Tanta porcaria. Ficam sempre as mesmas dúvidas e a mesma certeza, de que nada acontece.
Um País de Dantas, é o que temos.
Editado por António Costa da Silva
Artigo descarregado da Net. Como este tema é regularmente fonte de comentários e opiniões diversos desde que há anos fiz um post sobre o assunto, resolvi voltar á discussão sobre os efeitos desta droga. leve ou pesada é sempre droga.
Apesar de ser uma droga leve, a “cannabis” (a planta que dá origem ao haxixe) não deixa de ser uma droga e provoca, para além da alteração do estado de consciência, vários efeitos secundários prejudiciais, que variam em função das doses, da potência da cannabis utilizada, da maneira como é fumada, do estado de ânimo e das experiências anteriores com esta droga.
Sintomas a curto prazo Sintomas e sinais físicos: aumento da frequência cardíaca. Aumento da pressão arterial sistólica quando se está deitado e a sua diminuição quando se está de pé. Congestão dos vasos conjuntivais (olhos vermelhos) e dilatação dos brônquios, diminuição da pressão intra-ocular, foto-fobia, tosse, diminuição do lacrimejo.
Sintomas psíquicos: euforia, que aparece minutos depois do consumo. Sonolência. Os pensamentos fragmentam-se e podem surgir ideias paranóicas. Intensificação da consciência sensorial, maior sensibilidade aos estímulos externos. Instabilidade no andar. Alteração da capacidade para a realização de tarefas que requeiram operações múltiplas e variadas, juntando-se a isto reacções mais lentas e um défice na aptidão motora, que persistem até 12 horas depois do consumo. Isto provoca uma considerável interferência na capacidade de condução de veículos e outras máquinas. Efeitos a longo prazo Efeitos físicos: nos fumadores produz bronquite e asma. O risco de contrair cancro do pulmão é maior, devido ao fumo ser inalado de uma forma mais profunda. Os filhos das mulheres consumidoras crónicas podem apresentar problemas de comportamento. Produz alterações na resposta imunológica, apesar da sua importância clínica ser desconhecida.
Efeitos psíquicos: nos fumadores crónicos, o consumo pode provocar um empobrecimento da personalidade (apatia, deterioração dos hábitos pessoais, isolamento, passividade e tendência para a distracção). Esta situação é semelhante à dos consumidores crónicos de outras drogas depressoras. Alguns autores denominaram-na como "síndrome amotivacional", mas hoje em dia, devido à falta de especificidade nas alterações que descreve, este termo caiu em desuso.
Dependência Provoca uma síndrome de abstinência leve (ansiedade, irritação, transpiração, tremores, dores musculares). A tolerância em relação aos efeitos da droga só ocorre nos grandes consumidores. Já que o seu mecanismo de acção no sistema nervoso se faz através de receptores específicos, não existe tolerância cruzada com nenhuma outra droga. Tendo em conta o elevado número de pessoas que consomem derivados da cannabis, são muito poucas as que procuram ajuda para deixar o consumo, facto que indica o seu escasso poder de dependência. O sítio do Instituto da Droga e da Toxicodepedência (IDT) na Internet disponibiliza toda a informação necessária sobre esta e outras drogas.
AC
Editado por António Costa da Silva
“O melhor equipamento, a nível nacional, tendo em conta o número de habitantes do concelho” O local mais bem servido por piscinas, tendo em atenção o número de habitantes e a dimensão deste equipamento, chama-se Alcáçovas. Foi desta forma que o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, classificou a infra-estrutura inaugurada na passada sexta-feira, ao final da tarde, naquela vila, e que custou cerca de 2,7 milhões de euros, tendo a comparticipação do Quadro de Referência Estratégica Nacional .
“Estas piscinas têm um excelente uso para o ar livre, mas têm ainda a valência de Inverno, pois com quando estas cortinas fecharem este equipamento pode continuar a ser utilizado, podendo quem quiser vir nadar e tratar da sua saúde”, afirmou.
O governante adiantou ter sido com prazer que participou nesta inauguração pois, “sendo eu responsável pela área do desporto no Governo, o dia em que se abre mais uma instalação desportiva é um dia feliz para mim, porque significa que os portugueses ficam com melhores e mais condições para a prática desportiva”.
Laurentino Dias salientou também o facto deste complexo de piscinas permitir, em primeiro lugar, às crianças da freguesia e do concelho ter a oportunidade de juntarem à sua formação académica e escolar, uma actividade física, aos que estão na idade activa “vir, aqui, dar um mergulho, antes de ir trabalhar ou ao final da tarde e à terceira idade fazerem exercício, de modo a ajudarem a preservar a sua saúde”.
Também o presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Bernardino Bengalinha Pinto revelou-se bastante satisfeito com a conclusão da obra.”É o maior investimento efectuado neste concelho”, sublinhou, deixando um apelo ao movimento associativo. “Todos sabemos que as associações são muito dinâmicas e, como tal, gostaria que elas não se limitassem a usar apenas este equipamento, mas que sejam agentes activos na dinamização do mesmo. Não deixem só para a Câmara a tarefa exclusiva de ser ela a realizar actividades”, sustentou.
Para o autarca, e tendo em conta o investimento efectuado nesta infra-estrutura, é preciso unir esforços “para que possamos retirar o máximo proveito deste complexo. Este equipamento tem custos consideráveis de manutenção e só há uma maneira de nós os amortizarmos e isso pode ser feito por tirarmos dele o maior aproveitamento possível”, frisou.
Situada no Loteamento Chão do Mocho, junto à EBI/JI, a nova infra-estrutura é composta por uma piscina coberta com 25m de comprimento e 12,5m de largura, no piso zero. No primeiro piso existem duas piscinas para as crianças, uma com 12,5m de comprimento por 7,5m de largura e outra 4m por 4m. Neste piso encontram-se ainda os balneários que estão adaptados para pessoas portadoras de deficiência.
A entrada principal que dá acesso às piscinas é feita pelo segundo piso, onde existe um restaurante. No terceiro e último piso encontra-se o bar do restaurante que tem uma vista privilegiada sobre o complexo e sobre a vila de Alcáçovas.
Durante o horário de verão, as piscinas municipais funcionam de terça a domingo, entre as 10h00 e as 20h00. A nova estrutura vai ter em funcionamento aulas de adaptação ao meio aquático para todas as crianças do concelho e hidroginástica.
Retirado do http://www.diariodosul.com.pt/
Editado por António Costa da Silva
Já passaram 36 anos após o 25 de Abril, mas parece que ninguém quer grandes alterações ao status quo vigente. Quando alguém apresenta propostas de fundo, levantam-se os velhos bafientos do Restelo a dizer que tudo vai ser posto em causa. Se há maior vitória proporcionada pelo 25 de Abril, não é certamente a criação de uma Constituição marcadamente ideológica, mas sim a possibilidade desta Lei Fundamental poder ser alterada e adaptada a uma sociedade moderna, progressista, solidária e justa. Deve ser evolutiva. Ter a inteligência da leitura dos tempos, é sem dúvida alguma, a melhor forma de saber preparar o futuro.
A Constituição portuguesa já foi sujeita a uma forte alteração (digna desse nome), onde passaram a ser permitidas as privatizações. Esta decorreu das exigências para a adesão à CEE (agora União Europeia), sem a sua concretização não estaríamos na Europa. Alguém de bom senso acredita que isso fosse possível? Pergunto se foi ou não positiva esta revisão? Portugal progrediu ou não?
É certo que é possível governar democraticamente em Portugal com esta Constituição, mas mesmo para quem não conhece bem o que é o modelo constitucional português, reconhece da necessidade de muitas mudanças. Quando se questiona se o nosso desenvolvimento e o nosso futuro dependem de mudanças constitucionais, é claro que sim. Pegar no tema bem a sério, é ir ao fundo do problema.
Quando alguém avança com uma proposta para mudar a constituição, parece-me um acto extremamente positivo. Aliás, não consigo compreender tanta gritaria e demagogia bacoca acerca dum anteprojecto. Só prova a falta de vontade na mudança.
Só mesmo um sector político altamente ancilosado é que convive perfeitamente como constituição digna do jurássico inferior. Aliás, a forma vincadamente ideológica como está redigida é altamente antidemocrática. Só é compreensível á luz da época em que foi criada, não na actualidade.
No plano político faz algum sentido este regime semi-presidencialista, onde o grande poder político do Presidente da República é o de dissolver a Assembleia da Republica ou então o Governo? Mesmo que esse Governo tenha apoio de uma maioria absoluta no Parlamento faz sentido poder ser demitido sem mais nem mesmo?
No que diz respeito aos direitos económicos e sociais, então estamos perante um assunto tabu. Mesmo que muitos desses direitos sejam um travão à modernização e à sustentabilidade futura do país, não há uma vontade efectiva em discuti-los.
Só um País de facilitismos, onde predomina uma cultura de laissez faire,laissez aller, laissez passer, é que não quer mudar. É difícil perder direitos, eu sei. Mas é muito pior um País ir ao fundo por não poder pagar tantas regalias, abusadamente instituídas.
É a sustentabilidade dos sistemas de saúde, segurança social e educação que estão em causa. Não é deixar de apoiar quem mais necessita. É precisamente o contrário. Não fazer nada, é morrer lentamente. É perdermos o País.
Existe uma cultura imobilista que dificilmente vai aceitar a modernização das relações laborais. Já não é possível pensar num emprego para o resto da vida. A minha geração sabe que já não é assim e convive com isso. A sociedade mudou, mudou muito. Por isso mesmo, temos que nos adaptar, não há outro remédio.
Felizmente que há alguém que quer mudar. Não há outra alternativa, temos que mudar o nosso País. Mudar numa perspectiva de exigência, de rigor, de trabalho, de responsabilidade, de empreendedorismo. Só assim poderemos ter sucesso. Não vejo outra forma.
Não perceber isto, é querer ficar como estamos. E isso é hipotecar o futuro às novas gerações.
António Costa da Silva
Sinopse
Uma escrava muda conta um segredo guardado durante 200 anos; um escravo apaixona-se por quem não deve; uma carioca leva um português a descobrir as delícias do sexo; um cientista judeu a quem são confiados dois livros raros naufraga nas ilhas Malvinas. Estas são algumas das personagens deste romance, que nos narra a vida de Luís Joaquim dos Santos Marrocos, um bibliotecário hipocondríaco que, em 1811, atravessa o Atlântico rumo ao Brasil acompanhado por 76 caixotes cujo conteúdo era verdadeiramente precioso: no seu interior seguia a Real Biblioteca do Palácio de Ajuda, inicialmente esquecida no cais de Belém aquando da saída apressada da Corte portuguesa para o Brasil em 1808. A chegada ao Rio de Janeiro não foi fácil para Marrocos ao deparar-se com uma cidade onde nada o seduzia, - nem a comida, nem os cheiros, nem o calor - e com uma corte endividada, amante de cerimónias grandiosas e grosseira nos seus costumes diários. Mas tudo mudou quando conheceu Ana de Souza Murça. A autora descreve-nos uma vida rica em acontecimentos inesperados, onde a ironia se mistura com momentos comoventes.
Depois do sucesso de O Segredo da Bastarda Cristina Norton volta a deslumbrar-nos com o seu estilo expressivo e inovador assente numa pesquisa histórica séria. Este romance enfeitiçará e prenderá o leitor.
Editado por António Costa da Silva
É verdade, morreu o caso Freeport.
Ficam dois arguidos.
Mas há uma coisa que não compreendo.
Se existem corruptores, também deveriam existir corrompidos?
Não será assim.
Ou então a nossa Justiça é muito esquisita.
António Costa da Silva
Um País Doente – A temperatura não baixa
“Febre é a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo.
Esta definição implica estabelecer aquilo que é a temperatura normal, tarefa nem sempre fácil, porque a temperatura normal varia consoante o ritmo circadiano, as refeições, a temperatura ambiente, o vestuário, a actividade física e os estados emocionais.
Desse modo, não se pode falar numa temperatura normal, mas numa faixa normal e em limites superiores da normalidade.
No entanto pode-se considerar como temperatura normal um valor entre os 36 e os 37 ºC. Considera-se febre quando existe um aumento da temperatura rectal acima dos 38ºC, timpânica acima dos 38.2ºC ou axilar acima de 37ºC.”
Não é assim que o País está?
Uma destas é de certeza.
António Costa da Silva
Há cerca de dois anos que não acorria à feira das Alcáçovas, vulgarmente conhecida por Feira do Chocalho. Esta ano tive a oportunidade de a visitar no sábado. Do que vi, gostei! Senti mais energia, mais vontade em dinamizar uma feira com pergaminhos e com uma temática ímpar que, como o Fabi já aqui disse e bem, foi ostracizada pela PCP local e agora e, bem recuperada pelo novo executivo camarário. Senti um fervilhar de gente e movimento que não via há algum tempo e, espero que esta edição da Feira do Chocalho, seja um ponto de partida para a sua efectiva credibilização, dinamização e implementação no panorama regional. Não é difícil fazer melhor e trazer mais gente até às Alcáçovas. Basta vontade e originalidade. Assim faço votos que este executivo municipal queira de viva voz dimensionar esta feira, dando-lhe um âmbito mais temático, pois é esse o caminho que tem sido trilhado por esses municípios país fora, de forma a enfatizar uma actividade com raízes históricas e de carácter etnológico que carece de valorização e, num momento em que o turismo cultural ganha espaço, para que seja uma feira singular e apelativa para gentes de fora. Aliás, esta problemática já aqui tinha sido, e bem, no meu entender, abordada pelo André Correia e pelo Fabi.
Aproveito aqui este ensejo para questionar os devidos responsáveis se a marca Feira do Chocalho já está patenteada pela CMVA junto da Sociedade Portuguesa de Autores, não vá aparecer alguma outra autarquia ou empresa a querer tirar dividendos dessa imagem comercial?
Termino dizendo e Évora aqui tão perto, sem ser capitalizada, tanto pelas Alcáçovas, como por Viana do Alentejo.
Aqui ficam as opiniões e uns desafios!!
Um abraço,
Frederico Nunes de Carvalho
Como é fácil reparar tenho evitado fazer comentários sobre a actividade política no concelho de Viana do Alentejo. A razão é simples, parece-me extemporâneo dar palpites sobre uma governação que ainda mal arrancou. Ainda não passou um ano sobre o acto eleitoral mais recente e parece-me que se deve dar tempo para a nova equipa mostrar quanto vale. É evidente que existem alguns sinais, avanços e recuos, decisões e indecisões, mas não me parece justo precipitar qualquer juízo de valor sobre o trabalho até agora desenvolvido.
O tempo é sempre um bom conselheiro. Com o tempo veremos as capacidades da actual equipa. Com o tempo é possível comprovar se efectivamente conseguem cumprir ou não tudo com que se comprometeram. E será muito positivo para o concelho se conseguirem concretizar as promessas que ajudaram à mudança que ocorreu em Outubro do ano passado.
Ainda assim, não consigo resistir à tentação de comentar alguns aspectos sobre a Feira do Chocalho (ex-Feira das Alcáçovas). Logo à partida parece-me importante a recuperação do nome Feira do Chocalho. Tal como já o referi no passado, enquanto que muitos municípios procuravam “inventar” um nome temático para as suas feiras, o município de Viana do Alentejo desperdiçava-o. Alcáçovas perdia essa oportunidade.
Efectivamente quando se fala de chocalhos toda a gente os associa a Alcáçovas. Esta é uma das suas riquezas (objectivas e subjectivas), ou melhor, esta pode ser uma das suas vantagens competitivas. Por isso mesmo não pode, nem deve, ser desperdiçada.
Mas quando se quer apostar num tema (neste caso nos Chocalhos) torna-se necessário dar-lhe uma forte envolvência. É fundamental atrair toda uma “indústria” ligada ao sector (quer a montante, quer a jusante). Parece-me importante atrair produtores de equipamentos, novos produtos ligados ao sector, assim como, potencial compradores ou especialistas na componente comercial.
Por outro lado, parece-me importante discutir o tema. É fundamental aprender com sabe destas coisas. Não só na produção, mas também nos avanços dos materiais e nas tecnologias. Depois, existe a necessidade de criar uma ambiência ligada ao tema do chocalho. Senão é mais do mesmo.
A grande vantagem terá que ser directamente para os chocalheiros existentes e para os futuros. É preciso pensar nisso. É preciso procurar “acordar” esta indústria. Quem beneficiará será efectivamente Alcáçovas.
É certo que se verificou um esforço de mudança, mas é uma mudança para consumo interno. O caminho para a “copofonia” ficou mais facilitado. Como a componente de Feira Franca foi tendo uma morte lenta ao longo dos anos, logo deixou de existir (desapareceram os feirantes e os carrinhos de choque). Assim, a Feira ficou centrada num microespaço, mais arrumadinho e com maior dificuldade em se sujar os sapatos.
Voltando ao tema central, falta saber se este tipo de iniciativa trás efectivamente riqueza para Alcáçovas e para o concelho de Viana do Alentejo. Falta saber se este esforço de investimento (quase que arriscou a dizer que houve um aumento significativo quando comparado com o passado) vale mesmo a pena. Falta saber se estamos perante um custo anual ou se é um investimento anual. Espero bem que alguém nos demonstre quais as vantagens em gastar tanto dinheiro.
Infelizmente já lá vai o tempo em que nos podíamos dar ao luxo de esbanjar dinheiro (apesar de nunca ter concordado com isso), porque parecia que ele “nascia” num sítio qualquer. Hoje já não é assim. Os recursos são escassos e as exigências cada vez maiores.
Entretanto, é sempre bom a malta encontrar-se e beber umas belas imperiais. Como dizem os brasileiros, a vida são só dois dias, e nós dizemos que a Feira do Chocalho são três.
António Costa da Silva
A Democratização da Comunicação quer através da Internet quer através dos blogues ou de sites, é uma questão que discute a ampliação às massas do acesso tanto à recepção quanto à emissão de produtos de comunicação, esta democratização foi aqui no concelho um produto que nasceu mais pela necessidade do que por outro motivo qualquer, sendo que para uma “maioria” de pessoas, não passava de uma ferramenta inútil, desprezada e pouco eficaz, as mesmas que as utilizaram de forma displicente no exercício das suas funções e tragicamente por alturas de campanha, as mesmas que hoje as utilizam de uma forma leviana, descontextualizada e sem qualquer lógica. Atrevo-me mesmo a dizer, as mesmas que não querem ver o concelho a prosperar. Esta lógica subvertida vai continuar a confundir os mais tolos enchendo as suas vidas vazias de inverdades e vai continuar a minar o caminho de quem tem feito um esforço para alterar o panorama que se vivia aqui no concelho de Viana.
Viana é hoje um reflexo da complexa rede de comunicação que existia no passado recente, baseada na cumplicidade, militância politica e troca de favores. A fraca cidadania activa é o resultado obvio. A instrumentalização de grande parte das associações através da ajuda económica sem nenhuma orientação estratégica, começando na atribuição de verbas, até à própria concepção e produção de eventos e produtos de marqueting não passou de um atestado de incapacidade que gerou preguiça e falta de imaginação. Hoje nada é feito sem a ajuda do município ou da respectiva junta de freguesia, criou-se um monstro que come recursos financeiros sem se saber quais os objetivos que se pretendem atingir e este executivo vai permanecer refém desta situação criada e bem alimentada anos a fio pelo grupo que se fez passar pela alternativa a eles próprios e que continuam a viver bem instalados nas engrenagens do sistema, quer directamente quer por controlo remoto.
Criaram-se então dois sistemas autónomos de comunicação, o directo e o remoto, ou se preferirem a internet e a intranet. O primeiro procura a todo o custo vandalizar através da opinião publica o trabalho que se está a desenvolver e o segundo através da acção directa em lugares chave no coração do município. Isto só não vê quem não quer.
Já vi isto acontecer em diversos municípios e quem perde são geralmente os munícipes.
Acontece que esta intricada rede está baseada num modelo de portas paralelas, para quem não está familiarizado com o tema, são redes ligadas através de fios, ou seja, basta seguir o fio para descobrir donde vem e para onde vai. São sempre os mesmos, os mesmos que não trataram bem o nosso concelho, os mesmos que uma maioria significativa afastou do tacho, os mesmos que não respeitaram a democracia fugindo em debandada com a derrota, os mesmos que não tiveram a dignidade de num momento importante como seja a tomada de posse do novo elenco governativo estarem presentes, os mesmos que não tiveram a hombridade de passar a pasta, os mesmos que teimam em desrespeitar a vontade do povo. E bem vistas as coisas, são poucos, muito poucos.
A critica é um factor construtivo numa sociedade avançada, faz parte do processo de crescimento da democracia e é um bem precioso na avaliação social de uma população, os instrumentos de comunicação nos dias de hoje não passam de amplificadores que chegam muito rapidamente a todo o lado, mas isso só por si não os torna mais credíveis, ás vezes é preciso ver o trabalho que foi desenvolvido pelas partes e em ultima análise procurar através de sufrágio o que é melhor para uma população.
E isto foi feito,mas parece que há por ai alguém que ainda não reparou.
Roubado ao http://peixebanana1.wordpress.com/
Editado por António Costa da Silva
Por motivos profissionais não vou puder ir à feira do Chocalho. Espero que seja um fim-de-semana bem passado, com muita dinâmica e cheio de vida e de boa disposição. Mas espero essencialmente que a feira cumpra o seu principal objectivo, dinamize a nossa terra.
Durante os anos do reinado comunista a feira foi-se degradando, chegando aos pontos de quase deixar de existir. Culpa claro de uma estratégia errada do anterior executivo, que tudo fez para quase acabar com a nossa feira, no sentido que a principal feira realizada no concelho fosse a de Nossa Senhora D´Aires. Penso que a estratégia não deve ser colocar as feiras a competir entre si em visibilidade (no tempo da outra senhora competiam para ver qual era a que tinha os piores/mais caros artistas), mas sim dar-lhe objectivos e públicos alvos diferentes!
Muito embora as diferenças no cartaz não seja substancialmente diferente, vamos ter os Órtigões em vez dos tesourinhos deprimentes que as mentes iluminadas do passado contratavam.
No programa deste ano está claramente espelhada a vontade de não só fazer diferente, mas também de fazer melhor!
Um bom fim-de-semana e uma excelente feira do Chocalho
Para terminar duas sugestões:
1) Gelado na Santini do Chiado
2) Uma sugestão musical: Marcelo Camelo
Ricardo Miguel Vinagre
Um teste interessante que dá algumas ideias sobre a gestão do orçamento doméstico!
Ricardo Miguel Vinagre
O Município de Viana do Alentejo inaugura no dia 23, a partir das 19h00, as Piscinas Municipais de Alcáçovas. Na cerimónia, estará presente o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias e o presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo Bernardino Bengalinha Pinto.
De Viana a Alcáçovas são uma vintena de quilómetros, coisa que fizemos quase na totalidade na aspiração de um tractor, coisa que nos facilitou a vida, já que continuando a pedalar debaixo da torreira do sol que agora se fazia sentir sem apelo nem agravo, fazíamos metade da força e isso foi uma boa ajuda durante mais de dez quilómetros.
O singular Café Maravilha com a senhora Guilhermina ao balcão
Em Alcáçovas, terra de chocalheiros e de gente boa, revisitei a taberna da senhora Guilhermina, que apesar de só me ter visto uma vez na vida e por escassos minutos se recordava de mim, como se aí houvera estado ontem mesmo.
Um dos clientes também se recordava de mim e eu dele, o que quebrou ali de imediato o gelo. Voltei a pedir à senhora que deixasse fotografar o seu bonito estabelecimento, coisa a que acedeu, ficando nas fotos que agora vos apresento.
As inevitáveis botas entre a Macieira e o Gás para o isqueiro. Um must.
Nas prateleiras, as inevitáveis faquinhas em rifa, botas domingueiras e de trabalho, outras de cano alto ou de meio cano, são também alguns dos produtos que se podem por aqui adquirir enquanto se deita abaixo um copo de tinto alentejano, ou então, a princesa das tabernas alentejanas, mais conhecida por: mine.
Senhora Guilhermina quer saber como tenho passado e interessa-se genuinamente pelas minhas viagens ciclo-pedalantes. Lá lhe contei sumariamente o que tenho feito depois da última vez em que aí passei em 2007, incluindo a história do meu abalroamento em tarde de Agosto do ano em que descobri o Café Maravilha (que é o mesmo que taberna da senhora Guilhermina).
Resquícios duma grandeza que já não volta - A antiquíssima mercearia da Sra. Guilhermina
Ao meter o nariz pela porta que dá acesso ao “backstage , reparo numa antiquíssima mercearia que fazia parte deste “império” comercial. Volto a pedir que mo deixe fotografar, coisa a que a simpática senhora anui com especial prazer.
Já dentro do estabelecimento, agora de portas fechadas ao público, reparo que deve ter tido fulcral importância na vida da comunidade Alcaçoviana, Senhora Guilhermina concorda comigo e diz-me ter o estabelecimento mais de 100 anos. Pela visita de médico que lhe fiz, deu para reparar que para além do estabelecimento de vinhos e petiscos, também esta casa já teve geminada um mercearia fina e do outro lado da loja, as prateleiras vazias daquela que poderá ter sido um concorrido retroseiro de Alcáçovas, mas isto sou eu a conjecturar, dona Guilhermina me há-de esclarecer em oportuna passagem por terras chocalheiras.
Despedidas feitas e ala que se faz tarde até ao nosso destino final que é Santiago do Escoural e que daqui dista mais outros vinte quilómetros.
Visto no http://pulanito.blogspot.com/
Editado por António Costa da Silva
Doçaria
Uma das secções mais procuradas pelos nossos clientes. As trufas de cacau e os bombons de gengibre artesanais; os bombons Belgas; as marquises de chocolate, chocolate e menta ou chocolate e canela; os rebuçados de Viana do Castelo, com caramelo, amêndoa inteira torrada e folha de hóstia; os rebuçados de chá verde ou chá Earl Grey; a Apfelstrudel (Torta de maçã alemã); as queijadinhas de requeijão de Alcáçovas… Enfim um deleite!
Visto em http://www.merceariadaatalaia.com
Editado por António Costa da Silva
Chocalhos Pardalinho
… a tradição de um povo.
O Alentejo tem sido ao longo dos séculos uma das principais regiões de pastorícia do país. Associado a esta actividade surge o chocalho, que é descrito como um instrumento metálico que produz um som característico e que tem como principal finalidade, facilitar a localização do gado disperso pelas pastagens.
Pensa-se que a fabricação destes instrumentos, no Alentejo, data pelo menos da Idade Média, sendo então uma das muitas actividades desenvolvidas pelos judeus e árabes ferreiros. No entanto, apesar da existência dos chocalheiros se antiga na região, só no inicio do Séc. XIX esta profissão, tradicional nas Alcáçovas, foi oficialmente reconhecida.
Em 1913 existiam nas Alcáçovas treze famílias que se dedicavam à fabricação de Chocalhos. È a partir desta data que se conhecem as origens da actual oficina PARDALINHO. Nessa época, uma das famílias chocalheiras existente na terra era a de Luís Francisco Fernandes Pires. Foi este que ensinou a arte a Francisco Barroso, tio do actual proprietário, José Luís Reis Maia, e que lhe transmitiu os seus conhecimentos do ofício.
È de salientar igualmente que um outro chocalheiro, Gregório Rita, foi peça fundamental na transmissão de conhecimentos sobre a arte.
Presentemente, laboram na oficina da Quinta de Vale de Freixo, em Alcáçovas, quatro mestres chocalheiros: José Luís Reis Maia com 50 anos de actividade na profissão, Guilherme Maia, Francisco Cardoso e Francisca Maia.
Existe uma grande diversidade de chocalhos, variando no modelo, no tamanho e na utilização a que se destinam. No entanto, os mais procurados, na região do Alentejo, são essencialmente de dois tipos, o "picadeiro" e o "reboleiro".
Apesar da procura dos chocalhos depender essencialmente das necessidades dos criadores de ovinos, bovinos e equinos verifica-se que é cada vez maior a demanda destes produtos para fins decorativos.
Visto no http://www.evoradigital.biz/
Editado por António Costa da Silva
A vingança serve-se fria.
Mário Soares não perdoa a Manuel Alegre por este o ter confrontado há 5 anos atrás. Soares quis acabar a sua carreira política como um verdadeiro Rei, mas Alegre não deixou. Colocou-se à sua frente no embate contra Cavaco Silva. Alegre perdeu alegremente e Soares perdeu tristemente.
Alegre confrontou Sócrates para contentar o milhão que acreditou nele. Alegre foi profeta numa esquerda demagógica e saltitante. Declamou com a sua voz grave os abusos de Sócrates.
Agora, vendeu-se ao primeiro comprador, cedeu a Louçã. Depois vacilou, saltitou no seu altar cultural e vendeu-se ao segundo comprador, ao pior de todos, aquele que compra para monopolizar. Vendeu-se a Sócrates. Vendeu-se a preço de saltos.
Soares ri-se, ri-se à gargalhada, ri-se com tanta patetice alegre. Há quem diga que se baba de tanta risada.
Os seus amigos satisfazem-lhe a vontade, candidatam-se complicando a vida a Alegre. Fernando Nobre procura um percurso próprio, fugindo “como diabo da cruz” dos partidos políticos. Distancia-se na esquerda. Soares aplaude.
Defensou de Moura, outro dos seus best friends, corre para Belém. Mais um a “roubar” qualquer coisinha a Alegre. Soares volta a aplaudir. Só quer aplaudir…
Lá vai o tempo em que Sócrates conseguia impor a sua ordem naquele confuso partido. Agora chama-lhe democracia interna! Soares ri-se ainda mais. Aplaude.
E com tudo isto, Cavaco nem necessita de abrir a boca…
António Costa da Silva
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