"O mundo é uma realidade universal, desarticulada em biliões de realidades individuais"
Miguel Torga
In Diário
Ricardo Miguel Vinagre
Os três Presidentes de Junta das Freguesias de Aguiar, Alcáçovas e Viana do Alentejo, eleitos na Assembleia Municipal de Viana do Alentejo, impedidos pela Lei nº 45/2008 de 27 de Agosto, de votar nos representantes deste Concelho para a Assembleia Intermunicipal do Alentejo Central, vêm lavrar o mais firme protesto e responsabilizar o Partido Socialista, por esta limitação à liberdade dos cidadãos que exercem o cargo de Presidente de Junta de Freguesia e que ao mesmo tempo impedem as populações das freguesias de estarem representadas nos órgãos das Comunidades Intermunicipais.
Os Presidentes das Juntas presentes, propõem-se enviar este protesto ao Sr. Primeiro-Ministro (enquanto Ministro responsável pelo Poder Local), Aos Grupos Parlamentares com assento na Assembleia da República, à Governadora Civil do Distrito de Évora e à Comunicação Social e fazer ainda a sua distribuição nas respectivas Freguesias.
Os Presidentes das três Juntas de Freguesia presentes nesta Assembleia Municipal do dia 23 de Janeiro como protesto por não poderem votar no 2º ponto da Ordem de Trabalhos, com o devido respeito pelo seu Presidente e restantes membros desta Assembleia, pedem a sua ausência enquanto durar a discussão e aprovação deste ponto.
Os Presidentes de Junta de Freguesia
Viana do Alentejo – António José Prates Valverde
Alcáçovas – José Jacinto Bento Grave
Aguiar – António Inácio Torrinha Lopes
Visto no http://www.jfreguesias.com
Editado por António Costa da Silva
Segundo erro capital. Apoio Social.
O programa eleitoral da CDU nas Autárquicas de 2005 até agora não foi cumprido no que diz respeito à Política Social e Solidariedade. Vamos por partes.
1.ª parte: o programa eleitoral que não se cumpre
Aqui não se interessou pelo arrendamento jovem, pela descentralização de competências na educação, pelo apoio à banda larga a famílias mais pobres, imagine-se, nem sequer tem um Plano de Desenvolvimento Social nem Plano de Acção no âmbito da Rede Social!
"Continuar a reivindicar a construção da creche de Aguiar".
Alguém sabe dizer quando abre a creche de Aguiar? Entretanto o que é que as famílias fazem às crianças? Da Câmara Municipal nem uma palavra, estupendo!
"Candidatar o concelho a programas de apoio social financiados pelo poder central e que possam levar à diminuição das desigualdades e carências sociais".
Não conheço aqui em Viana nenhum "programa de apoio social para diminuir as desigualdades" promovido pela Câmara e financiado pelo poder central, quem me pode informar?
"Denunciar e combater os problemas sociais (desemprego, exclusão social, falta de apoio à juventude, aos idosos e deficientes, etc.)".
A Câmara Municipal de Viana do Alentejo não tem um plano de acção concreto, como vimos por exemplo no caso do desemprego, muitas das questões onde devia ser parte da solução, prefere apontar o dedo e nada fazer para resolver problemas sociais profundos e onde se esperava que pudesse assumir responsabilidades e políticas eficazes, mas é sempre mais fácil culpar o governo não é? Pura demagogia.
A política social de apoio aos idosos não é só oferecer alguns almoços, levar uns tantos a passear e dar uns trocos para as associações. Políticas sociais para este grupo passa por políticas sustentadas de saúde, habitação, educação e ocupação dos tempos livres.
A política de apoio à juventude da Câmara é o quê? Dar bolsas de estudo a estudantes independentemente da situação económica e social da sua família? Tratar de modo igual situações diferentes não é uma boa solução. Dar umas massas para as associações de jovens é bom? É porreiro, mas é insuficiente, política séria de juventude prende-se com criar oportunidades de emprego para jovens, baixar as taxas municipais, criar ofertas de formação profissional, de habitação a custos controlados, apoio às rendas, ocupação de tempos livres, baixar as tarifas, criar respostas sociais de apoio à família como creches e A.T.L.'s para os filhos.
2.ª parte: em situação de grave emergência social, o que fica por fazer
A Associação Nacional de Municípios Portugueses apoia uma série de presidentes de autarquias que estão a implementar medidas de respostas de emergência para combater a crise do desemprego, da pobreza e da exclusão social. Desde Viseu, Boticas, Óbidos, Ponta Delgada, Tomar, Ferreira do Alentejo, Estremoz, etc. tomaram medidas de apoio à economia com redução de impostos (IMI, IMT, Derrama); criaram bancos de medicamentos; bancos de roupa, dão refeições à população mais carenciada; reduzem até 50% as taxas municipais de habitação para os casais jovens; promovem campanhas de voluntariado; baixam o custo de licenças camarárias, diminui o preço da água, baixam as rendas da habitação social, etc. etc.
Em Viana do Alentejo quais são as respostas urgentes para apoiar os mais fracos e uma classe média em dificuldades socio-económicas? Desconheço.
3.ª parte: em síntese
Hoje, não existe uma cobertura adequada de serviços e equipamentos no concelho. Vemos como em Aguiar não há creche para crianças, os idosos de "centro de dia" têm de ser transportados diariamente para Viana com os incómodos que isso acarreta.
Os técnicos e agentes da área social não são valorizados nem alvo de acções de qualificação/formação adequadas.
A Câmara não assume qualquer responsabilidade em termos de descentralização de competências sociais.
Muitos são os problemas sociais no concelho identificados pela Segurança Social, a Câmara mostra-se incapaz de se candidatar a programas nacionais ou comunitários para recolher fundos de modo a combater a pobreza e lutar contra a exclusão social. Não há uma estratégia de investimentos públicos no 3.º sector de modo a criar postos de trabalho na comunidade, nos jovens licenciados com cursos de ciências sociais e em particular para mulheres desempregadas com baixas qualificações.
É visível uma incapacidade de articular intervenções e cooperar profundamente com as I.P.S.S. do concelho porque não há um rumo definido nem um projecto de futuro onde estas instituições se revêm. Claro que o suporte financeiro atribuído através dos subsídios a estas organizações é importante para evitar o seu estrangulamento financeiro, daí a anuência de alguns "yes man" apesar de todos saberem que nem com GPS se encontra um caminho para esta gestão prejudicial para o concelho.
O planeamento e avaliação de políticas sociais são meras palavras num campo lexical cada vez mais gasto por esta gestão da CDU que tarda em apresentar resultados prometidos na campanha eleitoral.
Roubado ao http://polvorosa.blogs.sapo.pt/
Editado por António Costa da Silva
"isto não é um país, é um sítio e ainda por cima mal frequentado!"
Eça de Queirós
Editado por António Costa da Silva
Rota do Fresco com gestão privada
Editado por António Costa da Silva
Editado por António Costa da Silva
Foram festejados nos últimos dois sábados os aniversários do Grupo Coral “Os Trabalhadores das Alcáçovas” e da Soiedade União Alcaçovense.
Parabéns a estas duas colectividades pelo brilhante trabalho realizado em prol da cultura desenvolvido ao longo de largos anos.
Sem dúvida alguma, são duas instituições que têm levado longe o bom nome das Alcáçovas.
Parabéns.
António Costa da Silva
S. C. Alcaçovense – Cabrela (2 - 0)
Equipa: Pernas, Gansinho, João, Nuno Maurício (Chinês), Nelson, Zé Eduardo (treinador), Nuno Esteves (45), David, Luís da Eira, Salsinha, Jorginho.
Jogaram Também: Aires (por Luís da Eira), Samuel (por David).
Sabíamos que este jogo não ia ser nada fácil. Já manda a tradição ternos grandes dificuldades com a equipa de Cabrela.
Encontrámos um Cabrela bastante renovado com novos atletas, alguns deles já os tínhamos confrontado há alguns anos atrás. Não se encontrava em campo, devido a castigo, o seu capitão/treinador, jogador de grande qualidade. Estou claramente convencido que esta equipa vai subir significativamente na tabela classificativa.
Da parte do SCA faltavam alguns atletas, devido a acumulação de amarelos, que têm sido extremamente importantes na melhoria desportiva da nossa equipa, nomeadamente o Batalha, Grazina e Pedro Santos (Gadunha). Quem esteve em campo soube compensar claramente a falta daqueles valiosos atletas.
Iniciámos a partida a comandar claramente as operações. A nossa equipa tentou marcar o mais rápido possível, tarefa bem difícil perante um adversário muito bem organizado.
Mal passava dos cinco minutos quando Jorginho perde a primeira grande oportunidade. Mais tarde, nessa vez de cabeça, Jorginho após uma excelente rotação falha a baliza de Cabrela por pouco.
Aos quinze minutos, um caso de Jogo: Jorginho consegue isolar-se da defesa do Cabrela, é rasteirado, o árbitro marca livre directo e apenas dá um cartão amarelo ao atleta visitante. Todos consideravam, incluindo alguns elementos de Cabrela (em conversa no final da partida) que aquele atleta deveria ter levado um cartão vermelho. Na minha modesta opinião, o árbitro esteve bem, porque parece-me que a defesa de Cabrela tinha francas hipóteses de alcançar o Jorginho, apesar deste ser um atleta muito rápido.
Decorria cerca de metade do tempo da primeira parte quando surge o nosso primeiro golo. Depois de um centro para a área, um atleta da equipa forasteira alivia mal a bola e Nuno Chinês não perdoa.
Ainda surgiram outras boas oportunidades, mas não conseguimos alargar a vantagem nesta fase da partida.
Depois do intervalo a equipa de Cabrela foi subindo significativamente, pressionando cada vez mais a nossa equipa. Procurámos alargar a nossa vantagem através do contra-ataque, mas não estava a ser fácil.
Num período
Este golo é concretizado através dum livre marcado de uma forma exemplar por Zé Eduardo. Um potente remate levou a bola para o fundo das redes da equipa adversária.
O jogo ficou decidido. A partir deste momento a nossa equipa soltou-se e o Cabrela perdeu a motivação. Voltámos a ter novas oportunidades, Jorginho e Nuno 45 foram os principais protagonistas.
O resultado perece-me bastante justo.
Notas finais:
1) Gansinho (José Manuel Ganso) foi sem dúvida alguma o melhor
2) Um jogo bastante disciplinado. As duas equipas deram pouco trabalho à equipa de arbitragem;
3) Um arbitragem positiva, praticamente sem comprometer;
4) Um SCA muito forte e com um ambiente de balneário de meter inveja;
5) A nossa recuperação está para continuar. 1 empate e 4 vitórias consecutivas.
Valenças - Cortiço (0-3)
Canaviais - Outeiro (2-2)
Alcáçovas - Cabrela (2-0)
Giesteira - Brotense (3-2)
Morense – Santo António (1-2)
1º Giesteira 32,
2º Valenças 25,
3º Morense 24,
4º S.António 24,
5º Canaviais 21,
6º Alcaçovense 18,
7º Santana 16,
8º Cortiço 13,
9º Cabrela 11,
10º Brotense 10,
11º Outeiro 2
Pela Direcção do SCA
António Costa da Silva
Infantis Futebol 7
Gisteira – S. C. Alcaçovense (0-7)
Equipa: Nuno, Henrique Lopes, Carlos Palma (Carlitos), Albino Mbombè, Casimiro Mbombé, Pedro Ilhéu, José Eduardo, António Costa, Tiago Rocha.
Uma ida à Giesteira. Vitória por
Escolas Futebol 7
S. C. Alcaçovense – Sporting Clube de Viana do Alentejo (7-0)
A nossa equipa maravilha volta a ganhar.
Equipa: Henrique Branco, Bruno Charrua, João Ilhéu, André Silva, Victor Hugo, Duarte Guerreiro e Mário Carvalho.
Jogaram Também: David, João Silva, Diogo Maurício, Marco Galvão e Miguel Santos.
Mais um jogo dominado de principio até ao fim pela nossa equipa.
Apesar do campo se encontrar demasiado pesado, foi com entusiasmo que as duas equipas iniciaram a partida.
O campo parecia inclinado, a bola só tinha a direcção da baliza do Viana. Foi com naturalidade que Mário inaugurou a partida.
A nossa equipa queria mais, no entanto encontrava uma grande barreira à sua frente. A equipa forasteira dava pouco espaço.
Com paciência lá fomos alargando o marcador.
Já no final da partida, com os mais novos todos em campo, tivemos uma excelente jogada protagonizada pelos mais pequeninos: Marco Galvão faz um passe a Miguel Santos e este concretiza esse belo golo. O público adorou.
Marcaram: Mário Carvalho (2), Victor Hugo (2), André Silva (1), Bruno Charrua (1) e Miguel Santos (1).
Infantis Futsal
Sporting Clube de Viana do Alentejo – S. C. Alcaçovense (7-0)
Fomos defrontar a equipa mais forte do grupo.
Composta por bons jogadores, não tivemos quaisquer hipóteses. A diferença de idades e de físico foi determinante nesta partida.
Equipa: Duarte Guerreiro, João Ilhéu, André Silva, Victor Hugo, e Mário Carvalho.
Jogaram Também: Henrique Lopes, Carlitos Palma e José Mbombé.
Pela Direcção do SCA.
António Costa da Silva
Ponto dois) Informação sobre a actividade da Câmara – O senhor Presidente informou que no dia 5 de Janeiro teve lugar na EB2,3/S Dr. Isidoro de Sousa em Viana do Alentejo, uma reunião do Conselho Geral Transitório. Embora não tenha estado presente, a Câmara fez-se representar tendo sido aprovados documentos importantes. ------------------------------------------------------------- Quanto à obra do Parque de Mercados do Malfor, disse o senhor Presidente que após um período de chuvas em que não foi possível efectuar lá trabalhos, foram hoje retomadas as pavimentações Referiu-se também o senhor Presidente às comemorações do próximo dia 13 de Janeiro, Feriado Municipal. Enunciou as iniciativas agendadas para cada freguesia e sublinhou a sessão solene a realizar no Cine-Teatro e o espectáculo de encerramento com Jorge Palma. ---------------------------- O senhor Presidente informou ainda que nos últimos dias de Dezembro foram celebradas duas escrituras de compra e venda. Uma delas, relativa à compra, pelo Município, do lote n.º 12 e construção nele existente aos herdeiros de Tomás Baião. A outra, relativa à venda à Associação de Reformados de Viana, do lote de terreno contíguo ao da respectiva sede. ------------------------------
- O senhor Vereador Costa da Silva referiu-se ao mau estado das vias no interior das localidades, quer em Viana quer
Luís António da Cruz, que devido à necessidade de reparação de uma conduta implicou o corte do trânsito no local que agora se encontra com o pavimento em péssimo estado. -------------------------
- Também o senhor Vereador Costa da Silva se referiu mais uma vez à necessidade de pintura de passadeiras em Alcáçovas bem como à necessidade de conclusão dos passeios da Rua de S. Pedro na mesma localidade. -------------------------------------------------------------------------------------------
- O senhor Vereador Costa da Silva perguntou qual o ponto da situação da empreitada das Piscinas de Alcáçovas pois teve conhecimento de que terá havido uma reclamação por parte de um concorrente. --------------------------------------------------------------------------------------------------
- O senhor Vereador Rui Gusmão, relativamente ao mau estado das ruas frisou que a questão é complicada pois com a sinalização existente e com a qual sempre discordou, quando acontece um problema numa rua, o distúrbio causado é enorme, com inconvenientes vários, prejudicando principalmente os veículos prioritários. Sublinhou de novo a sua discordância com a sinalização existente e referiu o facto de ser muito frequente o engano dos condutores quando não reparam num primeiro sentido proibido pois como esta sinalização não é consecutiva ao longo da via, quem não reparar no primeiro sinal continuará enganado até ao fim da rua. ----------------------------- O senhor Vereador Rui Gusmão congratulou-se por finalmente ficar concluído o Parque de Mercados e iniciar a sua utilização. ---------------------------------------------------------------------------- Também este Vereador alertou para o facto de estarem a ser vistas, à noite, algumas ratazanas junto à Escola de S. João nesta localidade. -------------------------------------------------------------------
- O senhor Presidente, relativamente à necessidade de reparação dos pavimentos disse que nesta época as situações tendem sempre a piorar e com o tempo chuvoso não há condições para aplicar massas. Há intenção de realizar uma intervenção mais profunda, com massas asfálticas quentes dado serem mais duradouras. As questões mais prementes, independentemente desta intervenção de fundo, terão que ser resolvidas assim que o tempo estabilizar. ----------------------------------------- Relativamente às passadeiras, disse o senhor Presidente que existe o levantamento exaustivo dos trabalhos a efectuar, cujo procedimento aguarda possibilidade de abertura no Sector de Compras. - Relativamente ao concurso para adjudicação da empreitada das Piscinas de Alcáçovas, disse o senhor Presidente que por ter havido um concorrente que questionou alguns aspectos do Relatório de análise que recebeu, o processo foi reanalisado e objecto de novo relatório estando neste momento a decorrer nova audiência prévia que terminará antes da próxima reunião de Câmara, sendo previsível a adjudicação nessa data. -------------------------------------------------------------------- Relativamente à questão da sinalização e dos sentidos únicos a que se referiu o senhor Vereador Gusmão, disse o senhor Presidente que não é possível a coexistência no centro da vila de possibilidade de estacionamento e de possibilidade de trânsito nos dois sentidos. Para que se possa permitir o estacionamento no centro histórico da vila têm as ruas que ter apenas um sentido. -------- Relativamente ao aparecimento de ratazanas, disse o senhor Presidente que será verificado o esquema periódico de desratização que habitualmente é de 3 em 3 meses. ---------------------------
Retirado da ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 01/01/2009 da CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA DO ALENTEJO __________
Editado por António Costa da Silva
Esta é uma excelente iniciativa de divulgação e valorização do património histórico-arquitectónico do concelho de Reguengos de Monsaraz.
Para os mais interessados, aqui deixo a ligação com dados pormenorizados.
Cumprimentos,
Frederico Nunes de Carvalho
Crises
É já frequente ouvirmos ou lermos que o nosso país está em crise, agora e desde há muitos anos.
Diria que já nem discutimos a veracidade, a evidência desta questão. O que discutimos é o “quando”. Há quanto tempo começou a crise. Há quem diga que começou aí pelos anos oitenta do século XVI.
Outros dirão: foi com o D. João VI, ou com a 1ª Republica, ou …?
O que me parece é que temos mais anos de crise, desde há séculos, entremeados com pequenos períodos de desenvolvimento, de maior auto confiança, de confiança em nós próprios.
No presente acredito que após um período mais positivo, após os tempos do PREC, até meados dos anos noventa, voltámos a cair na crise (genética?).
E hoje para agravar a nossa crise “tradicional” cai-nos em cima uma crise global.
E com a crise, a agravar-se dia após dia, os nossos dirigentes apontam (e praticam) caminhos já trilhados e que nunca levaram a bom porto.
Voltamos a ouvir, a clamar, por maiorias absolutas para se poderem fazer reformas estruturais, para tomar medidas menos populares, mas indispensáveis para salvar Portugal.
Voltamos a ver práticas de centralização dos centros decisórios, de concentração de poderes, sob falsas razões de reorganização, simplificação da administração pública.
Voltamos a ouvir a voz do poder, iluminado, infalível e certificado pela opinião pública (leia-se comunicação).
Porque será que sempre que há crise (declarada ou previsível) os nossos dirigentes pedem, exigem, imploram por uma maioria que lhes permita governar. Governar para resolver os grandes problemas do país ou governar para cimentar poderes e interesses partidários ou privados?
Já fui adepto (encantado ou enganado) das ditas maiorias governamentais. Hoje já não o sou.
Um Governo que tenha uma maioria parlamentar (absolutamente controlada pelo partido, qualquer que seja) de digamos 40% vai fazer o que “quiser”, mesmo que os outros 60% não concordem. E, por vezes, não concordam porque estão
Será impossível governar com a crítica e a colaboração da oposição?
Será impossível governar, em minoria, com recurso a referendos sempre que a importância e a divergência de soluções (proposta pelo governo e pelos opositores) o recomende?
Será que admitimos (sem esperança) que o povo não sabe o que quer? Que as minorias só atrapalham, que em Portugal (e noutros países) não se pode dar força aos opositores e muito menos ao povo. Precisamos de governos fortes, de dirigentes autoritários, salvadores (permanentes) da Pátria.
Lembrando a Grécia antiga ou alguns países do nosso tempo encontramos e voltamos a encontrar esta famigerada solução: dar o poder a alguém para acabar com as crises.
Pelo caminho que levamos até a Venezuela do Hugo Chavez é um exemplo invejável (para alguns).
AC
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