01/04 – 16 horas
Sporting de Viana – Giesteira
Fazendas do Cortiço – Brotense
Aguiar – Arraiolense
Santana do Campo – Alcaçovense
Luso Morense – Cabrela.
Editado por António Costa da Silva
Porque será que o Governo glorifica o trabalho feito para reduzir o deficit nacional, quando o "esforço" vem dos nossos bolsos?
Em termos simples o deficit realmente desceu, foi bom, até de Bruxelas vieram parabéns . Mas simplesmente vemos duas coisas:
- As despesas do Estado aumentaram cerca de 1000 milhões.
- As receitas, mais impostos e recuperação de atrasados aumentaram cerca de 2000 milhões.
Portanto o Estado gasta mais e nós pagamos mais.
Porquê?
Poeque é que o Estado não consegue reduzir as suas despesas?
Estado e mais Estado, cada vez mais Estado.
Quando é que conseguimos inverter esta tendência sufocante, centralizadora, inibidora que continua a dominar os nossos políticos.
Quando é que deixamos de ter um Estado omnipresente, que tudo controla, tudo regulamente, que seca as iniciativas, a criação, a ambição de todos nós.
Fala-se em simplificar, o que é estimulante, mas muitas vezes a simplificar traduz-se por mais centralização.
Acaba-se com isto e aquilo, suprimem-se organismos e passa-se tudo par uma entidade central, controlada pelo Governo, se não pelo próprio PM .
Simplificar parece ser sinónimo de desconfiar.
O Estado desconfia, logo corta e assume.
Vamos vendo, mas o caminho começa a ficar cheio de buracos.
AC
Também no Correio da Manhã:
"Um dia na vida de um... chocalheiro
SÓ PODEMOS ENSINAR OS FILHOS
O som não engana. Ao aproximarmo-nos da oficina de José Maia, mestre chocalheiro com quase 50 anos de actividade, a batida ritmada do martelo na folha de ferro denuncia que estamos perante uma das mais antigas artes manuais de algumas zonas do País: fabrico de chocalhos.
Os chocalhos de José Maia
Apesar de este tipo de ofício parecer condenado ao desaparecimento, nas Alcáçovas, no Alentejo, a continuidade estará garantida, uma vez que há já quem mostre interesse em prosseguir com esta arte, pois o chocalho ainda é o melhor meio de localizar o gado durante o pastoreio.
"Poderia haver ainda mais gente a aprender esta arte, mas a verdade é que existe uma espécie de código deontológico que diz que os chocalheiros só podem ensinar os filhos. Eu acabo por ser a excepção, pois, para além do meu filho, também tenho a trabalhar comigo um rapaz da terra, e ambos já são oficiais deste ofício", revela José Maia, frisando ainda que tem a porta aberta a quem quiser vir aprender este trabalho.
Com vontade de ensinar a mais gente, este ‘mágico’ do ferro prossegue a conversa sem nunca deixar de moldar, rebolar, afinar ou embadalar o chocalho, um utensílio que, apesar da sua natureza artesanal, continua a ter uma forte procura. "Acima de tudo vendemos para revenda, fornecendo lojas de Norte a Sul do País, embora o Alentejo seja a região para a qual nós produzimos em maior escala. Tenho clientes que passam por cá todos os meses."
A tão propalada crise da agricultura acaba por não afectar muito este empresário, fornecedor de chocalhos para gado caprino, ovino, equino e bovino.
No entanto, reconhece, quando o criador está mais abastado a venda é melhor.
“Fazemo-los de todos os tamanhos e feitios. Depende do gado a que se destina e do gosto do cliente", refere o chocalheiro.
Enganem-se, no entanto, aqueles que julgam que o som proveniente de uma manada é sempre igual. Não sendo oficialmente um ‘instrumento musical’, há vários tipos de chocalhos e de ‘melodias’. "O ramalhudo e o toeiro produzem um som grosso, enquanto o loureiro é para quem gosta de sons finos".
família do chocalhos é igualmente distinta e vasta, existindo o pecadeiro, o reboleiro, o brasileiro, a serrana, a beiroa e o manga.
Ainda hoje não é conhecida a razão pela qual esta localidade do concelho de Viana do Alentejo, famosa pelo tratado assinado em 1479, antecedente directo do Tratado de Tordesilhas, concentrou tantos e tão bons artífices de chocalhos.
Talvez a abundante presença de judeus e árabes ferreiros em anos distantes esteja na génese da forte presença de chocalheiros.
“Não faço a mínima ideia por que razão aqui se concentraram tantos fazedores de chocalhos. Quando nasci esta profissão já existia no seio da minha família e, como tal, limitei-me a prosseguir a obra.”
Sobrinho de Francisco Barroso e amigo de Gregório Rita, os mestres que lhe transmitiram os conhecimentos do ofício, José Maia assume-se como um “feliz artesão” que tem a sorte de ter a família a trabalhar consigo.
Responsável pelo maior chocalho alguma vez feito no Mundo, com 2,7 metros e 300 quilos, e que só não está no livro dos recordes por questões meramente processuais, José Maia prossegue o seu trabalho, despedindo-se da mesma forma como nos recebeu: a martelar sobre uma folha de ferro, ‘dando à luz’ mais um chocalho.
CUSTA VINTE E CINCO EUROS
Existe uma grande diversidade de chocalhos, variando no modelo, no tamanho e na utilização a que se destinam. No entanto, os mais procurados são essencialmente de dois tipos: o pecadeiro – chocalho direito – e o ‘reboleiro’ – chocalho com bojo (convexo e arredondado). Vinte e cinco euros é o preço médio.
Apesar de a procura dos chocalhos depender essencialmente das necessidades dos criadores de ovinos e bovinos, verifica-se que é cada vez maior a demanda destes produtos para fins decorativos, o que a abre outras perspectivas aos artesãos. Com vista a seguir esta tendência de mercado, na oficina de José Maia, a sua mulher, também ela mestre-chocalheiro, começou a produzir quadros e relógios a partir de chocalhos."
Carlos Neves (Évora) in Correio da Manhã de 2003-01-26
Editado por António Costa da Silva
Lia-se no Correio da Manhã a 25 de Novembro de 2005:
"Alcáçovas: Há quem ameace fazer justiça pelas suas mãos
Moradores desesperados com assaltos a casas
A população de Alcáçovas, distrito de Évora, anda desesperada com a vaga de assaltos que se tem vindo a verificar nos últimos meses em habitações da localidade.
Habituados a deixar a chave de casa na porta, os alcaçovenses têm sido vítimas de um grupo de jovens, residentes na vila e ligados ao consumo de drogas, que se introduzem de dia e de noite nas habitações na ausência dos seus proprietários para levar bens como ouro, dinheiro e outros artigos de fácil comercialização.
Francisco Rasteiro surpreendeu um assaltante dentro da sua casa. O ladrão acabou por fugir
Em Outubro e Novembro, período com maior número de furtos – cerca de uma dezena –, houve casos em que a mesma casa foi assaltada três vezes. “A minha fazenda, em Vale Freixo, já recebeu a visita desta gente por três vezes. Sempre que sou assaltado renovo as trancas da porta, mas o resultado é nulo”, revela José Joaquim da Mata.
Em Setembro, Suzete Palma viu a porta da sua casa arrombada e um prejuízo na ordem dos 1000 euros em ouro e dinheiro: “Maldita a hora em que fomos às festas em Honra de Nossa Senhora de D’aires”, desabafa. Antes, já outras residências tinham sido assaltadas com o ouro e o dinheiro a serem o alvo preferencial dos larápios.
A mais recente vítima destes assaltos foi Francisco Rasteiro, um octogenário que há duas semanas foi encontrar dentro da sua casa um meliante. “Pouco passava das 13h00 quando entrei em casa para almoçar e dei de caras com ele a mexer nas minhas coisas. Só teve tempo de fugir. Se eu me tenho atrasado um ou dois minutos na conversa se calhar o prejuízo tinha sido pior.”
Histórias idênticas repetem-se a cada esquina da pacata vila alentejana, tendo-se criado um ambiente de medo ao ponto da população começar a pensar fazer justiça pelas próprias mãos. “Já houve quem tivesse apanhado um desses bandidos em flagrante e lhe tenha dado uma valente sova com uma moca”, conta ‘Borracho’, um dos mais conhecidos taxistas das Alcáçovas.
PORMENORES
GÁS E VINHO
Da última vez que José Joaquim da Mata foi assaltado, os meliantes levaram da sua casa uma garrafa de gás, uma grade de vinho e uma saca de batatas. “Tudo material fácil de ser trocado por droga”, acusa a vítima.
OURO
Suzete Palma saiu de casa para ir a uma festa e quando regressou a residência tinha sido assaltada. Desapareceram uma pulseira em ouro avaliada em 600 euros e cerca de 450 euros em dinheiro que estavam guardados na habitação.
GNR ATENTA
A GNR confirma as denúncias e afirma estar a investigar. Diz ainda que reforçou o patrulhamento à vila “com elementos à civil”. Avisa, no entanto, que pouco mais pode fazer enquanto os suspeitos não forem apanhados em flagrante."
Carlos Neves (Évora) in Correio da Manhã
Editado por António Costa da Silva
Em 2004 foram prometidos 150.000 postos de trabalho e afinal o que aconteceu?
- Desempregados:
- 2005 = 412.000;
- 2006 = 458.000;
- Um aumento do desemprego em 2 anos de 7,5% para 8,2%;
- É o maior índice de desemprego DESDE 1986.
- Propagandeou-se:
- 232.755 Postos de Trabalho anunciados em projectos de investimento;
- Foram contratualizados apenas 5.188 (ainda não criados).
António Costa da Silva
A brincar ou a sério?
Leiam:
"No mundo atual está se investindo 5 vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer.
Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pau duro, mas eles não se lembrarão para que servem ".
AC
Se não estivesse convencido de que o tipo de "espectáculo" que a RTP nos ofereceu não é para levar a sério, estaria deveras preocupado.
Mas não. Não posso acreditar que os portugueses se possam rever em personagens que, aparentemente, em campos opostos enfermam da mesma "visão": que a Nação precisa de um chefe, de um leader iluminado que a coduza e não de ideias como a democracia (seja ela o que for).
Para mim que vivi sob a ditadura do estado Novo, durante dezenas de anos e depois durante quase dois anos sob a ditadura ameaçadora do Estado totalitário comunista.
Entre um e outro o diabo que escolha. Mas o Cunhal leva a vantagem de nunca ter chegado realmente ao poder e o Salazar esteve connosco durante uma vida.
Como é possível haver ainda tantos (?) portugueses que preferem um leader absoluto que os guie, ensine, controle com toda a sua enorme e incontestada sabedoria.
Não poder escrever um spot como este. Não poder escolher o que quero ler ou ouvir. Não ter acesso aberto à WEB , Não poder criticar os nossos ministros em público (nem em privado por cautela contra uma secreta qualquer).
A democracia que temos é deficiente, incompleta, cheia de falhas, mas ainda acredito que se pode mudar, corrigir, o que com um Salazar ou um Cunhal seria impossível.
A escolha dos grandes portugueses acabou com os ditos. D. João II, Afonso Henriques ou Pombal, Camões ou Pessoa, mesmo Soares ou Cavaco, Ronaldo ou Mourinho são para esquecer?
Não e não. Acredito sinceramente que a maioria dos portugueses sabe distinguir e reconhecer os Grandes, os que contribuíram para a nossa fundação e consolidação, para o desenvolvimento e prestígio de Portugal e para os que continuam a missão daqueles.
AC
a desenvolvimento
Retirado do Pitecos
Editado por António Costa da Silva
Ricardo Vinagre
Ricardo Vinagre
Portugal conseguiu ontem, pela primeira vez na história do rugby, o apuramento para o campeonato do Mundo a realizar-se em França.
É a primeira vez que uma equipa amadora consegue o apuramento para o campeonato do Mundo entre equipas profissionais.
É um feito desportivo de grande repercussão internacional. Hoje Portugal é notícia em todo o Mundo não só por ter ganho à Bélgica (e bem), mas por ter elminado o Uruguai (e antes outros países) com fortes equipas profissionais.
AC
A Malta do Andamento saiu, como de costume, para uma caminhada pelo campo
Decidimos alterar o percurso, tornando-o mais curto, de forma a não nos afastarmos muito de Alcáçovas. O motivo deveu-se ao facto de haver procissão do Nosso Senhor dos Passos neste dia.
Assim, fomos em direcção aos 5 moinhos.
Pudemos observar a bela paisagem que dali se pode avistar e apreciar as obras de restauro dos moinhos e dos montes antigos daquela zona.
Fomos em direcção ao Convento da Nª Sra da Esperança e de seguida para Vale Tanques.
No total andámos cerca de 9Km.
António Costa da Silva
O salão da Sociedade União Alcaçovense acolheu, este sábado, mais uma edição do Baile da Pinha à moda antiga.
Tal como manda a tradição, o Salão da SUA foi decorado a rigor para celebrar esta tradição. O Rei e a Rainha (Carlos Banha e Adriana Charrua) deste ano apresentaram-se muito bem vestidos, assim como, todas as Aias e Aios.
Uma das principais características desta tradição tem a ver precisamente com esses aspectos: o cuidado da decoração do espaço e da indumentária dos principais elementos da festa.
Tudo foi feito com rigor. A decoração foi inspirada no Jardim do Paço dos Henriques com a preciosidade da Igreja das Conchinha.
O baile estendeu-se ao longo da noite, efectuou-se o habitual leilão dos bolos, assim como, a venda das fitas para os candidatos a Rei e Rainha do ano seguinte.
Mais uma vez, lá se conseguiu manter a tradição.
O novo Rei é o João David e a nova Rainha a Diana Caixinha.
António Costa da Silva
Neste domingo, a União Europeia sopra 50 velas e celebra, com uma série de iniciativas nos actuais 27 Estados-membros, a visão de homens como Jean Monnet e Robert Schuman que, no rescaldo da segunda Guerra Mundial, encararam a integração económica como o mais fiável seguro de vida das gerações futuras.
O Tratado de Roma, que instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE), foi assinado em Roma em 25 de Março de 1957. O Tratado que institui a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom) foi assinado na mesma altura, o que levou a que estes dois tratados passassem a ser conjuntamente designados por Tratados de Roma.
Encorajados pelo êxito do tratado sobre o carvão e o aço, os seis países signatários (Bélgica, República Federal da Alemanha, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) alargam a sua cooperação a outros sectores económicos.
Assinam o Tratado de Roma, que cria a Comunidade Económica Europeia (CEE), ou "mercado comum", cujo objectivo é a livre circulação das pessoas, das mercadorias e dos serviços entre os Estados-Membros e o Tratado que institui a Comunidade Europeia da Energia Atómica, mais conhecida sob a designação de Euratom
Editado por António Costa da Silva
E-mail do Alcáçovas
alcacovas_hoje@sapo.pt
Blogs do Concelho de Viana do Alentejo
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Sites Institucionais
AAA - Associação Amigos de Alcáçovas
Associação de Convivio Reformados de Alcaçovas
AAC - Alcáçovas Atlético Clube
Associação de Pais Ebi/ji de Alcáçovas
AJAL – Associação de Jovens das Alcáçovas
ATD - Associação Terras Dentro
Associação Tauromáquica Alcaçovense
Banda Filarmónica da Sociedade União Alcaçovense
Grupo Coral Alentejano Feminino e Etnográfico "Paz e Unidade" de Alcáçovas
CMVA - Câmara Municipal de Viana do Alentejo
Centro Social e Paroquial de Alcáçovas
Grupo Coral dos Trabalhadores das Alcáçovas
Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas
JFA - Junta de Freguesia das Alcáçovas
Grupo Cénico Amador de Alcaçovas
SCMA - Santa Casa da Misericórdia das Alcáçovas
SUA - Sociedade União Alcaçovense
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Links Empresas Alcáçovas
Centro Hípico na Herdade da Mata
Farmácia da Misericórdia Das Alcacovas
Restaurante Esperança - O Chio
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Outros Blogs
Antigos
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