Esta semana notícias sobre estudos feitos por instituições de investigação médica, reputadas, uma dos EUA e outra da Nova Zelândia publicaram resultados dos trabalhos feitos.
- O hábito continuado de "fumar" uns charros de haxixe (ou marijuana) pode causar sintomas de esquizofrenia, como delírios persecutórios, alucinações, etc.
- Fumar um charro é tão prejudicial para os pulmões como 2,5 a 5 cigarros (fumados de seguida). Até há pouco tempo menorizou-se o efeito do haxixe, pensa-se que este nem era muito prejudicial. O tabaco até era pior.
Mas os estudos, estes e outros, feitos começam a mostrar que a realidade é outra e muito mais assustadora do que se pensava.
Lembram-se dos nossos amigos holandeses? Liberalizaram o consumo, mas hoje já pensam de forma diferente.
É bom que se destrua o mito de que o haxixe (ou marijuana ) não faz mal. Até alivia e relaxa.
A verdade é outra e convém divulgá-la .
AC
Durante a leitura de mais um fascículo da colecção "Álbum de Memórias" do Prof. José Hermano Saraiva, deparei-me com o seguinte título: O Paço das Alcáçovas.
Como achei interessante o que o Prof. J. H. Saraiva dizia sobre esta luta levada a cabo pelo Diário Popular de que foi Director.
Trancrevo aqui as linhas referentes ao Paço de Alcáçovas.
"Entre os movimentos cívicos desencadeados pelo Popular, está o resgate do Paço Real das Alcáçovas.
Em 9 de Janeiro de 1989 o jornal lançou o alarme:
«Hoje, o Diário Popular inicia mais uma batalha. Uma batalha pela independência da nossa História. Uma cruzada para impedir que seja vendido a empresários espanhóis um dos monumentos de mais impressionante simbolismo da História de Portugal. O Paço das Alcáçovas.
Foto de Alexandre Santos
Foi lá que, pela primeira vez, portugueses e castelhanos assinaram o acordo que veio dividir entre duas grandes nações ibéricas o mundo a descobrir. Só os analfabetos o não sabem e só os imbecis o não entendem: o Tratado de Alcáçovas foi o embrião do Tratado de Tordesilhas.
Pois este edifício histórico está ao abandono, perdido nos ermos melancólicos da charneca alentejana. Foi outrora sede de uma exploração agrícola mas, com o confisco das herdades, ficou sem função. Em breve vai ruir. Os sinais da degradação e ruína iminente multiplicam-se. Vêm de longe os compradores, há perspectivas, projectos, propostas, contrapropostas. Quem vende é Portugal, quem compra é Castela (...)»."
Como alcaçovense sinto-me orgulhoso ao ler o modo e a atenção que o Prof. J. H. Saraiva dispensou a um monumento da minha terra mas sinto-me ao mesmo tempo envergonhado ao ver que, passados tantos anos, tudo continua na mesma.
As prioridades foram crescendo, o projecto de recuperar o Paço tornou-se cada vez mais difícil de realizar e por isso foi abandonado pelos responsáveis da nossa vila e do nosso Concelho.
É tão simples como isto: o Paço foi abandonado por todos! Os autarcas nada fazem porque é um processo difícil, a longo prazo e não trás votos (arriscam-se a ver ruir, durante um dos seus mandatos um monumento que faz desta vila uma vila com História); a população passa ao lado do Paço todos os dias e nada faz, aguarda que "aquilo" caia e os movimentos, que se multiplicam (em defesa dos serviços públicos e outras necessidades urgentes), mas nenhum se preocupa com a defesa e recuperação do Paço.
É triste mas é verdade!
Luís Mendes
Sinopse
Neste seu primeiro romance, o psiquiatra Augusto Cury narra a trajectória de Marco Polo – não o navegador e aventureiro veneziano do século XIII, mas um jovem que embarca na grande aventura que é a vida. Marco Polo é um estudante de Medicina, um espírito livre cheio de sonhos e expectativas. Ao entrar para a faculdade, é confrontado com uma dura realidade: a da insensibilidade e frieza dos seus professores, que não percebem que cada paciente é, mais do que um conjunto de sintomas, um ser humano com uma história complexa e única de perdas e desilusões. Indignado, o jovem desafia profissionais de renome internacional para provar que os pacientes com perturbações psíquicas precisam de mais que remédios e diálogo – precisam de ser tratados como pessoas, como iguais. Numa luta constante contra a discriminação, Marco Polo vai provocando uma verdadeira revolução de mentalidades...
Freguesia de Alcáçovas | |||||
Integrada na Feira de Alcáçovas, todos aqueles que gostam, puderam usufruir de um fim-de-semana bem aficionado.
Na Sexta-feira, dia 27, após o concerto do grupo EzSpecial, por volta das 00h30m, ocorreu a garraida para todos aqueles que estivessem dispostos a um cara-a-cara com 5 vacas cedidas pelas Casa Agrícola Maria Genoveva Mira e Filho.
No Sábado, dia 28, pelas 22h, na praça instalada no recinto da Feira os aficionado puderam apreciar uma bela Corrida de Toiros à Portuguesa. Aqui fica a Crónica de Nelson Lampreia para o sítio da Internet www.toureio.no.sapo.pt.
Alcáçovas | |
28 de Julho de 2007 | |
Corrida de toiros | |
Toiros | |
Branco Núncio | |
Cavaleiros: | |
Luis Rouxinol | |
Francisco Núncio | |
Brito Paes | |
Forcados Amadores | |
Montemor | |
Évora | |
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A Cavaleira Maria Mira aguardando a entrada da vaca na arena...
Luís Mendes, com a colaboração de Maria Mira.
Museu do Chocalho em Alcáçovas | |
Um museu original e as histórias de João Chibeles, chocalheiro de profissão. Com muito orgulho. | |
N'Dalo Rocha | 2003-10-7 |
Um retrato alentejano Já visitei muitos museus regionais, com colecções originais, porém nunca supus que os chocalhos das vacas pudessem ser objecto de uma colecção museológica. | |
Partira de Évora logo após o almoço, um excelente lombinho de porco preto, em busca de algo no mínimo invulgar. Tinha ouvido falar de um tal Museu do Chocalho que ficava nas Alcáçovas, por isso fiz-me a caminho para descobrir o que era aquilo. Pela N254 de rectas infinitas cruzei-me com o aeródromo onde os cartazes anunciavam mais outra edição do festival aéreo. Infelizmente terá que ficar para outra oportunidade. Pela paisagem alentejana que discorre quase sempre monolítica, fui-me aproximando do meu objectivo. Quilómetro a quilómetro, quase sem ninguém na estrada, lá cheguei por fim a Aguiar e a seguir a Viana do Alentejo, onde reconfirmei o bom rumo para as Alcáçovas. Este é um procedimento comum para quem viaja solitário. Pode ser que qualquer dia me cedam um navegador, quem sabe? À saída de Viana, encontrei a estação de comboios e por ser um entusiasta da ferrovia, não resisti em dar uma espreitadela. Tudo deserto, bilheteiras fechadas e pelo terreiro vi galinhas e gansos que grasnavam. Finalmente lá alguém apareceu para me explicar que comboios ali já não param. Triste, prossegui viagem e pouco depois chegava ao meu destino. | |
Alcáçovas e o Museu Já nas Alcáçovas, perguntei ao primeiro velhote que encontrei onde era o museu. Simpático, explicou-me como encontrá-lo e num abrir e fechar de olhos dei com o número 156 da Rua da Esperança, a velha oficina reconvertida em museu. Encostados na soleira da porta, dois homens conversavam. Um deles era o proprietário, João Chibeles Penetra, que prontamente se disponibilizou em mostrar-me os cantos à casa. Do aperto de mão senti um vigor invulgar para alguém com cerca de 70 anos através das mãos grossas e calejadas pela desgastante profissão. Entrei e olhei. Tentem imaginar como poderá ser uma sala com as paredes forradas de chocalhos do chão ao tecto. Aqui há chocalhos de todas as formas e tamanhos. O mais pequenino, terá aproximadamente a dimensão de uma pedra de isqueiro. Peça de colecção, claro, ao passo que o maior mede mais de meio metro de altura. Não sei se conseguem imaginar, mas ao longo de cinco salas, este senhor colecciona mais de 3000 chocalhos expostos na parede. É obra e em todo o Portugal não existe nenhuma colecção assim, onde cada peça é única. | |
E ao contrário do que possamos pensar, os chocalhos não são todos iguais, nem sequer tocam todos o mesmo som, nem tão pouco desempenham a mesma função. No campo há histórias engraçadas sobre chocalhos. Por exemplo o macho, de som mais grave, difere de todos os outros e tem uma função específica. Serve para identificar o animal guloso que saltou a vedação para ir pastar no terreno do vizinho, que é apanhado só pelo som. Aliás, só nas Alcáçovas chegaram a existir mais de 15 oficinas de chocalhos como esta, nos idos anos 40. Alturas houve em que o trabalho apesar de manual era tanto, que daqui saíram remessas enormes para Moçambique ou para o Brasil. Lembram-se da novela do Rei do Gado? Se calhar algumas daquelas vacas andavam com chocalhos alentejanos décadas depois, será? |
Editado por António Costa da Silva
2ª Parte - Museu do Chocalho em Alcáçovas | |
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N'Dalo Rocha | 2003-10-07 |
Brasões, folhas de chapa e marteladas. No meio desta colecção há chocalhos que para além da sua forma ou tamanho se distinguem pelo seu brasão ou marca agrícola. Pois é, nem só as famílias nobres tinham o direito de utilizar brasão. Pelos vistos os animais também através do seu chocalho. Não se sabe ao certo quando começou esta tradição, mas já no século XIX e até antes, a profissão de chocalheiro era muito comum e grosso modo, de Norte a Sul de Portugal, havia muitos. Por vaidade e orgulho profissional marcavam as suas peças com o seu próprio símbolo, ou seja, o brasão. | |
José Chibeles possui o seu, distinto do que era usado pelo seu falecido pai, ainda que ambos tivessem trabalhado durante décadas na mesma oficina. Sem dificuldade, identifica dezenas de brasões diferentes e reconhece que “há mais de 400 tipos de brasões e casa agrícolas diferentes e muitos, não se sabe sequer quem os fez”. Particularidades do ofício. Os brasões são engraçados, mas pessoalmente o ponto alto da visita foi perceber com se constrói um chocalho. Segundo o meu cicerone, nasce da simples folha de chapa, com aproximadamente dois metros por um. Esta é recortada e vai dar matéria para fazer diversos, de acordo com o tamanho pretendido. Quando o trabalho era o mais standarizado, cada uma destas folhas dava para fazer em média 51 peças. Corta-se a chapa e tudo é trabalhado à mão, força braçal que molda o material na bigorna. Haja músculo! Com a ajuda do martelo, moldam-se os cantos, fazem-se as orelhas e coloca-se o céu para pendurar o badalo. Finalmente o brasão e a asa para ser pendurado ao pescoço do animal. Cobre-se com metal (que ao fundir-se dá-lhe o som e a cor) e envolve-se tudo em barro com palha. Vai ao lume. Isto parece quase uma receita culinária, porém o processo não é simples, e só pode ser feito por uma mão de obra especializada. Em média, um simples chocalho demora cerca de uma semana a ser feito. Finalmente, vem o processo de arrefecimento com água e as afinações finais do som, a martelo, claro. Coloca-se o badalo e já toca, plim, plim. | |
O bom badalo É essencial ter badalos de qualidade para produzir bons sons. Mas estes também se gastam e necessitam ser reparados. Numa das dependências da oficina, o mestre Penetra convida-me a entrar e mostra-me uma pilha de badalos em segunda mão. Estão fininhos como um pau de gelado e já não se ouvem nada. Explicando todo o processo, segura com a mão num pau gasto e sentencia: “Má qualidade da madeira”. E assim fiquei a saber que o verdadeiro badalo deve ser de nogueira rijinha. As coisas que aprendi! O mestre João Chibeles Penetra é um homem completamente dedicado à sua causa e ofício. Desde cedo começou nesta vida, com 11 anos, e nunca mais parou, com excepção do tempo da tropa. | |
Com assombro, gaba-se ter trabalhado incessantemente ao longo de décadas, domingos inclusive. No currículo apenas 5 dias de férias como o próprio afirma. De resto, non stop. Talvez a sua única tristeza seja o facto do seu filho não ter querido seguir-lhe as pisadas de chocalheiro, tal como ele próprio seguiu as do pai. Em tom de desabafo afirma: - “Quando eu morrer isto tudo acaba comigo” . Mas por outro lado conta-me histórias do arco da velha, do duro que foi esta vida. Certa vez, foi com um compadre até Juromenha tentar vender chocalhos na feira. Três dias de viagem na carroça, noites ao relento para não venderem nada. Por fim despedimo-nos cordialmente, e quem sabe se voltarei lá algum dia? Porém, tenho a certeza que quando encontrar alguma vaca no campo vou olhar mais detalhamente para o seu chocalho. Pode ter sido obra de José Chibeles. |
Mais um Artigo interessante sobre o Museu do Chocalho e naturalmente do Homem que o criou, senhor João Penetra.
Editado por António Costa da Silva
(..)A sua aventura pelo mundo da gastronomia aconteceu cedo. Nasceu em Alcáçovas, no Alentejo, e ainda miúdo habituou-se a ver alguns familiares confeccionarem almoços para casamentos e festas lá da terra, até que ficou com o bichinho. Aos 16 anos era empregado de mesa, mas passava o tempo sempre a sonhar em dar o salto para a cozinha.
Empurrão na carreira Aos 18 anos, Celestino inscreveu-se num curso de Hotelaria, em Évora, e daí para a frente foi sempre a subir. Primeiro esteve nas pousadas, depois chegou a Lisboa e ao Hotel Ritz, de onde saltou para a Bica do Sapato. Só há poucos meses trocou a capital pelo Sheraton Porto Hotel, onde apesar dos 26 anos já é sub chefe. “Não gosto de andar a saltar muito de um lado para o outro, porque só para o currículo não vale a pena. A gente deve passar por um sítio com a noção de que aprendemos muito e mostrámos um bom trabalho”, afirma em jeito de recomendação aos mais novos."
Retirado do Correio da Manhã
Editado por António Costa Silva
"Quem nunca folheou a maravilhosa revista Readers Digest presente nos lares portugueses desde 1900 e troca o passo? Pois este grandes senhores decidiram fazer um estudo inovador sobre perdidos e achados. Quem não gosta de um belo artigo sobre perdidos e achados mesmo ao lado da crónica do Pacheco Pereira? É tudo o que uma revista pode ambicionar ;)
Bom, como eu ia dizendo, estes grandes senhores (os da revista) decidiram fazer um estudo nos 32 países onde publicam a sua revista. E maravilha das maravilhas, Portugal é um deles!!!
Para fazer o estudo, deixaram 30 telemóveis perdidos pela cidade (cá foi em Lisboa) com um observador escondido. Quando alguém achava o telemóvel, o observador ligava para lá inventando uma história de como o tinha perdido e pedindo para o devolver.
Eu fiquei surpreendido pela negativa com o estudo! Os tugas classificaram-se em 28º de 32. Afinal somos um país hospitaleiro mas de ladrões, gatunos e de chupistas."
Do Julgamento Público
Editato por António Costa da Silva
Medicamentos mais caros.
O objectivo (?) era baixar os preços. Mas, dois anos depois de o primeiro-ministro ter anunciado que os medicamentos não sujeitos a receita passariam a ser vendidos fora das farmácias, estes remédios estão mais caros. Em média 3,5%.
Conclusão de um estudo da Deco Protest, que avaliou as vendas nas lojas e também nas farmácias.
Endividamento das empresas públicas não financeiras aumentou.
O endividamento das empresas públicas não financeiras registou em 2006 um aumento de 13,4 por cento, atingindo os 2,9 mil milhões de euros. A grande fatia do endividamento foi realizada através dos bancos (2,4 mil milhões de euros) e os restantes 540 milhões por crédito de fornecedores, de acordo com o relatório de 2007 do Sector Empresarial do Estado, que analisou as 83 empresas mais relevantes. (CM)
As empresas públicas não financeiras fecharam o ano de 2006 com resultados líquidos positivos de 7,4 milhões de euros, com base nos valores ponderados pela participação do Estado. Este saldo, inédito nos últimos anos, traduz uma melhoria de 500 milhões de euros face aos prejuízos alcançados em 2005 de 545,7 milhões de euros, diz o relatório sobre o Sector do Empresarial do Estado ontem divulgado.(DN).
Resultados líquidos do BES cresceram.
Os resultados líquidos do BES cresceram 82,8% no primeiro semestre do ano, face ao mesmo período do ano passado, para 366,8 milhões de euros, anunciou esta quarta-feira a instituição bancária.
Retirado do Classe Política
Editado por António Costa da Silva
Samuel dirigiu-se ao banco onde tem todos os seu depósitos e poupanças, pediu para falar com o Gerente, e disse-lhe:
- Eu precisava de um crédito de 5 euros a 30 dias.
- Oh, Sr. Samuel!... um crédito de 5 euros a 30 dias???... mas ficava-lhe muito menos dispendioso levantar os 5 euros de uma das suas contas à ordem - disse-lhe o Gerente, muito espantado!
- Bem... se não me concedem o crédito de 5 euros a 30 dias, eu acabo com todas as minhas poupanças e depósitos neste banco e vou para outro.
- Nem pensar nisso, Sr. Samuel!.. o seu crédito está concedido desde já!
Samuel começou então a preencher a papelada toda para o crédito que pretendia e pergunta ao Gerente:
- Quanto vou pagar de juros?
- Ora, 5 euros a 30 dias... vai pagar 30 cêntimos de juros - responde-lhe o Gerente.
- Bem, então é melhor eu deixar o meu BMW de garantia.
- Oh Sr. Samuel, não é preciso! O Banco confia plenamente!
- Bom... se não posso deixar o meu BMW como garantia de pagamento do crédito concedido eu desisto e acabo com todas as minhas poupanças e depósitos neste banco.
- Nem pensar nisso, Sr. Samuel!... claro que nós aceitamos o seu BMW como garantia! Faça o favor de estacionar o seu BMW na nossa garagem e ele ficará lá durante os 30 dias do crédito!
Chegado a casa, Samuel diz à mulher:
- Pronto, já podemos ir de férias tranquilos. Arranjei um lugar seguro para guardar o carro durante o mês inteiro e só pago 30 cêntimos!
Fanado ao Obvious
Editado por António Costa da Silva
Clientes preferem
Um estudo feito por uma Universidade da Noruega, no seu país e nos EUA, chegou a algumas conclusões que não surpreendem, mas ajudam a arrumar e a fortalecer ideias sobre o assunto: o que é que os clientes de um restaurante mais apreciam e os faz voltar ou não.
Fica aqui a informação que, talvez, possa dar algumas ideias aos profissionais do sector (restauração) e não só.
AC
Entrevista publicada no Jornal de Notícias, de hoje,
Boas perguntas, melhores respostas.
Parabens à jornalista e mérito ao RAP
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REFORMAR O PAÍS OU OS PARTIDOS?
Como?
Porque é que o País precisa de reformas profundas e urgentes?
As razões são várias e têm sido estudadas, discutidas, durante anos. Não há semana (talvez dia) em que não se leiam artigos livros, estudos, inquéritos, se escutem palestras, discursos e entrevistas sobre esta temática.
No essencial todos estamos, ou parecemos estar, de acordo: é indispensável reformar.
Numa democracia representativa, todos falamos, mas quem decide são os políticos, em geral, e os governantes, em particular.
E os governantes e a maior parte (ou todos?) dos políticos são membros ou simpatizantes dos muitos partidos que temos.
Portanto, como mais e mais pessoas pensam, os partidos têm que se reformar a si próprios.
E aqui é que a porca torce o rabo.
Como reformar aquilo que sustenta os respectivos acólitos?
Como reformar aquilo que os dirigentes dos nossos partidos, os presentes e os que os antecederam, “construíram” ao longo de muitos anos?
Sobre esta matéria, a imobilidade táctica dos partidos apoiada em estratégias que, muitas vezes, parecem já nada ter a ver com os ideais originais de cada um deles.
Ou, pelo menos num caso, os ideais mantêm-se mesmo que já não tenham nada a ver com as realidades do Século XXI.
A confusão é muita, mas pior ainda, vai crescendo em nós a descrença, a confusão, o afastamento.
Não sabemos quem é o quê. Não sabemos o que é que os nossos partidos são, ou o que é que estão a fazer na nossa sociedade.
Vejamos, mais a título de exemplo (ou desabafo), o cenário da nossa “política”.
O PS é um partido socialista?
O PS é um partido de esquerda? Mas o que é a esquerda hoje?
O PSD é um partido social-democrata ou é um partido liberal (e o que é isto na nossa terra)?
O PSD é um partido de direita? Ou será um partido do centro?
O que é o centro? Uma mescla de ideias (ou desejos), que ora são criticadas ou louvadas (pelos partidos) pelos “cérebros” de diversas tendências.
O PCP é um partido democrático, como os acima referidos, ou continua a ver a democracia sob o conceito do centralismo democrático?
Aceita definitivamente a via eleitoral, esquece a revolução, convive com a economia de mercado (e com o capitalismo)?
Os outros, CDS, Bloco (uma amalgama confusa de esquerdismos românticos) vão transmitindo imagens que parecem flutuar ao sabor dos seus líderes.
O que é que vamos fazer com estes partidos, ou melhor, o que é que os nossos partidos vão fazer deles próprios:
Os nossos partidos começam a ficar como a nossa economia. A viver no passado, sem capacidade para mudar. Apregoa-se a revolução das novas tecnologias, da inovação, do modernismo, da globalização, das comunicações, etc.
E, penso eu, se esqueceram completamente do que é que as pessoas querem, sem compreenderem que o cidadão médio de hoje não é igual ao seu antepassado de há 50 anos, ou mesmo de há 30.
Apregoa-se no estilo S. Tomás, façam o que nós dizemos, mas não o que fazemos.
Bem pregam, mas os crentes estão a passar para o outro lado, dos descrentes.
AC
Tem-se vivido em Portugal, nos últimos anos, uma ideia de que o ensino (e não só) se deve pautar por conceitos de igualdade e de liberdade.
Todas as crianças são iguais e estimular a competitividade será errado. Será mesmo politicamente incorrecto, pois a competitividade cria mais diferenças, dá vantagens aos mais favorecidos, contribuindo para mais desigualdades.
Proteger o todo mesmo em prejuízo do indivíduo. Implantar a mediocridade para não criar individualidades.
Enfim, desculpem a fraca filosofia, mas só queria passar a mensagem que se inscreve no recorte recolhido no DN de hoje. O jovem referido é um aluno de 20 em matemática.
Começou no Externato Luso-Britânico, em Lisboa, onde, diz o jovem, "davam particular atenção a cada aluno". Aí aprendeu que a Matemática não era nenhum bicho de sete cabeças e aí aprendeu o que significa competição. Os alunos a isso eram incentivados. No 10.º ano Nuno passou para a Escola .
AC
Despedida desta quinzena com (todo) o sol das Alcáçovas..
Fotos de B. Borges
B. Borges
Fotos de B. Borges
B. Borges
"Vários municípios do Alentejo estão a distribuir gratuitamente cal e materiais de pintura aos moradores para que estes possam caiar muros e a frontaria das casas, numa tradição que marca a arquitectura da região."
http://diariodigital.sapo.pt/
Uma ideia simples e muito boa.
Editado por António Costa da Silva
30 EUROS À HORA
«O primeiro-ministro, José Sócrates, e a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, foram ontem surpreendidos pelos «alunos» da escola do futuro. Durante a apresentação pública do Plano Tecnológico da Educação, um investimento do executivo PS no valor de 400 milhões de euros, as cerca de dez crianças presentes no evento descaíram-se e confessaram «ter sido contratadas».
A confissão foi feita para as câmaras de televisão da SIC e RTP. José Sócrates e Maria de Lurdes não sabiam e foram apanhados de surpresa pelos jornalistas. Vários menores disseram ter recebido «um telefonema para estarem presentes» no CCB para uma cerimónia e que «iam receber 30 euros» cada. »
Fonte: Portugal Diário.
GOVERNO CONTRATA ALUNOS?
«Ontem, numa sala improvisada do Centro Cultural de Belém, um grupo de alunos demonstrou como funcionam os quadros interactivos que o Governo quer instalar nas escolas. As crianças em causa foram recrutadas por uma agência de "casting", a NBP, um trabalho que rendeu 30 euros a cada uma delas, segundo disseram à RTP.
Questionada sobre o assunto, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, considerou que este assunto é "um pormenor muito pouco relevante" e avançou apenas que "a empresa propôs fazer a apresentação aqui no local para que pudéssemos todos perceber como funcionam [os quadros interactivos]".»
Fonte: Público
Nota: Aconselha-se a ver o video todo em:
http://www.youtube.com/watch?v=-sQNZf18nBw
Editado por António Costa da Silva
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