Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2006

Mais uma vez, muita alegria...

Mais um Carnaval em Alcáçovas, organizado pelas pessoas, com a sua simples imaginação e alegria, os ingredientes mais que suficientes para uma boa festa popular!
Este ano contamos com uma surpresa, a falta de música, a Camara Municipal de Viana não intalou na vila as habituais colunas de som! Mas também não fizeram falta! Pois é senhor presidente, tirou-nos o som, mas não nos tirou a força de vontade, nem a alegria com que fazemos as coisas! Parabéns Alcáçovas! Roberto vinagre
publicado por alcacovas às 16:09
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Domingo, 26 de Fevereiro de 2006

A tradição já não é o que era...

«Em cada 10 alcoólicos, dois são mulheres», avança uma das psicólogas do CRA do Sul, Rita Lambaz. A maioria tem entre os 35 e os 45 anos e bebem para «aliviar o sofrimento». Processos de divórcios e alterações na carreira estão muitas vezes associados ao desenrolar do problema. (in Expresso)
De facto a tradição já não é o que era, Portugal mudou muito, está irreconhecível! A casinha portuguesa foi substituída pelos apartamentos ou pelas vivendas à beira mar, ou, em muitos dos casos, por barracas, os filhos já não vão à escola e já não cheira a alecrim, se muito cheira a outro tipo de ervas oriundas de outros países, nomedamente da Colombia. Se à porta bater alguém, leva um tiro, principalmente, porque deve ser alguem dos serviços de impostos, que vem cobrar alguma dívida. As parreiras que davam as uvas secaram, até porque o clima mudou e os subsídios de Bruxelas já não chegam. Só as rosas é que continuam no jardim, vamos lá ver por quanto tempo. E agora, quando o marido chega a casa jé não tem dois braços à sua espera, porque a mulher está no emprego a fazer horas extraordinárias. E, finalmente, já não há vinho sobre a mesa, há cerveja e o whisky, e para além disse já não é o homem que os bebe, é a mulher quando chega a casa do emprego, enquanto come um hamburger que trouxe do MacDonalds, esse grande restaurante típico.
De facto muito mudou na tradicional família portuguesa, mas também nos seus hábitos diários, tudo isto fruto dos novos tempos, das novas exigências, das novas modas. A mulher ocupa actualmente um lugar, na sociedade, importantíssimo, mas as questões da família inevitavelmente, muitas vezes, são colocadas de lado, porque mãe é mãe! Ao contrário do que se possa pensar a entrada da mulher no mercado de trabalho e na carreira académica trouxe para a sociedade grandes problemas, não só porque esta não estava preparada, mas acima de tudo, porque para as próprias mulheres, é muitas vezes uma luta perdida, que as faz mergulhar no alcool ou na depressão. Muitas vezes elas sacrificam a construção de uma família e dedicam-se à contrução de uma carreira, o pior é quando essa carreira não dá frutos. Será que não podemos conciliar as duas coisas? Seja como for o lema da nova sociedade portuguesa mudou, agora é: A alegria da pobreza está nesta grande riqueza de comprar e ficar endividado! Roberto Vinagre


publicado por alcacovas às 19:34
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Sábado, 25 de Fevereiro de 2006

Regionalização

25/02/2006

REGIONALIZAÇÃO

Criar Regiões, com mais ou menos autonomia, é matéria complexa e já muito experimentada por diversos países e ao longo de muitos anos.
Desde uma Federação de Estados até uma divisão administrativa do tipo Estado Novo há um verdadeiro abismo.
Da autonomia avançada, soberana, até aos limites estabelecidos constitucionalmente para defender a unidade da nação e o respeito comum por alguns princípios fundamentais., até às diversas formas de arranjos administrativos/políticos em que o controlo pelos poderes centrais é praticamente total (os dirigentes locais ou regionais mais não fazem do que seguir e aplicar as decisões do Governo) há uma infinidade de soluções.
Que eu mal conheço.
Mas vejo que a nossa “solução” de distribuição de poderes e responsabilidades entre o Governo e os poderes autárquicos está esgotada. Precisamos de ir mais além, sobretudo no sentido de envolver mais os cidadãos, de descentralizar o poder e a responsabilidade.
Ou, por palavras curtas, subir uns degraus na escada da democracia, praticá-la mais directamente, “aliviando” a democracia representativa.
Nós até já temos no nosso País duas soluções de regionalização com algum sucesso.
Evidentemente que sendo ilhas, bem longe do continente, as condições especiais de isolamento proporcionam, exigem, meios e regras adaptadas a essas condições.
Mas também sabemos que no tempo do Estado Novo o poder central ditava leis e condutas para a Madeira e os Açores como o fazia para o Alentejo ou para o Minho.
E hoje podemos constatar que o desenvolvimento económico e social daqueles arquipélagos foi grande, ultrapassando até o de algumas das Regiões do Continente.
Podemos dizer que a autonomia (relativa) dada ou ganha pelos 2 Arquipélagos resultou.
Gostaria de conhecer melhor, ir lá, falar com as pessoas, mas atrevo-me a pensar que a maioria dos madeirenses e açorianos jamais aceitaria regressar a uma posição de menos autonomia, de perda de responsabilidades e direitos para qualquer poder central.
Penso mesmo que nos próximos anos assistiremos mesmo a mais revindicações autonómicas do povo e dirigentes da Madeira e dos Açores.
Porque é que o Alentejo não pode ter um regime similar?
Julgo que o que se passa com aquelas Regiões corresponde “grosso modo” àquilo que eu penso e desejo como autonomia para a nossa Região.
Basicamente:
- Transferência de poderes e responsabilidades e não acumulação de estruturas intermédias.
- Um “governo” regional, eleito directamente pelos residentes, com listas propostas por Partidos ou por grupos independentes.
- Fiscalização por entidades não governamentais, como Tribunal de Contas, Tribunal Constitucional, PGR.
- Participação das autarquias num órgão, tipo Câmara ou Senado, que aprove legislação regional e outras acções de interesse global…
- Relações com o Governo como parceiros, estabelecendo parcerias, firmando contratos, optando mesmo por acordos tipo “outsourcing” (com entidades governamentais),
em áreas ou situações especiais.
- Obediência perante a Constituição (a rever).


Claro que a questão das Regiões tem que passar pela sua definição, em termos de número, áreas, concelhos e pelo levantamento do património de cada uma. Os seus habitantes, as suas estruturas, as suas riquezas, as suas carências.
Esta questão, digamos, de ponderação de cada Região será importante, fundamental, para estabelecer critérios de divisão de impostos, de compensação de fraquezas do passado (responsabilidade do poder central), etc, etc.
Uma condição, entre outras, inultrapassável, é da necessidade de reformar a administração central, simplificando, desburocratizando, modernizando. Se a regionalização significar mais despesas, mais funcionários, mais escalões burocráticos, então é melhor ficar como estamos.

Mas há muito para discutir entre nós, meros “amadores” (talvez diletantes), nesta matéria. Como cidadãos temos o direito e o dever de discutir os assuntos que nos pareçam importantes para a nossa Região, temos o direito de opinar e de interrogar.
Não podemos aceitar, com respeito e reverência, aquilo que nos possam vir a propor sem ouvirem o que temos para dizer.

AC

publicado por alcacovas às 15:23
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O MIT e o Alentejo

Os media anunciam hoje a concretização (finalmente) do acordo entre o Governo e o MIT, Instituto de Tecnologia do Massachuts (EUA), que é um dos mais (ou o mais) prestigiados organismos mundiais do género.
É bom para nós e poderá tambem ser bom para o Alentejo.
Vejamos as áreas a que irão dar especial atenção:
- Inovação com destaque para as indústrias automóvel e aeronáutica.
- Sitemas de energia
- Transportes com destaque para a gestão de infra-estruturas aeroportuárias e redes ferroviárias.
Neste acordo estão previstas parcerias com universidades portuguesas.
Para mim tudo isto "cheira" a Alentejo. São os aeroportos de Évora e Beja a precisarem de planos de desenvolvimento, indústria, gestão específica, novas ideias.
É o porto de Sines, a rede ferroviária (existente e futura), a sua especialização, a sua gestão com uma visão ibérica e europeia.
São os nossos "recursos" em sol, vento, marés, ondas, biomassa.
E, talvez acima de tudo, a formação e especialização de técnicos superiores e médios (e tambem de empresários para uma nova economia), que possam dar vida ao nosso desenvolvimento tecnológico.
É animador, pois pode ser um forte contributo para o nosso desenvolvimento, para encurtarmos o fosso "tecnológico" que nos separa do resto da Europa.
A terminar quero deixar 2 perguntas, para as quais gostaria de ter resposta:
- Haverá já contactos entre a Universidade de Évora e o Governo no sentido de uma possível parceria com o MIT?
- Estarão as nossas Câmaras ao corrente do que se passa? estarão já a procurar (estudar) formas de, através desta presença do MIT, trazer algum benefício para os seus Concelhos?
AC
publicado por alcacovas às 12:47
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Quinta-feira, 23 de Fevereiro de 2006

Orgulhosamente alcaçovense!

Num dos livros mais recentes que li, o “Codex 632” do José Rodrigues dos Santos encontrei 8 referências ao tratado de Alcáçovas, uma das mais espantosas descrevendo-o como primeiro acto de globalização.
Naquele momento senti mais profundamente o que sempre tenho sentido ao longo da minha vida, orgulho de ser alcaçovense, orgulho de dizer a todas as pessoas que cresci, vivi e vivo numa terra que se chama Alcáçovas, orgulho porque senti que as minhas raízes os meus antepassados estão intimamente ligados, nem que seja por o carácter geográfico a um dos momentos mais importantes da História de Portugal e arrisco mesmo a dizer a um dos marcos da História mundial.
Mas será que todos os alcaçovenses tem todos os mesmo orgulho que eu da terra onde nasceram?
Permitam-me dizer-vos que não!
Não entendam os caros leitores esta afirmação como um acto arrogante da minha parte, eu apenas constato a realidade, e avanço os motivos que me levam a tal pensamento:
1. para quê a existência de uma associação que se autodenomina Amigos de Alcáçovas? Qual o seu verdadeiro contributo para a elevação da nossa vila e da nossa história? Quais os seus contactos, quais as diligência realizadas por esta dita associação para a recuperação do nosso património? E o que é que os nossos intelectuais alcaçovenses tem feito em relação à capela das conchinhas? Que eu saiba todos os dias caem conchas e ainda não vi lá nenhum amigo alcaçovense a apanhar as ditas. ( e não me venham dizer que todos os meses fazem um jantar pois que eu saiba isso não resolve o problema da degradação do nosso paço! Não me digam que até já falaram com alguém influente no IPPAR, pois que eu saiba isso não preserva a nossa calçada romana!);


2. qual a acção da câmara municipal junto do poder central para a recuperação do paço dos Henriques? Qual a acção da câmara municipal no que diz respeito a nossa bela calçada romana? (por favor tenham todos os argumentos menos dizer que o telhado do paço foi arranjado, pois isso era o mínimo que poderia ser feito);


3. mas o mais ridículo e triste espectáculo é ver a nossa junta de freguesia cuja a sua única preocupação é arranjar azinhagas. (mais uma vez não aceito desculpas, tais como “coitadinhos de nós que temos um orçamento tão pequeno e temos de poupar para uma ambulância no final de cada mandato”;


4. mas infelizmente não se fica só por aqui, então e qual é o papel da oposição alcaçovense? O que fazem, vão às reuniões e dizem que sim a tudo só porque não tem maioria? Ou então a discussão é tão elevada que não tem espaço para um assunto que em minha opinião deve ser uma das prioridades políticas da nossa terra.

Mas quero crer e acredito que existem muitos alcaçovenses que tem orgulho de dizer que vivem numa terra que se chama Alcáçovas e que todos juntos irmos conseguir que a nossa terra recupere os esplendor de antigamente, quando dentro das paredes que hoje caem de esquecimento e de desleixo se assinou um tratado que mudou a configuração política do mundo e onde hoje se diz que foi dado o primeiro passo para a globalização.

rmgv
publicado por alcacovas às 18:03
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Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2006

366 dias de governo PS

Ainda mal o país acordava do choque televisivo que tinha sido a transmissão intensiva da transladação da Irmã Lúcia do Convento do Carmelo para o Santuário de Fátima (penso que a cobertura mediática não agradaria certamente à Irmã Lúcia, pois esta foi uma religiosa humilde que viveu toda a sua vida discretamente dedicada à oração), surgiu ontem mais um choque jornalístico, a análise de um ano de governo PS à frente dos destinos do país, posso-vos dizer que não sei o que para mim foi pior se ter de ver um carro funerário a dirigir-se a toda a velocidade para Fátima rodeado de helicópteros e de centenas de jornalistas, se foi ouvir tantas e tão más opiniões (más não no sentido de serem dadas pois todos tem direito a sua opinião, desde que devidamente fundamentada).
Por um lado eram os funcionários públicos que telefonavam para os programas radiofónicos e televisivos a queixarem-se da perda dos seus “divinos e intocáveis” direitos.
Depois os pobres dos juízes a queixarem-se que lhe tinham reduzido as suas já “pequenas” férias de dois meses para um mês.
Mas estes foram só dois exemplos de cidadãos portugueses que estão descontentes com o actual governo.
Mas é claro que não poderia faltar um indivíduo que pelos vistos é líder de um partido que se chama Marques Mendes (é perfeitamente compreensível que os caros leitores não o conheçam, pois ele quase não existe), a dizer “Ao fim de um ano não se vê preocupação nenhuma do Governo em relação aos reais problemas do país" e ainda "A carga fiscal em Portugal é elevadíssima e o Governo tende ainda a agravar esta situação". Sim senhor, este indivíduo tem uma forte visão estratégica do nosso país a única coisa que me deixa descansado é que ele nunca irá chegar a primeiro-ministro, mal a mal a ministro de algum amigo seu.
Se perguntarem a minha opinião como cidadão eu direi que embora este governo apresente algumas falhas (como a nomeação dos boys, a demissão de Campos e Cunha, etc…) o balanço que eu faço de um ano de governação é positivo. E posso dizer que é positivíssimo se me lembrar do governo anterior e do seu líder uma verdadeira espécie rara mas infelizmente não em vias de extinção.

rmgv
publicado por alcacovas às 15:05
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Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2006

Correio dos leitores(O fenómeno Aldeense)

O fenómeno Aldeense

Parece impossível, mas apenas para quem não quer ver. O Aldeense está a surpreender tudo e todos. Por cada fim-de-semana que passa fica mais perto o sonho de jogadores que, há uns anos, não eram mais do que uma equipa que lutava pelos lugares do meio para baixo.
O Aldeense representa com orgulho as gentes da freguesia de Montoito, mais concretamente a população de Aldeias de Montoito, que nunca se interessou muito pelo fenómeno do futebol regional, mas esses tempos já lá vão. Agora, tem-se notado um apoio dos simpatizantes do clube que, embora não sejam muitos, fazem o que podem para se fazer ouvir e incentivar os jogadores.
Os recursos são escassos mas muito bem aproveitados, não há ordenados para ninguém, apenas muito amor à camisola e muito companheirismo e espírito de equipa e de sofrimento.
Quanto à vertente desportiva, a equipa do Aldeense tem sido no mínimo, irrepreensível. Apenas contabiliza uma derrota para o campeonato, que aconteceu com um único golo de penalty no difícil reduto do S. António, equipa da cidade de Évora e três empates. Os principais opositores do campeonato são as equipas dos Canaviais e do Santiago Maior, equipas estas que se têm mostrado mais irregulares, embora disponham de mais e melhores recursos.
Neste último fim-de-semana, mais uma vitória caseira, desta feita frente à equipa da Azaruja, que não se mostrou capaz de fazer frente à equipa líder. A equipa da casa entrou em jogo confiante e com vontade de resolver cedo o jogo, para que pudesse jogar com mais tranquilidade no restante tempo de jogo. Um golo a meio da primeira parte e outros dois a meio da segunda, todos marcados pelo principal marcador da equipa, Quim Zé, resolveram o jogo para o lado do Aldeense. O Azarujense, apenas a espaços importunava a defesa da casa, defesa esta que é a menos batida de todos os distritais seniores alentejanos, com apenas 9 golos sofridos em 15 jogos disputados.
Com esta vitória, o Aldeense alargou a vantagem para o segundo classificado, aproveitando a derrota dos Canaviais em S. Manços. Assim, o Aldeense contabiliza 36 pontos, seguidos agora pelo Santiago maior que tem 34 e os Canaviais com 32. As demais equipas já se encontram muito longe destas três equipas.
No próximo Sábado, o Aldeense desloca-se ao campo do Terena e, em caso de vitória, ganha mais três pontos à equipa do Santiago Maior que não joga, cumprindo a jornada de descanso.

Daniel Cachopas


Recebi esta carta por e-mail, do meu colega e amigo (leitor do “Alcacovas”) Daniel Cachopas e resolvi publica-la, por dois motivos:
• O primeiro para mostrar que nem só as equipas com muitos recursos financeiros conseguem ter bons resultados, sendo o mais importante de tudo o amor à camisola.
• O segundo para incentivar os nossos leitores a enviar as suas opiniões, as suas fotografias e artigos que achem que são de interesse local e regional (e porque não nacional), para que nós as possamos publicar, dando assim voz a todos num espaço que já é lido por muitos.

rmgv

publicado por alcacovas às 19:25
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Domingo, 19 de Fevereiro de 2006

Alentejo

alentejo 1.jpg
Tudo é tranquilo e casto e sonhador...
Olhando esta paisagem que é uma tela
De Deus, eu penso então: Onde há pintor

Onde há artista de saber profundo,
Que possa imaginar coisa mais bela,
Mais delicada e linda neste Mundo?

Poemas de Florbela Espanca

rmgv
publicado por alcacovas às 17:26
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Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2006

As farpas da Humanidade...

Qual não foi o meu espanto, quando li no Jornal Expresso uma notícia que dava conta de um encontro em Santarém, que decorreu na Feira Nacional do Touro, e que teve como principal objectivo a apresentação da candidatura da tauromaquia a Património Mundial Cultural Imaterial da UNESCO.
As pessoas são livres de apresentarem qualquer candidatura, isso eu não critico, mas será que a Unesco vai aceitar? Eu penso que não, e quero acreditar que não!
Aceitar esta candidatura seria negar os princípios da sua criação!
O que é que vão candidatar a seguir? A matança do porco ou o tiro ao galo? (Roberto Vinagre)
publicado por alcacovas às 18:31
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Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2006

Estratégia para o futuro do concelho: “Associativismo – um salto qualitativo”

Hoje foi um dia muito especial, recebi “boletim municipal” esse grande documento de divulgação de reparação de azinhagas, da semana do idoso e do grande feriado municipal publicado pela Câmara Municipal de Viana do Alentejo. Resolvi tirar uns minutos do meu precioso tempo para me informar sobre as mais recentes notícias do meu concelho e vejam só bem o que eu descobri:
Em primeiro lugar descobri que tinha nevado em Viana do Alentejo, vejam bem nevou em Viana!!!!!! Como é que isto foi acontecer se nem nas Alcáçovas nem em Aguiar nevou?
Depois debrucei-me sobre o artigo do Sr. Presidente e fiquei espantado com o salto qualitativo do Associativismo no nosso concelho, reparem bem o nosso concelho é um dos mais deprimidos do Alto Alentejo e o Sr. Presidente dedica uma página inteira a falar de Associativismo!!!!!
Mas atenção o Sr. Presidente fala em “discriminação positiva” (acho que todos nós conhecemos o tipo de “discriminação positiva” praticada pela câmara), mas atenção o Sr. Presidente fala de economia, sim eu sei que isto parece mentira, mas é verdade, fala de economia para dizer o seguinte, “Temos a consciência que a conjuntura económica que nos rodeia não configura o “clima” perfeito para esta nova tarefa a que nos propomos mas mesmo assim, vamos em frente.”; esta frase é notável.
Será que o discurso do Sr. Presidente tem mesmo que ter esta derivação populista e demagógica? A CDU nas últimas eleições foi eleita com uma maioria absolutíssima para o seu candidato, agora Presidente, nos vir dizer a nós munícipes que o associativismo vai dar um salto qualitativo?
Por favor digam-me que existiu um engano e o que o que o Sr. Presidente queria dizer é que a Câmara esta a fazer um enorme esforço na captação de investimento para o concelho, que a câmara esta empenhada em promover a recuperação dos Centros Históricos, que esta (e aqui se não esta deveria estar) empenhadíssima em dinamizar o Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico e está a estudar um programa municipal de apoio às micro, pequenas e médias empresas.
Tenho a certeza que era sobre estes assuntos que o Sr. Presidente escreveu, mas como há gente capaz de tudo trocaram os textos e publicaram este que foi certamente redigido por um “políticozeco” com fortes quedas para a demagogia. Quanto a mim está perdoado Sr. Presidente e veja lá se para a próxima se certifica que publicam o texto que o senhor escreveu.

rmgv
publicado por alcacovas às 22:31
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Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2006

Isto está bonito

Primeiro os cartoons, agora o embaixador do Irão em Portugal põem em causa a existência do holocausto e para piorar as coisas ainda elogia a posição de Freitas do Amaral (não a de Portugal, pois eu sou português e não me revejo na posição do ministro) em relação à crise dos cartoons.
Já que andamos a “baixar as calças” a essa cambada que põem bombas como forma de protesto (civilizado), que queimam e destroem seis meses depois de um jornalista de um país livre se lembrar de desenhar o Maomé com uma bomba na cabeça, porque não declarar o árabe como língua oficial de Portugal ou melhor como língua oficial de toda a Europa e proclamar Meca como centro de peregrinação religioso (obrigatório) para todos os europeus e já agora porque não substituir o estudo dos “Lusíadas” por o estudo do Corão.

rmgv
publicado por alcacovas às 21:30
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Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2006

A estrada Alcáçovas-Alcacer do Sal

A ESTRADA DE ALCÁÇOVAS – ALCÁCER
(UMA VERGONHA...)


O artigo do Ricardo Vinagre sobre a estrada que liga Alcáçovas a Alcácer do Sal (via Santa Catarina) é bastante oportuno, pelo que não devemos deixar que este assunto caia em saco roto. Todo o estado de degenerescência em que se encontra aquele percurso revela uma falta de respeito por quem o tem que utilizar com frequência.

Repare-se que esta via tem bastante importância não só para os Alcaçovenses e Alcacerenses, como para os residentes de Évora e de outros concelhos próximos.

Começando pelos últimos, podemos referir que esta era uma tradicional rota para o litoral (já usada desde o tempo dos romanos), sendo muito utilizada nestes últimos anos como percurso principal para as praias da zona da Comporta. Naturalmente com implicações economicamente positivas para as duas primeiras localidades.

Por outro lado, as ligações comerciais entre os dois distritos ficam gravemente prejudicadas pela impossibilidade de se utilizar este caminho, obrigando a utilizar a via mais longa e complexa, passando junto ao Torrão e ainda, ter que se suportar as infindáveis curvas até chegar à Barrosinha.

Os agricultores de Alcáçovas e de Alcácer, sobretudo Santa Catarina, vêem-se obrigados a “ilegalmente” ter que tapar as referidas crateras para se poderem deslocar.

Em termos turísticos somos todos prejudicados por este Alentejo que não pertence a Portugal (tal como referia o Ricardo). Igual, só vi no México há doze anos atrás.

As culpas morrem quase sempre solteiras. Aqui, ao longo dos anos tivemos a Câmara Municipal de Alcácer do Sal dizendo que esta estrada pertencia à extinta Junta Autónoma das Estradas e vice-versa. O problema persistiu durante muito tempo e a estrada foi-se degradando.

Há sensivelmente dois anos (se não me falha a memória) esta estrada passou definitivamente para as Estradas de Portugal (ex. JAE e ex. IEP). O problema ficou resolvido, burocraticamente Mas esta via mantém-se igual a si mesma, num estado catastrófico e não há maneiras de ser arranjada.

Penso que vai ser necessário ser muito persistente, influenciando as Câmaras Municipais (Viana e Alcácer) para que este tormento passe a deixar de existir.




António Costa da Silva
Alcáçovas, 14 de Fevereiro de 2006
publicado por alcacovas às 14:46
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Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2006

Notas sobre a regionalização

O que é para mim a regionalização:

A regionalização corresponde a um processo de descentralização democrática de centros de decisão e de serviços públicos, de forma a obter a sua localização o mais próximo possível dos seus destinatários e utentes e, como tal, a melhorar os níveis de relação entre a administração e os administradores, a humanizá-la, a dotar de mais eficácia e celeridade a actividade pública, a torná-la mais acessível, transparente e compreensível e, consequentemente, a possibilitar as condições do progresso e a incrementar as soluções de um desenvolvimento mais sustentado ao serviço das populações em todo o território.

rmgv
publicado por alcacovas às 22:09
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Regionalização, o que é que nós queremos?

O tema começa a aquecer e vão-nos chegando alguns artigos, entrevistas, reacções pró e contra.
E encontrei-me a comentar para os meus botões: o que é que eu quero da regionalização, o que é que esta pode fazer por todos nós?
É mais do que evidente que a maioria deseja, pensa, que a regionalização poderá contribuir para melhorar certas situações, para criar mais emprego, melhores ordenados, para que nas escolas se ensine melhor e nos hospitais se tenha que esperar menos para se ser tratado/operado, etc.
Será que a regionalização poderá inverter situações, fazer aquilo que os governantes centrais e até locais não puderam ou não quizeram fazer?
Será possível fazer uma regionalização válida sem mudar muita coisa na administração central?
Como regionalizar com uma administração pesada, burocrática, que não compreende os problemas de cada região (dos seus residentes)?
Como avançar com partdos, ou com alguns políticos (desses mesmos partidos) que já projectam um reforço do seu poder a nível regional?
Só de pensar que "uma" regionalização" decalcada pelas regras vigentes, ao serviço de clientelas diversas, criadora de empregos para os "boys", fico com insónias. Mas talvez estes temores sejam mais uma, muito forte razão, para discutir, pensar, propor e vigiar.
Há muito trabalho pela frente, mas não podemos perder a oportunidade ou, muito menos, embarcar num qualquer modelo de regionalização à medida de Lisboa e contra os interesses dos Alentejos, das Beiras, Algarves e outros.
Para acabar deixo uma pergunta ingénua: por e para quê uma Região de Lisboa?
AC
publicado por alcacovas às 18:38
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«Vaticanizar» o Santuário de Fátima

Ao que tudo indica o Vaticano prepara-se, ao mais alto nível, para implementar grandes alterações na gestão do Santuário de Fátima. Não sabemos muito bem o que vai mudar, mas sabemos que é para mudar a sério. Como se de um autêntico governo laico se tratasse vão fazer mudança de cadeiras, e até vamos ter um representante do Vaticano para gerir o santuário no que diz respeito à doutrina. Mas afinal qual o motivo de tantas alterações? Que teme o Vaticano?
Diz-se nos meios de comunicação que o Papa não gostou da visita do Dailai Lama ao santuário e muito menos da realização de uma cerimónia budista no mesmo espaço. Se isto é verdade, como tudo indica que sim, é mau sinal, e então já se percebe os motivos de tantas mudanças. Será que o Papa não gostou de ver pessoas de outras religiões de «mão-dada» com católicos, num espaço católico?
Seja como for, qualquer dia ainda vamos ver uma placa à entrada do Santuário de Fátima, que entretanto ainda vai ser fortificado, a dizer: PROPRIEDADE DO VATICANO!
publicado por alcacovas às 16:50
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Domingo, 12 de Fevereiro de 2006

Mais um crime...

«Um vídeo em que um grupo de soldados britânicos agride quatro jovens iraquianos que não oferecem resistência foi esta manhã divulgado pelo tablóide britânico "News of the World", que não revela qual a companhia a que os soldados pertencem. O Ministério da Defesa britânico já reconheceu o carácter "grave" destas imagens e anunciou uma investigação urgente ao caso.» in Público

Será que era a este tipo de acontecimentos (lamentáveis, muito lamentáveis) que o Ministro Freitas do Amaral se referia? (Roberto Vinagre)
publicado por alcacovas às 23:40
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A liberdade e Portugal

Quando é que o nosso ministro dos negócios estrangeiros começa a falar em nome dos portugueses?
Hoje quando das cerimónias que distinguiram Aga Khan Doutor Honoris Causa na Universidade de Évora Freitas do Amaral fez as seguintes declarações: "Quem têm sido os maiores agressores dos últimos tempos somos nós".
Isto está bonito está, quando nem o próprio ministro dos negócios estrangeiros defende o que deveria ser a posição portuguesa (a da liberdade de expressão) em relação a essa cambada de extremistas, o que será de nós, qualquer dia temos de pedir desculpa por na Europa existir liberdade.

rmgv
publicado por alcacovas às 22:28
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Sábado, 11 de Fevereiro de 2006

Imagem do Ano

fotodoano2005.jpg
World Press Photo

rmgv



publicado por alcacovas às 19:44
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Portugueses escolhem Soares

À pergunta: Qual o político depois do 25 de Abril a que Portugal mais deve? Os portugueses responderam o seguinte:
Mário Soares 24.9%; Cavaco Silva 21.7%; Sá Carneiro 8.1%; Álvaro Cunhal 5.6%; António Guterres 2.1%; Jorge Sampaio 1.5%; Vasco Gonçalves 1.5%; José Socrates 1.0%; Freitas do Amaral 0.1%; Otelo Saraiva de Carvalho 0.1%; Sem Opinião 31.1%.(Sondagem da Aximage para a Revista Sábado)

Roberto Vinagre
publicado por alcacovas às 18:40
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Os países mais verdes

scan.jpg
«Cientistas e investigadores das universidades norte-americanas de Yale e Columbia analisaram a forma como 133 países lidam com as questões ambientais.
Portugal ocupa o 11ª posição no ranking.»
in Revista Sábado

Roberto Vinagre
publicado por alcacovas às 15:17
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Publicado por:

André Correia (AC); António Costa da Silva; Bruno Borges; Frederico Nunes de Carvalho; Luís Mendes; Ricardo Vinagre.

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