Domingo, 31 de Agosto de 2008

A Fonte do Concelho

  

 

No seu livro "VILLA das ALCÁÇOVAS" o Padre Reitor Joaquim Pedro de Alcântara escreveu:

 

"Aquelle afortunado rei (D. Diniz? dispensava grande estima à vila das Alcáçovas, e muitas vezes dizia - que n´esta povoação tinha juntas, em um só lugar, a sua Cintra e Almeirim, por que sendo Cintra deliciosa no Verão e insoffrívola da Inverno, e Ameirim amena no inverno e insupportável no verão, a villa das Alcáçovas era agradável em ambas as estações...Aquelle monarca, acompanhado das pessoas nobres da villa, costumava ir, por entre pomares, cear junto da fonte, chamada do Concelho, nome que ainda hoje conserva."

 

Hoje a fonte continua a jorrar a sua água, menos pura do que seria no tempo do D. Diniz, e num estado lamentável, É uma obra simples, mas não deixa de ser um património histórico e valioso das Alcáçovas.

É triste ver o abandono a que chegou, suja, cheia de ervas daninhas, a anunciar ruina próxima.

Há que recuperar a Fonte do Concelho e, sugiro, coloca nela uma lápide (azulejo?) com referência á sua antiguidade e ao apreço real. A nossa fonte terá já uma idade venerável, talvez na ordem dos 700 anos.

A quem cabe a responsabilidade?

O que poderemos nós residentes nas Alcáçovas fazer para dar uma nova "vida e dignidade" à fonte do concelho.

 

 

 

 

AC

publicado por alcacovas às 22:50
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Ilustres Personalidades do Concelho - Leão Henriques

Leão Henriques, um alcaçovense nascido em 1575, filho do senhor das Alcáçovas, Henrique Henriques e de sua mulher D. Maria de Aragão. Membro destacado da Companhia de Jesus de Évora, para onde entrou a 17 de Dezembro de 1590. Das suas incursões académicas constam a frequência dos estudos de Retórica e Filosofia na Universidade de Évora e, em 1599, a frequência de Teologia no Colégio Romano, em Itália. Depois disso, já como mestre/lente exerceu funções no Colégio Inglês, entre 1601 e 1602 e no Colégio Greco, entre 1602 e 1603, em ambos os casos em Itália. Foi também lente de Filosofia na Universidade de Évora entre 1604 e 1608 e, mais tarde, entre 1611 e 1612. Acabou por se doutorar nessa mesma universidade, em Teologia Moral e Teologia Especulativa, em 1619. Virá a falecer em Évora, a 12 de Novembro de 1621. 

 

Bibl. : GUERRA, Maria Luísa, A Universidade de Évora - Mestres e Discípulos Notáveis (sécs. XVI - XVIII), Universidade de Évora - Reitoria, Évora, 2005, p. 58;

 

Frederico Nunes de Carvalho

publicado por alcacovas às 00:56
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Sábado, 30 de Agosto de 2008

Ilustres Personalidades do Concelho - António Francisco Cardim

António Francisco Cardim, vianense nascido em 1596, estudou na Universidade de Évora e desenvolveu posteriormente uma forte actividade apostólica na Índia, Japão e China. Este "português do oriente", redigiu várias obras e documentos valiosos que retratam os acontecimentos, os costumes e as paisagens dos locais por onde passou. Escreveu por exemplo, um catecismo em siamês. Foi autor das obras:

Batalhas da Companhia de Jesus;

Fasciculus è Japonicis floribus suo adhuc madentibus sanguine (Roma, em 1646);

Relação da gloriosa morte de quatro embaixadores portugueses da cidade de Macau com cinquenta e sete companheiros degolados pela fé em Nagazaqui a 3 de Agosto de 1640;

António Francisco Cardim teve ainda uma significativa e relevante projecção administrativa no Oriente, tendo sido Procurador-Geral da província do Japão, tentando nessa condição normalizar as relações com os japoneses após o citado massacre. Acaba por falecer por essas terras, mais propriamente em Macau, a 30 de Abril de 1659.

 

Bibl. : GUERRA, Maria Luísa, A Universidade de Évora - Mestres e Discípulos Notáveis (sécs. XVI - XVIII), Universidade de Évora - Reitoria, Évora, 2005, p. 165;

 

Frederico Nunes de Carvalho

publicado por alcacovas às 02:46
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Sexta-feira, 29 de Agosto de 2008

1º Jogo Treino do SCA

 

 

A Equipa Vice-Campeã da Taça do Distrito de Évora, o Sport Club Alcaçovense, foi realizar o seu primeiro jogo de treino da época 2008/2009 no campo do Oriola.

 

 

Neste jogo, apesar de ainda se estar o início da preparação das duas equipas, já foi possível ver alguns lances bastante interessantes. A nossa equipa acabou por perder por 1 a 0.

 

Na primeira parte manteve-se o nulo. No início da segunda parte, já com muitas mudanças nas duas equipas, José Pratas (jogador do Oriola) fez o único golo da partida.

 

O Sport Club Alcaçovense vai continuar a sua preparação, jogando já segunda-feira, dia 1 de Setembro, pelas 20h, no Campo João Branco Núncio com o Azarujense. Posteriormente, no dia 10 de Setembro, vai jogar com o Sporting de Viana. Logo de seguida com o Estremoz.

 

Editado pela Direcção do SCA

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 01:25
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Quarta-feira, 27 de Agosto de 2008

Alentejana - Alcáçovas 19/09/2006

Alentejana

 

Autora: Clotilde Sá

 

Retirada do http://olhares.aeiou.pt

 

Editada por António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 19:30
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Imagens Espectaculares dos J O de Pequim 2008

















 

publicado por alcacovas às 19:06
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AMCAL: Campanha “Separar Sem Parar”

A AMCAL continua a sensibilizar a população para a importância da reciclagem. Recentemente lançou o guia de separação de resíduos.

 

A população de Alvito, Cuba, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira, os cinco concelhos que fazem parte da AMCAL-Associação de Municípios do Alentejo Central, estão a receber o guia de separação de resíduos. Este folheto ensina a fazer a separação dos resíduos, fornece informações úteis sobre as vantagens da reciclagem e apresenta alguns testemunhos de comerciantes locais sobre os seus compromissos tendo em vista um ambiente cada vez melhor.

 

João Paulo Trindade, presidente da AMCAL, afirmou que a distribuição do folheto é apenas uma de diversas acções que têm vindo a ser realizadas.

Quando se fala em separação de resíduos é dado adquirido que ainda existe um caminho a percorrer mas, ainda assim, de acordo com os dados disponíveis, pela AMCAL, houve um aumento se compararmos o 1º trimestre de 2007 com o 1º trimestre deste ano. Para João Paulo Trindade é um incentivo para as acções a desenvolver no futuro.
 
Escrito por Inês Patola na http://www.vozdaplanicie.pt/
 
Editado por António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 18:54
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FESTA DO ESFEROVITE

Festa do Esferovite

 

A Associação Tauromáquica Alcaçovense promove dia 30 de Agosto, no Pavilhão da Gamita, a Festa do Esferovite.

 
 
 

Festa do Esferovite

Local: Pavilhão da Gamita

Horário: 23 horas

Participação do Dj Lourenço e outros Dj's convidados


 
 
Promotor
Promotor
 
Associação Tauromáquica Alcaçovense
 
Informações Adicionais
Informações Adicionais
 
Apoios:
Junta de Freguesia de Alcáçovas
Câmara Municipal de Viana do Alentejo
 
 
Retirado do sítio da Câmara Municipal de Viana do Alentejo
 
Editado por Luís Mendes

 

publicado por alcacovas às 16:59
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Terça-feira, 26 de Agosto de 2008

INSCRIÇÕES FUTEBOL JUVENIL NO SCA

 

Pela Direcção do SCA

 

António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 17:34
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Sport Club Alcaçovense deu início à época 2008 / 2009

 

Pela Direcção do SCA

 

António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 17:14
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Ilustres Personalidades do Concelho - Aleixo de Abreu

No seguimento de um magazine que tinha iniciado com referências a personalidades das Alcáçovas ligadas à inquisição portuguesa, retomo em parte, essa ideia, mas agora focada numa lógica mais abragente na geografia (incluíndo naturais de todo o concelho) e direccionada para doutas personalidades, que é como dizer, pessoas ligadas ao saber e ao ensino em Portugal.

 

 

Assim inicio este ciclo falando de Aleixo de Abreu.

Aleixo Abreu, natural da vila das Alcáçovas, nascido em 1568, estudou Humanidades e tornou-se mestre em Artes na Universidade de Évora. Licenciou-se em Medicina, agora pela Universidade de Coimbra.

É de notar que este ilustre senhor foi ainda médico da câmara de D. Filipe II.

Aleixo  de Abreu esteve ao serviço em Angola entre 1597 e 1606. Nesse período destacou-se pelo acutilante trabalho desenvolvido no âmbito da "investigação médica", principalmente em doenças que afectam o fígado e rins.

Escreveu duas obras, sobejamente conhecidas dos mais dedicados ao seu labor: Tratado do Mal de Luanda e Tratado de las siete enfermedades de la inflamacion universal del higado, zirbo, piloron y rinones y de la obstrucion, de la satiriasi y fievre maligna y pasion hypocondriaca (Lisboa - 1623). 

 

Aleixo de Abreu foi o primeiro médico europeu a estudar as febres africanas e um dos mais atentos ao escorbuto, muito corriqueiro na sua época. Faleceu em Lisboa, em 1630.

 

Bibl. : GUERRA, Maria Luísa, A Universidade de Évora - Mestres e Discípulos Notáveis (sécs. XVI - XVIII), Universidade de Évora - Reitoria, Évora, 2005, p. 195;

 

 

Frederico Nunes de Carvalho

publicado por alcacovas às 01:16
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Sábado, 23 de Agosto de 2008

Uma vez mais serviço público de qualidade: Tourada!

  

Há pouco, e após me ter lembrado que não eram horas de transmissão de desgraças na televisão, liguei o bendito aparelho para desanuviar. Azar o meu de ter desligado a televisão da última vez na RTP1... Assim que liguei a televisão dei logo de caras com uma tourada: a 2.ª Grande Corrida RTP Algarve! Eu não a procurei, estava lá... sem aviso e sem “bolinha vermelha”, a prevenir quem não está disposto a assistir a actos violentos e degradantes. Mudei de canal. “Maravilha!” – pensei eu – É sempre bom ver e saber que continuamos a dar ênfase a um espectáculo em que se humilham e se condenam animais à morte e onde o entretenimento para as pessoas é essa mesma humilhação e sanguineira; e que ainda por cima o canal que pactua com este tipo infeliz de espectáculo é público e pago por todos os contribuintes. Existisse ainda a forca ou a fogueira da inquisiçao ou ainda tortura e era o que nos serviam em horário nobre!
Enfim, foi só mais uma das vezes em que não compreendi qual o interesse de passarem na televisão animais a serem judiados e feridos mortalmente com pessoas a rir e a aplaudirem, nem sequer como isto é autorizado por lei. Acho estranho, mas fazer o quê?..

 

Não quero abraçar a inglória luta pelos direitos dos animais, mas nunca é demais mostrar o meu descontentamento com a realização deste tipo infeliz de espectáculo e com a sua divulgação; nunca é demais relembrar que a maioria da população portuguesa, segundo as estatísticas, pensa desta forma ou nem sequer liga; e, o mais importante de tudo, relembrar que os animais já têm direitos, estabelecidos desde 1978 através da Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e pela Organização das Nações Unidas (ONU), onde, entre muitas coisas interessantes, se diz o seguinte:

- Artigo 10º alíneas a) e b): “Nenhum animal deve ser explorado para entretenimento do homem.” e “As exibições de animais e os espectáculos que se sirvam de animais, são incompatíveis com a dignidade do animal.”, sendo que no Artigo 2º se começa logo por referir que “todo o animal tem o direito de ser respeitado”.
- E nos artigos 11º e 13º que “todo o acto que implique a morte de um animal, sem necessidade, é um biocídio, ou seja, um crime contra a vida.” e que “as cenas de violência nas quais os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se essas cenas têm como fim mostrar os atentados contra os direitos do animal.”, respectivamente.

 
Desta forma, penso que é possível compreender a minha incompreensão.

 

B. Borges

 

 

Já agora que falo nisto, lembrei-me de um conto de Miguel Torga, no qual o autor se coloca por detrás dos olhos de um touro, chamado Miura, e descreve de uma forma muito interessante a estranha experiência a que tantos e tantos touros já foram sujeitos. Uma excelente leitura, sobretudo para aqueles que têm maiores dificuldades em fazer o mesmo que o autor: ler o pensamento do animal.

 

MIURA

 

Fez um esforço.
Embora ardesse numa chama de fúria, tentou refrear os nervos e medir com a calma possível a situação.
Estava, pois, encurralado, impedido de dar um passo, à espera de que lhe chegasse a vez!
Um ser livre e natural, um toiro nado e criado na lezíria ribatejana, de gaiola como um passarinho, condenado a divertir a multidão!

Irreprimível, uma onda de calor tapou-lhe o entendimento por um segundo.
O corpo, inchado de raiva, empurrou as paredes do cubículo, num desespero de Sansão.
Nada.
Os muros eram resistentes, à prova de quanta força e quanta justa indignação pudesse haver.
Os homens, só assim: ou montados em cavalos velozes e defendidos por arame farpado, ou com sebes de cimento armado entre eles e a razão dos mais…

 

(...)Três pancadas secas na porta, um rumor de tranca que cede, uma fresta que se alargou, deram-lhe num relance a explicação do enigma da agressão: chegara a sua vez.
Nova picada no lombo.
- Miura! Cornudo!
Dum salto todo muscular, quase de voo, estava na arena.
Pronto!
A tremer como varas verdes, de cólera e de angústia, olhou à volta. Um tapume redondo e, do lado de lá, gente, gente, sem acabar.
Com a pata nervosa escarvou a areia do chão. Um calor de bosta macia correu-lhe pelo rego do servidoiro. Urinou sem querer.
Gritos da multidão.
Que papel ia representar? Que se pedia do seu ódio?
Hesitante, um tipo magro, doirado, entrou no redondel.
Olhou-o a frio. Que força traria no rosto mirrado, nas mãos amarelas, para que se atreve assim a transpor a barreira?
A figura franzina avançou.
Admirado, Miura olhava aquela fragilidade de dois pés. Olhava-a sem pestanejar, olímpica e ansiosamente.
Com ar de quem joga a vida, o manequim de lantejoulas caminhava sempre. E, quando Miura o tinha já à distância de um arranco, e ainda sem compreender olhava um tal heroismo, enfatuadamente, o outro bateu o pé direito no chão e gritou:
- Eh! boi! Eh! toiro! A multidão dava palmas.
- Eh! boi! Eh! toiro!
Tinha de ser. Já que desejavam tão ardentemente o fruto da sua fúria, ei-lo.
Mas o homem que visou, que atacou de frente, cheio de lealdade, inesperadamente transfigurou-se na confusão de uma nuvem vermelha, onde o ímpeto das hastes aguçadas se quebrou desiludido.
Cego daquele ludíbrio, tornou a avançar. E foi uma torrente de energia ofendida que se pôs em movimento.
Infelizmente, o fantasma, que aparecia e desaparecia no mesmo instante, escondera-se covardemente de novo por detrás da mancha atordoadora. Os cornos ávidos, angustiados, deram em cor.
Mais palmas ao dançarino.
Parou. Assim nada o poderia salvar. À suprema humilhação de estar ali, juntava-se o escárnio de andar a marrar em sombras. Não. Era preciso ver calmamente. Que a sua raiva atingisse ao menos o alvo.
O espectro doirado lá estava sempre. Pequenino, com ar de troça, olhava-o como se olhasse um brinquedo inofensivo.
Silêncio.
Esperou.
O homem ia desafiá-lo certamente outra vez.
Tal e qual. Inteiramente confiado, senhor de si, veio vindo, veio vindo, até lhe não poder sair do domínio dos chifres.
Agora! De novo, porém, a nuvem vermelha apareceu.
E de novo Miura gastou nela a explosão da sua dor.
Palmas, gritos.
Desesperado, tornou a escarvar o chão, agora com as patas e com os galhos. O homem!
Mas o inimigo não desistia. Talvez para exaltar a própria vaidade, aparentava dar-lhe mais oportunidades. Lá vinha todo empertigado, a apontar dois pequenos paus coloridos, e a gritar como há pouco:
- Eh! toiro! Eh! boi!
Sem lhe dar tempo, com quanta alma pôde, lançou-se-lhe à figura, disposto a tudo.
Não trouxesse ele o pano mágico, e veríamos!
Não trazia. E, por isso, quando se encontraram e o outro lhe pregou no cachaço, fundas, dolorosas, as duas farpas que erguia nas mãos, tinha-lhe o corno direito enterrado na fundura da barriga mole.
Gritos e relâmpagos escarlates de todos os lados.
Passada a bruma que se lhe fez nos olhos, relanceou a vista pela plateia. Então?!
Como não recebeu qualquer resposta, desceu solitário à consciência do seu martírio. Lá levavam o moribundo em braços, e lá saltava na arena outro farsante doirado.
Esperou.
Se vinha sem a capa enfeitiçada, sem o diabólico farrapo que o cegava e lhe perturbava o entendimento, morria.
Mas o outro estava escudado.
Apesar disso, avançou. Avançou e bateu, como sempre, em algodão.
Voltou à carga.
O corpo fino do toureiro, porém, fugia-lhe por artes infernais.
Protestos da assistência.
Avançou de novo. Os olhos já lhe doíam e a cabeça já lhe andava à roda.
Humilhado, com o sangue a ferver nas veias, escarvou a areia mais uma vez, urinou e roncou, num sofrimento sem limites. Miura, joguete nas mãos dum Zé-Ninguém!
Num ímpeto, sem dar tempo ao inimigo, caíu sobre ele. Mas quê! Como um gamo, o miserável saltava a vedação.
Desesperado, espetou os chifres na tábua dura, em direcção à barriga do fugitivo, que arquejava ainda do outro lado. Sangue e suor corriam-lhe pelo lombo abaixo.
Ouviu uma voz que o chamava. Quem seria? Voltou-se. Mas era um novo palhaço, que trazia também a nuvem, agora pequena e triangular.
Mesmo assim, quase sem tino e a saber que era em vão que avançava, avançou.
Deu, como sempre na miragem enganadora.
Renovou a investida. Iludido, outra vez. Parou.Mas não acabaria aquele martírio? Não haveria remédio para semelhante mortificação?
Num último esforço, avançou quatro vezes. Nada. Apenas palmas ao actor.
Quando? Quando chegaria o fim de semelhante tormento?

Subitamente, o adversário estendeu-lhe diante dos olhos congestionados o brilho frio dum estoque. Quê?! Pois poderia morrer ali, no próprio sítio da sua humilhação?! Os homens tinham dessas generosidades?!
Calada, a lâmina oferecia-se inteira. Calmamente, num domínio perfeito de si, Miura fitou-a bem. Depois, numa arremetida que parecia ainda de luta e era de submissão, entregou o pescoço vencido ao alívio daquele gume."

 

BICHOS
Miguel Torga

 
Obrigado pela leitura,

 

B. Borges

publicado por alcacovas às 03:36
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Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008

Parabéns Nélson Évora - Uma Medalha de Ouro Inteirinha para Portugal

Nélson Évora festejava o feito de ser campeão do Mundo de triplo Salto

 

Nélson Évora saltou para o Ouro em Osaka - Japão

 

Editado por António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 18:56
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PONTOS DE VISTA (XI)

 

Ponto dois) Informação sobre a actividade da Câmara – O senhor Presidente informou que nos dias 25, 26 e 27 de Julho se realizou a Feira de Alcáçovas, tendo referido que a mesma decorreu dentro dos parâmetros previstos. -------------------------------------------------------------------------------- Informou também que no dia 30 de Julho se realizou o passeio anual com os idosos, este ano à Batalha, tendo-se deslocado cerca de 300 idosos. Referiu que este dia correu de um modo bastante agradável para os mesmos. Adiantou que, se para algumas pessoas este é apenas mais um passeio, para muitas delas é o passeio que durante o ano têm oportunidade de realizar. Há bastantes que esperam este dia com alguma ansiedade e é sempre com um enorme prazer que o vivem. ------------ Informou ainda o senhor Presidente que hoje mesmo participou numa reunião com a ADRAL sobre as Redes Comunitárias, a qual teve como objectivo principal viabilizar os traçados das mesmas a fim de os fazer passar for a da vila e não por dentro, para assim evitar os incómodos que dai adviriam. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Informou também que já está a decorrer o concurso o concurso para adjudicação da execução dos passeios do Loteamento do Mauforo. Adiantou que ao contrário do que aconteceu com outras obras, para as quais só foram convidadas empresas do concelho, para esta só foram convidadas empresas sedeadas fora do concelho uma vez que as de cá não estavam habilitadas com o respectivo alvará. -------------------------------------------------------------------------------------------------

- A senhora Vereadora Vera Cardoso referiu, em relação à Feira de Alcáçovas, ter ficado bastante agradada com o espectáculo de domingo tendo-o achado de excelente qualidade. ---------------------

- O senhor Vereador Costa da Silva, em relação à Feira de Alcáçovas, referiu que só lá esteve na sexta-feira tendo notado pouca adesão de pessoal em relação a outros anos, tendo-se isso reflectido no movimento do Bar que o Sport Club Alcaçovense lá tinha instalado. Adiantou que em sua opinião esta pouca adesão tem a ver com o volume de festas realizadas recentemente, como foi o caso da Quinzena Cultural e também devido à crise económica existente. ----------------- O senhor Vereador Costa da Silva referiu também que na última reunião constava um ponto na ordem de trabalhos de transferência de verba para a Junta de Freguesia de Alcáçovas relativa à Quinzena Cultural, o qual foi retirado por ainda não terem sido apurados todos os custos relacionados com a mesma. Adiantou este Vereador que, em conversa tida com o senhor Presidente da Junta, este referiu que o que estava acordado com a Câmara é que a Junta apresentava um orçamento e com base no mesmo a Câmara suportaria 50%. Tinha sido informado na última reunião de Câmara pela senhora Vice-Presidente que a retirada deste ponto da ordem de trabalhos se deveu ao facto de ainda não terem sido apurados todos os custos com esta iniciativa, os quais têm vindo a ser sucessivamente alterados e que esta situação tinha sido efectuada com o acordo do senhor Presidente da Junta. Entretanto o senhor Presidente da Junta (que já sabia da intervenção deste Vereador na reunião de Câmara sobre o assunto) informou-o de que o que estava acordado com a Câmara é que esta pagaria praticamente 50% das verbas à Junta de Freguesia das Alcáçovas e que já o deveria ter feito, não percebendo porque é que este ponto saiu duas vezes da ordem de trabalhos das reuniões de Câmara anteriores, ou seja, nada coincidia com as afirmações prestadas pela senhora Vice-Presidente da Câmara. Assim, perguntou este Vereador porque não consta este ponto na ordem de trabalhos de hoje para que seja transferida a respectiva verba para a Junta de Freguesia de Alcáçovas. --------------------------------------------------------------

- Perguntou ainda este Vereador se está perspectivada alguma alteração ao RMEU, havendo em sua opinião no concelho situações esteticamente horríveis, dando como exemplo os aparelhos de ar condicionado instalados nos telhados (sugerindo que os mesmos, quando houver hipóteses para tal, serem instalados nos quintais), casas inacabadas, casas desenquadradas com as restantes da sua rua, entre múltiplos exemplos (já exaustivamente referenciados por ele noutras reuniões camarárias). -------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Referiu também o senhor Vereador Costa da Silva que também achava oportuna uma alteração aos Regulamentos de apoio financeiro às modalidades desportivas e às actividades culturais. Deu como exemplo: premiar o mérito, apoiar discriminatoriamente as diferentes participações nos diferentes escalões, apoiar discriminatoriamente tendo em conta o historial e currículo das entidades incentivos regulares e não pontuais à actividade cultural, etc. --------------------------------- Referiu ainda este Vereador que, sobre o apoio na aquisição de equipamentos às Associações por parte da Câmara conforme aconteceu na última reunião com um apoio à Associação de Jovens de Alcáçovas para o efeito, esteve presente na última reunião com as Associações e este assunto não foi falado. Partindo do principio que não houve qualquer alteração sobre este procedimento, perguntou qual o critério utilizado para esta transferência. ------------------------------------------------- Também em relação ao último Boletim Municipal, referiu este Vereador que achou ser o mesmo um documento de propaganda, revelando-se demasiada idolatria face ao Presidente da Câmara. Referiu que, por exemplo na parte do mesmo onde se fala do 25 de Abril, em sua opinião, não se deu relevo às intervenções dos partidos políticos representados nem sequer à do representante da Assembleia Municipal e apenas se deu relevo ao discurso do senhor Presidente da Câmara. Adiantou que o mesmo Boletim não fala, por exemplo, de uma Judoca da freguesia de Aguiar que foi vice-campeã nacional, não fala do Sport Club Alcaçovense que foi finalista da taça distrital em futebol (sendo a primeira equipa do concelho a conseguir tal feito), não fala dos encontros dos grupos corais, etc. Achou este Vereador que se deu demasiado relevo à participação do senhor Presidente em algumas actividades pelas fotografias e pelos textos apresentados no mesmo. Por último deixou uma nota de desagrado em relação ao formato em si desenvolvido no Boletim Municipal e sobretudo no desta última edição. --------------------------------------------------------------

- O senhor Presidente em relação às questões colocadas pelo senhor Vereador Costa da Silva começou por referir que o mesmo está a tentar transportar os assuntos tratados nas reuniões camarárias e respectivas discussões para outros locais, nomeadamente para o Blog das Alcáçovas. Disse o senhor Presidente que é sempre positivo alargar o número de pessoas que têm conhecimento das matérias que na Câmara são discutidas embora lhe pareça que o senhor Vereador não faz por altruísmo mas apenas para tentar ampliar a sua voz eventualmente para dar algumas justificações a quem o possa confrontar com o seu posicionamento dentro deste órgão. Referiu que todas as formas de comunicação são legítimas e positivas, nomeadamente os blogs, mas nenhuma delas se pode sobrepor ao funcionamento dos órgãos eleitos. É no seu seio que as matérias são tratadas e sendo órgãos totalmente abertos é pena que muito raramente estes funcionem com presença de público. --------------------------------------------------------------------------- Em relação ao Boletim Municipal disse o senhor Presidente haver intenção da Câmara em o melhorar, não pelas razões invocadas pelo senhor Vereador Costa da Silva mas sim porque queremos tentar melhorar a qualidade da informação para os nossos munícipes. Referiu que o Boletim Municipal apenas tem espaço para mostrar algumas das actividades, quer da Câmara quer dos agentes, sob pena de se tornar demasiado grande. Adiantou o senhor Presidente que o senhor Vereador considera o Boletim como um documento de propaganda tal como qualquer oposição considera em qualquer concelho, para com as respectivas maiorias. Frisou que o Boletim Municipal só mostra aquilo que realmente acontece. Se aparecem muitas imagens com o Presidente é porque aconteceu muita coisa e que o Presidente lá esteve. Tem sido hábito na Câmara estar presente nas iniciativas quando convidada para tal. Na maioria dos casos é o

Presidente quem assegura essa representação mas em muitas ocasiões essa representação fica para os Vereadores. ----------------------------------------------------------------------------------------------------

- Em relação aos apoios na aquisição de equipamentos às Associações, disse o senhor Presidente que não houve qualquer alteração. Às Associações de Jovens sempre foi dado apoio para o efeito, tal como já havia acontecido o ano passado com a Associação de Jovens de Alcáçovas. Referiu ainda o senhor Presidente que se tivesse havido qualquer alteração a esta matéria teria naturalmente sido discutida com os nossos agentes mas nada disso aconteceu. Estamos a fazer como já fazemos há algum tempo, ou seja, assumimos uma descriminação positiva às Associações de Jovens do concelho e financiamos de maneira muito forte as suas diversas iniciativas. Quer a AJAL – Associação de Jovens de Alcáçovas quer o GAJA – Grupo Associativo de Jovens de Aguiar, este recentemente criado, sabem que é assim que temos vindo a trabalhar. -------------------- Em relação aos Regulamentos de apoio às modalidades desportivas e actividades culturais, referiu que os mesmos estão neste momento a sofrer alterações, prevendo que estes estejam em condições de ser discutidos com os agentes durante o corrente mês de Agosto e que em Setembro sejam presentes na Assembleia Municipal. -------------------------------------------------------------------

- Quanto à alteração do RMEU, informou o senhor Presidente que o mesmo está pendente da revisão da tabela de taxas, cujo trabalho está a ser desenvolvido pela Associação de Municípios do Distrito de Évora em simultâneo para todos os Municípios do distrito. Adiantou que tendo em conta que em Janeiro próximo a nova tabela de taxas tem que estar em vigor, a revisão do RMEU deverá acontecer exactamente a par deste calendário. As questões colocadas pelo senhor Vereador

Costa da Silva e muitas outras mais que são apuradas no dia a dia de funcionamento dos Serviços, naturalmente serão tidas em conta neste processo de revisão. ---------------------------------------------

- Em relação à Quinzena Cultural, o senhor Presidente realçou com agrado o interesse e a preocupação do senhor Vereador Costa da Silva para com a Junta de Freguesia de Alcáçovas. Referiu que o assunto da respectiva transferência não veio a esta reunião por as contas não estarem ainda completamente apuradas, faltando apurar outros custos que a Câmara suportou com a mesma. Para esclarecer totalmente o senhor Vereador sobre este assunto, informou o senhor Presidente que a Câmara e a Junta tinham acordado que os custos da Quinzena seriam repartidos mais ou menos em 50%. A Junta faria a proposta das diversas iniciativas com os custos associados e estes seriam assumidos por ambas as entidades. Para além deste programa, a Junta de Freguesia juntou um outro documento a solicitar mais algumas coisas à Câmara (palco, aparelhagem, publicidade, etc.). O que está em causa é a contabilização destes custos. A quinzena não custa apenas o que vinha referenciado pela Junta de Freguesia mas também tudo aquilo que a Câmara teve que colocar. Assim, teremos que apurar o custo total, da Câmara e da Junta, aproximadamente 50% desse valor deverá ser a nossa comparticipação. A Junta não está prejudicada porque a Câmara avançou com um adiantamento de uma tranche anteriormente deliberada para a construção do novo edifício para as ambulâncias e desta forma não resulta qualquer prejuízo. Pode o senhor Vereador ficar tranquilo, referiu. Se quiser verificar alguma coisa só pode ser a complementaridade das acções entre a Câmara e a Junta de Freguesia das Alcáçovas e dos resultados que esta tem registado. ---------------------------------------------------------- Quanto ao facto do senhor Vereador Costa da Silva ter achado pouca adesão de pessoal na Feira das Alcáçovas, talvez pelo facto de terem havido muitas festas, disse o senhor Presidente que em sua opinião o facto da Quinzena Cultural estar colada à feira pode ter contribuído para isso mas, na sua opinião, a mudança das datas de realização da Quinzena Cultural foi benéfica. Disse o senhor Presidente que na sua opinião o que mais terá contado é a crise económica que se faz sentir de forma muito violenta. As famílias não têm dinheiro e nestas alturas isso sente-se mais que nunca. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

- O senhor Vereador Costa da Silva, em relação à transferência da verba para a Junta de Freguesia de Alcáçovas relacionada com a Quinzena Cultural, disse que a sua preocupação é óbvia uma vez que foi interpolado pelo respectivo Presidente. Como não sabendo concretamente o que se passava tinha de apresentar aqui o assunto, achando ser este o sitio indicado para tal, uma vez que há divergências em relação ao que diz a Câmara e ao que diz a Junta. Considera mesmo este

Vereador, ao contrário do que afirma o senhor Presidente da Câmara, que não existe complementaridade entre as entidades, nomeadamente complementaridade ao nível do discurso sobre esta matéria. ------------------------------------------------------------------------------------------------

- Disse o senhor Vereador Costa da Silva no que respeita à forma como trás os assuntos para as reuniões de Câmara, se é para serem discutidos noutros meios, é um problema seu e o senhor

Presidente não tem nada a ver com isso. No entanto quis frisar que o senhor Presidente anda muito distraído acerca destas matérias. Dando como exemplo o assunto do Boletim Municipal, informou que o mesmo já anda a ser discutido na blogosfera local, nomeadamente nesta questão dos exageros propagandísticos do mesmo. Sendo assim, esclarece este Vereador, estaria a fazer precisamente o contrário. Também afirma que vai buscar muitas informações através destes meios, onde lhe faz a respectiva filtragem, como é óbvio. Por vezes, referiu, quando os assuntos são pertinentes, são trazidos às reuniões de Câmara e pretende continuar a fazê-lo. Esclarece que este assunto do Boletim Municipal teve logo a opinião acima indicada mal o leu. Informa também este Vereador, no que respeita à publicação de alguns pontos das reuniões de Câmara (onde há divergências de opinião) no blog das Alcáçovas começou a ser feita da frente para trás, ou seja, das últimas reuniões para as mais antigas, sinal de que nada tem a ver com as afirmações do senhor Presidente da Câmara sobre o formato adoptado nas reuniões de Câmara, senão só os assuntos mais recentes é que seriam lá colocados. Evidenciou com a última acta publicada onde é referenciada a presença da Policia Judiciária na Câmara, em que este Vereador defendeu a honra do Presidente da Câmara, sem que mais ninguém, nem o partido do senhor Presidente, o tenham feito. Bastaria evitar ter dito que não acredita em quaisquer envolvimentos do senhor Presidente da Câmara naquela matéria, para não ter levado por tabela na mesma blogosfera. ---------------------

- Em relação às suas intervenções no Blog das Alcáçovas, referiu o senhor Vereador ter sido “espicaçado” para tal. Adiantou ter lá colocado todas as actas da Câmara nas quais tem intervenções, porque a intenção é mostrar também os diferentes pontos de vista aqui discutidos e realçar a oposição que é feita. Referiu que irá naturalmente continuar a desenvolver estas iniciativas através deste meio, inclusive apresentar os seus pontos de vista quando e como lhe apetecer. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Quanto ao Boletim Municipal, a sua discordância é quanto ao formato do mesmo e o exemplo mais forte desta questão, como já atrás havia referido, tem a ver com o texto sobre o 25 de Abril apresentado na última edição onde apenas é conhecido o discurso do senhor Presidente e não são apresentados quaisquer excertos dos discursos dos representantes dos partidos políticos nem do representante da Assembleia Municipal. De notar que apenas é dada voz ao Presidente da Câmara

e não aparecem quaisquer excertos das intervenções dos outros elementos que estiveram presentes. Outra nota, referiu, tem a ver com a publicidade permanente que é dada ao senhor Presidente nas inúmeras fotografias e textos apresentados, sem que haja um verdadeiro realce da actividade desenvolvida neste concelho ao longo do período a que se refere este Boletim. ---------- - A este propósito o senhor Presidente diz não andar distraído mas também não anda obcecado, nomeadamente com o que se escreve nos Blogs. Lamenta obviamente que pessoas que aparentemente pela maneira como escrevem parecem saber de tudo e melhor que ninguém, não se permitem partilhar um pouco dessa sua sapiência connosco na Câmara. Certamente ajudariam a nosso concelho e o nosso concelho agradeceria. Acrescentou que qualquer um escreve o que entende e julga-se com razão. São autênticos “tudólogos” dos tempos que correm. Acha que o Boletim Municipal com a dimensão que tem, vai tentando retratar um pouco do muito que acontece no concelho. Às vezes há matérias de alguns agentes que ficam para trás bem como matérias da própria Câmara cuja actividade é muito superior àquela que o Boletim Municipal consegue transmitir. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Quanto aos Regulamentos realça o senhor Vereador Costa da Silva com satisfação o facto dos mesmos estarem a ser alterados. -------------------------------------------------------------------------------

Ponto onze) Proposta de deliberação de anulação da decisão tomada na reunião anterior sobre a designação dos representantes do Município no Conselho Geral Transitório do Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo e Aguiar e nova proposta de designação dos mesmos – O senhor Presidente propôs a anulação da deliberação tomada na última reunião na qual foram designados os representantes do Município no Conselho Geral Transitório do Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo e Aguiar, por considerar não haver obrigatoriedade que todos eles sejam eleitos locais. Esta interpretação da lei foi também discutida com o Senhor Secretário-Geral Adjunto da Associação Nacional de Municípios, que partilha do mesmo ponto de vista. Aliás, se assim não fosse, em concelhos grandes onde existem muitos agrupamentos de escolas, os eleitos não fariam mais nada. Seguidamente apresentou uma nova proposta de representantes, a qual consta do seguinte: -----------------------------------------------------------------------------------------------

- Estêvão Manuel Machado Pereira; ---------------------------------------------------------------------------

- Merceana Augusta Rita; ---------------------------------------------------------------------------------------

- João Luís Batista Penetra. -------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Vereador Costa da Silva, a este propósito, disse não concordar, pelo que vota contra pelas razões que apresentou na reunião anterior tendo referido que vai procurar esclarecimentos concretos sobre esta matéria. Informou também que, tendo em conta todo o desenvolvimento deste processo, nomeadamente das propostas dos elementos apresentados (os quais considera que a lei o não permite), do não cumprimento de uma decisão da Câmara por parte do senhor Presidente (visto não ter dado sequência à decisão da reunião anterior) e de se voltar a colocar repetitivamente este assunto em reunião de Câmara, quando o mesmo já se encontrava decidido, não tem outra alternativa senão expor o mesmo à IGAL – Inspecção-Geral da Administração Local. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Assim, a proposta foi aprovada com dois votos favoráveis e um voto contra, este por parte do senhor Vereador Costa da Silva. -------------------------------------------------------------------------------

 

 

Retirado da ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 06/08/2008 da CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA DO ALENTEJO __________

 

Editado por António Costa da Silva

 

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momento zen - alcáçovas_2005

 

 momento zen

 

Autor: pATAREKA

 

Retirado do http://olhares.aeiou.p

 

Editado Editado por António Costa da Silva

 

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Actividades de Enriquecimento Curricular 2008/2009

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 2008/2009

 

A Culartes em semelhança ao ano lectivo anterior irá assegurar algumas das actividades de enriquecimento curricular oferecidas pelo Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo.

Neste sentido encontra-se a receber curriculos para as seguintes áreas:

  • Educação Fisica
  • Música
  • Inglês

Os professores interessados devem enviar o  curriculum, até ao dia 5 de Setembro, para o seguinte endereço electrónico:

 Visto no http://culartes.blogs.sapo.pt/

 

Editado por António Costa da Silva

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Terça-feira, 19 de Agosto de 2008

Fotografias que fizeram história


A imagem de Che
A famosa foto de Che Guevara, conhecida formalmente como "Guerrilheiro Heróico", onde aparece seu rosto com a boina negra olhando ao longe, foi tirada por Alberto Korda em 5 de março de 1960 quando Guevara tinha 31 anos num enterro de vítimas de uma explosão. Somente foi publicada sete anos depois.
O Instituto de Arte de Maryland - EUA denominou-a "A mais famosa fotografia e maior ícone gráfico do mundo do século XX". É, sem sombra de dúvidas, a imagem mais reproduzida de toda a história expressa um símbolo universal de rebeldia, em todas suas interpretações, (segue sendo um ícone para a juventude não filiada às tendências políticas principais).

A agonia de Omayra
Omayra Sanchez foi uma menina vítima do vulcão Nevado do Ruiz durante a erupção que arrasou o povoado de Armero, Colômbia em 1985. Omayra ficou 3 dias jogada sobre o lodo, água e restos de sua própria casa e presa aos corpos dos próprios pais. Quando os paramédicos de parcos recursos tentaram ajudá-la, comprovaram que era impossível, já que para tirá-la precisavam amputar-lhe as pernas, e a falta de um especialista para tal cirurgia resultaria na morte da menina. Omayra mostrou-se forte até o último momento de sua vida, segundo os paramédicos e jornalistas que a rodeavam. Durante os três dias, manteve-se pensando somente em voltar ao colégio e a seus exames e a convivência com seus amigos.
O fotógrafo Frank Fournier, fez uma foto de Omayra que deu a volta ao mundo e originou uma controvérsia a respeito da indiferença do Governo Colombiano com respeito às vítimas de catástrofes. A fotografia foi publicada meses após o falecimento da garota.
Muitos vêem nesta imagem de 1985 o começo do que hoje chamamos Globalização, pois sua agonia foi vivenciada em tempo real pelas câmaras de televisão de todo o mundo.

A menina do Vietnã
Em 8 de junho de 1972, um avião norte-americano bombardeou a população de Trang Bang com napalm. Ali encontrava-se Kim Phuc e sua família. Com sua roupa em chamas, a menina de nove anos corria em meio ao povo desesperado e no momento, que suas roupas tinham sido consumidas, o fotógrafo Nic Ut registou a famosa imagem.
Depois, Nic levou-a para um hospital onde ela permaneceu por durante 14 meses sendo submetida a 17 operações de enxerto de pele.
Qualquer um que vê essa fotografia, mesmo que menos sensível, poderá ver a profundidade do sofrimento, a desesperança, a dor humana na guerra, especialmente para as crianças.
Hoje em dia Pham Thi Kim Phuc está casada, com 2 filhos e reside no Canadá onde preside a "Fundação Kim Phuc", dedicada a ajudar as crianças vítimas da guerra e é embaixadora da UNESCO.

Execução em Saigon
- "O coronel assassinou o preso; mas e eu... assassinei o coronel com minha câmara? - Palavras de Eddie Adams, fotógrafo de guerra, autor desta foto que mostra o assassinato, em 1 de fevereiro de 1968, por parte do chefe de polícia de Saigon, a sangue frio, de um guerrilheiro do Vietcong.
Adams, correspondente em 13 guerras, obteve por esta fotografia um prêmio Pulitzer; mas ficou tão emocionalmente tocado com ela que converteu-se em fotógrafo paisagístico.

A menina Afegã
Sharbat Gula foi fotografada quando tinha 12 anos pelo fotógrafo Steve McCurry, em junho de 1984. Foi no acampamento de refugiados Nasir Bagh do Paquistão durante a guerra contra a invasão soviética. Sua foto foi publicada na capa da National Geographic em junho de 1985 e, devido a seu expressivo rosto de olhos verdes, a capa converteu-se numa das mais famosas da revista e do mundo.
No entanto, naquele tempo ninguém sabia o nome da garota. O mesmo homem que a fotografou realizou uma busca à jovem que durou exatos 17 anos. Em janeiro de 2002, encontrou a menina, já uma mulher de 30 anos e pôde saber seu nome. Sharbat Gula vive numa aldeia remota do Afeganistão, é uma mulher tradicional pastún, casada e mãe de três filhos. Ela regressou ao Afeganistão em 1992.


O beijo do Hotel de Ville
Esta bela foto, que data de 1950, é considerada como a mais vendida da história. Isto devido à intrigante história com a que foi descrita durante muitos anos: segundo contava-se, esta foto foi tirada fortuitamente por Robert Doisneau enquanto encontrava-se sentado tomando um café. O fotógrafo acionava regularmente sua câmara entre as pessoas que passavam e captou esta imagem de amantes beijando-se com paixão enquanto caminhavam no meio da multidão.
Esta foi a história que se conheceu durante muitos anos até 1992, quando dois impostores se fizessem passar pelo casal protagonista desta foto. No entanto o Sr. Doisneau indignado pela falsa declaração, revelaria a história original declarando assim aquela lenda: a fotografia não tinha sido tirada a esmo, senão que tratava-se de dois transeuntes que pediu que posassem para sua lente, lhes enviando uma cópia da foto como agradecimento.
55 anos depois Françoise Bornet (a mulher do beijo) reclamou os direitos de imagem das cópias desta foto e recebeu 200 mil dólares.

O beijo da Time Square
O Beijo de despedida a Guerra foi feita por Victor Jorgensen na Times Square em 14 de Agosto de 1945, onde um soldado da marinha norte-americana beija apaixonadamente uma enfermeira. O que é fora do comum para aquela época é que os dois personagens não eram um casal, eram perfeitos estranhos que haviam acabado de encontrar-se.
A fotografia, grande ícone, é considerada uma analogia da excitação e paixão que significa regressar a casa depois de passar uma longa temporada fora, como também a alegria experimentada ao término de uma guerra.

O homem do tanque de Tiananmen
Também conhecido como o "Rebelde Desconhecido", esta foi a alcunha que foi atribuido a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República Popular Chinesa.
A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante (certamente morto horas depois) interpôs se a duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar.
Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão(hã hã).

Protesto silencioso
Thich Quang Duc, nascido em 1897, foi um monge budista vietnamita que sacrificou-se até a morte numa rua super movimentada de Saigon em 11 de junho de 1963. Seu ato foi repetido por outros monges. Enquanto seu corpo ardia sob as chamas, o monge manteve-se completamente imóvel. Não gritou, nem sequer fez um pequeno ruído.
Thich Quang Duc protestava contra a maneira que a sociedade oprimia a religião Budista em seu país. Após sua morte, seu corpo foi cremado conforme à tradição budista. Daí você poderia perguntar:
- "Existiria mais alguma coisa para cremar?"
Hum hum... durante a cremação seu coração manteve-se intacto, pelo que foi considerado como quase santo e seu coração foi transladado aos cuidados do Banco de Reserva do Vietnã como relíquia.

Espreitando a morte
Em 1994, o fotógrafo Sudanês Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzer de fotojornalismo com uma fotografia tomada na região de Ayod (uma pequena aldeia em Suam), que percorreu o mundo inteiro.
A figura esquelética de uma pequena menina, totalmente desnutrida, recostando-se sobre a terra, esgotada pela fome, e a ponto de morrer, enquanto num segundo plano, a figura negra expectante de um abutre se encontra espreitando e esperando o momento preciso da morte da garota.
Quatro meses depois, abrumado pela culpa e conduzido por uma forte dependência às drogas, Kevin Carter suicidou-se.

The Falling Man
The Falling Man é o título de uma fotografia tirada por Richard Drew durante os atentados do 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas do WTC. Na imagem pode-se ver um homem atirando-se de uma das torres. A publicação do documento pouco depois dos atentados irritou a certos setores da opinião pública norte-americana. Ato seguido, a maioria dos meios de comunicação se auto-censurou, preferindo mostrar unicamente fotografias de atos de heroísmo e sacrifício. Ah sim... mas eles passaram exaustivamente na TV a morte de Saddam...

by Do Galo

Triunfo dos Aliados
Esta fotografia do triunfo dos aliados na segunda guerra, onde um soldado Russo agita a bandeira soviética no alto de um prédio, demorou a ser publicada pois as autoridades Russas quiseram modificá-la. A bandeira era na verdade uma toalha de mesa vermelha e o soldado aparecia com dois relógios no pulso, possivelmente produto de saque. Sendo assim foi modificada para que não ficase feio para os soviéticos.

by Cassio

Protegendo a cria
Uma mãe cruza o rio com os filhos durante a guerra do Vietnã em 1965 fugindo da chuva de bombas americanas.

Necessidade
Soldados e aldeãos cavam sepulturas para as vítimas de um grande terremoto acontecido em 2002 no Irã enquanto um menino segura as calças do pai antes dele ser enterrado.


Visto no http://www.mdig.com.br/

 

Editado por António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 23:01
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19 DE AGOSTO - DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

SPECULUM

Por Enio Leite

Foi numa manhã, mais precisamente no dia 19 de agosto de 1839, que a fotografia se tornou de domínio público em território francês. O anúncio oficial foi feito na Academia de Ciências e Artes de Paris, pelo físico François Arago, que explicou para uma platéia espantada os detalhes do novo processo desenvolvido por Louis Jacques Daguerre. O físico apresentava e doava ao mundo o daguerreótipo.

 

Naquele momento o ato parecia uma mágica. Uma caixa escura, ferramenta capaz de captar e fixar numa superfície o mundo “real”.  Dizem as lendas que em seguida à cerimônia várias pessoas saíram as ruas em busca de uma máquina de fazer daguerreótipos e essa vontade de produzir imagens nunca mais cessou.

 

 

Daguerre não perdeu tempo. Antes de doar seu invento a França já havia patenteado o mesmo nas Ilhas Britânicas, Estados Unidos e nos quatro cantos do mundo. “De hoje em diante, a pintura está morta” declarava o pintor Paul Delaroche. Nos círculos mais conservadores e nos meios religiosos da sociedade, “a invenção foi chamada de blasfêmia, e Daguerre era condecorado com o título de “Idiota dos Idiotas””. O pintor Ingres, ainda que utilizasse os daguerreótipos de Nadar para executar seus retratos, menosprezava a fotografia, como sendo apenas um produto industrial, e confidenciava: “a fotografia é melhor do que o desenho, mas não é preciso dizê-lo”.

 

Baudelaire, um dos mais expressivos representantes da cultura francesa, negava publicamente a fotografia como forma de expressão artística, alegando que “a fotografia não passa de refúgio de todos os pintores frustrados”, e, sarcasticamente, celebrava a fotografia “como uma arte absoluta, um Deus vingativo que realiza o desejo do povo - e Daguerre foi seu Messias. Uma loucura, um fanatismo se apoderou destes novos adoradores do sol”. Com estas declarações, Baudelaire refletia o impacto causado pela fotografia na intelectualidade européia da época”.

 

Um artigo publicado no jornal alemão Leipziger Stadtanzeiger, ainda na última semana de agosto de 1839, ajuda a compreender melhor este confronto:”Deus criou o homem à sua imagem e a máquina construída pelo homem não pode fixar a imagem de Deus. É impossível que Deus tenha abandonado seus princípios e permitido a um francês dar ao mundo uma invenção do Diabo”.(Leipziger Stadtanzeiger ,26.08.1839, p.1) A nova concepção da realidade conturbou o mundo cultural e artístico europeu.

 

Como entender que a fotografia viesse para ficar, a não ser em substituição das tradicionais formas de representação? Já se havia gasto vãs sutilezas em decidir se a fotografia era ou não arte, mas preliminarmente, ainda não se perguntara se esta descoberta não transformava a natureza geral da arte e da cultura.

 

A nova invenção teve importância mais filosófica do que científica. Nasceu dentro do germe da sociedade industrial e a partir desta data o mundo nunca mais seria o mesmo.

 

Visto no http://luishipolito.wordpress.com

 

 

Enio Leite é diretor da Focus Escola de Fotografia - http://www.escolafocus.net 

 

editado por António Costa da Silva

publicado por alcacovas às 22:55
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Uma porta & Uma Janela - Alcáçovas. Alentejo

Uma porta & Uma Janela
 

Autor: Padroense

 

Retirado do http://olhares.aeiou.p

 

Editado Editado por António Costa da Silva

 
publicado por alcacovas às 16:00
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Fotos Alfama (Lisboa) - Aqui Tão Perto

 

 

 

 

 

 

António Costa da Silva

 

publicado por alcacovas às 13:09
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Publicado por:

André Correia (AC); António Costa da Silva; Bruno Borges; Frederico Nunes de Carvalho; Luís Mendes; Ricardo Vinagre.

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