Tyler Hamilton, Campeão Nacional de Estrada dos Estados Unidos e Campeão Olímpico de Contra-Relógio em Atenas 2004, é a figura de cartaz da 27ª edição da Volta ao Alentejo em Bicicleta, com cinco etapas num total de 722 quilómetros e 14 equipas e 112 ciclistas inscritos, que decorre entre os dias 1 e 5, com o seguinte percurso:
- dia 1 - 1ª etapa: Vila Nova de Milfontes, Zambujeira do Mar (MV), S.Teotónio, Sabóia, Colos, Cercal e S.Luís (MV), Odemira, Rua Sousa Prata, (em frente ao Tribunal) – 14h47 -159km;
- dia 2 - 2ª etapa - Ferreira do Alentejo, Alvito, Vidigueira (MV), Moura, Alqueva, Portel, Viana do Alentejo, Alcaçovas(MV), Escoural, Montemor-o-Novo -Junto ao Parque de Feiras e Exposições-15h59 - 209,9 km;
- dia 3 - 3ª etapa: Beja, Salvada, Padrão, Alcoforado, e Beja - Praça da República - Beja (contra-relógio) - 19 km;
- dia 4 - 4ª etapa: Alter do Chão, Crato, Cabeço do Mouro, Porto Espada, Portagem Marvão, Santo António das Areias Castelo de Vide, Nisa (MV), Nisa, Praça da República- 14h55 - 164,7km;
- dia 5 - 5ª etapa: Vendas Novas, Landeira, Pegões, Vendas Novas (MV), Lavre, Ciborro, Brotas, Pavia, Arraiolos (MV) e Ilhas e Évora - Templo Romano-14h32 - 169,4Km.
Visto no http://alvitrando.blogs.sapo.pt/
Editado por António Costa da Silva
Segunda, 30 Março 2009 09:31
Viana do Alentejo é um concelho pertencente ao distrito de Évora. A sua área é de 393.92k2 tendo como limites: a NORTE Montemor-o-Novo; a NORDESTE Évora; a LESTE Portel; a sueste Cuba; a SUL o Alvito e a SUDOESTE e OESTE Alcácer do Sal. Tem três freguesias: Aguiar, Alcáçovas e Viana do Alentejo. Os habitantes são em número de 5639 (censo de 2004).
Pontos históricos ou patrimoniais: a assinatura do Tratado das Alcáçovas subscrito em 1479 por D.Afonso V e os Reis Católicos, e que no ano seguinte foi ratificado em Toledo; o Castelo da Vila; a Igreja Matriz; o Santuário Mariano de Nossa Senhora D’ Aires e o Monte Sobral onde os Capitães de Abril reuniram secretamente para delinear as acções que conduziram à mudança de regime em Portugal.
O Feriado Municipal celebra-se a 13 de Janeiro.
A Câmara Municipal de Viana do Alentejo é presidida por Estêvão Machado Pereira, natural daquela Vila; 42 anos de idade; possuidor de um Mestrado em Psicologia; divorciado e pai de duas raparigas: Inês e Leonor de 13 anos e de seis meses, respectivamente.
Está a concluir o 4º mandato na Autarquia e o pouco tempo de lazer que dispõe é preenchido com actividade desportiva: uma partida de ténis ou um jogo de futsal com os amigos.
A entrevista decorreu em Viana durante um almoço no Restaurante A CAVE.
O senhor está a terminar o 4º mandato como Presidente da Câmara. Como pode caracterizar o concelho face ao que encontrou ao princípio e o que agora se observa.
"Hoje o cenário do concelho, em múltiplos aspectos não é fácil de comparar com o que eu e a minha equipa encontrámos há cerca de 16 anos quando tomámos a liderança dos destinos da autarquia. Praticamente mudou
De maneira que a primeira tarefa assumida há muitos anos foi a de tentarmos transformar e materializar algumas das ideias com as quais crescemos, mas a que nunca tivemos acesso. E sabíamos que outros concelhos por esse distrito, e pelo país tinham. E em todas as frentes, no panorama económico, no ambiente, na criação de equipamentos colectivos (as piscinas, os pavilhões desportivos, salas de espectáculos), a forma como procuramos criar condições nas múltiplas vertentes do movimento associativo (cultura, desporto e recreio, juventude e 3ª idade); em todas as frentes, dizia, a Câmara Municipal criou condições para que elas pudessem surgir. Condições dignas e sólidas para poderem defender os seus interesses. Perante um dilema colocado em dois sentidos: ou a Câmara faz ou a Câmara cria condições para fazer; nós na esmagadora maioria das ocasiões optámos por criar condições para ajudarmos a fazer. Colocámos os meios da autarquia, os meios que são de todos nós, ao serviço de um conjunto muito alargado de centenas de pessoas que hoje são líderes de todas estas áreas do movimento associativo e que nós assumimos como uma das áreas prioritárias do Alentejo.
Compararmos o que existia e agora se vê não é muito fácil, porque as mudanças foram muitas. Podemos dizer que nestes dezasseis anos nós mudámos quase tudo".
E será nessa óptica de querer que o concelho progrida ainda mais que o senhor e a sua equipa vão recandidatar-se?
"A minha equipa nesta altura já tem projectos estruturantes de grande dimensão, (alguns colocados, outros a ir muito brevemente para o terreno) que vão extravasar o período cronológico deste mandato e certamente vão passar para o mandato futuro. Independentemente disso, a questão das candidaturas, ou recandidaturas às próximas eleições autárquicas é uma questão que ainda está a ser discutida internamente no meu partido; a quem já coloquei essa situação. Estou, como sempre estive, disponível para aquilo que for entendido que eu deva fazer. Eu tenho desempenhado nestes últimos anos o lugar de presidente. Mas hoje tal como no passado, e certamente no futuro, as pessoas que comigo fazem parte desta grande equipa avaliam e tomam decisões. Se for entendido que eu sou a pessoa que melhor pode protagonizar essa continuidade provavelmente será esse o caminho, se for entendido pela equipa que um outro camarada poderá estar em melhores condições do que eu, lá estarei na linha da frente para o ajudar".
Nesta série de entrevistas aqui neste jornal, os seus colegas autarcas levantaram questões acerca da interioridade. Ou seja: há uma percepção de que o litoral é favorecido em detrimento das zonas do interior. O senhor presidente comunga dessa opinião?
"Comungo totalmente essa opinião. Desde que li o livro de Saramago (A Jangada de Pedra) achei que se não tivéssemos uma fronteira terrestre tão sólida com Espanha, o peso excessivo da população no litoral já tinha feito com que Portugal tombasse para dentro de água!
Infelizmente, digo eu, os principais investimentos são feitos no litoral, os principais pesos demográficos estão no litoral, os grandes projectos para lá são apontados, e assiste-se a isso cada vez mais. Este país que já é muito assimétrico (de acordo com os indicadores de projecção) irá sê-lo muito mais.
Já agora deixe-me dizer-lhe outra coisa: mesmo no interior da nossa região, (o Alentejo, ou pelo menos o distrito de Évora), tenho o receio de algumas medidas que estão a ser apontadas se possam também acentuar. Para ir em concreto a este "desenho" (administrativo ou de desenvolvimento) que na minha opinião está a ser feito a partir de alguns gabinetes de Lisboa e a ser implementado no Alentejo. Por exemplo: o projecto do "corredor azul".
Assumir que o eixo do desenvolvimento que vai de Vendas Novas, Montemor, Évora até Elvas ao longo da auto-estrada deve ser um eixo de desenvolvimento prioritário, parece-me na minha concepção, demasiado redutor. Acho que esse eixo é importante….
Começa em Sines
Exactamente. Mas isso é outra questão; o que supostamente começa em Sines; mas se vir bem todo o traçado que seria recomendado era "se" começasse em Sines deveria inflectir algures no percurso para atravessar o concelho de Viana do Alentejo. Estou a referir-me ao IC33 (ao famigerado IC33) que afinal de contas passam anos e anos e nunca mais sai do papel, se é que no papel já está concluído. Um dia destes ouvi declarações do meu colega José Ernesto de Oliveira, onde a propósito do IP8, do anunciado lançamento do IP8 dizia "que é um excelente traçado e que resolve muito bem a ligação entre Sines e Évora". Não consigo compreender.
Assumir que um camião parte de Sines faz o IP8 (e ainda por cima com troços abrangidos por portagens) vai até Beja, daí percorre o IP2 e vai até Évora; assumir que esta é uma excelente ligação, ignorando ou procurando ignorar completamente que o IC33 é o projecto estruturante para esta zona, e que melhor serve as ligações rodoviárias Sines/Évora, e depois em direcção à fronteira espanhola, parece-me um bocadinho desajustado da realidade. Até porque já estive em reuniões com o meu colega José Ernesto e outros autarcas onde ficou claramente apontado em que esta devia ser a principal via rodoviária.
O eixo do "corredor azul" poderá ser um grande motivo de desenvolvimento, tal como este do Alqueva. O que não pode acontecer, e está a acontecer é o quase ignorar por completo as outras franjas do distrito que não estão "pendurados" nem no projecto do "corredor azul" nem no do Alqueva. Viana do Alentejo está no meio; o "corredor" passa-nos a Norte, o Alqueva está a nascente, Sines está do outro lado. É assim que se trata um concelho como este. Como é possível ouvirmos como eu ouvi o Presidente da Federação Distrital do PS a dizer que "Viana tem de decidir afinal o que quer. Está fora do "corredor, está fora do Alqueva, está fora dos grandes eixos envolventes; afinal onde é que vocês querem estar?".
Como se fosse por opção própria que Viana está fora disto; quando não é. Em sede da discussão do Plano Regional de Ordenamento do Território na Associação de Municípios, na CCDRA em todos os fóruns onde temos participado Viana tem-se manifestado contra este PROT, e sempre dissemos, ao persistirem neste projecto de Ordenamento/Desenvolvimento "vocês estão a cavar as assimetrias, estão a apostar em eixos de desenvolvimento (onde já existe algum) e estão a ignorar aqueles que se já estão mais atrasados, deveriam merecer uma maior atenção. Viana encontra-se no centro de alguma coisa que está a acontecer à sua volta".
Quanto a estruturas implantadas aqui no concelho. Estamos a falar a nível da indústria e serviços.
"Os serviços são a área que mais tem crescido no privado nos últimos anos. Ainda assim a vila de Viana e Alcáçovas têm alguma experiencia em termos industriais. Em Viana são mais tradicionais, nomeadamente na metalo-mecânica (duas fábricas de carroçarias para camiões) que fornecem todo o mercado nacional e nalguns casos até estão a exportar para vários países, nomeadamente para os PALOP. Com toda esta crise que estamos a sentir, particularmente a crise automóvel, estas unidades também estão a sentir isso. Portanto há problemas reais.
Em Alcáçovas estamos a assistir a alguns projectos muito interessantes, porque entroncam naquilo que é mais tradicional, e porque o sucesso empresarial ainda assim tem sido possível alcançar. Estou a pensar em dois casos: o projecto de doçaria que já vem de há alguns anos. Na altura havia algumas pessoas que faziam doces, mas de uma forma muito caseira, muito artesanal. Hoje temos três ou quatro empresas que fazem doces, uma delas com mais de 20 funcionários. Cerca de 100% de mão-de-obra feminina que é uma das áreas onde temos mais dificuldades.
Um outro projecto que também é muito relevante tem a ver com a transformação da massa de pimentão. Estamos a falar de um concelho agrícola e onde os produtos originais da terra têm de ter uma atenção particular. É uma unidade que praticamente compra tudo aquilo que se produz no concelho e com recursos a tecnologia muito avançada e o apoio de mão-de-obra local transforma toda a massa de pimentão e exporta também para o mercado nacional. Nomeadamente para os Açores e Madeira
Também aqui em Viana uma empresa ligada à área dos lubrificantes tem vindo ano após ano a sentir um crescimento muito importante e cuja área de abrangência é já todo o sul do país.
Na plataforma de serviços e a nível das IPSS temos sentido nos últimos anos uma procura muito importante. Particularmente a partir das Misericórdias, e com a reconstrução de diversos lares, nalguns casos com a construção de raiz. Ampliou-se o apoio domiciliário, o estender de um tipo de ofertas sociais às populações mais idosas e carenciadas.
Em termos de serviços públicos as coisas na generalidade vão bem. Mas na área escolar que é da responsabilidade camarária necessitamos de avançar com um Centro novo. Em Alcáçovas temos uma escola nova, em Aguiar com alguns melhoramentos, tanto na EB1 como no Jardim de Infância conseguimos dar uma resposta eficaz. Viana é um caso diferente; temos edifícios antigos e por isso o novo Centro (de que já falei) irá ter três salas para infantário e oito salas de 1º Ciclo.
Aludindo a outros serviços existem dois que terei de referir negativamente: primeiramente as Conservatórias do registo civil e predial. Só vendo se compreenderá como estão: escadas de madeira envelhecida e um hall de entrada com dois metros quadrados onde três pessoas ocupam todo o espaço. Assim como não existem condições para quem lá trabalha. E mais: somos o único concelho do distrito que não está a emitir o Cartão do Cidadão! Não há espaço para os equipamentos. As nossas reclamações tem sido anotadas, mas o tempo passa e ninguém nos responde.
A outra área é a da saúde. Durante muitos anos esperamos por um novo Centro; hoje já o temos, embora não sendo o que deveria de ser. O que está a funcionar nas novas instalações é sensivelmente metade daquilo que foi projectado. Quando olhamos para o edifício metade está a ser usada e o outra parte está fechada e por acabar. A outra questão tem a ver com as consultas; pessoas que vão para lá de madrugada na expectativa do médico; lá paras as duas, 3 ou 4 da tarde termina o seu ficheiro de doentes e se o entender pode ter condições para consultar alguma situação "não programada". Mas a maior parte das vezes isso não acontece".
Aqui no seu concelho também houve "sangria" nos habitantes. Consultando os quadros do apuramento do censo verificamos existirem 5639 residentes, isto é o registo de 2004.
"O concelho de Viana há várias dezenas de anos que tem vindo continuamente a perder população. Mas se compararmos esses números com os intercalares que refere, nós estamos globalmente a ganhar alguma coisa. Ainda que a recuperação seja pouco significativa; na Vila pelo menos, regista-se uma tendência para travar essa sangria. É um indicador que à partida nos parece positivo. Olhando freguesia a freguesia conseguimos perceber que Alcáçovas é a que está em situação mais delicada, enquanto Viana já apresenta alguns números animadores e Aguiar já tem igualmente as setas a inverter".
O senhor tem referido bastas vezes a freguesia das Alcáçovas que é a maior do concelho, e a que parece mais dinamizada.
"Em termos de território é mais de dois terços do concelho. É uma freguesia muito grande e com um peso específico muito importante. Mas como lhe disse anteriormente tem uma baixa populacional de que não recupera.
Mas a nossa filosofia é desenvolver cada uma das freguesias por si e criar condições em cada uma delas para que as pessoas que aí nasceram e vivem tenham os mesmos direitos, por igual em relação às outras. E reportando-me ao que disse acerca da criação de equipamentos colectivos nós temos demonstrado isto, ou seja: Viana é sede de concelho mas a Câmara tem procurado criar nas outras freguesias certos equipamentos. Julgamos que os habitantes têm direito a estar e acreditamos que se esvaziarmos essas terras de um conjunto de equipamentos (escolas, pavilhões, por exemplo) estamos a contribuir para as aniquilar. Não queremos fazer isso".
A freguesia das Alcáçovas é detentora de uma imagem histórica importantíssima. Ali esteve a Corte, ali se assinou um tratado. Viana tem o Castelo, a Igreja Matriz e esse ex-líbris que é o Santuário da Senhora d’ Aires. Mas voltando a Alcáçovas. A última vez que lá estive chocou-me o estado de conservação em que estava o Palácio, praticamente a cair aos bocados. Como vai então por aqui o património?
"O cenário que encontrou em relação ao Palácio das Alcáçovas poderei dizer-lhe que está um bocadinho pior. De qualquer forma alguns sinais no presente nos levam a ter algum tipo de esperança. Houve abordagens com o Ministério da Cultura e parece-me que nesta altura, e de forma dita haver alguma vontade de colaborar connosco e procurar encontrar soluções para a recuperação do edifício. Localmente a Câmara e a Junta de Freguesia das Alcáçovas, a Associação Terras Dentro e a Associação dos Amigos das Alcáçovas desenvolveram um programa de intervenção consensualizado entre todos para apresentar ao Ministério da Cultura. O que nos foi dito? Se o programa de intervenção for coerente, vamos tentar criar condições e depois poderá criar-se por exemplo uma associação para gestão do imóvel.
O restante património é classificado, exceptuando o Santuário que está em processo de classificação. Quanto ao Castelo fizemos uma proposta ao IPPAR (hoje IGESPAR) que constava da Câmara, a troco de alguma manutenção e abertura do monumento poder instalar numa das salas o Posto de Turismo. A proposta foi liminarmente recusada. Assim o Posto está hoje a cerca de
No presente temos sinais para as coisas serem diferentes.
A Senhora D’ Aires está sob a responsabilidade da Paróquia de Viana, e a esse nível, na conservação do património a articulação tem sido excelente. A Câmara em colaboração com a Paróquia tem conseguido conceder apoios financeiros para trabalhos de recuperação, para a iluminação artística dos monumentos, enfim aquilo que os nossos meios permitem. Mas as disponibilidades são excelentes e constantes".
Em termos turísticos gostávamos de saber como é. Sabe-se que por vezes as localidades não são visitadas por um período mais longo devido à falta de estruturas de acolhimento. Aqui no concelho de Viana parece que se avançou em positivo.
"Avançou bastante, e na minha opinião de forma insuficiente. O conjunto de actividades, de eventos das nossas terras, trazem muitas mais pessoas até nos, das que nós temos capacidade
Sou de opinião que podíamos ter mais ainda. É muito bom o que temos mas creio existir ainda margem de manobra para desenvolver esta área de hotelaria".
Retirado do http://www.diariodosul.com.pt/
Editado por António Costa da Silva
Escolas Fase Final: U. Montemor – SCA (1 – 5)
a equipa inicial foi: Mário, Victor, Bruno, Zezinho, Duarte, Henrique,
João Miguel.
Começaram a perder aos primeiros minutos mas dps deram a volta ao jogo!
Entraram dps todos os outros: Diogo, Dinis, Marcos e Miguel
Golos:
1 - Mário (do empate)
3 – Victor
1 – Zezinho
Fotos e Textos de Helena Santos
Também tiveram uma prestação exemplar ao ganhar ao Foros de Vale Figueira por 3 a 2.
Uma bela campanha da nossa equipa. Para o ano vamos ter uma equipa muito mais forte e mais competitiva.
Editado por António Costa da Silva
Decorreu no passado dia 21 de Março, mais uma festa do futebol juvenil eborense. No complexo do Grupo Desportivo de Monte Trigo, cerca de 240 crianças, mostraram todas as suas capacidades e apetência para o futebol em mais uma jornada do Programa "Joga à Bola".
Apesar de ser um Clube que está a iniciar o seu processo de formação, a Associação Futebol de Évora, agradece e saúda o Departamento de Formação de Monte Trigo, pela organização e desenrolar do mesmo.
Texto Enviado pela AFE
Fotos da Helena Santos
Editado por António Costa da Silva
Enviado para Divulgação
Editado por António Costa da Silva
Alcaçovas 2 - 2 Cortiço
Campo João Branco Nuncio, Alcaçovas
28 de Fevereiro de 2009
Falta de Crónica por não ter estado presente
Editado por António Costa da Silva
Foto do Alexandre Santos
Retirado do http://conversastrocadas.blogs.sapo.pt/
Editado por António Costa da Silva
cortesia http://peixe-banana.blogspot.com/
Este cartaz que recentemente vi a pairar pelas localidades do concelho de Viana, deixou-me atónito pela incontinência político-partidária que o mesmo inclui. Bem sei que estamos em ano de eleições e, mais oportunamente de autárquicas, no entanto há coisas que devem ser bem ponderadas antes de serem tornadas públicas. Se o PCP em muitos casos tem dito, e bem, julgo eu, que este Governo é grande na propaganda mas medíocre na realização, pergunto o que dizer deste cartaz, onde o seu autor (CDU) sacode a água do capote em algumas das situações mais mediáticas e prementes do concelho?
Nem vou falar sequer das imensas omissões de casos de inegável responsabilidade deste executivo camarário, mas apenas vou deter-me no exemplo do Paço dos Henriques nas Alcáçovas. Para quem desconhece, este imóvel é efectivamente propriedade do Estado Português, no entanto não é por este eternizar um problema com indiscutíveis consequências para o concelho que o seu executivo camarário deva assobiar para o lado.
Da informação que tenho, a única instituição que intentou fazer alguma coisa pelo Paço dos Henriques, foi a AAA - Associação dos Amigos das Alcáçovas em tempos da sua 1ª direcção, liderada por João Pereira. Nessa altura não foram poucas as demarches realizadas pela sua direcção com o intuito de dar outra dignidade a este espaço. Apesar dos seus imensos esforços e da quase infatigável labuta, o cito processo não teve as esperadas conclusões. No entanto, este imóvel não era da AAA e, nem esta tem mais obrigação moral ou institucional que a CMVA para lutar pela sua reabilitação e consequente dignificação.
Por isso pergunto ao actual executivo camarário da CDU, quantos ofícios produziu em 26 anos de chefia autárquica em Viana do Alentejo a solicitar ao Estado Português informações ou uma resolução efectiva para o Paço?
Se durante estes eternos e muito pouco desenvolvidos 26 anos de liderança da CMVA, a CDU sabendo de uma diferente propriedade do edíficio o tentou adquirir ou arrendar para o reabilitar para fins camarários?
Quantas vezes a CMVA se dirigiu à Junta de Freguesia das Alcáçovas, à AAA e ao extinto IPPAR para contornar o problema da propriedade do espaço em questão e da sua crescente degradação física?
Quantas vezes a CMVA colocou esta questão nas prioridades do concelho, incluindo para isso esta iniciativa no quadro dos investimentos do PIDDAC, assegurando a devida viabilidade da iniciativa, com o Estado Português?
Quantas vezes veio a CMVA mostra-se indignada com o impasse vivido anos e anos a fio no Paço dos Henriques, tornando públicas as suas posições, alertando a imprensa local e nacional, promovendo manifestações (que o PCP com tanta apetência cria, independentemente das temáticas em causa) de indignação perante o problema em causa e, ao mesmo tempo de pressão sobre o poder central?
Dito isto, custa-me que o PCP (ou CDU) ache que com este tipo de política que ele tanto crítica ao PS( da tal propaganda e da falta de realização de obra) consegue enganar os municípes do concelho, atirando-lhes areia para os olhos... Com estas tiradas o actual presidente e novamente candidato, Estevão Pereira e restante equipa partidária apenas demonstraram falta de originalidade, mas sobretudo falta de trabalho, de ideias e de convicções.
O PCP clama pela diferença, mas não consegue indissociar-se da sua génese matricial da igualdade e do colectivo, pelo que deu com esta acção um claro sinal de que é mais do mesmo no panorama político-partidário nacional.
É uma pena...
Frederico Nunes de Carvalho
Não, a Terra não vai explodir!
Nem sequer vai ser o "Fim dos Tempos" anunciado para o início deste novo milénio..
Vai ser sim mais um marco do virar dos tempos!
Com o debate das alterações climáticas a aumentar de interesse a cada dia que passa e, com ele, a consciencialização ambiental, incluindo o consumo energético sustentável, surge mais uma iniciativa de "alerta" para estas questões e uma demonstração simbólica da mudança da mentalidade global face à qualidade do ambiente.
"A Hora do Planeta é uma iniciativa da rede WWF cujo objectivo é encorajar empresas, comunidades e indivíduos a desligar as luzes por uma hora no dia 28 de Março de 2009, às 20h30, visando reduzir as emissões de gases de efeito de estufa. Esta iniciativa começou em 2007, através da WWF-Austrália, que envolveu apenas a cidade de Sidney, onde 2 milhões de pessoas desligaram as suas luzes. A expectativa inicial era de reduzir 5% do consumo de energia eléctrica da cidade durante os 60 minutos do evento, mas o resultado foi o dobro do esperado: 10,2% de redução no consumo. Em 2008, já houve mais de 50 milhões de pessoas a participar em todo o mundo."
A WWF é a maior organização independente de conservação de natureza a nível mundial, que protege o futuro do Planeta há mais de 45 anos. Tem cerca de 5 milhões de apoiantes e está activa nos cinco continentes em mais de 100 países.
Este ano prevê-se a participação de mil milhões de pessoas e a adesão à iniciativa de 2700 cidades em todo o mundo. Lisboa, por exemplo, vai deixar às escuras alguns dos mais importantes monumentos da cidade.
Participar neste "apagão" é demonstrar que estamos solidários nesta campanha de redução do consumo energético e na diminuição da poluição do planeta. É participar na promoção de um mundo mais limpo, justo e agradável para todos.
Portanto, dia 28 de Março (Sábado), às 20h30, apague as luzes! Mantenha-as desligadas por uma hora e aproveite esse tempo da melhor maneira!
B. Borges
Espero que não haja a necessidade dum dia vos voltar a mostrar este texto, é sinal que não tenho razão.
Hoje foram publicados dados referentes aos primeiros 2 meses deste ano. Apesar dalguma prudência da minha parte, é fácil constatar que assistimos a algumas tendências na nossa economia: a despesa pública agrava-se drasticamente e a cobrança de impostos indirectos baixa brutalmente. Não se surpreendam se no final deste ano surgir um défice de 6% ou mais.
Significa isto que, para além do Estado gastar muito (o que até é compreensível face à crise), temos os impostos indirectos (tais como o IVA, impostos sobre consumos petrolíferos, etc) a baixar drasticamente, o que indicia a derrapagem total na actividade económica, ou seja, não é tão cedo que a recuperação vai surgir. Com as exportações em quebra, o investimento também, é difícil perceber onde é que isto tudo vai parar.
Outra análise importante a fazer tem a ver com os dados económicos deste mandato governativo, onde, de uma forma enganadora, tem-se tentado dar a entender que foi realizada uma gestão brilhante, com políticas brilhantes. A grande bandeira tem sido a redução do défice para valores razoáveis, o que de certa forma é verdade. Mas à custa de quê?
Neste 4 anos a despesa realizada pelo Estado aumentou de 43% para 45%, significa que aquela ideia duma administração mais poupada e eficiente, é uma das maiores mentiras que nos foi dada. Também, da parte da receita, o Estado aumentou em 3,5% o valor da cobrança de imposto, ou seja, estrangulado ainda mais quem paga e desfazendo totalmente a nossa classe média.
Também o nosso endividamento atingiu valores históricos, superando o nosso PIB (a riqueza nacional), o que significa que, para conseguirmos financiamentos externos, temos que pagar muito mais em juros.
O mais grave disto tudo é, não haver grande margem de manobra futura, muito menos existir qualquer “almofada” que ajude na reversão desta situação e da respectiva recuperação económica. Já não é possível fazer mais em receitas e é cada vez mais difícil travar a despesa.
Tal como no sector financeiro, foi a crise quem demonstrou todas as debilidades e habilidades, também vais ser a mesma crise, quem vai demonstrar os erros gravíssimos que o Governo Sócrates e Teixeira dos Santos fizeram ao nosso País.
E aqui, estou convencido que vão demorar muitos anos para o País recuperar. Espero, sinceramente, não ter que voltar a mostrar este texto, é sinal que não vou relembrar a minha razão.
António Costa da Silva
A criação de uma réplica de Nossa Senhora da Boa Viagem vai ser a principal novidade da nona Romaria a Cavalo entre a Moita e Viana do Alentejo, prevista para a edição deste ano. Os romeiros regressam às estradas de terra batida, por esses campos fora, a 22 de Abril, partindo da Moita, e vão chegar a Viana do Alentejo dia 26.
A organização volta a ser conjunta entre as autarquias de Viana e da Moita, a que se junta a Associação dos Romeiros da Tradição Moitense e Associação Equestre e Viana do Alentejo, revelando Bruno Palaio que a imagem que este ano vai acompanhar os peregrinos ao longo da viagem de cinco dias é feita em madeira, com uma altura de
A imagem que acompanhou os romeiros nas anteriores edições tinha sido cedida à organização pela Tertúlia Tauromáquica Moitense, voltando agora a ficar no lugar que lhe está atribuído, o que permite garantir a sua melhor preservação e salvaguarda, segundo avançou ainda Bruno Palaio, que anuncia para este ano uma romaria mais atraente que nos anos anteriores, contando com uma logística mais ajustada à dimensão deste evento, que em 2009 deverá vir a superar os 500 participantes. No ano passado a romaria juntou 400 cavalos e 300 cavaleiros.
Dezenas de charretes vão voltar a dar um colorido especial à aventura, como se de um western se tratasse. A romaria que une fés e tradições, entre a Moita e Viana do Alentejo, volta a pisar a antiga Canada Real para cruzar
Vai ser a nona edição de uma romaria que continua a crescer, depois da ousadia ribatejana em "desenterrar" uma secular tradição dos agricultores locais, que anualmente faziam deslocar centenas de romeiros, acompanhados pelos seus animais, até Viana do Alentejo. O gado era ali benzido durante a procissão em Honra de Nossa Senhora d´ Aires, a padroeira dos animais, aproveitando ainda os homens da terra para pedirem boas colheitas.
A concentração volta a estar agenda para as 08.00 horas no Largo da Feira, no dia 22, onde os participantes vão ultimar os preparativos da viagem, com o respectivo aparelhamento dos animais, atrelagem e acomodação de pessoas e bagagens, onde a organização assegura todo o tipo de apoio aos participantes. É no campo que os romeiros comem e pernoitam, à maneira antiga. Quem não se adaptar à ruralidade pode escolher alternativa.
Segundo Bruno Palaio, é, de resto, para Viana do Alentejo que atenções estão viradas entre os romeiros, no sentido da organização conseguir proporcionar um programa lúdico e cultural, o mais vasto possível, capaz de animar os peregrinos durante a longa viagem. Registe-se que a chegada a Viana do Alentejo terá lugar dia 25. Vão ser feitas paragens em Valdera e Poceirão, para pernoita e refeições, Monte de Sousa, Monte do Gardil, São Braz do Regedouro e São Cristóvão.
Retirado do http://diariodosul.com.pt/
Editado por António Costa da Silva
Infantis Fusal
SCA – SCVA (2 – 6)
Hoje a nossa equipa teve uma tarefa extremamente complicada, defrontou a equipa mais forte e líder do campeonato, o Sporting de Viana.
Sabendo que atarefa era muito difícil, exigiam-se maiores níveis de concentração, e foi isso mesmo que aconteceu.
Na prática, a vantagem da equipa adversária tinha a ver com a maior idade e maior compleição física dos seus atletas.
Na primeira parte, conseguimos equilibrar a partida. Primeiro marcou o SCVA, mas conseguimos chegar ao empate por Mário Carvalho. Nesta fase, merecíamos muito mais. No entanto, foi a equipa forasteira que conseguiu ganhar a vantagem.
No início da segunda parte, o equilíbrio foi a nota dominante. Marcou o Viana o
Quando as “pilhas” começaram a faltar à nossa equipa base o Viana conseguiu alargar o marcador até ao 6 s 3.
Nota1) Vitória merecida do Viana;
Nota2) A nossa equipa é muito forte, apesar da diferença de idades;
Nota 3) Mário Carvalho;
A Equipa e a Direcção do SCA desejam as rápidas melhoras ao António Costa, devido à lesão contraída.
Pela Direcção do SCA
António Costa da Silva
Adentro do espírito do Dia do Pai, transferido para Domingo, as mães e pais e os respectivos filhos em idade escolar foram de passeio, de bicicleta e a pé, até ao parque de merendas da Junta das Alcáçovas em Vale de Tanques.
O grupo com cerca de 70 pessoas brincou, conversou e lanchou na maior harmonia e boa disposição.
A repetir.
AC
Este bolo é um doce típico da doçaria tradicional portuguesa. É originário de Alcáçovas, uma encantadora vila Alentejana, que organiza anualmente uma mostra de Doçaria onde é possível apreciar este e outros doces tradicionais portugueses. Esta receita foi-me resumidamente transmitida por uma pessoa que participava na feira e após alguma pesquisa penso que consegui confeccionar este surpreendente bolo. Tenho pena que as fotografias não tenham ficado melhor mas a azáfama de Natal não permitiu tal cuidado.
É um doce composto por um bolo pequeno que se coloca no centro de um prato e que depois se cobre com claras em castelo e que vai ao forno até alourar.Com o passar das horas as claras vão largando uma calda que ensopa o bolo tornando-o húmido.
Ingredientes
Bolo:
1oo gr de açúcar
200gr de doce de gila (mais ou menos um frasco de doce)
3 ovos
4 gemas
Cobertura:
14 claras
10 colheres de sopa de açúcar
Para fazer o bolo batem-se bem os ovos com as gemas e o açúcar. Junta-se depois o doce de gila, a amêndoa em pó, a farinha e bate-se muito bem. Unta-se uma forma sem buraco, de
Deixa-se arrefecer e desenforma-se para um prato de barro ou outro que possa ir ao forno.
Entretanto batem-se as claras em castelo bem forte e junta-se aos poucos o açúcar. Cobre-se o bolo ás colheradas de claras dando o aspecto de pirâmide. Leva-se ao forno quente só para tostar um pouco. Deixa-se arrefecer e pode ser servido.
Retirado do http://docestemperos.blogspot.com
Editado por António Costa da Silva
Dia 28 de Março a Discoteca Zona T, em Viana do Alentejo, acolhe a iniciativa "Som Jovem" destinada aos Dj's do Concelho.
No âmbito das comemorações do Dia do Estudante e do Dia Mundial da Juventude que se assinalam a 24 e 28 de Março, respectivamente, a Câmara Municipal de Viana do Alentejo vai promover a iniciativa “Som Jovem”. A actividade destinada a Dj’s do Concelho e que está a despertar grande interesse por parte dos jovens, decorre a partir das 22 horas, na Discoteca Zona T, em Viana do Alentejo.
Cada participante terá cerca de 30 minutos para demonstrar as suas aptidões musicais e no final a Autarquia irá oferecer presentes alusivos à data bem como algumas prendas.
Numa noite que promete animação e festa até ao nascer do sol, haverá ainda a actuação de uma tuna.
Retirado do Site da http://www.cm-vianadoalentejo.pt
Editado por António Costa da Silva
Não foi agradável ver o meu Benfica ganhar daquela maneira. Necessitar dum erro de um árbitro para ganhar uma tacita, é mau.
Aquela festa toda, até parecia que ganhámos a Taça dos Campeões Europeus. Que exagero.
A vitória sabe melhor quando é merecida e esta não foi. Desta forma, nem dá para chatear os sportinguistas.
É triste ser o primeiro dos últimos, não havia necessidade.
Dêem a taça ao árbitro.
Seniores
Santana do Campo – SCA (4 - 1)
Um jogo com muitas baixas e pouca motivação.
Infantis
SCA – SCVA (1 – 4)
Apesar desta época o nosso adversário de Viana estar mais forte, a nossa equipa não se deixou intimidar.
Mantivemos o nulo até à metade da primeira parte. Durante este período foi o Viana quem criou as melhores oportunidades, no entanto, tanto o Albino como o Mário Carvalho podiam ter marcado para a nossa equipa.
Surgiu o
Na segunda parte, a equipa forasteira foi-se adiantando no marcador com toda a facilidade.
Mesmo ao romper do pano o Mário Carvalho marcou o nosso golo de honra.
Pela Direcção do SCA
António Costa da Silva
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