Sexta-feira, 31 de Março de 2006

Associativismo Jovem em Alcáçovas (II)

Volto a um assunto que me parece fundamental e que eu enquanto jovem desta terra já mais poderei de deixar de abordar, pois não faz parte da minha pessoa fugir dos assuntos ou esconder-se atrás de um nick name para dar a sua opinião.

Depois do artigo que escrevi sobre o associativismo jovem em Alcáçovas fui fortemente atacado e mesmo ofendido, admito que não tenha reagido da melhor forma a essas ofensas, mas detesto a cobardia e por isso a minha reacção foi um pouco mais alterada do que aquilo que deveria ser, por isso peço desculpa aos leitores deste espaço1.

Mas agora quero falar do tema que realmente me levou a escrever este artigo, a actual situação da AJAl; penso que como jovem e sócio (embora como 99,9% dos sócios não tenho as quotas em dia) mas aproveito e começo por aqui eu não reconheço o sitio onde a direcção se reúne como a sede da associação, pois não acho por bem que uma associação que existe à dez anos actualmente não tenha uma sede e se eu quiser pagar as minhas quotas tenho que me dirigir a um local que é privado e no qual eu posso ser proibido de entrar ou até ser expulso (o que já me aconteceu). Por outro lado e estou a vontade para falar pois embora pouco tempo mas fiz parte da actual direcção da qual me demiti por acontecerem coisas que iam contra os meus princípios, tais como as decisões serem tomadas por uma só pessoa e não pela direcção no seu conjunto, logo aqui pode o caro leitor ver que embora se fale de democracia ainda existem jovens no nosso país que não sabem o que isso é e por gostarem tanto de estar na ribalta para lutarem por os seus próprios interesses não querem de forma alguma largar o poder!

Mas a minha critica a actual direcção vai muito para alem da mesquinhice dos aspectos pessoais, a minha oposição tem sim a ver com os interesses da nossa terra que em minha opinião esta direcção, bem como a anterior (constituída pelas mesmas pessoas) não defende e não luta por eles, mas não digo isto de forma demagógica e pelo simples prazer de dizer mal digo isto pelos seguintes motivos:

  • O que é que a actual direcção tem feito no sentido de promover a nossa terra?
    • O AJAl team que é motivo de gozo e de chacota por todos aqueles que percebem um pouco de motos!
    • O Carnaval que ano após ano vem sendo um fiasco cada vez maior e que este ano nem sequer teve som! (não me digam que a culpa é da câmara pois esta distribui o dinheiro para as varias actividades e depois este só tem de ser gerido da melhor forma para que seja aplicado nas devidas actividades)
    • No “Castreleucos” que poderia ser um espaço privilegiado de contacto com os alcaçovenses, mas que pelo contrario é uma péssima folha de jornal sem qualquer interesse e conteúdo
    • No OTL que promove no verão que não são mais que uma forma de receber mais algum dinheiro e não prestar qualquer tipo de serviço a sociedade!

 

  • Em que é que a actual direcção é transparente no exercício das suas funções?
    • Quantas assembleias-gerais ouve desde o inicio da actual direcção para esta prestar esclarecimento aos sócios:
      • No que diz respeito as suas actividades;
      • No que respeito ao orçamento da associação (fundos provenientes do IPJ, da Câmara Municipal e de outros organismos)
      • Onde é que o dinheiro da associação é aplicado
      • No que é que o dinheiro da associação é aplicado

 

Em resumo em discordo da actual direcção por dois grandes motivos:

O primeiro motivo deve-se à falta de iniciativas credíveis por parte da associação e mesmo devido à própria direcção não ser do meu ponto de vista credível;

O segundo motivo deve-se à falta de comunicação e transparência em relação às suas decisões.

 

Muito sinceramente o que eu não entendo é como é que há pessoas que são capazes de dizer que a actual AJAl é a única associação de jovens sólida que conhecem!

 

1. Peço apenas desculpa aos nossos leitores e não àqueles que ofendem por trás do anonimato.

 

 

rmgv

publicado por alcacovas às 22:18
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A PALAVRA

Ao longo da História a PALAVRA sempre teve um grande poder, foi através desta que multidões se ajoelharam aos pés de homens como Ghandi, que de uma forma muito corajosa defendeu os indianos dos desmandos e ameaças inglesas. A PALAVRA sempre serviu para dizer a verdade ou formular a mentira, para elogiar ou para denegrir. Hoje podemos transmitir a PALAVRA de várias formas, por sms, email, telefone, livro, revistas, ou através de um simples blog. Quando os grandes profetas vieram à terra foi através da palavra que divulgaram as suas ideias e a espalharam pelo mundo, fazendo-a chegar ao local mais remoto. Também tentaram calar os grandes profetas, dado que estes ameaçavam grandes políticos, que de uma forma hábil, escravizavam homens e enriqueciam de forma desumana. Ao longos dos tempos vários homens e mulheres tentaram divulgar a PALAVRA, também ao longo do tempo outros homens e mulheres os tentaram calar, muitas vezes tirando-lhes a vida. Mas em todos esses casos existiam motivos para calar esses homens e essas mulheres. Então é aqui que surge a minha grande questão, que motivos têm esses homens ou mulheres (anónimos), para nos quererem calar? Nós, simples adeptos da internet, pessoas que amam a sua terra e que a defendem do isolamento, acho que não ameaçamos ninguém, e por isso não vejo motivo para nos quererem calar! Fiquei muito preocupado, porque se nos querem calar é porque há motivos para nos quererem calar! Mas existe uma grande diferença entre quem nos quer calar e quem tentou calar outros ao longo da História, é que enquanto os primeiros nos tentam calar como anónimos, os segundos deram a cara e por isso ficaram gravados na História!

Roberto Vinagre

publicado por alcacovas às 19:59
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Porquê

Proquê criticar? Porque é que as opiniões são tão diversas, mesmo em relação a assuntos que nos parecem claros como água. Há convicções inabaláveis que repudiam qualquer forma de dúvida, mas há sempre quem pense doutra maneira.

Ao longo dos séculos o Homem discutiu, criticou coisas importantes e outras nem tanto. Nós, aqui em Alcáçovas, vamos conversando e criticando, com mais ou menos razão, diversos acontecimentos, entidades, até pessoas.

Talvez numa ou noutra ocasião com algum calor a mais. Mas, quase sempre, com frontalidade e dando a cara.

Porquê enveredar pela ofensa soez? Porquê ofender a coberto do anonimato?

Por mêdo? Por falta de argumentos? 

Porque não responder com dados concretos, explicando, defendendo a obra feita, enumerando, quantificando?

Essa seria a forma de convencer os "espectadores" e bater os adversários, de mostrar e demonstrar uma razão. 

AC   

 

publicado por alcacovas às 17:52
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ANÓNUMOS

 

Anónimo – Anónumos - (etimologicamente) – (…) que não recebeu nome, inonimado, que não se deve ou não pode nomear, abominável, indigno, que não se faz conhecer, desconhecido, obscuro, sem glória (…)” – in Dicionário Houaiss da língua Portuguesa – Instituto António Houaiss de Lexicografia Portugal.

 

Alguém, “assinando” como anónimo teve a cobardia de falar mal de alguns dos autores do blog das Alcáçovas. O problema não está em falar mal, mas sim em usar a capa obscura do anonimato para ameaçar aqueles que livremente pensam a sua terra.

 

Compreendia perfeitamente que esse alguém, mostrando o seu nome, criticasse ideias ou ideais, apresentasse propostas, discordasse ou mesmo confrontasse aqueles que livremente dizem aquilo que pensam sobre o concelho, Alcáçovas, as suas gentes e instituições.

 

Neste blog têm escrito pessoas que pensam de maneira diferente, que escrevem de forma diferente, mas que partilham um “bem comum”: a liberdade de expressão e iniciativa. Mas assinando sempre.

 

Posso concordar ou não com o que dizem ou com a forma como é dita alguma coisa neste blog (cada um é responsável por aquilo que escreve). Eu próprio já confrontei algumas ideias (nomeadamente nas presidenciais) sem que me sentisse perturbado com a discordância de opiniões. No entanto, acredito que uma sociedade livre para se desenvolver necessita de opiniões distintas e de quem tome iniciativa para que as coisas possam ser desencadeadas.

 

Roberto e Ricardo não se resignem às ameaças cobardes e hipócritas daqueles que se ocultam a si próprios para se sentirem fortes e viverem no seu próprio casulo. Por vezes são estas situações que dão mais força para continuar a dizer o que se pensa.

 

 

 

António Costa da Silva

 

 

Alcáçovas, 31 de Março de 2006

publicado por alcacovas às 15:09
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os corvos...

 

Bóiam farrapos de sombra
Em torno ao que não sei ser.
É todo um céu que se escombra
Sem me o deixar entrever.

O mistério das alturas
Desfaz-se em ritmos sem forma
Nas desregradas negruras
Com que o ar se treva torna.

Mas em tudo isto, que faz
O universo um ser desfeito,
Guardei, como a minha paz,
A esperança, que a dor me traz,
Apertada contra o peito.

                    Fernando Pessoa

 

rmgv

















publicado por alcacovas às 01:31
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Quinta-feira, 30 de Março de 2006

...

Desde que comecei com este blog tenho sido alvo de ofensas, injurias e tentativas de por o meu bom nome em causa talvez na tentativa destruir este espaço, mas uma coisa vos garanto eu sou uma pessoa de convicções firmes e já mais irei deixar de lutar pela minha terra. Estas mesquinhas e cobardes difamações que me têm sido feitas fazem-me ter ainda mais força e mais vontade de trabalhar. Irei continuar a apontar o dedo aquilo que em minha opinião esta mal feito, mas não tenham duvidas que serei o primeiro a aplaudir o que estiver bem feito e que contribua positivamente para o desenvolvimento e progresso da minha terra.

Quero deixar também aqui uma palavra de agradecimento aos nossos leitores que ao longo destes meses contribuíram  para que o Alcacovas hoje seja não mais um blog mas sim um blog de referência na blogosfera Alentejana. A todos vocês o meu muito obrigado.

 

 

rmgv

publicado por alcacovas às 03:33
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Terça-feira, 28 de Março de 2006

Destaque

Trabalho fotográfico do Luis Santos na Revista Focus.

Para mim não é surpresa mas sim o confirmar de um talento!

 

rmgv

 

publicado por alcacovas às 16:07
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Contrat Première Embauche (CPE)

Será que o governo francês, nomeadamente Villepin vai aguentar a mega manifestação marcada para hoje? O CPE esta a dividir o governo a prova disso são as declarações de Sarkozy, ministro do interior, onde este critica explicitamente o facto do CPE não ter sido discutido com os parceiros sociais. Seja qual for o desfecho deste capítulo da política francesa uma coisa é certa nada irá ficar na mesma!

 

 

rmgv

publicado por alcacovas às 00:39
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Segunda-feira, 27 de Março de 2006

Associativismo Jovem em Alcáçovas!!!!!!!!

Muitas vezes aqui se tem falado de os jovens da nossa terra são a esperança e uma bolsa de ar fresco que certamente Alcáçovas necessita no futuro.

Mas infelizmente a juventude que hoje já tem essa função está a falha-la claramente, como já devem ter percebido falo da AJAl (Associação de Jovens de Alcáçovas).

Mas quando me refiro à AJAl não falo em uma associação falhada, falo sim de uma direcção falhada, de um conjunto de projectos falhados e de um mau serviço que a mesma presta às Alcáçovas e aos seus jovens.   

Penso que é fundamental e urgente esta associação ser dinamizada e estruturada de forma a servir os fins para que foi criada, servir todos os jovens e não apenas uma parte muito reduzida dos mesmos. Como acima disse não considero a AJAl uma associação falhada pois esta tem um enorme potencial a vários níveis: no desportivo, no cultural, na intervenção cívica na sociedade, etc.

Deixo aqui apenas duas questões, que recomendo seriamente a todos os jovens e não só que reflictam sobre elas:

  1. No que é que a AJAl tem contribuído nos últimos tempos para o desenvolvimento da nossa terra?
  2. Nos últimos anos quantas actividades realizou a associação que não tenham sido um verdadeiro fiasco?

 

rmgv

publicado por alcacovas às 12:40
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Domingo, 26 de Março de 2006

A Beleza em que poucos reparam!!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Luis Santos

 

 

publicado por alcacovas às 18:21
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Sábado, 25 de Março de 2006

Um concelho a cantar!

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Numa altura em que a cultura popular é desvalorizada ou esquecida, a Câmara</a></a> de Viana do Alentejo deu o exemplo de como se pode preservar parte dessa cultura popular, editando um Cd de música popular de grupos dos concelho. Em Julho de de 2005 a Câmara</a></a> de Viana editou um Cd, intitulado «Viana do Alentejo, um concelho a cantar», com 18 faixas, duas por cada grupo, num total de 9 grupos tradicionais do concelho. Do Cd fazem parte o Grupo Coral Feminino de Viana do Alentejo, Grupo Etnográfico de Viana do Alentejo, Grupo Coral "Paz e Unidade", Grupo Coral Trabalhadores de Alcáçovas, Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas, Grupo Transtagano, Banda da Sociedade União e Alcaçovense, Grupo Coral Velha Guarda de Viana do Alentejo e o Grupo de Canteres Populares Seara Nova. Dou os meus parabéns à Câmara</a></a> Municipal de Viana do Alentejo pelo excelente trabalho. O próximo passo poderá ser a publicação de uma monografia do concelho. O concelho agradece!

Roberto Vinagre 

publicado por alcacovas às 21:24
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Ai Portugal, Portugal do que é que tás à espera!?

Os indicadores de actividade económica continuam a mostrar que a nossa economia esta aos poucos a sair da estagnação e que cresce (embora pouco).

Mas esse crescimento parece não ser o suficiente pois continuamos na cauda da Europa, segundo dados da União Europeia Portugal foi no ano passado ultrapassado pela Republica Checa o segundo dos oitos novos estados membros do Leste a alcançar resultados melhores que os portugueses depois de em 2003 a Eslovénia nos ter passado.

Os nossos governantes tem que olhar para estes dados com preocupação e tomar medidas urgentes como por exemplo a reformada administração pública que neste momento para além de ser pré-histórica tem 200.000 funcionários que podiam sair sem gerar qualquer ineficiência aos serviços;a justiça nos moldes de funcionamento actual é um dos maiores "cancros" do nosso país, pois para além de ser extremamente lenta também é ineficaz; o ensino tem que se tornar a prioridade numero um pois só com um ensino de qualidade podemos estar ao nível dos países mais competitivos da União Europeia.

 

rmgv

publicado por alcacovas às 13:32
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Sexta-feira, 24 de Março de 2006

Poetas procuram-se!

No passado dia 21 de Março comemorou-se mais um Dia da Poesia, um dia que deveria servir para recordar os poetas e as suas maravilhosas criações. Numa altura em que o Ministério da Cultura pensa criar um museu da língua portuguesa, ainda não percebi qual é o investimento do ministério na preservação e divulgação da literatura portuguesa. Sempre se disse que Portugal é um país de poetas, e eu até concordo, mas será que esses poetas são dignificados? Que diria Fernando Pessoa se voltasse a viver em Portugal? Será que José Régio ia gostar deste país? E será que Florbela Espanca se voltava a suicidar? Não tenho qualquer dúvida, Portugal e os portugueses voltaram as costas aos grandes poetas deste país! A única forma de aproximar os portugueses dos poetas é através da adaptação de poemas a músicas. Então o que se poderia fazer para resolver esta questão? Em primeiro lugar considero que se deve apostar nas escolas, é neste espaço que se ganha o gosto por diversas áreas e temas. Em segundo lugar devíamos aproximar os poetas das populações através de exposições em bibliotecas, acompanhadas por declamações ou simples leituras colectivas. Há muitas soluções, mas será que há vontade política? Será que a poesia e a cultura interessa ao nosso governo? Se esquecermos os nossos poetas estamos a negar a nossa identidade, a nossa cultura!

Roberto Vinagre 

publicado por alcacovas às 20:14
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...

Nenhum Monumento
 
Não são aparentes em ti as marcas da grandeza,
nenhum monumento desfigura
ou altera a monotonia sem convulsões
do teu rosto quase anónimo.

A escassez de ogivas, arcobotantes,
rosáceas, burilados portais, cobra-la tu
na gravidade das tuas sombras
e do teu silêncio. Não vem sequer

da tua voz a opressão que cerra
as almas de quantos de ti
se acercam. Não demonstras,

não afirmas, não impões.
Elusiva e discretamente altiva,
fala por ti apenas o tempo.


Rui Knopfli


bom dia!


rmgv
publicado por alcacovas às 10:29
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Quinta-feira, 23 de Março de 2006

Algumas notícias para discutir

Primeira: o Governo anuncia 400 medidas para aliviar a pesada/asfixiante burocracia que consome alguns dos melhores anos da nossa vida (esta foi boa). Mas, brincadeiras à parte, gostei e espero pelo anuncio completo na próxima 2ª Feira.

E até vou propor uma coisa ao nosso 1º Ministro: crie, para cada mês, um dia de luta anti-burocratização em que anuncie 300 ou 400 novas medidas.. Daqui até ao fim do mandato muito corte poderá ser feito e chegaremos ao dia 1º de 2007 de melhor saude, sobretudo mental.

Claro que um dia por mês não chegará para deitar abaixo a torre de Babel, mas será um grande avanço.

Segunda: o BE propoe que o casamento se possa dissolver por vontade de uma das partes. Parece-me mais do que justo. Se o casamento se realiza por acordo de 2 partes e uma delas não quer continuar então não pode haver um casamento real, será apenas formal ou infernal.

Claro que os intersses dos filhos, primeiro que tudo, a divisão dos bens do casal e outros problemas económicos, terão que ser julgados de acordo com a lei e os direitos de cada um.

Cá por casa, isto é em Alcáçovas, chove e a vida vai andando devagarinho. Um destes dias vi passar uma grande máquina, um cilindro, para trabalhos nas estradas Parece-me que equipamento não falta e pessoal há muito.

Porque é que não se faz mais obra, nova ou de manutenção/reparação? Será por falta de formação profissional adequada dos nosso trabalhadores camarários?

Porquê? Porque é que a maioria das nossa ruas estão num estado lamentável, os "passeios" ou não existem ou estão quase intransitáveis. Vejam os mais velhos a caminhar nas faixas de rodagem. Não é "maluquice", é dor. É doloroso andar em cima de pedras desiguais, cheias de arestas, pode ser um verdadeiro martírio para certas pessoas.

Uma última pergunta: qual é a taxa de utilização do novo "cinema" de Viana? Fico à espera dos vossos coments. Até

AC

 

 

 

 

 

:
publicado por alcacovas às 18:06
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Terça-feira, 21 de Março de 2006

Irlanda vs Portugal

PIB da Irlanda


PIB de Portugal

  

Observem os anos até 2004 e facilmente chegaram a conclusão que na Irlanda não ouve plantação de subsídios, mas sim aplicação.


rmgv










publicado por alcacovas às 00:13
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Segunda-feira, 20 de Março de 2006

Agricultura além 2013

Segundo um estudo da Universidade de Évora publicado hoje pelo jornal Público só 20% da superfície agrícola nacional será produtiva quando em 2013 os fundos comunitários terminarem.

Isto é a vergonha das vergonhas, quer dizer que durante estes anos todos 80% da nossa superfície agrícola, tem sido plantada não de trigo, cevada ou milho mas sim de subsídios.

Quer dizer que todos os portugueses têm sido enganados por meia dúzia de “chicos espertos” que assim que a União Europeia fechar a torneira aos subsídios irão certamente a correr transformar os seus terrenos em reservas de caça e espaços de turismo.

 

 rmgv

publicado por alcacovas às 22:25
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Domingo, 19 de Março de 2006

...












(Luis Santos)


rmgv


















publicado por alcacovas às 14:13
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Sábado, 18 de Março de 2006

Os partidos em Portugal

Enquanto um dos maiores partidos portugueses esta reunido em congresso para discutir assuntos internos do mesmo, eu pergunto-me não deveriam todos os partidos políticos portugueses discutirem mais profundamente não só os seus próprios estatutos, mas principalmente os seus “quadros de pessoal”.

Em minha opinião uma das principais preocupações que os partidos deveriam ter era em ter políticos que dignificassem a classe política e a própria política portuguesa.

Pois reparem o que tem vindo a acontecer ao longo dos anos:

O PSD ganha as eleições e muda imediatamente as equipas dirigentes de todas as empresas públicas, dos organismos públicos, etc. O PS ganha as eleições e faz precisamente os mesmo que o PSD, não importa se quem esta à frente das empresas está ou não a fazer um bom trabalho o que importa é que aqueles indivíduos tem que sair dali pois não tem a mesma cor politica do governo e para mais o primeiro-ministro tem certamente alguém a quem deve alguma espécie de favor e como tal essa pessoa tem que ser recompensada.

Mas isto não acontece só a nível dos grandes partidos acontece sim em todos os partidos, é claro que nem o CDS, nem a CDU, nem o BE podem nomear o administrador da GALP. Mas olhem com atenção para os grupos parlamentares de todos os partidos e de certeza que chegam muito rapidamente a conclusão que nem só os professores é que deveriam fazer um exame para testar as suas capacidades. No parlamento, expoente máximo da nossa democracia, onde é discutido o futuro do país vê-se de tudo mas principalmente o que se vê é que muitas daquelas almas deviam estar em muitos sítios mas não no ai.

O fenómeno dos políticos que, são políticos só porque tem muitos amigos influentes passa-se em todo o lado, basta olhar para o poder local e facilmente se vê que existem “nódoas” espalhadas por todo o país a aproveitarem-se dos lugares que ocupam para satisfazerem os seus próprios interesses.

Por estas e muitas outras razões é que eu continuarei a ser independente de todos os partidos, pois certamente teria que mudar antes que conseguisse mudar um partido e eu não quero mudar!

 

 

rmgv

publicado por alcacovas às 19:30
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Sexta-feira, 17 de Março de 2006

Alcáçovas no lixo...

height=500 alt=00001dq8 src="http://fotos.sapo.pt/roberto/pic/00001dq8/s500x500" width=387 align=absBottom border=0>height=500 alt=00002ksp src="http://fotos.sapo.pt/roberto/pic/00002ksp/s500x500" width=365 align=absBottom border=0>

Estas fotos são duas folhas do Tratado de Alcáçovas, assinado em 1479. Na capa (1ª foto), podemos ler o seguinte: «Este volume hé o contrato de pazes antre estes Reinos, e os de Castella, que eu Jorge da Cunha escriuão da torre do tombo achey lá em baixo, antre o lixo, e o alimpei, e restituy aqui, em Lix. a 18 de Agosto de 631.»

Parece que o relaxo, característico deste país, já vem de longe!

Roberto Vinagre type=text/javascript>

publicado por alcacovas às 16:22
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Publicado por:

André Correia (AC); António Costa da Silva; Bruno Borges; Frederico Nunes de Carvalho; Luís Mendes; Ricardo Vinagre.

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