Na próxima quarta-feira vamos ter novo jogo de treino, desta vez contra o Sporting de Viana do Alentejo. O jogo realiza-se pelas 20 horas.
Pela Direcção do SCA
António Costa da Silva
Ponto dois) Informação sobre a actividade da Câmara – O senhor Presidente informou que no passado dia 25 de Janeiro, conjuntamente com a senhora Vereadora Vera, participou numa sessão da Assembleia Intermunicipal da Associação de Municípios do Distrito de Évora. Também nesse dia, à noite, a convite do Senhor Primeiro Ministro, participou num jantar de trabalho que decorreu na Pousada de Arraiolos e que contou com a presença do Senhor Primeiro Ministro, muitos Ministros, Secretários de Estado, pessoal dos respectivos gabinetes e alguns responsáveis distritais e com os Presidentes das Câmaras do Distrito de Évora. Enquanto o jantar decorria e na sequência de terem sido pedidas opiniões sobre a situação do Distrito, os Presidentes das Câmaras foram intervindo colocando questões relativas ao distrito mas também relativas ao seu próprio concelho. Num segundo momento intervieram alguns Ministros e Secretários de Estado que responderam às questões colocadas. Por fim, verificou-se a intervenção do senhor Primeiro Ministro. Disse o senhor Presidente que em termos de formato, este parece ser o correcto pois possibilita que, frente a frente, se possam colocar os problemas directamente aos membros do Governo. Referiu que aquando da sua intervenção, colocou as questões que considera de mais urgente resolução, quer na lógica distrital, quer na lógica concelhia. Referiu-se ao IC33 e à sua importância estruturante para o distrito, tal como foi depois sublinhado pelo senhor Presidente da Câmara de Évora. Na lógica do concelho e em termos de Património, fez o ponto da situação do Paço dos Henriques e realçou a importância da realização da obra de recuperação. Uma outra questão de considera estruturante para o distrito mas que só ele próprio colocou foi a do desemprego. Fez notar o agravamento do estado social nesta região, muito motivado pela sucessiva diminuição dos mecanismos de protecção social dos desempregados que o Centro de Emprego tinha até há uns tempos atrás. Uma outra questão que sublinhou foi o receio de que o encerramento do Posto da G.N.R. de Alcáçovas venha a ser uma realidade. A esta matéria, o senhor Secretário de Estado respondeu que não há qualquer intenção de encerrar o referido posto mas sim de efectuar uma reestruturação de serviços. Disse o senhor Presidente que não se sabendo bem qual o alcance desta reestruturação, haverá que continuar a acompanhar este assunto. Uma outra matéria constante da sua intervenção prendeu-se com a extinção do Serviço de Atendimento Permanente no Centro de Saúde de Viana e a consequente alteração para o sistema de “consulta aberta”. Sobre isto falou o próprio Ministro da Saúde que tendo os números da acessibilidade dos utentes, partiu dos mesmos para demonstrar não ter havido perda de qualidade dos serviços mas antes o contrário. Disse o senhor Presidente não ter ficado nada tranquilo com a explicação dada uma vez que a análise pura dos números, sem ser cruzada com outras variantes, pode induzir a uma conclusão errada. Uma outra questão a que se referiu durante a sua intervenção foi a da possibilidade de emissão do cartão do cidadão nas Conservatórias. Na sequência do projecto piloto implementado na Conservatória de Mourão foi emitida uma nota referindo que em virtude do sucesso, o programa iria ser alargado a mais doze Conservatórias do distrito. Ora existindo catorze Conservatórias no distrito e ficando treze abrangidas, apenas uma – a de Viana do Alentejo – ficou excluída. Foi então perguntado o porquê desta situação. Disse o senhor Presidente que apesar de vários telefonemas efectuados de imediato, a verdadeira razão só surgiu
no final da reunião: o não envolvimento da Conservatória de Viana deve-se à falta de condições do próprio edifício. Disse o senhor Presidente ter ainda referenciado que da relação entre o Plano Regional de Ordenamento do Território e o Quadro de Referência Estratégico Nacional ressalta o agudizar das assimetrias. O senhor Presidente considerou positivo o facto de terem sido convidados os Presidentes das Câmaras do distrito a fim de poderem dar os seus contributos. ------
- O senhor Presidente informou que no dia 27 de Janeiro esteve presente na festa de aniversário do Grupo Motard “Os Xananas de Viana do Alentejo”. -------------------------------------------------------- Informou ainda que no dia 31 de Janeiro participou em Coimbra, no Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Foram tratadas várias questões ressaltando duas: Proposta de revisão da Lei Eleitoral Autárquica e Transferência de competências para os Municípios, na área da Educação. Em relação à proposta de revisão da Lei Eleitoral Autárquica verificou-se que a esmagadora maioria dos presentes se manifestaram contra. Embora a proposta de alteração venha do PS e do PSD, apenas um ou outro eleito destas forças politicas emitiu parecer favorável pois na generalidade o sentimento foi claramente negativo. Embora ciente de que esta matéria é da exclusiva responsabilidade da Assembleia da República, a Associação Nacional de Municípios disponibilizou-se para ajudar à discussão deste assunto, se assim for entendido. Relativamente à transferência de competências para os Municípios na área da Educação, ressaltou do Conselho Geral que uma grande parte das Câmaras parece ter vontade de as aceitar, tal como já havia sido concluído aquando do Congresso. Em termos financeiros parece não existirem grandes divergências pois o Governo dispõe-se a transferir aquilo que vier a ser acordado com os Municípios, tendo em conta as despesas que o próprio Ministério tinha com estas áreas. O problema que se levanta para os Municípios é sobretudo decorrente da necessidade de reorganização dos seus próprios quadros de pessoal uma vez que aquilo que está em causa é a transferência de todo o pessoal não docente, de competências na área da Acção Social Escolar, designadamente construção, equipamento e reequipamento de edifícios escolares até ao 3.º ciclo e transportes escolares. A integração do pessoal não docente representará um aumento de
- O senhor Presidente informou que no dia 1 de Fevereiro se realizou a habitual reunião com os agentes do concelho a fim de articular o Plano de Actividades do ano
- O senhor Presidente referiu-se à comemoração de mais um aniversário do Sport Club Alcaçovense apresentando os parabéns ao Presidente da Direcção, senhor Vereador Costa da Silva. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- O senhor Vereador Rui Gusmão perguntou o motivo pelo qual o Município de Viana do Alentejo não havia participado numa reunião realizada na Direcção Regional de Educação do Alentejo, acerca das ofertas formativas. O senhor Presidente disse não saber de imediato em que data se realizou a reunião embora preveja que a falta de comparência se possa ficar a dever a alguma outra acção já agendada para o dia em causa. ------------------------------------------------------
- O senhor Vereador Costa da Silva, reportando-se às questões colocadas pelo senhor Presidente no jantar de trabalho com os membros do Governo disse que, à excepção do IC33, tudo aquilo que foi referido como sendo necessário é tão pouco e ainda assim com respostas tão demoradas quando existem. Recordou a propósito a construção do novo Centro de Saúde de Viana que só agora foi uma realidade depois de uma longa e penosa insistência. Relativamente à não inclusão da Conservatória de Viana no referido programa de disponibilização do cartão do cidadão, disse este Vereador que isto é mais um exemplo do mau tratamento que está a ser dado ao meio rural. Outro exemplo é o da obra de recuperação do Paço dos Henriques em Alcáçovas que já por diversas vezes esteve em PIDDAC, deixou de estar e actualmente também não consta. Estas situações denotam uma falta de interesse nítido sobre estas matérias. Quanto ao Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses e à clara discordância quanto à proposta de revisão da Lei Eleitoral Autárquica, disse o senhor Vereador Costa da Silva ficar satisfeito por não estar isolado como eleito do PSD. Relativamente à transferência de competências, disse este Vereador estar preocupado com a forma como ela está a ser tratada quer em matéria de educação, quer em matéria de ambiente, ordenamento do território ou outras. Em seu entender parece-lhe existir algum consenso sobre a necessidade de regionalização, questão transversal a nível dos autarcas de todos os partidos pois são eles que mais sentem a necessidade da existência de organismos regionais eleitos. Parece-lhe então que ao serem aceites competências da forma como estão a ser passadas, está-se a enfraquecer a argumentação que sustenta a necessidade da regionalização. Todas estas competências que estão a ser transferidas seriam próprias e “assentariam bem” num organismo regional e para si é assustador que não se pense numa verdadeira reforma administrativa do pais. Em seu entender, se não existir um organismo intermédio, dificilmente se chegará a bom porto tanto mais pelo facto do Governo centralizar cada vez mais e perverter de alguma forma as vantagens que tinham sido adquiridas e estavam já sedimentadas. -----------------------------------------------------------------------------------------------------
- O senhor Presidente da Câmara disse partilhar da opinião do senhor Vereador quanto à necessidade de regionalização embora a moldura legal criada com as comunidades urbanas não tenha ajudado muito na prossecução desse objectivo. ------------------------------------------------------
- O senhor Vereador Rui Gusmão, relativamente às questões colocadas pelo senhor Presidente no jantar de trabalho, disse concordar que o IC33 é para o Alentejo uma obra estruturante. Outra que considera estruturante é o Hospital Distrital de Évora. A este propósito o senhor Presidente informou que o senhor Presidente da Câmara de Évora a havia referido no espaço da sua intervenção. Relativamente ao Paço dos Henriques, disse o senhor Vereador Rui Gusmão que há muito tempo se faz sentir a necessidade da sua recuperação tendo ele próprio, junto da Deputada Paula de Deus, alertado para essa matéria. Relativamente ao eventual encerramento do Posto da G.N.R. de Alcáçovas disse o senhor Vereador Gusmão que daquilo que sabe, a reestruturação não irá implicar o fecho. Quanto à questão do desemprego, considerou este Vereador muito oportuno o senhor Presidente tê-la colocado. Relativamente à transferência de competências, designadamente a nível da educação, disse este Vereador que esta matéria estará provavelmente ligada à ideia que o Governo tem da gestão das escolas, passando uma parte para as Autarquias. Assim, a transferência de competências, a efectivar-se, poderá não ser tão gravosa como parece. Em seu entender não deveria haver transferência de competências enquanto não estivessem definidas algumas questões básicas a nível dos recursos humanos, designadamente a situação dos supranumerários. Relativamente à proposta de revisão da Lei Eleitoral Autárquica e à conclusão retirada do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios no sentido da sua não aceitação por uma esmagadora maioria, disse este Vereador que tendo ele próprio votado uma moção de rejeição na Câmara Municipal, nada mais tem a acrescentar a não ser que o conforta saber que há muito mais gente a partilhar o mesmo sentimento. ------------------------------------------
- O senhor Vereador Gusmão colocou ainda as seguintes questões: --------------------------------------
a) Se a obra do Parque de Mercados está em execução pois apercebeu-se de algum movimento na zona; ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Se não haverá possibilidades de a Câmara intervir no sentido de que sejam retirados da via pública um ou dois veículos aparentemente abandonados; -------------------------------------------------
c) Se não será altura para a Câmara poder pedir uma loja do cidadão de 2.ª geração. -----------------
O senhor Presidente informou que a obra dos Sanitários do Parque de Mercados já foi adjudicada e o senhor Vereador Fadista transmitiu que o movimento naquela zona se deve ao facto de se estar a proceder ao arranque de algumas oliveiras a fim de que o empreiteiro possa iniciar a obra imediatamente após a ligação da energia eléctrica que já foi pedida. ------------------------------------- Quanto aos veículos abandonados na via pública, disse o senhor Presidente que é frequente enviar ofícios aos proprietários a fim de que promovam a sua remoção. Pedirá à fiscalização que identifique as situações referidas pelo senhor Vereador Gusmão a fim de que tenham idêntico tratamento. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Quanto à “loja do cidadão”, disse o senhor Presidente que essa matéria tem estado em estudo e o receio que existe é que a implementação dessa loja implique o fecho de alguns serviços que a mesma passe a proporcionar. Assim, se for garantido que a loja funcionará na lógica da complementaridade, nada haverá a opor à sua instalação. Se a loja implicar substituição, a posição é de que não se instale pois não poderemos pactuar com qualquer estratégia de encerramento de serviços. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- O senhor Vereador Gusmão, referindo-se às bolsas de mérito de estudo, constatou que este ano ainda não foram atribuídas. O senhor Presidente informou a este propósito que existem processos incompletos faltando-lhe os documentos que atestam as médias. Questionados os alunos sobre esta omissão, alguns já responderam e apresentaram informação da própria Universidade atestando que devido ao Processo de Bolonha, não estão a calcular as médias. Este é de momento o ponto da situação que tem que ser resolvido em virtude de haver processos devidamente instruídos e em condições dos respectivos alunos beneficiarem da bolsa. -------------------------------
Retirado da ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 06/02/2008 da CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA DO ALENTEJO __________
Editado por António Costa da Silva
Nobreza ou vileza?
A palavra Política é(era) sinónimo de devoção, de dedicação à coisa pública, uma palavra "honrada" que infundia respeito.
Há milhares de anos os filósofos, na Grécia, na China, na Índia, ensinavam os seus contemporâneos e aconselhavam os seus dirigentes. E quer uns, quer outros, a milhares de km, sem se conhecerem, viam (ou aconselhavam) os seus governantes como seres intrinsecamente honestos, orientados pelos bons princípios e pela moral que deviam orientar os povos.
Mais recentemente, há duas escassas centenas de anos, James Madison preocupava-se com a ciência política em termos novos, no entanto reconhecia que essa "ciência" tinha de ser complementada por um princípio, o da virtude, declarando:
"...perfilho este grande princípio republicano de que o povo terá virtude e inteligência para conseguir escolher homens com princípios e bom senso...Supor que um governo, seja ele qual for, possa garantir liberdade e felicidade sem que exista virtude no povo é uma ideia quimérica".
Será que caminhamos para um mundo sem princípios, sem virtude? E, consequentemente os nossos governantes serão o espelho da nação?
Ou será o contrário? A nação será o espelho dos nossos governantes?
Gostava de saber, por uma qualquer mágica, o que é que leva muitos (a maioria?) dos nossos governantes, a todos os níveis, a dedicarem-se à política e, cada vez mais, a fazerem dela uma profissão.
Não acredito em profissionais da política. Gostaria de ver caras novas, ideias novas, gostaria de renovação, inovação.
Os nossos políticos/governantes revezam-se, mas não se regeneram.
Os governantes devem ser membros da sociedade civil, da qual emanam todos os poderes e não de uma outra "espécie" de sociedade, cada mais profissional e cada vez menos parte da outra (da nossa sociedade).
Desculpem o desabafo, mas o cheiro já é muito forte.
AC
Como é do conhecimento geral, a Bandeira Nacional é um dos símbolos da Pátria. Assim o consagra também a nossa Constituição, no seu artigo 11.º, n.º 1 ("A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, unidade e integridade de Portugal, é a adoptada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910.").
Perante isto, a Bandeira Nacional deve ser tratada de forma honrosa, sendo o seu uso regido pelo Decreto-Lei n.º 150/87 de 30 de Março, cuja leitura aconselhava aos responsáveis da nossa Junta de Freguesia e também da Câmara Municipal.
Ao passar pela Delegação da Câmara Municipal, pude reparar que, depois de muitas vezes ter sido hasteada "de pernas para o ar", desta vez, a Bandeira Nacional está hasteada com vários rasgões, um dos quais ficou preso ao mastro e não permite o livre flutuar da Bandeira.
Observador como sou, ao passar também pela nossa Praça da República, deparei-me com um cenário que já conhecia. A Bandeira Nacional, hasteada "de pernas para o ar", não na Delegação da Câmara mas sim no edifício da Junta de Freguesia. Também na Junta de Freguesia, alerto para outro erro cometido: a Bandeira Nacional, quando hasteada num edifício com três mastros, deverá ser hasteada no mastro do meio e não no mastro do lado esquerdo de quem olha para o edifício.
O Decreto-Lei não é grande, deixo aqui a hiperligação que permite a leitura do mesmo, http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC15/Documentos/Regras_Uso_Bandeira_Nacional.htm
É vergonhoso, lamento dizê-lo, mas é vergonhoso, que nos edifícios da Administração Local, um dos maiores símbolos da Pátria seja tão mal-tratado. Peço aos responsáveis que emendem os erros que cometem e que, quando fecham a porta dos edifícios à sexta-feira, se dignem olhar para cima, para a Bandeira Nacional, e tentem perceber se está bem hasteada, se conseguirem e perceberem.
Luís Mendes
Velho banco do café vergado pelo "peso dos anos"...
Retirado do http://oraculodasabedoria.blogspot.com
Editado por António Costa da silva
Esteve el-rey com sua corte atee ho mes de Julho de mil e quatrocentos e noventa e cinco em Evora onde muyto folgava, e quatro mil e quinhentos moradores em que entravam muitos fidalgos honrrados e dos principaes do reyno e avia na cidade trezentos de cavallo e d' entam pera cá foy sempre mingoando. E tinha ja el-rey ordenado de fazer vir a ela agoa da Fonte da Prata onde ja tinha muitas fontes compradas e feitas d' aboboda e concertadas e medida a agoa que aa cidade podia vir que era muita. E estando assi sobrevieram aa cidade rebates de peeste e taes, que esteve muytos dias encerrado com hos paços fechados pera ver se os podia remedear; e vendo que hiam em crecimento se partio pera as Alcaçovas com a raynha, o duque, o senhor Dom Jorge muy aforrados com certos escolhidos e logo nomeados. E nas Alcaçovas foy a doença d' el-rey em grande crecimento pera mal que se gastava e sumia, e enfraquecia muyto e perdia o gosto de comer, e era tam manenconizado, que lhe aborrecia ja ver gente e nam folgava com cousa algũa.
(Partida d' el-rey d' Evora pera as Alcaçovas) por Garcia de Resende
Editado por António Costa da silva
Juvenis do SCA no antigo estadio da luz
Roubada ao Nuno Canelas
Editada por António Costa da Silva
A publicação do edital relativo à eventual classificação do Santuário de Nossa Senhora D’Aires por parte do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IGESPAR deixou-me curioso. Desejando informar-me mais pormenorizadamente, fui à sua delegação de Évora onde requeri a consulta do processo, o que me foi concedido dois dias depois. Confortavelmente instalado e sempre acompanhado por uma simpática e prestável funcionária, lá me embrenhei na leitura dos elementos que preenchem as duas pastas do processo do Santuário.
Inicia-se o historial logo com o triste caso da demolição dos penedos que existiam no local onde actualmente, por altura da feira se faz a tourada. Perguntava o então IPAR , aos responsáveis autárquicos da altura (Setembro de 1993), da razão da demolição do afloramento rochoso, especialmente estando na altura registada a existência nos mesmos, de diversas insculturas de carácter religioso.
Depois deste episódio, de 93 salta-se para a actualidade (espaço de tempo preenchido por um enorme vazio de vontades e acções), com a organização do processo de classificação do Santuário. Na origem está o trabalho de pós-graduação em Gestão e Valorização do Património Cultural, realizado pela Dr.ª Clarisse Alves. Esse trabalho acompanhado pela Arqt.ª Elsa Caeiro centrou-se no Santuário de Nª Sr.ª D’Aires e espaços envolventes.
O processo de classificação é composto pelas seguintes fases:
1 - Abertura e audição
2 - Fundamentação técnica da classificação
3 - Homologação
4 - Divulgação ou publicitação
5 – Publicação
Mais informação em
http://www.ippar.pt/actividades/activ_classificacao.html
Após a conclusão do processo (chegando ele a bom termo), para além da classificação do Santuário, Cerca e Anexos passará também o conjunto construído a ser protegido por dois perímetros de protecção, o primeiro uma Zona Non Edificandi e o segundo uma Zona Especial de Protecção.
Dentro destas zonas ficarão inseridos os inúmeros vestígios arqueológicos assinalados ao longo dos anos mas nunca estudados a fundo.
A classificação do Santuário, para além da sua protecção da incúria dos homens permitirá no futuro aceder a financiamentos para a sua recuperação e garantirá a qualidade das intervenções a realizar, a exemplo da recente intervenção no Castelo de Viana.
“Estação romana largamente conhecida e referenciada por Leite de Vasconcellos e Alves Pereira nas páginas de O Arqueólogo Português é já há séculos conhecida como tal, este local da Herdade das Paredes (o próprio nome é revelador) ………………….
…..................Segundo alguns autores ter-se-ia situado aqui a hipotética cidade de Arês, nas imediações da Estrada do Diabo que ligava Évora a Beja, construída pelos romanos nos primeiros séculos da Era Cristã.” (Carta Arqueológica do Concelho de Viana do Alentejo, Levantamento Preliminar, Carlos A. Oliveira Damas, Outubro 89).
Manuel José Serpa Baião
Visto no http://www.vianadoalentejo.blogspot.com/
Como considero este assunto de extrema importância decidi colocá-lo no Blogue Alcáçovas
Editado por António Costa da Silva
António Costa da Silva
O projecto para instalar em Évora uma fábrica do grupo francês GECI, para construção do avião Skylander, «voou» para França. Diz o DN que a França resolveu em três semanas o que não foi concretizado em Portugal durante quatro anos. O projecto apontava para um investimento de 125 milhões de euros e três mil postos de trabalho, mil dos quais directos.
O jornal refere que o volte-face ocorreu nas últimas três semanas, tendo contado com o envolvimento directo do Presidente da França, Nicholas Sarkozy, levando a GECI a optar pela construção da sua nova unidade fabril na região da Lorena, França. A possibilidade de instalação da fábrica em Évora teve avanços e recuos durante quatro anos, apesar do projecto ter sido classificado com o estatuto de PIN (projecto de interesse nacional).
A notícia da mudança de planos da GECI chegou a Portugal através da EspacialNews, uma newsletter portuguesa especializada em questões de inteligência económica e estratégica nas novas tecnologias e indústria espacial.
Visto no http://www.noticiasalentejo.pt/
Editado por António Costa da Silva
Do jogo de treino entre as duas equipas obteve-se o seguinte resultado:
SCA vs Azarujense (2:1)
Foto e Logotipo retirados do Blog do Azarujense
Victor Mantas marcou os dois golos do SCA à sua anterior equipa.
Pela Direcção do SCA
António Costa da Silva
Sorteio realizado ontem na AFE:
27.Set.08 – 1ª Jornada
S.Bartolomeu do Outeiro vs Sport Club Alcaçovense
05.Out.08 – Pré-eliminatória Taça de Évora
Isentos
11.Out.08 – 2ª Jornada
Sport Club Alcaçovense vs Santo António
15.Out.08 – 1ª Eliminatória Taça de Évora
Bencatelense – Sport Club Alcaçovense
Editado pela Direcção do SCA
António Costa da Silva
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja considerou improcedente a providência cautelar, interposta por cinco municípios do distrito de Évora, que pretendiam paralisar o funcionamento da Comissão Instaladora da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, informou hoje o presidente da entidade Ceia da Silva. Os municípios de Arraiolos, Montemor-o-Novo, Mora, Vendas Novas e Viana do Alentejo apresentaram, em Julho, a acção judicial, depois do Secretário de Estado do Turismo ter excluído o presidente da Região de Turismo de Évora do processo de constituição da nova entidade de turismo. Agora, com data de 23 de Agosto, a juíza Teresa Caiado, julga “improcedente o requerido incidente da declaração de ineficácia dos actos de execução indevida”. As cinco autarquias, todas lideradas pela CDU, foram condenadas ao pagamento das custas judiciais.
Retirado da http://dianafm.com
Editado por António Costa da Silva
Luís Baptista, natural da vila de Viana do Alentejo, nasceu no ano de 1680, sendo filho de Margarida Rodrigues e João Baptista.
Pelo ano de 1696, a 12 de Dezembro, ingressa na Companhia de Jesus, em Évora, onde estuda Retórica na Casa da Cotovia (1698-1699), Filosofia no Colégio das Artes (1699-1703) e Teologia na Universidade de Évora (1707-1711). Mais tarde, acabados os seus estudos de formação, torna-se lente na cita universidade, leccionando Filosofia entre os anos de 1718 e 1722. Exerceu também funções nos colégios de Angra, Santarém e de Faro. Deixou publicadas duas maiores obras filosóficas:
Scutum Philosophicum;
Scuti philosophici canones animastici;
Faleceu a 5 de Maio de 1740, em Lisboa, na Casa de São Roque.
Bibl. : GUERRA, Maria Luísa, A Universidade de Évora - Mestres e Discípulos Notáveis (sécs. XVI - XVIII), Universidade de Évora - Reitoria, Évora, 2005, p. 104;
Frederico Nunes de Carvalho
Na sequência das lutas peninsulares (em particular desde 1475), com as pretensões de D. Afonso V ao trono de Castela (após a morte de Henrique IV de Castela, em 1474), viriam a ser firmados a 4 de Setembro de 1479, na localidade portuguesa de Alcáçovas (no Alentejo), o Tratado das Terçarias de Moura, relativo à sucessão dinástica (prevendo o casamento do príncipe D. Afonso, primogénito de D. João II, com a infanta castelhana D. Isabel, filha dos Reis Católicos – o qual se esperava viesse a unificar as duas coroas peninsulares), e o Tratado das Alcáçovas, estabelecendo a paz e definindo as áreas de influência de cada reino, procurando também limitar a rivalidade associada à conquista de novos territórios, em particular com as tentativas portuguesas de ocupar as Canárias.
O Tratado de Alcáçovas – o primeiro na história mundial a definir uma partilha do mundo entre duas potências –, cujo principal mentor foi o futuro Rei D. João II , viria a ser ratificado em 6 de Março de 1480, na localidade espanhola de Toledo.
Os monarcas castelhanos (“Reis Católicos”) reconheciam a Portugal a soberania sobre as ilhas da Madeira, dos Açores e de Cabo Verde, assim como a pertença portuguesa da Guiné e das ilhas descobertas e a descobrir para além das Canárias, assim como a conquista do reino de Fez, renunciando a navegar a sul do Cabo Bojador (a 27º graus de Latitude Norte).
Em contrapartida, D. Afonso V (e sua sobrinha e prometida esposa, Joana, a “Beltraneja”) declarava renunciar às pretensões portuguesas sobre as ilhas Canárias, deixando também aos castelhanos a reconquista de Granada, ao mesmo tempo que reconhecia Isabel (irmã de Henrique IV, e que casara entretanto com o príncipe Fernando de Aragão) como rainha de Castela.
Visto no http://carreiradaindia.net
Editado por António Costa da Silva
COMUNISMO - HISTÓRIA DE UMA ILUSÃO
A não perder na RTP2 de 2 de Setembro a 4 de Setembro às 23h30.
Ricardo Vinagre
Diz-se que não há festa como esta! E faltam apenas 3 dias para se comprovar uma vez mais que assim é.
Todas as informações sobre o festival, sobre o excelente programa de festas, poderão ser consultados na página da Festa do Avante 2008.
Boa festa para todos!
B. Borges
E-mail do Alcáçovas
alcacovas_hoje@sapo.pt
Blogs do Concelho de Viana do Alentejo
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Sites Institucionais
AAA - Associação Amigos de Alcáçovas
Associação de Convivio Reformados de Alcaçovas
AAC - Alcáçovas Atlético Clube
Associação de Pais Ebi/ji de Alcáçovas
AJAL – Associação de Jovens das Alcáçovas
ATD - Associação Terras Dentro
Associação Tauromáquica Alcaçovense
Banda Filarmónica da Sociedade União Alcaçovense
Grupo Coral Alentejano Feminino e Etnográfico "Paz e Unidade" de Alcáçovas
CMVA - Câmara Municipal de Viana do Alentejo
Centro Social e Paroquial de Alcáçovas
Grupo Coral dos Trabalhadores das Alcáçovas
Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas
JFA - Junta de Freguesia das Alcáçovas
Grupo Cénico Amador de Alcaçovas
SCMA - Santa Casa da Misericórdia das Alcáçovas
SUA - Sociedade União Alcaçovense
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Links Empresas Alcáçovas
Centro Hípico na Herdade da Mata
Farmácia da Misericórdia Das Alcacovas
Restaurante Esperança - O Chio
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