultura.pt/portal/afnqs/mf/culto-arvore-1a-republica
Editado por António Costa da Silva
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