Domingo, 30 de Abril de 2006

Colecção Oxford

 

------ SÁBADO ------

Não gosto de fazer publicidade, sobretudo quando não me pagam, mas não poderia deixar de chamar à atenção para uma colecção que esta a sair com a revista «Sábado». Esta colecção «Compreender (...)» abarca temas muito variados como a História, Religião, Globalização, Inteligência, entre outros. Trata-se de livrinhos de autores, reconhecidos internacionalmente, da afamada universidade inglesa de Oxford, que de uma forma simples, abordam temas essencias para o mundo actual. O objecto é perceber esses temas, de uma forma muito simples. O primeiro ja saiu na passada quinta-feira e fala sobre o Al-Corão, «Compreender o Al-Corão». Para a próxima quinta-feira sai o próximo «Compreender a História». Acho que é uma boa sugestão!

Roberto Vinagre

publicado por alcacovas às 22:08
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***

Para aqueles que ainda não leram deixo aqui como sugestão o post do Bruno Borges no dia 28 de Abril: Ainda sobre a Liberdade…(liberdade e desenvolvimento)

Para mim um dos melhores post aqui publicados!

 

rmgv

publicado por alcacovas às 20:13
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Quem é o senhor que se segue?

Recentemente fomos confrontados com uma noticia maravilhosa, Pinto da Costa, Valentim Loureiro, e outros senhores, foram ilibados do processo «Apito Dourado», ou seja, foram detidos para prestar declarações, foram sujeitos a medidas de coacção, mas depois, sem se perceber bem porquê foram declarados inocentes! Mas afinal, foram acusados de quê? A senhora que se segue bem poderá ser a senhora Fátima Felgueiras, que também foi acusada, recebeu um mandato de prisão, mas resolveu ir até ao Brasil, onde ficou 2 anos, depois voltou candidatou-se à Câmara de Felgueiras e ganhou, até hoje ninguém percebeu o que se passa com o seu processo, isto se ainda existi algum processo! Mas afinal foi acusada de quê?

Uma grande confusão?? É apenas a justiça que temos em Portgal, uma justiça que consegue trasformar em heróis as pessoas que antes acusou por diversos crimes. Mas afinal o que leva a esta situação catastrófica? As más condições dos tribunais? A falta de recursos humanos na justiça? A incompetência do ministério público? Ou será mesmo a falta de vontade que existe para julgar e condenar figuras públicas em Portugal?

Com o estado desta justiça eu não me admiro nada que o próximo senhor a ser ilibado seja o senhor Carlos Cruz, e restante companhia do processo «Casa Pia», até mesmo o senhor «Bibi»!

É caso para dizer que a justiça em Portugal é como os programas da TVI, pega em pessoas que já são figuras públicas e transforma-as em verdadeiras vedetas. Não me admiro que o próximo programa da TVI seja: «O tribunal das Celebridades».

Roberto Vinagre

publicado por alcacovas às 13:45
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Alimentação na Escola

Vale mais tarde do que nunca, mas o assunto:

- obrigar as escolas a servir ementas saudáveis -

levanta muitas questões e perplexidades. Vejamos algumas:

Porque só agora, levamos anos a discutir, a criticar, mas passa à acção é coisa difícil para a nossa gente. Durante anos vem-se falando deste grave problema, com muito falatório, no qual se destacou (como de costume na nossa política) o "a culpa foi dos outros".

Porque é que os conselhos escolares não tomaram medidas, proibindo, por exemplo, a venda de certos artigos e a instalação das famigeradas máquinas "sem mácula nem pecado"?

Porque é que nós, os pais, os avós , os amigos, não exercemos os nossos direitos e deveres, exigindo a retirada de certos produtos das nossas escolas?

Falamos e criticamos, mas não agimos. Porquê?

Porque é o Estado que deve tratar destes assuntos (e de todos os outros)! Porque não queremos criar problemas com os nossos vizinhos e amigos !

Claro que não ignoro que muitos pais não concordam com estas manias da alimentação correcta. Se eles em casa fazem o mesmo, porque é que os seus filhos não podem comer na escola aquilo de que gostam?

Como sempre cada problema e cada decisão são passíveis de várias interpretações, muitas pessoas vão dizer que há coisas mais importantes para resolver, que nos filhos quem manda são os pais, etc , etc .

E dirão que temos que começar pela pedagogia, educar primeiro os pais, que tudo é uma questão de educação, ou de tradição, que é preciso primeiro discutir a publicidade explicita e a  oculta nas telenovelas, nos filmes, até nos desenhos animados. Dirão que temos que desenvolver novos conceitos de vida, falarão de correntes filosóficas, dos exemplos no país A ,falarão de princípios ideológicos, políticos, religiosos. E passam-se os anos sem nada decidir, mas com um sentimento de profunda realização e de serviço público cumprido.

No meio deste palavreado todo, efeitos da maldição que nos aflige há pelo menos 500 anos, esqueci-me de dizer o que penso:

Esta decisão do Governo é positiva e pode e deve ser acompanhada de perto por toda a comunidade.

AC

publicado por alcacovas às 11:23
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Sábado, 29 de Abril de 2006

***

Hoje num artigo do jornalista Mike Verdin no The Wall Street Journal a administração do BCP levou pela "medida grossa".

Link disponivel no jornal de negócios

 

rmgv

publicado por alcacovas às 00:49
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Sexta-feira, 28 de Abril de 2006

Quinzena cultural e não só

Como é costume inicia-se no Domingo a quinzena da cultura em Alcáçovas.

É de louvar e devemos apoiar como pudermos, sobretudo com a nossa visita. Nem que seja por breves minutos. Não será o CCB, mas podemos por vezes encontrar trabalhos de gente da terra com verdadeiro interesse, quanto mais não seja pela presença, pelos pequenos esforços. pela sinceridade posta num quadro, num azulejo pintado à mão, numa fotografia...

Gostava que mais pessoas mostrassem os seus trabalhos, um bordado, um tapete, um pequeno móvel pintado à mão, que podem não ser peças de museu, mas são obras da cultura popular e local.

Neste sentido a Margarida, que já editou algumas fotografias do Vale dos Tanques no nosso Blog, vai apresentar mais algumas imagens recolhidas naquele micro habitat. Cada vez que vou ao VT , aumenta o meu espanto pelo que ali tenho visto, as aves, a água, as plantas e as flores, a luz, as árvores, um conjunto digno de um grande impressionista.

No programa deste ano vejo dois acontecimentos que, penso, devem ser destacados:

Prevenção rodoviária - GNR. Oportuno e necessário.

Piercings e tatuagens - cuidados e riscos. Muitos jovens aderem a esta moda sem terem consciência dos perigos que vão correr, sem terem a mínima ideia das consequências do uso e abuso de piercings e tatuagens, muitas vezes feitos por pessoas sem qualquer qualificação para tal.

Um elogio para a fotografia que capeia o atrás referido Programa da Quinzena Cultural.

A fechar quero agradecer os comentários do Zé, que não sei quem seja. Espero que continue a ler o nosso blog e a colaborar no Alcacovas .

Um abraço do AC   

publicado por alcacovas às 19:33
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Ainda sobre a Liberdade…(liberdade e desenvolvimento)

“Vivemos num mundo de abundância nunca antes vista e de uma espécie tal que dificilmente se poderia sequer imaginar há um ou dois séculos atrás. (…) O século XX instituiu o modo de governo democrático e participativo como o modelo superior da organização política. Os conceitos de direitos humanos e de liberdade política tornam-se hoje, em grande medida, parte do discurso dominante. (…) E no entanto vivemos ainda num mundo de notáveis privações, indigência e opressão. Há juntamente com os velhos, muitos problemas novos, incluindo a persistência da pobreza e das necessidades elementares insatisfeitas (…) Superar estes problemas é uma parte fulcral da forma como se exerce o desenvolvimento”.
 
Amartya Sen (1999) – “O Desenvolvimento como Liberdade”
 
Actualmente existem cerca de 73 países, que abrangem 42% da população mundial, onde ainda não são realizadas eleições livres e/ou justas, e 106 governos que ainda restringem muitas liberdades civis e políticas. Assim, uma enorme fatia da população mundial vê ainda hoje a sua liberdade de expressão condicionada ao regime em vigor no seu território e os seus direitos de participação cívica bastante limitados. Em geral, e com especial destaque pela sua forma opressiva e restritiva de actuar, tratam-se de regimes do tipo ditatorial, ou seja, de sistemas políticos em que o poder se concentra nas mãos de um indivíduo, de um grupo, de uma assembleia, de um partido ou de uma classe e que suprime as liberdades individuais, exercendo o seu poder de forma arbitrária, com tirania e opressão.
Se representarmos espacialmente, num mapa-mundo típico europeu, a distribuição dos países onde se encontram instaurados regimes ditos restritivos de liberdades cívicas e políticas e/ou onde a liberdade de expressão se encontra limitada ou muito limitada, rapidamente nos salta à vista uma grande mancha no “centro” e “Este” do mundo, mais precisamente nos continentes africano e asiático. Sem que nos deixemos avançar logo para grandes teorias e perder em ideias que possam explicar esta distribuição/concentração da “não liberdade” mundial, há uma primeira, inevitável e certa, impressão de que estamos igualmente perante uma representação de países pouco desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento (não confundir aqui o conceito de desenvolvimento com o de riqueza ou de poder económico, pois muitas vezes países muito ricos ou com grande poder económico são pouco desenvolvidos ou assim considerados, como são os casos, por exemplo, da Rússia, China, Arábia Saudita e Angola; e também porque normalmente é feita essa relação quando até é mais frequente uma relação do tipo país muito rico e subdesenvolvimento e pobreza).
Existe em geral, numa análise pessoal, uma boa correspondência entre os territórios onde se verifica subdesenvolvimento e ao mesmo tempo falta de liberdade de expressão, cívica e política da população. Mas será que é mesmo verdadeira esta correspondência? Haverá realmente uma ligação entre falta de liberdade de expressão, cívica e política e subdesenvolvimento? Eu respondo talvez sim..
 
Segundo a ONU – Organização Nações Unidas – a governação democrática pode desencadear um “ciclo virtuoso de desenvolvimento, na medida em que a liberdade política dá poder às pessoas para exercer pressão a favor de políticas que aumentem as oportunidades sociais e políticas, e na medida em que debates abertos ajudam as comunidades a moldar as suas oportunidades”.
Certíssimo! Não poderia estar mais de acordo.
E, de facto, se fizermos o mesmo exercício, mas desta vez para a relação entre liberdade de expressão total (ou regimes democráticos e participativos) e desenvolvimento, verificamos que a mancha de países mais desenvolvidos corresponde em grande medida à mancha de países onde a liberdade de expressão é total, como são os casos da Suécia, e outros países da União Europeia, e dos Estados Unidos da América.
Tal como a relação anterior, esta também não é de ignorar e leva a que uma resposta positiva à questão da existência de uma relação entre subdesenvolvimento e falta de liberdade de expressão se torne mais segura.
 
Posto isto, eu pergunto:
 
Estará a liberdade de expressão para o desenvolvimento de um país assim como está um povo para a sua nação, os governantes e “governados” para a política e os crentes para a religião? Será a liberdade de expressão essencial para que exista desenvolvimento no mundo?
Será que o desenvolvimento global de um país é, de facto, afectado negativamente pela existência de um regime ditatorial?
e
Em que medida as liberdades civis e políticas potenciam e promovem a riqueza e o desenvolvimento de um país?
e
Atendendo ao caso português, o que nos trouxe o antigo regime em termos de desenvolvimento para o país e em termos de “crescimento intelectual”?
Aprendemos nós a(lguma) lição ou é verdade que há ainda quem defenda que “o que faz falta a este país é um Salazar!”?
Estaremos nós na “cauda” da União Europeia em índice de desenvolvimento humano em grande parte devido ao regime que durante mais de 40 anos vigorou e “dirigiu” o nosso país?
Seremos nós um exemplo para os muitos países onde a liberdade de expressão está ainda limitada?
B. Borges
publicado por alcacovas às 15:47
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Orfeu Rebelde

Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

Outros, felizes, sejam os rouxinóis...
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Bicho instintivo que adivinha a morte
No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.


                        Miguel Torga
******
Bom dia!
rmgv
publicado por alcacovas às 09:33
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Quinta-feira, 27 de Abril de 2006

*****

Hoje em Évora encontrei um grande cortejo de tractores agrícolas, que pelos vistos se manifestavam contra a política deste governo relativamente ao não pagamento de alguns subsídios.

Como é que muitos destes senhores depois de tantos anos a viverem dos subsídios ainda tem coragem e o descaramento de fazer manifestações a pedir mais dinheiro?

 

 

O que será não só da agricultora mas de todos os sectores de actividade nacionais quando em 2013 as “torneiras” da União Europeia se fecharem?

Se no presente mesmo com a entrada de fundos as coisas funcionam mal, então após 2013 vai ser o verdadeiro caos!

rmgv

publicado por alcacovas às 18:17
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Verdes são os campos

Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

              Luís de Camões

****

Bom dia!

 

rmgv

publicado por alcacovas às 10:13
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Quarta-feira, 26 de Abril de 2006

...

Google Maps, veja aqui o mapa de Portugal e se procurar bem encontrará as nossas Alcáçovas.

 

rmgv

publicado por alcacovas às 00:05
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Terça-feira, 25 de Abril de 2006

Discurso do Presidente

O discurso do Presidente da Republica, na sessão de comemoração do 25 de Abril, foi de certo modo surpreendente.

O  PR focou a sua comunicação em problemas graves sociais, nomeadamente a exclusão, a pobreza, o fosso, cada vez maior, entre ricos e pobres, a violência sobre mulheres e crianças, etc.

 Pode dizer-se que este discurso é, essencialmente, um texto de esquerda, que poderia ser subscrito por, por exemplo, um socialista. Julgo que este discurso, muito bom (aplaudido pela maioria dos deputados desde o PS até ao PP), contem várias mensagens:         

- Os problemas importantes podem ser vistos, no essencial, de forma semelhante por pessoas com ideologias diferentes. Talvez possam diferir na forma de os resolver, mas o objectivo será o mesmo.

- Os problemas referidos só podem ser resolvidos se houver desenvolvimento económico. Poderá dizer-se que é indispensável, mas não suficiente e com isso não posso deixar de concordar. Sem justiça na distribuição da riqueza criada não se diminuirá o fosso entre os mais favorecidos e os excluídos .

- A oposição sobretudo do PSD e, em certa medida do PP e até do PC, fica colocada numa posição delicada perante o País, terá que, pelo menos nesta matéria, de colaborar/apoiar esta luta contra os problemas sociais, criticando, mas trabalhando para o objectivo comum.

- Algumas possíveis diferenças entre PS e PSD esbatem-se, ainda mais, perante este discurso de um social-democrata.

- Os ataques ao Governo serão da parte dos 2 partidos à esquerda do PS cada vez mais virulentos. Sobretudo o PC continua, perseverantemente, a atacar a economia de mercado ou, melhor, o capitalismo, num Mundo onde até a China teve que enveredar por esta via para desenvolver o País. E os resultados estão à vista.

A terminar quero fazer uma pequena observação sobre dois comentários lidos no nosso blog, criticando uma eventual tentativa de algumas pessoas de politizarem e partidarizarem o blog. O nosso blog é generalista, nele se dão notícias, se fala de Alcáçovas, das suas coisas boas e menos boas. Nele se fala do País e até do Mundo, se transcrevem versos e se mostram fotos. Nele se fala um pouco de tudo e, eveidentemente , se "faz" política ou se abordam problemas sob uma óptica política. Alguns de nós declaram ou expressam o que são, mas alguns, poucos, continuam a esconder a cara.

Falem. critiquem, dasabafem . Aqui não há dogmas, nem leaders , nem seguidismos. Pretendemos apenas que haja correcção, respeito pelo outro e capacidade para aceitar que todos somos diferentes. Aqui não há escritos politicamente correctos, só há (ou deveria haver) pessoas correctas.

Viva o 25 de Abril, que nos deu a liverdade e a democracia. Algo que temos que acarinhar, melhorar e defender.

AC

publicado por alcacovas às 22:21
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...

 

 

Festejei a passagem de 24 para 25 em Évora, primeiro a ouvir Sérgio Godinho e depois à meia noite a indispensável Grândola cantada pelo imortal Zeca.

 

rmgv

publicado por alcacovas às 02:32
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Domingo, 23 de Abril de 2006

Dia Mundial do Livro

Embora não tenha sido assinalado em Alcáçovas de nenhuma forma (pelo menos eu não dei por isso), hoje é o dia mundial do Livro.

Deixou uma sugestão para a Junta de Freguesia/Câmara Municipal para que este ano seja organizada uma feira do livro de qualidade na quinzena cultural.

rmgv

 

 

 

publicado por alcacovas às 22:07
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...

Foram hoje inaugurados em Alcáçovas o pavilhão multiusos e a bancada coberta do Sport Club Alcaçovense.

Na inauguração esteve presente o Secretario de Estado do Ministério do Interior, a Governadora Civil de Évora entre outras individualidades do concelho e da freguesia, bem como muitos populares que acorreram para assistir e poderem ver pela primeira vez a nova infra-estrutura da nossa vila.

Infelizmente não pude estar presente, mas prometo em breve uma visita para me inteirar por completo das condições e das futuras utilização que o S.C.A esta a pensar dar ao seu novo espaço.

No entanto é de realçar que Alcáçovas saiu beneficiada pois este novo espaço só trará valor acrescentado a nossa vila.

Agora penso que mais importante que as infra-estruturas, pois essas já vamos tendo, lembro por exemplo o pavilhão desportivo, é começar a surgir um conjunto de iniciativas desportivas, culturais, etc., que preencham estes locais e assim a nossa vila será ainda mais dinâmica.

 

 

 

rmgv

publicado por alcacovas às 21:40
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3 opiniões curiosas

1ª - Manuel Alegre é de opinião que o Presidente da República não deve criticar os deputados, melhor MA disse que não quer que o PR critique os ditos deputados.

Porquê? Porque teme que ele diga algumas verdades? Porque o PR não tem poderes para tal?Porque os deputados são intocáveis? Mas que raio de democracia é esta?

2ª - Um senhor, Luís Oliveira, diz (lido no DN de hoje) que as campanhas estatais ofendem os fumadores e compara isso com a publicidade feita ao novo Casino de Lisboa. E diz "...suponho que no novo casino não será permitido fumar... ele há vícios e vícios." Parece que para este Sr. os dois vícios são comparáveis/equivalentes e portanto... Mas a minha modesta opinião é que ao casino vai quem quer e o fumo do tabaco em recintos fechados eu também o inalo, quer queira quer não. Se os senhores Oliveiras não fumarem no meu restaurante eu fico feliz e um pouco mais saudável. Se eu for ao casino essa é uma decisão minha tendo sempre a alternativa de não ir. Que é aliás o que farei, não vou a casinos, mas não posso deixar de ir a um restaurante, a um café e outros locais onde hoje se fuma.

3ª - O deputado Luís Pita Almeida, do PS, diz no DN, a propósito das recentes críticas aos nossos deputados, que estes são pessoas empenhadas, que trabalham muito, até fora de horas, quando necessário.

Mas reconhece que há problemas, que o mal está no funcionamento desactualizado da AR. Que a lei eleitoral tem que ser mudada. Que o Parlamento está desactualizado em termos operacionais , que estão mais próximos do Sec . XIX do que dos tempos modernos.

Parece-me convincente, mas deixa-me perplexo. Se é como ele diz porque é que ele e os seus colegas não mudam o que está mal e impede o bom funcionamento da AR?

Não é a AR o órgão legislativo do Estado Português? O será que os deputados não mudam nada porque os seus Partidos o não permitem???????

AC

publicado por alcacovas às 19:28
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Mais uma vez: fogo de artificio!

Mais um 25 de Abril, mais fogo de artificio, mais paraquedistas, mais do mesmo. Será que ainda há paciencia para assistir aos saltos dos paraquedistas? E o fogo de artificio, será que se justifica? Quando por todo o país, e mundo, se festeja a chegada do ano novo com fogo de artificio e festa, no Concelho de Viana do Alentejo esta data é festejada com silêncio, um silêncio que se percebe justamente quando chegamos ao 25 de Abril! Em todas as freguesias do concelho há fogo de artificio! E mais uma vez tenho de perguntar, será que depois de 32 anos a comemorar esta data ainda se justifica lançar fogo de artificio? A Câmara Municipal queixa-se da falta de dinheiro e dos cortes nos orçamentos das autarquias, no entanto não pensa duas vezes quando chega esta data. E um colóquio sobre o 25 de Abril e as suas implicações? Ou um debate sobre os aspectos positivos e negativos dessa Revolução de 1974? Mas afinal o que significou o 25 de Abril, e o que significa 32 anos depois? Estas questão não interessam, porque o que interessa é que há fogo de artificio e claro parquedistas! Roberto Vinagre
publicado por alcacovas às 14:42
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Sábado, 22 de Abril de 2006

Encontro de blogs no Alvito

Estivemos, o Ricardo e eu, hoje de manhã no encontro de blogs que se realizou no Alvito.

Não quero começar sem fazer duas observações: uma sobre o local do encontro, o Centro Cultural do Alvito, que me impressionou muito favoravelmente, desde a arquitectura do edifício até à actividade cultural presente, uma exposição arqueológica, quadros diversos. E um auditório, não muito grande, mas muito bem arranjado, com boa visibilidade e boa acústica.

A segunda observação reporta-se à organização do Encontro. Boa recepção, acolhimento simpático, cumprimento quase total dos horários previstos e uma "mesa" com pessoas comunicativas e competentes.

O Encontro iniciou-se, depois das apresentações da praxe,  com uma pequena palestra de homenagem a um poeta do Alvito, Raul de Carvalho (que não conhecia, mas pelo que li pareceu-me muito bom) feita por outro escritor e poeta, que foi interessante.

Depois começaram as comunicações feitas pela Paula Silva, licenciada em comunicação social e a acabar o mestrado com uma tese sobre o fenómeno da blogosfera..

Seguiu-se o João Espinho, editor do blog "Paço da Republica", de Beja.

E, por último, o Hugo Lança, professor universitário de Direito, com forte envolvimento nos aspectos legais e éticos da comunicação, nomeadamente dos Blogs.

Estas comunicações foram muito interessantes, objectivas e convincentes. Pena foi que o tempo para cada um dos oradores tenha sido pouco. E, ainda menos, para os assistentes, tendo ficado muito por dizer e por discutir, sobretudo no que diz respeito aos problemas legais e éticos. Julgo que muitos bloguers pouco ou nada sabem ou se preocupam com estes aspectos, que pela sua importância devem ser debatidos profundamente.

Um dia destes temos que voltar a este tema aqui no nosso blog.

AC  

publicado por alcacovas às 15:52
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Sexta-feira, 21 de Abril de 2006

Encontro de Blogs

Amanhã eu e o André rumamos em direcção a Alvito para o encontro de blogs.

Para vos ser sincero o encontro de amanhã tem um tema que merece todo o destaque e alguma reflexão, a ética nos blogs. Num momento em que alguns blogs nacionais e internacionais ocupam cada vez mais um lugar que anteriormente era exclusivamente da imprensa escrita, no momento que vemos blogs de cariz regional serem verdadeiros postos de divulgação não só de ideias mas também de regiões ou localidades. É com enorme sentido de oportunidade que este tema é levado a debate, por diversos motivos mas talvez o principal desses motivos é as mudanças na blogosfera e a responsabilidade crescente que os blogs vêm a assumir na sociedade actual.

O meu desejo é que seja um bom encontro não de blogs mas sim de pessoas onde se possa conhecer novas gentes, partilhar e discutir opiniões.

rmgv

publicado por alcacovas às 23:31
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Dos jornais

Nos últimos dias 2 notícias chamaram-me a atenção, pois parecendo não haver entre elas nada de comum, há algo que que as liga como uma canga.

Canga que arrastamos cada vez mais com desagrado e até desalento.

1º. Os dados sobre o desemprego que teria baixado, pouco na verdade, mas que vinha como um tónico de esperança para quem sofre por ter perdido o emprego ou por ainda não ter conseguido um.

Afinal parece que não há melhoria nenhuma, fizeram-se umas alterações na forma de cálculo e daí o efeito enganador. Enganador apenas porque ninguem do Governo se deu ao trabalho de mandar informar a populaça do que se tinha feito. E aqui é que está o "engano".

2ª - A OCDE publicou alguns dados sobre a educação, níveis básico e secundário, em Portugal.

E fiquei esterrecido: os salários dos professores absorvem mais de 93% do orçamento total. Estará a notícia correcta? Custa a acreditar que sobrem menos de 7% para o "resto".E, a notícia diz mais, a média nos outros países da UE é de cerca de 74%. E ainda diz que a média salarial dos nossos professores é superior à da UE em 9%.

E continua: os nossos professores estáo, em geral, mal preparados, com cursos de pouca qualidade que licenciam professores que vão para as escolas sem dominar a matéria crricular e sem a necessária formação pedagógica.

Gostaria que tudo isto fosse mentira ou que possa estar a sofrer de um mau tratamento dos dados como na notícia nº1.Estou ansioso por ver as explicações da Srªa Ministra e seus colaboradores e também as reacções dos sindicatos do sector.

Duas notícias dois "enganos". Enganados andamos nós!

AC

 

publicado por alcacovas às 18:14
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Publicado por:

André Correia (AC); António Costa da Silva; Bruno Borges; Frederico Nunes de Carvalho; Luís Mendes; Ricardo Vinagre.

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