Aspecto positivo
A educação é uma área do Estado, quase a 100%. O Estado faz as escolas, constrói os programas, contrata os professores, escolhe e elabora os exames, exerce, controla e fiscaliza.
O caso recente dos resultados das provas de matemática do 9º ano tem dado azo a muitas críticas, muitas reacções e alguma perplexidade. Se os exames foram muito fáceis, numa tendência já iniciada há alguns anos, as estatísticas melhoram e o Governo deita foguetes. Os alunos (nem todos) rejubilam porque passaram. Os pais dividem reacções desde uma satisfação plena (o que conta é passar e obter, um dia, o diploma) até à desilusão (não vale a pena querer o melhor para os filhos) e passando pelos professores que, na maioria, acredito que querem realmente a valorização dos seus alunos, através de mais e melhor educação.
Mas porque é que chegámos a esta situação?
Vamos só imaginar que todo o ensino era privado. Com o Estado num papel regulador, investigador e controlador. O Estado a elaborar todos os exames finais e as escolas a serem avaliadas pelos resultados obtidos. Um Estado que pudesse exigir o máximo de cada escola sem preocupações político/eleitorais. Como é que o Estado, nas condições presentes pode fazer um bom trabalho? Como é que este Estado pode ser mestre e aluno ao mesmo tempo? Se como “aluno” o Estado é medíocre, como é que o Estado “professor” se controla e castiga ao mesmo tempo.
Quando se têm todos os trunfos na mão tudo se pode manipular politicamente.
O Estado muito pesado executa e fiscaliza, o mesmo personagem sentado em duas cadeiras, ao mesmo tempo.
O que precisamos é um Estado menos pesado, mas melhor Estado. Um Estado de nível superior, no sentido de ver o todo que é a sociedade civil sem ser agente directo dentro dela. Orientar, estudar, analisar, regulamentar, fiscalizar, castigar, corrigir. O Estado não pode censurar o que ele próprio criou. Se os resultados são maus o Estado procura remediar a situação, jogando com os trunfos que possui e que são muitos se não todos.
Assim se não pode resolver o problema real dá-lhe a volta “administrativamente”, o que aliás não é nada de novo na história do Homem.
AC
Enviado pela Associação Tauromáquica Alcaçovense para divulgação
Editado por António Costa da Silva
Dois agricultores, um português e um espanhol, conversam na fronteira:
- Qual é o tamanho da tua herdade? - pergunta o espanhol.
Responde o português:
- Para os padrões portugueses, o meu monte tem um tamanho razoável. Trezentos hectares, e a tua?
Responde o espanhol:
- Olha, eu saio de casa de manhã, ligo o meu jipe e ao meio-dia ainda não percorri metade da minha propriedade.
- Eu sei o que isso é - diz o português compreensivo - eu também já tive um jipe espanhol...são uma merda! Só dão chatices...
APESAR DA INTERPOL ANDAR ATRÁS DO JUMENTO, CONTINUA A MANTER O HUMOR.
NÃO ACREDITO QUE APANHEM O "BURRO".
Força http://jumento.blogspot.com/
António Costa da Silva
Por motivos profissionais e por gosto pessoal tenho percorrido muito o Alentejo. Em poucos anos a sua paisagem sofreu uma grande metamorfose.
Já lá vai o tempo que o tom quente das searas dominava a paisagem. Quando me desloco em direcção a Reguengos de Monsaraz verifico que tudo está diferente. No Verão, o verde das vinhas, dos novos olivais e alguns pomares, substitui o velho imaginário seco e desconfortável dos solos do grande celeiro da nação.
As casas recuperadas, mas pouco habitadas, dão um tom elegante de sensação aristocrática à paisagem. Por ali surgem intenções de novos projectos dum turismo intensivo, associando-lhe os produtos regionais numa lógica mais competitiva, funcionando muitas vezes como um novo refúgio para as soluções regionais.
Isto é a civilização, assim diz um senhor. Tudo mudou, é certo. Mas qual o sentido? Alguém me sabe explicar?
Só espero que a coluna vertebral do velho Uádi Ana não se vergue aos mordomos deste novo universo.
Lembro-me do tempo em que havia tempo e se avistava de Monsaraz o Odiana a correr de mansinho, bem devagarinho. Parecia imperturbável.
Agora sinto que tudo mudou. As terras do grande lago são outras, novas talvez! A paisagem do Alentejo absorve um sentimento de modernismo que não justifica a calma do seu próprio desenvolvimento.
Monsaraz parece o guardião de segredos ancestrais que por ali permanecem escondidos e ainda por revelar. Mantém-se bem, alerta, impávido e sereno a toda a mudança à sua volta.
Lá longe, não muito longe, continua Mourão esperando que alguém o traga para a mesma margem do mesmo lago. Continua à espera que alguém o traga para o mesmo mundo. Será uma questão de margem? Porque o rio (lago) é o mesmo.
Esta água, tanta água, de múltiplo uso, não pode ser desperdiçada. Ela vai, de certeza absoluta, determinar em grande parte o futuro deste Alentejo.
Parece que aquela água permanece parada há tanto tempo e que não lhe é prestada a devida atenção. Será verdade? Ou será uma parte da verdade?
Afinal, para onde corres tu velho Uádi Ana?
António Costa da Silva
Com o agravar da crise financeira global e a consequente crise económica, que alastra como uma epidemia, os media vão cheios de clamores, de análises, de propostas para novos (ou velhos) caminhos.
Os conservadores de esquerda sonham com o regresso de Marx. Os conservadores de direita procuram salvar a via liberal/anárquica. Pelo meio alguns apontam Keynes renascido para salvar a situação.
Mas será que o problema se define, simplesmente, entre níveis de peso do Estado?
Uns dizem: o peso do Estado deve aumentar, precisamos de mais Estado. Mas que não, o Estado muito pesado inibe o desenvolvimento, dizem outros.
Mas será esta a verdadeira questão? Julgo que não.
Para mim o problema é mais de qualidade do que quantidade.
Julgo que o que falta é uma análise profunda das funções que devem competir ao Estado, da forma e não do tamanho.
A democracia tem que ser sempre o nosso grande objectivo, a democracia em todas as áreas. Mas sendo um ideal é também uma luz que não se pode apagar.
Mas a democracia tem que respeitar regras, princípios, leis indispensáveis para uma vida em sociedade.
Penso que o Estado, nos países desenvolvidos, não falhou por falta de peso ou presença, mas por omissão dos seus deveres.
O que precisamos, rapidamente, é de um Estado de qualidade e não de um Estado pesado.
O peso, a presença, a actuação do estado em todas as áreas de uma sociedade não leva, por si só, a bons resultados, nem evita crises. O que faltou na presente crise foi qualidade e vontade, ou digamos faltou regulamentação adequada ou foi ignorada ou aviltada.
O Estado não resolve, nem antecipa, a resolução dos problemas com mais Ministérios, mais Direcções, mais Deputados, mais Tribunais. Resolverá com qualidade e sem criar conflitos de interesses entre entidades que são simultaneamente criadoras, executantes, fiscalizadoras e justiceiras.
No teatro político o nosso Estado, como muitos outros, é ao mesmo tempo autor, encenador, actor e crítico e, qualquer dia será também o público.
O Estado devia deixar à sociedade civil tudo o que esta faz ou pode fazer melhor e mais barato do que o Estado. O Estado deveria reservar para si as actividades que na realidade orientam, estimulam, fiscalizam e penalizam as “outras” actividades, as que podem caber à sociedade civil.
Assim o Estado seria mais forte, mais influente no real desenvolvimento e asseguraria mais independência, mais autoridade e menos “desvios” de comportamentais, tais como corrupção, nepotismo, etc.
Assim teríamos uma democracia mais avançada em que os dois grandes parceiros, o Estado e a sociedade civil se completavam em vez de se oporem. Com liberdade, para cada um, para criticar e admitir críticas, pois os campos bem demarcados tornariam mais difíceis as incompetências, as desculpas, as incapacidades.
Mas o Estado actual tem vida própria, compromissos corporativos tão enraizados, que não admitem mudanças “revolucionárias.”
AC
Retirado do http://peixebanana.blogs.sapo.pt/
Editado por António Costa da Silva
Eram dois pescadores gémeos. Um casado e o outro solteiro. O solteiro tinha uma lancha de pesca já velha.
Um dia, a mulher do casado morre. E como a desgraça nunca vem só, a lancha do irmão solteiro afunda-se no mesmo dia.
Uma senhora, dessas velhotas curiosas e cagaiteiras, soube da morte da mulher e resolve dar os pêsames ao viúvo, mas confunde os irmãos e acaba por se dirigir ao irmão que perdeu a lancha.
- Eu só soube agora. Que perda enorme. Deve ser terrível para si.
O solteiro, sem entender bem, explicou:
- Pois é. Eu estou arrasado. Mas é preciso ser forte e enfrentar a realidade. De qualquer modo, ela já estava muito velha. Tinha a traseira todo arrebentada, fedia a peixe e vazava água como nunca vi. É verdade que ela tinha uma grande racha na frente e um buraco atrás que, de cada vez que eu usava, ficava maior. Mas eu acho que o que ela não aguentou foi que eu a emprestava a quatro amigos que se divertiam com ela. Eu sempre lhes disse para eles irem com calma, mas desta vez foram os quatro juntos e isso foi demais para ela...
A velhinha cagaiteira desmaiou!
Editado por António Costa da Silva
Primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi; presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero; a chanceler alemã, Angela Merkel; o primeiro ministro japonés, Taro Aso; o primeiro ministro polaco, Donald Tusk; o seu homólogo irlandês, Brian Cowen; o chancelerr austríaco, Alfred Gusenbauer e o primeiro ministro da Eslovenia, Danilo Turk, na VII Cimeira Ásia-Europa no Palácio do Povo em Pekin para tratar da crise financeira.
Visto no http://www.classepolitica.blogspot.com/
Editado por António Costa da Silva
Equipa: Rocha, Eduardo, Carlos Palma (Carlitos); Albino Biea, António Costa, Pedro Ilhéu e Albino Biea. Henrique Campos e João Figueiredo.
Treinador: Nuno Galvão
Os nossos Infantis empataram, hoje, em casa com Arraiolos por 1-1.
Um jogo totalmente dominado pela nossa equipa, mas que não conseguimos passar além do empate.
O primeiro golo do Arraiolos foi marcado na primeira parte.
Pouco tempo depois a nossa equipa fez a igualdade no marcador através de Casimiro Biea.
Na segunda parte, a nossa equipa foi muito pressionante mas altamente ineficaz. Podemos dizer que foi um bom jogo, mas este empate soube a pouco.
Pela Direcção do SCA.
António Costa da Silva
Enviado para Divulgação
Editado por António Costa da Silva
Continuamos á espera Sr. Presidente...
Retirado do http://peixebanana.blogs.sapo.pt
Editado por António Costa da Silva
Enviado para Divulgação
Editado por António Costa da Silva
Foto da Ribeira de Alcaçovas (DSRH/INAG, 9 de Junho de 2004)
Provavelmente mais larga.
Editado por António Costa da Silva
Aspecto positivo
Editado por António Costa da Silva
Como estamos na altura de discutir o Orçamento do Estado para 2009 resolvi fazer "uma espécie de sondagem" junto dos visitantes do nosso blog.
A questão é esta:
Na proposta do dito orçamento são indicadas as metas básicas que determinaram a sua composição.
Essas metas são:
Crescimento económico - 0,6 %
Desemprego - 7,6 %
Défice - 2,2 %
Inflação - 2,5 %
Acreditam (ou não) que estas metas vão ser cumpridas?
Se forem menos mal, estaremos a atravessar a crise com poucos sacrifícios.
Mas se não o forem (isto é se forem piores) então estaremos pior do que hoje, muito pior.
Se forem melhores então teremos milagre.
AC
Mais uma em que a proposta de PIDAC para Viana do Alentejo é NADA. Significa que o Governo não pensa gastar dinheiro em investimentos no nosso concelho.
Significa que:
1) O Paços dos Henriques vai ficar na mesma, aumentando o seu estado de degenerescência;
2) O Posto da GNR de Viana não vai ser arranjado, mantendo-se aquele grupo de militares a funcionar numas instalações claramente desadequadas e desprestigiantes;
3) A ala em falta no Centro de Saúde não vai ser construída, ou seja, nem para os acamados (como tentaram fazer) vai ser realizada;
4) A recuperação do velho Centro de Saúde (pertença da Misericórdia) não vai ser realizada. Significa que o Estado usou aquele bem e devolve-o sem o recuperar;
5) A Repartição de Finanças não vai ter novas instalações;
6) A Conservatória e Registo Notarial não vão ter novas instalações;
7) Não vai haver apoios, no âmbito do Programa o 1º Relvado do IDP, para a criação de um relvado sintético no concelho de Viana do Alentejo, tal como houve para Borba, Estremoz e outros concelhos;
8) Não vaia haver apoio às associações para a criação da sua sede.
Agora, cada um tira as suas ilações.
António Costa da Silva
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