Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009

Rua da Saudade

No ano em que assinala os 25 anos da morte de um dos mais talentosos poetas portugueses, Mafalda Arnauth, Susana Félix, Viviane e Luanda Cozetti reúnem-se para homenagear José Carlos Ary dos Santos.

 

 

 

 

  Ricardo Miguel Vinagre

publicado por alcacovas às 22:51
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O Estado e a Crise

 

O nosso PM, como poderia ser outro qualquer PM de qualquer outro país, disse no seu discurso de abertura da Cimeira Ibero-Americana, entre outras coisas, o seguinte a propósito da crise global:

 

“…Foi a pior crise dos últimos 80 anos…Temos que construir instituições e dispositivos à escala internacional que permitam uma regulação eficaz do sector financeiro…Quando tudo o mais na economia e nas finanças falha é o Estado que não pode falhar…”

 

Parece-me, pela última afirmação do nosso PM, estarmos perante um paradoxo. O Estado é que regulamente, fiscaliza, apoia ou castiga a economia e as finanças e, claro, os seus agentes.

Como é que foi possível esta crise?

Por culpa de agentes gananciosos, desonestos e criminosos ou por culpa dos Estados (o nosso e muitos outros) que não souberam ou não quiseram travar, investigar a fundo e matar o “crime” à nascença?

Ou por culpa de uns e de outros?

O Estado é que não pode falhar!

Quando?

Antes das crises ou depois de elas nos caírem em cima?

Ou será que o Estado se “alimenta” com as crises? Um óptimo pretexto para fazer crescer o dito Estado. De crise em crise até ao Estado total.

Bem lidas e interpretadas as palavras do nosso PM ficamos (se não estivermos atentos) com a impressão de que ele não teve nenhumas responsabilidades nesta crise e que, agora, está a fazer um esforço extra para debelar os males criados por outrem.

O PM é pela força do voto o Sr. Eng. Sócrates. Poderia ser outra pessoa, mas os argumentos seriam provavelmente iguais ou similares.

Haverá excepções? Acredito que sim.

AC

 

publicado por alcacovas às 15:58
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Suiços dizem NÃO a quê?

 

Os eleitores suíços aprovaram a proibição da construção de mais minaretes num referendo realizado neste domingo no país.

 

António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 13:10
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Ironias do Destino

Amanhã é 1 de Dezembro, dia da Restauração da Independência portuguesa. Significa que neste dia é comemorada a recuperação da independência de Portugal face a Espanha em 1640. Já lá vão 369 anos que deixámos de ser uma província espanhola.

 

A restauração da independência do Reino de Portugal veio pôr termo a 60 anos de domínio filipino, dando início à Dinastia Portuguesa da Casa de Bragança.

 

A causa desta problemática toda deveu-se às aventuras de D. Sebastião que, habituado a ouvir as grandes façanhas e feitos realizados pelos seus antecessores, decidiu aventurar-se em terras do norte de África para combater os Mouros.

 

D. Sebastião, que nunca ouviu conselhos de ninguém, nunca reuniu as cortes, nunca visitou o País, nunca se interessou pelo Povo, só pensava em recrutar um exército e armá-lo, pedindo auxílio aos reinos estrangeiros, contraiu empréstimos pesadíssimos que vieram a arruinar os cofres do reino, continua a ser o “desejado” pelos portugueses.

 

Morreu D. Sebastião com 24 anos de idade, não deixando descendentes. Começou o problema da sucessão do trono de Portugal. De seguida, o trono ainda passou pelo Cardeal D. Henrique, e pouco tempo depois (no fim da sua vida), não tardou a crise dinástica, devido ao problema da sucessão. Assim surgiram os Filipes de Espanha nesta história.

 

Mas, uma das maiores ironias do dia de amanhã nada terá a ver com estes factos históricos, mas sim, com a presença do Rei de Espanha em Portugal. Obviamente que ele vai cá estar devido á cimeira Ibero-Americana. No entanto, não deixa de ser curioso, o monarca espanhol encontrar-se em Portugal, no dia em que celebramos a nossa independência e os nossos “desamores” em relação aos vizinhos espanhóis. Reza a lenda: “De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento”.

 

O que é passará pela cabeça de Juan Carlos no período em que decorrerem as comemorações da independência portuguesa face ao Reino de Espanha? Indiferença, por não estar a par dos acontecimentos? Gozo, por se ter livrado dos portugueses? Perda de poder, por não terem tido a capacidade de resistência a uma “padeira endiabrada”?

 

Provavelmente, pouca importância terá para ele este dia. Provavelmente, também pouco já dirá aos portugueses a celebração deste feriado. Ou não?

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 13:07
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Livro para um fim-de-semana um pouco mais longo

CONTOS DA MONTANHA

 

 

Miguel Torga publicou em 1941 o livro de contos Montanha, que imediatamente foi apreendido pela polícia política. Em carta de Abril desse ano, Vitorino Nemésio, solidarizando-se com o amigo, escreveu a propósito dessa apreensão: «Acho a coisa tão estranha e arbitrária que não encontro palavras. De resto, para quê palavras se nelas é que está o crime?» Mais tarde, em 1955, Miguel Torga fez uma segunda edição no Brasil, com o título Contos da Montanha. A edição da Pongetti circulou clandestinamente em Portugal, assim como a 3.ª edição, de 1962. Em 1968, a obra Contos da Montanha foi de novo publicada em Coimbra, em edição do autor.

 

 

Ricardo Miguel Vinagre

publicado por alcacovas às 11:28
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SCA Séniores - Um Péssimo Começo

 

 

 

2ª Divisão A

JORNADA 6

 2009-11-28

Brotense 2-1 Desp. Cabrela

Alcaçovense 0-2 Santana do Campo

Fazendas do Cortiço 0-1 Luso Morense

Outeiro 3-3 GDR Canaviais

 

 

Classificação

1 Luso Morense 16

2 Brotense 15

3 Valenças 10 *

4 Santana do Campo 10 *

5 GDR Canaviais 7 *

6 Fazendas do Cortiço 6 *

7 Desp. Cabrela 3 *

8 Outeiro 1

9 Alcaçovense 0 *

 

* Menos 1 Jogo

 

Editado por António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 10:16
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Domingo, 29 de Novembro de 2009

Na Cimeira está o tiroliroliro...

 

Retirado do http://pitecos.blogs.sapo.pt/

 

Editado por António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 16:47
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Mais um artigo sobre os efeitos do haxixe

Artigo da Universidade do Porto

Miguel Conde Coutinho

Sintomas a curto prazo

Sintomas e sinais físicos: aumento da frequência cardíaca. Aumento da pressão arterial sistólica quando se está deitado e a sua diminuição quando se está de pé. Congestão dos vasos conjuntivais (olhos vermelhos) e dilatação dos brônquios, diminuição da pressão intra-ocular, foto-fobia, tosse, diminuição do lacrimejo.

Sintomas psíquicos: euforia, que aparece minutos depois do consumo. Sonolência. Os pensamentos fragmentam-se e podem surgir ideias paranóicas. Intensificação da consciência sensorial, maior sensibilidade aos estímulos externos. Instabilidade no andar. Alteração da capacidade para a realização de tarefas que requeiram operações múltiplas e variadas, juntando-se a isto reacções mais lentas e um défice na aptidão motora, que persistem até 12 horas depois do consumo. Isto provoca uma considerável interferência na capacidade de condução de veículos e outras máquinas.

Efeitos a longo prazo

Efeitos físicos: nos fumadores produz bronquite e asma. O risco de contrair cancro do pulmão é maior, devido ao fumo ser inalado de uma forma mais profunda. Os filhos das mulheres consumidoras crónicas podem apresentar problemas de comportamento. Produz alterações na resposta imunológica, apesar da sua importância clínica ser desconhecida.

Efeitos psíquicos: nos fumadores crónicos, o consumo pode provocar um empobrecimento da personalidade (apatia, deterioração dos hábitos pessoais, isolamento, passividade e tendência para a distracção). Esta situação é semelhante à dos consumidores crónicos de outras drogas depressoras. Alguns autores denominaram-na como "síndrome amotivacional", mas hoje em dia, devido à falta de especificidade nas alterações que descreve, este termo caiu em desuso.

Dependência

Provoca uma síndrome de abstinência leve (ansiedade, irritação, transpiração, tremores, dores musculares). A tolerância em relação aos efeitos da droga só ocorre nos grandes consumidores. Já que o seu mecanismo de acção no sistema nervoso se faz através de receptores específicos, não existe tolerância cruzada com nenhuma outra droga.

Tendo em conta o elevado número de pessoas que consomem derivados da cannabis, são muito poucas as que procuram ajuda para deixar o consumo, facto que indica o seu escasso poder de dependência.

 

AC

publicado por alcacovas às 16:23
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Fumar em espaços fechados

Artigo copiado do DN de hoje:

 

O Parlamento Europeu (PE) aprovou esta semana em Estrasburgo, por esmagadora maioria, uma resolução promovida pela eurodeputada portuguesa Edite Estrela a defender uma proibição total de fumar nos espaços públicos fechados em toda a União Europeia.

A resolução foi aprovada com 520 votos a favor, 53 contra e 45 abstenções, mas uma maioria da assembleia, por proposta do Partido Popular Europeu (PPE), rejeitou um pedido, que constava da versão original da resolução, para que a Comissão Europeia apresentasse até 2011 uma proposta legislativa sobre a proibição de tabaco em todos os locais de trabalho fechados. A avançar, a legislação implicaria "adaptações" suplementares nos sectores portugueses da hotelaria e restauração. "O PE está seriamente empenhado em proteger todos os trabalhadores, incluindo os da restauração e da hotelaria, do "fumo passivo" nos seus locais de trabalho", comentou a deputada Edite Estrela.

AC

publicado por alcacovas às 13:00
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Infantis: S.C. Alcaçovense – Soujovem (Sousel) (3-0)

 

Equipa Inicial:

Victor Hugo, André Silva, João Ilhéu, Bruno Charrua e Mário Carvalho

 

Outros elementos da equipa:

Zé Mbombé, João Silva, Elson Pereira.

 

Uma exibição espectacular por parte da nossa equipa.

 

 

Apesar da exibição e do resultado, é possível afirmar que a equipa de Sousel foi um adversário extremamente difícil

 

Já ia adiantada a primeira parte, quando o Mário Carvalho inaugurou o marcador. Um corte por parte do André Silva, que sai com a bola jogada, passa ao Mário e este dribla um adversário e faz em “chapéu” ao guarda-redes forasteiro. Talvez o golo mais bonito da temporada.

 

Ainda antes de terminar a primeira parte, novo golo do Mário Carvalho, agora de ângulo muito difícil. Tecnicamente perfeito.

 

 

O início da segunda parte foi muito equilibrado. A meio desta fase do jogo, o Mário passa ao João Silva, que marca um belo golo para a nossa equipa. Estava feito o resultado final.

 

Depois, entrámos num período em que as duas equipas falharam algumas oportunidades flagrantes

 

 

Notas:

1)      Melhor Jogador – O Guarda-Redes de Sousel;

2)      A nossa equipa esteve muito bem;

3)      Arbitragem – Excelente.

 

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 12:37
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Sábado, 28 de Novembro de 2009

Infantis: SCA – SLE (7-0)

 

Equipa Inicial: Henrique Branco, André Silva, João Ilhéu, Elson, Victor Hugo, Mário Carvalho e Zé Mbombé.

 

 

Um pormenor importante: não tínhamos jogadores suplentes.

 

 

Um jogo muito bem conseguido. Uma vitória clara e inequívoca.

 

 

A primeira parte foi muito equilibrada.

 

Ainda assim, a nossa equipa conseguiu inaugurar o marcador.

 

O arranque da segunda parte foi fatal para os benfiquistas de Évora. Zé Mbombé entra a marcar e logo de seguida o Victor Hugo faz os 3 a 0.

 

Nesta fase, a nossa equipa estava fortíssima. O Mário bisa e o João Ilhéu marca uma grande penalidade. Zé Mbombé bisa também.

 

Já na recta final, um jogador do SLE é expulso devido a rasteira grosseira ao Mário Carvalho.

 

Para terminar a partida o SCA marca o sétimo golo por Mário Carvalho.

 

Melhor jogador em campo: Todos

 

Arbitragem: Correcta.

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 13:08
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Escolas: SCA – SLE

Equipa Inicial: Dinis Fialho, Marco Galvão, João Pedro, Bruno Charrua, Vasco Ilhéu, Miguel Santos, Diogo Maurício.

 

 

 

Suplentes: Bruno, Francisco, Tiago Calado, André Fadista, Paulo, Tiago Noé e Bruno.

 

 

Duas equipas que se tinha defrontado na semana passada. Os problemas eram idênticos: mais novos e com menor estatura por parte dos Alcaçovenses.

 

Destacaram-se na nossa equipa o Diogo Maurício e o Dinis Fialho. O Bruno Charrua também fez um bom jogo, mas abaixo daquilo que estamos habituados.

 

 

Dos benfiquistas de Évora destaca-se o nº 8 (não sei o nome). Marcou os dois primeiros golos da equipa forasteira.

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 13:05
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Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009

Voluntário Banco Alimentar

 

Enviado para Divulgação

 

Editado por António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 22:23
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Os Anagramas de Varsóvia - Richard Zimler

 

Os Anagramas de Varsóvia - Richard Zimler
 
 
No Outono de 1940, os nazis encerraram quatrocentos mil judeus numa pequena área da capital da Polónia, criando uma ilha urbana cortada do mundo exterior. Erik Cohen, um velho psiquiatra, é forçado a mudar-se para um minúsculo apartamento com a sobrinha e o seu adorado sobrinho-neto de nove anos, Adam.

Num dia de frio cortante, Adam desaparece. Na manhã seguinte, o seu corpo é descoberto na vedação de arame farpado que rodeia o gueto. Uma das pernas do rapaz foi cortada e um pequeno pedaço de cordel deixado na sua boca. Por que razão terá o cadáver sido profanado? Erik luta contra a sua raiva avassaladora e o seu desespero jurando descobrir o assassino do sobrinho para vingar a sua morte. Um amigo de infância, Izzy, cuja coragem e sentido de humor impedem Erik de perder a confiança, junta-se-lhe nessa busca perigosa e desesperada. Em breve outro cadáver aparece – desta vez o de uma rapariga, a quem foi cortada uma das mãos. As provas começam a apontar para um traidor judeu que atrai crianças para a morte.

Neste thriller histórico profundamente comovente e sombrio, Erik e Izzy levam o leitor até aos recantos mais proibidos de Varsóvia e aos mais heróicos recantos do coração humano.
Editado por António Costa da Silva
publicado por alcacovas às 10:23
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Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009

Alcáçovas - Um Olhar

Très joli pour l'oeil du touriste ou du photographe, beaucoup moins réjouissant pour l'éleveur ou l'agronome (dégradation de la valeur fourragère de la prairie). Ici, prédominance du violet de la vipérine d'Italie (Echium italicum).

* L ’ALENTEJO
30 % du territoire, 6 % de la population portugaise.Villages blancs, aux longues rues bordées d’étincelantes maisons basses, aux grosses cheminées, aux rues pavées, comme à Alcaçovas. Artisanat varié. Région de grandes propriétés. Latifundia, avec propriétaires absentéistes. La Révolution des Œillets n’a pas pu faire aboutir la réforme agraire. Le programme d’action communautaire Leader a soutenu des réalisations d’agro-tourisme

 

 Visto em http://www.ipernity.com/doc/bernard-petit34/5998846

 

Editado por António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 16:28
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O Circo

 

Vem o Governador do Banco de Portugal “anunciar” um inevitável aumento de impostos. È claro! O homem é o mau da fita.

 

Consegue pôr toda a oposição a criticá-lo. O homem é mau a fiscalizar e péssimo a prever. Uma verdadeira vergonha. Uma lástima…

 

Depois, lá vem o Governo anunciar que não vai aumentar os impostos, isto porque, numa conjuntura de “crescimento” não se pode, nem se deve, fazê-lo.

 

Claro está! Os bonzinhos. E o pessoal vai “papando” estas macacadas, verdadeiros números de circo.

 

Isto é uma tristeza.

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 12:25
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Terça-feira, 24 de Novembro de 2009

Joga à Bola - SCA - 6 de Dezembro

 

Recebido e Reproduzido para Divulgação

 

Editado por António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 23:21
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Jantar Convívio

  

  

Enviado para divulgação.

 

Publicado por B. Borges

publicado por alcacovas às 21:25
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Este País é uma …

 

Este País encontra-se num lamaçal muito difícil de sair. Não vamos a caminho do pântano, já lá nos encontramos.
Um País com um défice brutal, que se endivida alarvemente, e anda a tratar da suspensão/adiamento/alteração… da avaliação dos professores, é um País da treta.
Aliás, um País que nem disto trata, é um País de …
Um País com um desemprego vergonhoso, sem soluções para o futuro dos jovens (in)activos, e que anda preocupado com o casamento dos homossexuais, é um País sem rumo. É um País m…
Um País que mais tarde ou mais cedo vai ter que deixar casar os casais homossexuais, e ainda não o percebeu, é uma País atrasado.
Um País que gasta abusivamente o dinheiro que não tem, nas grandes obras que não são prioritárias, para pagar folgadamente as faces ocultas que de si se alimentam, é um País de …
Um País que não tem justiça e quem investiga também ganha, é um País de ninguém.
Este País que se embebeda no seu triste fado, num fartar vilanagem de ilusões e mentiras, é um País viciado, sem sorte, medíocre.
Este País está uma …
António Costa da Silva
publicado por alcacovas às 17:00
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Andamos todos a fazer contas

Andamos todos a fazer contas.

 

Nestes tempos de crises, locais e globais, todos fazemos as nossas contas e tentamos compreender as contas dos outros.

Para muitos de nós, portugueses residentes, as contas são “fáceis” de fazer: não há receitas ou as receitas são inferiores às despesas.

Para estes, os recursos são poucos, desde os apoios sociais até aos familiares o saldo é sempre (ou quase sempre) negativo. Os euros nunca são suficientes e não há onde os ir buscar (legalmente).

Para o Estado as contas são mais complicadas (ou fazem-se complicadas para o cidadão comum). As receitas também (parece) nunca chegam para cobrir as despesas. E pior, as receitas diminuem e as despesas não param de crescer.

Assim o Estado parece (para nós que não somos especialistas em contas públicas) caminhar num sentido algo difícil de entender. Não consegue inverter ou, sequer, suster a quebra das receitas e continua a aumentar as despesas.

Os impostos que são a base da receita do Estado parecem ser já excessivos para o cidadão médio e para as micro e pequenas empresas (e até outras maiores).

O Estado poderá estar falido?

O deficit cresce para valores assustadores, o endividamento público atinge níveis arrepiantes. Vivemos numa corda bamba, suspensos entre o abismo das miragens demagógicas para não dizer ditatoriais.

Será que já vemos um fantasma “salazarento”.

Entretanto o Estado continua a prometer mais apoios para acudir a situações sociais desesperadas, agravadas dia a dia com o aumento do desemprego e não só.

O Estado promete responder com aumentos das despesas e promete ao mesmo tempo aumentar o investimento público, que poderá gerar emprego e riqueza, mas também gera encargos para o Estado.

E, no meio de todas estas promessas e boas intenções há algo que não se compreende e nos deixa a pensar se o Estado não terá uma qualquer varinha mágica para fazer tanto, para acudir aos problemas mais urgentes, para desenvolver o país, para criar empregos, para aumentar ordenados (na função pública), para prover a Segurança Social de meios para assegurar os compromissos actuais e os futuros, sempre em crescimento.

O Estado cada vez cria mais dependências (os famosos e famigerados organismos descentralizados e quejandos, os “quangos” dos ingleses), o Estado centraliza, absorve, cria institutos, empresas públicas, participa em empresas privadas, aumentando uma rede de futuros empregos para os dependentes partidários (deste ou doutro partido) que crescem como cogumelos, estimulados pela “água” (política) que vai caindo.

Como diz o povo ter chuva na horta e, ao mesmo tempo, sol na eira, não há maneira.

Como resolver este imbróglio?

O mais provável e mais imediato é aumentar os impostos.

Mais provável ou certo pois a situação é muito grave e requer medidas urgentes. Vamos pois mentalizando-nos para pagar mais impostos.

E não é só através de uma maior tributação (justa) dos ricos que o Estado poderá resolver o problema.

As grandes fortunas não são propriamente “nacionais”. São já globais.

E, assim, cada vez menos acessíveis como fontes de receitas para o Estado.

E não só. A relação entre o Estado e os grandes grupos (com poder financeiro) é cada vez mais estreita e dependente, criando compromissos que deixam o Estado sem grande margem de manobra.

Portanto preparemo-nos para o que está para vir.

AC

 

publicado por alcacovas às 11:09
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Publicado por:

André Correia (AC); António Costa da Silva; Bruno Borges; Frederico Nunes de Carvalho; Luís Mendes; Ricardo Vinagre.

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