Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2009

Falar verdade ou nem tanto

Durante o tempo que leva esta crise mundial, desde a primeira “bomba” que rebentou na alta finança dos EUA até ao alastrar, por todo o mundo, a crise chegou também à nossa “casa”.

Começou por ser uma crise importada, que nem seria assim tão grave para Portugal, mas que rapidamente se tornou de vento forte em tempestade.

Os nossos governantes têm vindo a dar-nos a “notícia” em doses, pequenas e pouco amargas nos primeiros dias, aumentando gradualmente a gravidade da situação.

Dizem os nossos governantes que os factos têm que ser apresentados de forma a não causar pânico. Que dizer friamente a verdade pode ter efeitos nefastos. As más notícias têm que ser dadas em pequenas doses, gradualmente. Para evitar o pânico.

Até pode ser aceitável para alguns e não tanto para outros.

Lembro-me bem, no tempo da ditadura, que as crises, as desgraças, os problemas graves eram ocultados. O povo não tinha capacidade para entender as realidades, o pânico e a dor poderiam instalar-se e isso era mau para a Nação e para o regime.

Todos os regimes gostam, adoram, de ser portadores da boa nova. Pois o regime não existe para outra coisa que não seja garantir a felicidade do povo.

Os grandes males, as desgraças têm que ser ocultadas, ou minimizadas, ou “polidas” para não magoarem as pessoas que, na sua maioria, não estão preparadas, nem compreendem os porquês das crises.

Custa-me aceitar esta forma de lidar com as más notícias, escondendo. Iludindo a profundidade, a gravidade das situações.

Compreendo sim que não se seja pessimista, que se mostre esperança, confiança numa luta a travar por todos.

Dar ânimo e razões para ir à luta, mas sem ocultar os factos.

A crise está aí e por mais que se pretenda adiar ou disfarçar a gravidade da situação. E, julgo, a melhor maneira de a combatermos (todos nós e não apenas o nosso Governo) é dizendo a verdade, completa, mas bem explicada e com uma profunda convicção de que vamos ultrapassar os problemas, os resultantes da crise e os que já tínhamos (e que não são poucos).

A confiança, a esperança, não podem ser “depositadas” nas mãos do nosso PM e dos seus ministros. Temos que estar unidos e envolvidos numa luta que é de todos.

Já basta de “eles” é que sabem, “eles” é que têm que resolver tudo. “Eles” é que mandam.

Cada dia que passa, só nos traz mais notícias, más, como se os nossos governantes nada ou pouco soubessem. Dia após dia a crise assume novos e piores contornos, Será que ainda não nos disseram tudo?

AC

 

 

publicado por alcacovas às 12:10
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Terça-feira, 6 de Janeiro de 2009

O mercado de acções numa outra versão !!! ...

 

 

Estava-se no Outono e, os Índios de uma reserva americana perguntaram ao novo Chefe se o Inverno iria ser muito rigoroso ou se, pelo contrário, poderia ser mais suave. Tratando-se de um Chefe Índio mas da era moderna, ele não conseguia interpretar os sinais que lhe permitissem prever o tempo, no entanto, para não correr muitos riscos, foi dizendo que sim senhor, deveriam estar preparados e cortar a lenha suficiente para aguentar um Inverno frio.


Mas como também era um líder prático e preocupado, alguns dias depois teve uma ideia. Dirigiu-se à cabine telefónica pública, ligou para o Serviço Meteorológico Nacional e perguntou: 'O próximo Inverno vai ser frio?” – “Parece que na realidade este Inverno vai ser mesmo frio” respondeu o meteorologista de serviço.

O Chefe voltou para o seu povo e mandou que cortassem mais lenha. Uma semana mais tarde, voltou a falar para o Serviço Meteorológico: “Vai ser um Inverno muito frio?” “Sim,” responderam novamente do outro lado, 'O Inverno vai ser mesmo muito frio”.


Mais uma vez o Chefe voltou para o seu povo e mandou que apanhassem toda a lenha que pudessem sem desperdiçar sequer as pequenas cavacas. Duas semanas mais tarde voltou a falar para o Serviço Meteorológico Nacional: “Vocês têm a certeza que este Inverno vai ser mesmo muito frio?” “Absolutamente” respondeu o homem “Vai ser um dos Invernos mais frios de sempre.”



”Como podem ter tanto a certeza?” perguntou o Chefe. O meteorologista respondeu “Os Índios estão a aprovisionar lenha que parecem uns doidos.”



É assim que funciona o mercado de acções
.

 

Enviado para o meu mail

Editado por António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 20:42
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GAZA – A Ganza Israelita

 

 

 

Até acredito que o Hamas seja criado por terroristas e ameacem Israel. Também é verdade que os homens são eleitos e por isso mesmo têm direito a governar a Palestina. É incontestável que os seus líderes são extremamente perigosos e podem pôr em causa a estabilidade tão frágil naquela região do planeta e consequentemente no mundo.

 

Ainda assim, conhecendo um pouco da história daquela região do planeta, a sensação que dá é que parece que não há nada a fazer. Na realidade aquele problema foi criado pelos homens, principalmente ocidentais, então a sua solução tem que ser feita pelos homens, principalmente pelos homens ocidentais.

 

Estou-me nas tintas para a política geoestratégica mundial, a não ser que ela sirva a paz. Por isso mesmo, não quero saber das políticas hipócritas que este mundo vai tendo, mas quero que os europeus (juntando obviamente os Russos) e os americanos, todos eles com grandes responsabilidades na maioria destes conflitos, sejam verdadeiros actores para a sua solução.

 

Apesar das dificuldades e dos sucessivos impasses, é possível resolver aquele problema. Já se esteve tão perto disso.

 

Continuando assim, com esta atitude de guerra altamente desproporcionada por parte de Israel, é certo que não vamos ter paz nenhuma. Vamos sim, estimular muito mais os grupos mais radicais como o Hamas, Hezbollah, Jihad Islâmico, entre outros.

 

Israel com esta postura, senão a corrigir, não é mais nem menos que um País terrorista. Parece-me que nenhum judeu quer isso.

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 09:58
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A Entrevista de José Sócrates - O Algodão Não Engana.

 

Eu peço imensa desculpa aos apreciadores de José Sócrates, até porque conhecem muito bem as minhas posições em relação ao senhor. Mas na realidade, quando o oiço, não me consigo desprender da imitação que é feita pelo Ricardo Araújo Pereira. A voz, as expressões, os tiques, a forma como se irrita, a maneira de se desculpar, fazem-me lembrar o humorista dos Gato Fedorento.

 

Por vezes custa a perceber quem é o actor e o político. Os tiques de irritação e a forma de responder às perguntas incisivas que lhe foram colocadas fazem-me lembrar esta verdadeira reencarnação.

 

Quanto à entrevista nada de novo, a não ser a forma como desta vez foi conduzida pelos dois jornalistas. Desta vez, vi alguém a confrontar o Primeiro-Ministro bem preparado.

 

As perguntas foram muito directas e por vezes constrangedoras para José Sócrates: 1) Quanto ao emprego, continua a mentir descaradamente (recorde histórico no último trimestre – 600.000 desempragdos inscritos no IEFP); 2) Quanto às contas públicas, afinal o défice até já pode ser positivo. Controlado, mas aumentando a dívida (Já sei! Em consonância com os outros países europeus . Também já sei! Há vida para além do défice); 3) Quanto ao investimento público – O bodo aos ricos, está visto (comprometer as gerações futuras sem dó nem piedade – um dia alguém se há-de lembrar de Sócrates, ou não); 4) Quanto á crise – Afinal parece que vamos entrar em recessão; 5) Quanto aos impostos – bem mais ou menos, ou qualquer coisa que se lhe pareça; 6) Quanto às promessas não cumpridas – Não é verdade que seja assim.

 

Concluindo, resta-nos os Gatos Fedorentos.

 

António Costa da Silva.

 

publicado por alcacovas às 09:18
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Domingo, 4 de Janeiro de 2009

Uma Boa Fase do SCA

 

S. C. Alcaçovense – S. B. Outeiro (3 - 1)

 

Equipa: Pernas, Grazina, João, Batalha, Nelson, Zé Eduardo (treinador), Pedro Santos (Gadunha), David Nunes, Samuel, Salsinha, Jorginho.

 

 

Jogaram Também: Nuno Maurício  (por Pedro Santos), Nuno 45 (por Samuel) e Mochila (por salsinha).

 

 

A expectativa da equipa era conseguir mais uma vitória e começar a sentir a recuperação na tabela classificativa. Foi isso que se conseguiu.

 

 

Com o começo da partida tornava-se imprescindível que a nossa equipa comandasse as operações. Sabíamos que a equipa de S. Bartolomeu do Outeiro vinha cá às Alcáçovas complicar ao máximo as nossas pretensões.

 

A nossa equipa tinha uma atitude muito positiva, procurando chegar à frente do marcador o mais rapidamente possível. No entanto, misturava-se algum nervosismo nessa emergência de ganhar. Devido a isso, a equipa adversária consegui adiantar-se no marcador, o que podia aumentar os níveis de ansiedade dos atletas do SCA.

 

Felizmente que a desvantagem serviu de estimulo para que a nossa equipa procurasse o golo de uma forma mais assertiva. Assim aconteceu, Salsinha e Gadunha foram os nossos principais protagonistas nessa fase da partida, conseguiram ter uma postura muito positiva, de contágio para com os colegas e culminando com dois excelentes golos.

 

Ao intervalo tínhamos a vantagem de 2 a 1 sobre a equipa do Outeiro.

 

No segundo tempo entrámos determinados a alargar o marcador. Sabíamos contudo que um erro poderia ser fatal para as nossas aspirações. De uma forma muito “matreira” fomos procurando alargar a vantagem.

 

 

A meio da segunda parte o David marcou o nosso terceiro golo. A partir daqui sucederam-se várias oportunidades. Os nossos dianteiros acertavam mais em Cardoso e nos ferros da sua baliza do que propriamente em marcar o quarto golo. A vantagem foi o trazer alguma emoção a este desafio.

 

 

Notas Finais:

1.      Melhor Jogador em Campo (eleito pelos colegas): Nelson Caeiro (Mirandinha)

2.      Uma arbitragem correcta, apesar de usar o apito em demasia;

3.      Uma assistência muito boa. Pode-se dizer que tivemos “casa cheia” – a maior da época. Parabéns aos sócios e adeptos do SCA por comparecerem e apoiarem a equipa;

4.      Foi agradável rever muitos amigos do Outeiro que partilham a mesma paixão – O Futebol;

5.      Apesar do Outeiro não ter vindo a ter resultados muito positivos, deixo uma palavra de estímulo aos seus directores, técnicos e jogadores para continuarem a fazer esta difícil tarefa.

 

Notas Individuais:

1)     Pernas – Foi mais um espectador em campo, não teve necessidade de fazer grandes intervenções. No entanto, tornava-se necessário manter os níveis de concentração para que não falhasse quando viesse a ser chamado. Foi isso que aconteceu;

2)     Grazina – Uma exibição muito regular, praticamente sem falhas. Posso afirmar que, tendo em conta os altos e baixos da nossa equipa, tem sido o jogador com o rendimento mais regular em toda a época;

3)     Batalha – O nosso batalhão. Consegue ter tanto de físico como de generosidade em campo. De entrega total, sem falhas;

4)     João – Uma adaptação excelente à nossa equipa. Muito seguro e saiu várias vezes muito bem com a bola. Tem um nível técnico muito acima da média;

5)     Nelson – Como já foi referido, foi considerado o melhor jogador em campo, tanto pelos colegas com por mim. “Encheu” totalmente o lado esquerdo, defendeu correctamente e subiu de uma forma exemplar. Quando foi necessário driblou vários adversários quando se encontrava em situação de ataque. Com isso ganhou múltiplas faltas perigosas;

6)     Pedro Gadunhas – Um poço de força. A sua postura em campo é claramente contagiante para com os colegas, nunca vira a cara à luta, vai a todas. Encontra-se também numa fase de excelente forma, quer em termos técnicos, quer em termos físicos. Recuperou inúmeras bolas, mas dando sempre continuidade às mesmas. Dois jogos, dois golos. Pedir mais é impossível;

7)     Zé Eduardo – A sua experiência é decisiva. Um verdadeiro comandante das tropas. Há quem defenda que o Zé deveria estar no banco para apenas ser treinador. No entanto considero que ele faz o seu lugar de uma forma exemplar. Com o Pedro ao seu lado, a nossa equipa fica muito mais coesa;

8)     Samuel – Uma adaptação muito positiva à nossa equipa. Tem tido um crescendo muito interessante. Jogo após jogo vai ganhando confiança o que o torna um belíssimo reforço para o SCA;

9)     David Marques – O nosso maestro. O David é daqueles casos que dá gosto falar. Tem uma técnica admirável, o que torna o jogo do SCA muito mais positivo. Para quem vai ver a nossa equipa jogar, nota a diferença no estilo de futebol praticado. Consegue sempre encontrar um “buraquinho na agulha” para passar ele ou a bola. Faltou-lhe defender um pouco mais;

10)  Salsinha – A nossa principal revelação. Um início de época muito complexo devido às sucessivas lesões a que esteve sujeito. Com uma técnica muito interessante, vai fazendo a diferença no lado esquerdo. Com o ganhar de confiança e maturidade vai ser, com toda a certeza, uma dos jogadores mais apetecidos na região;

11)  Jorginho – Dá tudo o que tem e não tem. Hoje só lhe faltou marcar, no entanto as oportunidades criadas foram imensas, chegando a levar a bola à barra;

12)  Nuno Esteves (45) – Entrou muito bem na partida. Várias oportunidades que criou e por pouco não marcou. É essa a sua principal missão. Também uma grande entrega;

13)  Mochila – Substitui o Salsinha. Pouco tempo em campo, ainda assim realçam-se algumas boas desmarcações um grande passe para o Nuno 45 que poderia ter acabado em golo;

14)  Nuno Maurício (Chinês) – Cumpriu bem a tarefa na substituição a Pedro. Esteve pouco tempo em campo, no entanto não se lhe reconhecem falhas.

 

 

 

1ª Divisão Série A

Cabrela 4 – Bairro Santo António 1
Alcaçovense 3 – S. Bartolomeu do Outeiro 1
Morense 2 – Brotense 2
Canaviais 5 – Fazendas do Cortiço 2
Giesteira 4 – Santana do Campo 0.

 

 

 

CLASSIFICAÇÃO:

1ºGiesteira26,

2ºValenças22,

3ºS.António21,

4ºMorense21,

5ºCanaviais17,

6ºSantana16,

7ºAlcaçovense12,

8ºCabrela11,

9ºCortiço10,

10ºBrotense10,

11ºOuteiro1

 

Pela Direcção do SCA

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 21:12
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SCA FUTSAL – ESCALÕES JUVENIS

CAMPEONATO DE INFANTIS DE FUTSAL

 

 

Bª da Torregela - S C Alcaçovense 2 - 4

 

 

 

Jogaram: Duarte Guerreiro, João Ilhéu, Victor Hugo, André Silva e Mário Carvalho. Também jogou o Zé Mombé.

 

Os nossos infantis de futsal dominaram totalmente a partida.

 

 

O primeiro golo surgiu de uma jogada espectacular. Várias triangulações entre André, Victor Hugo e Mário deram um golo muito bonito. Marcou o Mário.

 

Ainda na primeira parte conseguimos chegar ao 2 a 0 por Victor Hugo.

 

Na segunda parte entrou Zé Mbombé para o lugar de André.

 

Rapidamente chegámos ao 3 a 0 novamente por Mário e pouco tempo depois a equipa da casa marcou o seu primeiro golo.

 

Sem dar descanso ao adversário a nossa equipa marcou o 4 a 1 por Zezinho. Outra jogada de excelente entendimento da nossa equipa.

 

Já o final da partida o Torregela chegou a 2 a 4.

 

Um grande jogo.

 

 

CAMPEONATO DE INFANTIS DE FUTSAL

 

 

Bª da Torregela - S C Alcaçovense

 

 

Os nossos Infantis perderam hoje frente ao Bª da Torregela.

 

Notava-se bem a diferença de estatura e idade entre os atletas das duas equipas.

 

 

 

Os nossos atletas, muito mais jovens e mais baixos, deram uma boa réplica à equipa da casa.

 

Na realidade era praticamente impossível fazer melhor.

 

Pela Direcção do SCA

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 13:40
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Sábado, 3 de Janeiro de 2009

Escolas Continuam em Grande

 

A Palestra do Mister

 

Pela Direcção do SCA

 

António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 13:42
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Escolas Continuam em Grande

S. C. ALCAÇOVENSE - CANAVIAIS: 9 - 1

 

 

Um jogo mais do que dominado pela nossa equipa.

 

 

Equipa: Henrique Branco, Bruno Charrua, João Ilhéu, André Silva, Victor Hugo, Zé Mbombé e Mário Carvalho.

 

 

Jogaram Também: Duarte Guerreiro, Diogo Maurício, Marco Galvão e Miguel Santos.

 

 

Entrámos a dominar o jogo, o que não é nada de estranho para esta equipa. No entanto, o primeiro golo custava a entrar.

 

Depois de se marcar o primeiro golo de penalty por Mário Carvalho, lá fomos clarificando o marcador.

 

Ao intervalo levávamos 4 golos de avanço. Mário tinha marcado dois e Victor Hugo outros dois.

 

 

No início da segunda parte, os Canaviais marcaram o golo de honra. Também era bem merecido.

 

 

A passagem de André Silva de lateral esquerdo para extremo esquerdo também deu bons resultados: três golos consecutivos deste jovem atleta. Chegávamos assim aos 7 a 1.

 

 

Ainda houve a oportunidade de Victor Hugo marcar o seu terceiro golo e Zé Mbombé também sentir esse mesmo prazer.

 

No final da partida a nossa equipa acabou por ganhar por 9 a 1.

 

 

Pela Direcção do SCA.

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 13:24
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Sexta-feira, 2 de Janeiro de 2009

Até que enfim! Presidente da República fala claro aos portugueses.

 

Neste discurso de Ano Novo 1 o nosso Presidente da República fez um discurso claro, onde é bem perceptível o seu verdadeiro pensamento sobre a realidade sócio-económica de Portugal.

Pela primeira vez desprendeu-se do posicionamento ambíguo que o tem caracterizado, libertando-se claramente e com muita assertividade da preocupação na sua reeleição política.

Agarrado demasiado a Sócrates nunca foi um verdadeiro Presidente da República, mas sim um mero Chefe de Estado, tipo italiano, que nunca conseguiu afirmar a sua total independência política. Provavelmente a negação do diploma sobre o Estatuto Político-Administrativo dos Açores, deu-lhe o sentido real da classe política com que convivemos actualmente. Se foi isso, ainda bem.

Falar claro aos portugueses poderá ser a melhor forma de os alertar para a real situação com que vamos conviver. Garantidamente 2009 vai ser um ano muito mau, para isso não serve a pura propaganda política com vamos lidando. As “aspirinas” receitadas por este Governo podem-nos prejudicar seriamente, torna-se necessário enfrentar esta dura crise com toda a determinação e não fingir que vamos estar bem, ou mais ou menos, porque o ano eleitoral assim o “obriga”.

Investimentos balofos poderão afundar Portugal ad eternum. Os projectos tipo “bodo aos ricos” como já escrevi podem ser demasiado graves, tornava-se necessário dizê-lo. Aumentar o défice e criar dívida novamente poderá ser um inferno para o futuro dos portugueses, também era necessário dizê-lo.

Por isso, já chega de política da treta. Espero que se fale mais verdade na política portuguesa.

António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 15:53
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Viagem sobre os mistérios do Vaticano

Bala Santa

 

«Nenhuma bala pode matar se essa não for a Sua vontade.» - Irmã Lúcia numa carta a João Paulo II

«Estou a escrever um livro no qual direi toda a verdade. Até agora contei cinquenta histórias diferentes, mas são todas falsas.» - Ali Agca, turco que disparou sobre o Papa João Paulo II

Uma jornalista internacional, um ex-militar português, um muçulmano que vê a Virgem Maria, uma padre muito pouco ortodoxo que trabalha directamente sob as ordens do sumo-pontífice, vários agentes dos serviços secretos mais influentes do mundo e muitos outros personagens dos quatro cantos do globo, envolvem-se numa busca pela verdade e descobrem que ela nem sempre é útil. Pelo menos não o foi para João Paulo II. «Nenhuma bala pode matar se essa não for a Sua vontade.» - Irmã Lúcia numa carta a João Paulo II

«Estou a escrever um livro no qual direi toda a verdade. Até agora contei cinquenta histórias diferentes, mas são todas falsas.» - Ali Agca, turco que disparou sobre o Papa João Paulo II
 

Editado por António Costa da Silva
Uma jornalista internacional, um ex-militar português, um muçulmano que vê a Virgem Maria, uma padre muito pouco ortodoxo que trabalha directamente sob as ordens do sumo-pontífice, vários agentes dos serviços secretos mais influentes do mundo e muitos outros personagens dos quatro cantos do globo, envolvem-se numa busca pela verdade e descobrem que ela nem sempre é útil. Pelo menos não o foi para João Paulo II. 

 

publicado por alcacovas às 15:01
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A Arte do Azulejo em Portugal - Alcáçovas

 

 

Século XVII
A liberdade de interpretação

m Portugal os pintores de azulejos serviam-se de gravuras de ornamentos que lhes chegavam da Europa para criarem revestimentos cerâmicos destinados a grandes superfícies parietais, trabalho que obrigava a uma imaginativa transposição de escala.
Entre estes destacam-se no século XVII os chamados ?grotescos", motivos profanos da antiga Roma recuperados pelo pintor Rafael, no século XVI, para decorações do Vaticano. Divulgadas na Europa, em Portugal foram usados no revestimento de igrejas, embora envolvendo temas religiosos.
Pelo seu carácter fantástico, eram os ?grotescos" do agrado de um povo que contactava culturas distantes. Daí que os pintores de azulejos se inspirassem igualmente nas ?chitas", exóticos tecidos estampados provenientes da Índia que em Portugal se usaram como frontais de altar, transpondo-os para cerâmica, aliando-se por vezes a temas ocidentais e ajustando-se a uma simbologia católica, no que é uma das mais interessantes evidências de transculturação nas artes decorativas portuguesas.

 

 

 

Frontal de altar,
Convento de Nossa Senhora
da Esperança, Alcáçovas,
segundo quartel do século XVII.
foto: Paulo Cintra e Laura Castro Caldas

 

Frontal de altar,
segundo quartel do século XVII,
MNMC inv. 1439.
foto: José Pessoa (DDF-IPM)

 

Visto no http://www.instituto-camoes.pt

 

Editado por António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 12:12
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Quinta-feira, 1 de Janeiro de 2009

PONTOS DE VISTA (XX)

 

Ponto dois) Informação sobre a actividade da Câmara – O senhor Presidente informou que no dia 28 de Novembro foi realizada uma reunião do Conselho da Região tendo a senhora Vereadora Vera participado. ----------------------------------------------------------------------------------------------- O senhor Presidente referiu que se encontra concluído o processo de contratualização das verbas do QREN, entre os Municípios do Distrito de Évora. Foi definido um critério de repartição dos cinquenta e oito milhões de euros, tendo em conta quer a participação de cada município nas transferências do Orçamento do Estado, quer a população respectiva. Assim, de acordo com as verbas imputadas a cada município, foram indicados, por cada um, os projectos a financiar. A este município foram imputados dois milhões e meio de euros e indicados os seguintes projectos a financiar: Piscina Coberta de Viana e Reabilitação do Centro Histórico de Viana. A contratualização ora efectuada será válida para 2009 e 2010, pelo que os dois projectos indicados deverão ter execução física neste período. A partir de 2010 será aberta uma outra fase de reprogramação do QREN. Estando então concluído agora o processo de contratualização dos fundos, é necessário que em paralelo seja constituída a Comunidade Intermunicipal para proceder à gestão de todo o processo. É expectável que na sessão ordinária de Fevereiro da Assembleia Municipal este Município possa pronunciar-se sobre a adesão à Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central. Neste momento a Associação de Municípios do Distrito de Évora, conjuntamente com as outras Associações de Municípios do Alentejo, está a redigir os termos da contratualização com a Comissão Directiva do QREN. ----------------------------------------------------- O senhor Presidente referiu-se à 9.ª Mostra de Doçaria que se realizou em Alcáçovas, entre 5 e 8 de Dezembro corrente. Disse que do balanço já efectuado resultou um claro sucesso da iniciativa, comprovando-se a sua consolidação. Tendo sido feita uma maior divulgação na comunicação social, isso traduziu-se num maior número de visitantes e consequentemente no sucesso financeiro dos doceiros participantes. De todas as Mostras esta foi sem dúvida a que mobilizou mais pessoas sendo certo que o nome de Alcáçovas está cada vez mais ligado à doçaria. Disse o senhor Presidente que quando se tratou da organização de mais esta edição da Mostra de Doçaria, pensou-se em criar uma segunda tenda, ligada à primeira mas que funcionasse como zona de petiscos. Depois optou-se por ampliar a uma tenda única, colocando os petiscos a uma ponta, no final da zona dos doces. Disse o senhor Presidente que em sua opinião este modelo respondeu às solicitações, pelo que se justifica mantê-lo apenas com um pequeno ajuste que consistirá em ter uma cozinha no exterior onde se possa confeccionar a comida não prejudicando a tenda dos doces com fumos e cheiros. Disse o senhor Presidente que cada vez são mais as pessoas que solicitam a participação neste evento mas no intuito de manter a genuinidade dos produtos comercializados, não foram aceites muitas inscrições, nomeadamente de empresas que apenas comercializam e não são produtoras de bolos e doces. ------------------------------------------------------------------------------------- Disse o senhor Presidente ter estado presente no dia 6 de Dezembro, a convite do Município de Mora, na Mostra de Caça. É uma iniciativa com um nível de organização bastante elevado e que constitui um dos grandes motores de promoção dos restaurantes de Mora e da região. ---------------- O senhor Presidente referiu-se às empreitadas em execução, nomeadamente a ampliação do Cemitério de Aguiar, os Arranjos Exteriores da Cooperativa de Aguiar, cujos trabalhos estão bastante avançados, a ETAR Sul de Alcáçovas, também em muito bom ritmo e os Passeios do Malfor, cuja consignação terá lugar no inicio de Janeiro. --------------------------------------------------- A senhora Vereadora Vera, relativamente à reunião do Conselho da Região, informou que na mesma se procedeu à eleição dos respectivos órgãos. A Presidência manteve-se e as entidades também, embora algumas tenham alterado os seus representantes. -------------------------- O senhor Vereador Costa da Silva manifestou a sua satisfação pelo entendimento dos catorze Municípios do Distrito de Évora acerca da contratualização dos fundos embora considere, tal como já referiu, que o montante em causa é diminuto e fica muito aquém das necessidades. Disse que se tiver em consideração o processo de contratualização referente à área metropolitana de Lisboa, o Alentejo é um exemplo mesmo micro. ------------------------------------------------------------- Relativamente à Mostra de Doçaria o senhor Vereador Costa da Silva também realçou o êxito da iniciativa, embora tenha ficado com a sensação de que terão existido menos compras do que em anos anteriores, isto pelos comentários de algumas pessoas, justificando este facto com a crise que se atravessa. Disse também ter a sensação de que a iniciativa foi menos noticiada quer na NET quer pela comunicação social, pois à excepção da Antena Sul e dos jornais de âmbito regional, não houve grande ênfase à iniciativa. Disse este Vereador parecer-lhe que no ano passado se atingiu um pico e que neste ano houve uma ligeira quebra que espera não se venha a acentuar. Contudo, esta eventual quebra não a pode confirmar pois não tem elementos que o permitam. Disse que iniciativas deste género vão surgindo um pouco por todo o lado e ainda recentemente em Coimbra se realizou um evento ligado aos doces conventuais, aliando-lhe o facto como complemento e factor de atractividade. Também à Mostra de Doçaria poderão ser aliados outros elementos, tal como havia sugerido já no ano passado. ----------------------------------------------------- Também o senhor Vereador Costa da Silva se referiu ao discurso do senhor Presidente na sessão de abertura da Mostra de Doçaria. Disse que o ouviu atentamente e que o senhor Presidente invocou os atrasos do QREN como justificação dos atrasos dos investimentos no concelho. Comparando este discurso com o que foi proferido aquando do encerramento da Semana do Idoso, nota-se que ele é bastante diferente pois enquanto que agora se direccionou tudo para os fundos comunitários, anteriormente justificaram-se os atrasos por outros motivos nomeadamente, em Aguiar, as dificuldades de legalização dos terrenos onde será construído o Pavilhão Desportivo e em Alcáçovas e Viana as dificuldades técnicas dos projectos. Disse o senhor Vereador Costa da Silva parecer-lhe que a partir da altura em que houve conhecimento da possibilidade de financiar obras nos Centros Históricos, o senhor Presidente virou o seu discurso para o atraso das verbas do QREN. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

- O senhor Presidente, relativamente à intervenção do senhor Vereador Costa da Silva no tocante à Mostra de Doçaria, disse estar em completo desacordo com a opinião de que terá havido menor divulgação do evento. Pelo contrário, este ano a promoção da Mostra de Doçaria foi feita de modo mais acutilante e profissional: Em anos anteriores foi escolhido um canal de televisão enquanto que neste ano a publicidade foi feita em três canais. O facto de ter havido visitantes de todo o pais, designadamente do Porto, de Famalicão, do Algarve, prova que o anúncio do evento foi passado. Disse ainda o senhor Presidente que o que não aconteceu neste ano e era hábito em anos anteriores, foi a presença de um canal de televisão no local. Disse também não lhe parecer que tenha havido menos gente este ano pois principalmente no Domingo, durante quatro ou cinco horas consecutivas, a tenda esteve permanentemente cheia. Quanto a vendas e pela informação que lhe foi transmitida pelos doceiros que participam há vários anos, este ano foi de todos o melhor. Relativamente aos comentários feitos pelo senhor Vereador Costa da Silva relativamente ao seu discurso na abertura da Mostra de Doçaria, disse o senhor Presidente que lhe parece que o senhor Vereador não captou a essência do mesmo e está a partir de uma premissa errada que o conduz necessariamente a conclusões erradas, ou seja, está a partir do principio que o Presidente da Câmara está a tentar encontrar justificações para não fazer quando o que se pretende é exactamente o contrário. Pretende-se fazer aquilo que se disse que se faria e se a totalidade for impossível, tentar-se-á fazer o máximo que for possível. O senhor Presidente reafirmou o que disse no seu discurso a propósito das obras que irão surgir no próximo ano, dizendo que este facto vai ser aproveitado por algumas pessoas, fazendo a ligação às eleições de 2009, ou seja, vai haver gente a dizer que as obras só vão aparecer porque é ano de eleições. Então, tal como disse no seu discurso, a par destas ilações que irão surgir, deverão ser questionadas algumas outras coisas que não se podem desligar do facto das obras surgirem no último ano de mandato, nomeadamente a falta de instrumentos financeiros desde que encerrou o terceiro Quadro Comunitário de Apoio e que impossibilitaram o planeamento objectivo dos investimentos. Disse ainda o senhor Presidente que o que disse neste seu último discurso não entrou de modo algum em contradição com o que referiu no almoço dos idosos, nomeadamente a referência que fez às dificuldades técnicas e financeiras. O que disse na Mostra de Doçaria não anula o que disse anteriormente. Agora deu mais informação atendendo também à plateia a que se dirigia, completamente diferente da dos idosos. Na Mostra de Doçaria estava essencialmente a falar para eleitos do poder local e para o movimento associativo do concelho pelo que colocou na sua mensagem um enfoque específico para uma população ouvinte também específica. O senhor Presidente sublinhou que sempre disse que independentemente da garantia de existência de financiamento por parte do QREN, as obras são para realizar. Agora que se sabe que o financiamento comunitário pode abranger algumas delas, menor será o recurso ao financiamento bancário para a sua execução, ou seja, iremos conseguir realizar mais obra e diminuir o peso do recurso ao crédito. Disse o senhor Presidente perceber o discurso do senhor Vereador Costa da Silva mas a interpretação que ele faz das suas palavras não corresponde nem à forma nem ao conteúdo da mensagem que quer passar, pelo que não deverá o senhor Vereador procurar encontrar incoerências das intervenções do Presidente mas antes considerar que, atendendo às plateias a quem se dirige, há necessidade de focalizar mais uns ou outros pontos. -------------------------------------------------------------------------------------------------

- O senhor Vereador Costa da Silva, reportando-se ainda à Mostra de Doçaria e à ideia que tem de ter existido este ano uma menor divulgação na comunicação social, disse que em anos anteriores a iniciativa foi noticia e este ano não. Sendo certo que o que dá notoriedade aos eventos é o facto de eles serem ou não noticia, isto sem pôr em causa e sem deixar de reconhecer que a Mostra de Doçaria é uma excelente iniciativa e deve prosseguir no sentido de que continue a ser um êxito. Relativamente aos discursos do senhor Presidente, disse o senhor Vereador Costa da Silva não estar à procura de incoerências dos mesmos, limitando-se sim a analisá-los. Contudo, encontra de facto nos mesmos incoerências por várias razões. Tem a percepção de que o senhor Presidente quer justificar os atrasos dos investimentos no concelho. Quando na semana do idoso ouviu o senhor Presidente assumir o atraso relativamente ao Pavilhão de Aguiar, justificando-o com questões de legalização dos terrenos, é caso para perguntar porque é que esta situação não foi resolvida mais cedo a fim de, em tempo, tornar possível a execução da obra. Quanto às exigências dos projectos técnicos, também se conclui que se têm que ter determinadas especialidades, então que sejam executados em conformidade, no tempo certo, não sendo isso motivo para justificar atrasos. Disse o senhor Vereador Costa da Silva que quando fala em incoerências nos discursos do senhor Presidente quer também referir-se ao facto de serem justificados atrasos nos investimentos pelos atrasos nas verbas do QREN, quando foi dito pelo senhor Presidente que mesmo sem verbas do QREN as obras seriam executadas. Na sua perspectiva as obras não avançaram porque não houve capacidade para tal e isso tem forçosamente que ser assumido. ----------------------------------- O senhor Presidente voltou a sublinhar que não está a justificar nada. Quando falou nas questões financeiras disse que quando as obras começarem a surgir vai haver gente a dizer que isso só acontece porque é ano de eleições e então, perante tal leitura é bom que sejam explicadas as dificuldades que têm surgido, designadamente as questões técnicas dos projectos, as questões burocráticas da legalização dos terrenos e o atraso das verbas do QREN. Disse o senhor Presidente que fez questão de realçar três aspectos básicos na sua intervenção: Primeiro) As obras vão acontecer; Segundo) Porque vão acontecer em 2009, haverá logo alguém a ligar esse facto ao facto de ser ano de eleições autárquicas; Terceiro) Às pessoas que concluírem desse modo deverá ser explicado todo o quadro que envolve esta matéria, nomeadamente dando conta das dificuldades técnicas e financeiras. O senhor Presidente insistiu em dizer que não está a justificar porque é que não se fez mas antes a transmitir precisamente que se quer fazer embora dando conta das dificuldades para que isso aconteça. Sublinhou que a existência de dificuldades é um aspecto. Outro é “perder o alvo” e perante essas dificuldades, desistir. Isto não vai seguramente acontecer pelo que se mantém a intenção de chegar o mais longe possível. -----------------------------------------

- O senhor Vereador Costa da Silva referiu que nunca se inibiu de valorizar aquilo que considera positivo e hoje mesmo já o fez com a Mostra de Doçaria. Em sua opinião seria irresponsável por parte da oposição não o fazer. Entende que para o exterior deverá ser promovida a iniciativa mesmo que quem a realize seja outra força politica. Contudo, também não se inibe de criticar aquilo que considera que deve ser corrigido. Em sua opinião, neste momento há “aceleração e euforia” no discurso do senhor Presidente e isto porque estamos em final de mandato. É esta a percepção pessoal que tem. Quanto às obras a realizar, disse o senhor Vereador Costa da Silva que é desejável que sejam efectivamente concretizadas pois isso traduz-se numa mais valia para o concelho e quem vier a seguir deseja encontrar um Município mais forte. Ainda que as prioridades de investimento sejam diferentes, não será nunca de desvalorizar o que ficar feito uma vez que até à data o cenário tem sido “um deserto quase absoluto em termos de obras de grande dimensão”.

Sublinhou ainda o senhor Vereador Costa da Silva que a sensação que tem é que os dois últimos discursos do senhor Presidente são efectivamente de desculpa, justificando o porquê das obras só surgirem agora. ---------------------------------------------------------- O senhor Presidente mais uma vez sublinhou que quando fala nestes assuntos não está a justificar o que não se faz está sim a fazer pontos de situação e a explicar razões. --------------------- O senhor Presidente informou sobre o recebimento de uma carta por parte do senhor Vereador Rui Gusmão, informando que pretende retomar o mandato a partir da próxima reunião de Câmara. Assim, a reunião de hoje seria a última em que o senhor Vereador Marcos participaria. Embora esteja hoje ausente, o senhor Presidente fez questão de realçar a sua forma de estar, extremamente correcta, durante os últimos seis meses, tentando contribuir com as questões que colocou para a melhoria das condições da população do concelho. ---------------------------------------------------------

- O senhor Vereador Costa da Silva disse identificar-se integralmente com as palavras do senhor Presidente acerca do senhor Vereador Marcos, realçando também a correcção que sempre manifestou quer com a Câmara em geral quer com os adversários políticos. ---------------------------

Ponto vinte) Proposta de aprovação dos Documentos Previsionais para 2009 O senhor Presidente apresentou em termos globais os Documentos Previsionais para 2009, designadamente o Orçamento, o Plano Plurianual de Investimentos, o Plano de Actividades Municipais e as Grandes Opções do Plano. Em termos das obras constantes do Plano Plurianual de Investimentos, destacou a obra de construção do novo edifício escolar, a iniciar em 2009 e a transitar para 2010. Realçou também a obra de remodelação do estaleiro municipal de Viana, com um custo estimado de 500.000,00 € e cuja expectativa de construção recai no ano de 2009. Realçou também a obra de ampliação do Cemitério de Aguiar, que transita de 2008 e as infra-estruturas em áreas urbanas consolidadas cuja dotação será aumentada após integração do saldo que transitará de 2008 para 2009. O senhor Presidente realçou também a possibilidade de repavimentação do Centro Histórico de Viana em virtude da possibilidade de captação de verbas do QREN para esse efeito. Por fim, sublinhou as três grandes obras no concelho, designadamente Piscina de Alcáçovas, Piscina Coberta de Viana e Pavilhão Desportivo de Aguiar. Relativamente ao Plano de Actividades Municipais, o senhor Presidente referiu que ele continua a elencar a actividade corrente que se pretende destacar. Concluiu referindo que existem finalmente condições para avançar para as grandes realizações pelo que se espera que o ano de 2009 seja de muita actividade. A par das obras de maior dimensão, estão previstas outras, igualmente importantes, designadamente jardins, calcetamentos e arranjos exteriores. ---------------------------------------------------------------------------

- O senhor Vereador Costa da Silva disse que no primeiro e no segundo ano do mandato votou a favor dos Documentos Previsionais propostos. Dado ser o início do mandato era expectável que o executivo cumprisse as suas promessas de acordo com o programa eleitoral que havia apresentado à população do concelho. No ano passado – disse – a sua posição alterou-se por considerar que os projectos de investimento plasmados nos documentos não iriam ser concretizados. Efectivamente assim aconteceu e para 2009 a sua previsão é de que igualmente não se concretizam. Assim, porque mantém sérias dúvidas quanto ao nível de realização até final do mandato e sem pôr em causa a equipa técnica que elabora os documentos, o seu voto é contra. --------------------------------- Assim, com três votos favoráveis e o voto contra do senhor Vereador Costa da Silva, foram aprovados os Documentos Previsionais para 2009. ---------------------------------------------------------

Ponto vinte e um) Proposta de abertura de concurso público para adjudicação da empreitada de Remodelação do Estaleiro Municipal de Viana do Alentejo e aprovação das peças do procedimento O senhor Presidente apresentou todo o processo relativo à empreitada de Remodelação do Estaleiro Municipal de Viana do Alentejo. Explicou detalhadamente o respectivo projecto bem como as restantes peças do procedimento. ---------------------------------------------------A Câmara aprovou por unanimidade todas as peças do procedimento e deliberou, também por unanimidade, abrir o respectivo concurso público para adjudicação da empreitada. -------------------O senhor Vereador Costa da Silva, apesar de considerar que o Estaleiro Municipal devesse ficar integrado na Zona Industrial, votou favoravelmente a proposta de remodelação uma vez que a execução da obra melhorará substancialmente a entrada da vila. -----------------------------------------

 

 

Retirado da ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 10/12/2008 da CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA DO ALENTEJO __________

 

Editado por António Costa da Silva

 

 

publicado por alcacovas às 20:48
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O jardim e as capelas das conchinhas

A AAA foi contactada por uma pessoa que está a fazer o Mestrado sobre o tipo de revestimento (embrechados) usado no conjunto "jardim+capelas", anexo ao Paço Real.

Trata-se do Eng. André Silva que é um especialista neste tipo de revestimentos decorativos e que nos visitou no passado fim de semana.

Da conversa havida com o João Pereira, ficam alguns apontamentos, importantes e significativos. É caso para se dizer, "dá Deus nozes a quem não tem dentes", Temos na nossa terra um tesouro mal tratado, abandonado e em vias de extinção

Cito, de seguida, alguns trechos da conversa entre o Eng. André Silva e o João Pereira:

 
Apesar do trabalho não estar concluído, a opinião deste especialista é de que estamos perante um conjunto valiosíssimo de “embrechados” no conjunto (capela; sacristia e paredes do horto) único em Portugal e talvez na Península. Julga que são de inspiração italiana e que a dimensão e tipologia dos materiais utilizados indicam que o promotor da obra seria certamente figura de grande importância e influência na época.
 
Referiu a atitude criminosa dos responsáveis pelos atentados cometidos no espaço que conduziram à degradação actual e também a incúria das entidades responsáveis por tão valioso património.
 

Mas esta situação não é, infelizmente, única no Concelho.

 

AC

publicado por alcacovas às 13:11
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Publicado por:

André Correia (AC); António Costa da Silva; Bruno Borges; Frederico Nunes de Carvalho; Luís Mendes; Ricardo Vinagre.

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