A União Europeia está a atravessar um dos seus piores momentos, ninguém tenha dúvidas disso. Em termos globais a U.E. encontra-se com enormes dificuldades em resolver os seus principais problemas.
Não há muito tempo atrás a U.E. era considerada como um espaço altamente apetecível, onde todos queriam entrar. Muitos países fizeram tudo por tudo para entrar neste importante espaço económico e político. O modelo parecia inquebrável.
Hoje em dia, encontramos a economia europeia altamente debilitada, onde muitas das suas nações vivem momentos extremamente conturbados, com problemas de difícil resolução. Cada vez mais a U.E. tem fortes dificuldades para encontrar soluções para resolver os seus problemas económicos. A via política tem sido claramente subestimada.
A U.E. tem hesitado fortemente em convergir politicamente. Basta lembrar os referendos na Holanda e França sobre a constituição europeia. A Europa tem medo em convergir politicamente, manifestando-se neste tema os seus velhos fantasmas, de que não se consegue libertar.
E o que temos agora?
Países em situação crítica a necessitarem de resgates financeiros para salvar as suas debilitadas economias.
E a Europa o que faz?
Lá vai contribuindo com algumas ajudas, mas apenas aos países que se encontram na zona Euro; Os países que se encontram em situação aflitiva, mas não estão dentro do Euro, nem sequer se ouve falar deles. É esta a Europa solidária que nós temos!
E as lideranças europeias o que fazem?
Aí reside o principal problema. A Europa tem sido conduzida pelo eixo franco-alemão. Tem sido a Sra. Merkel e o Sr. Sarkozy quem tem tomado as principais iniciativas. Esta situação faz com que a U.E. se torne mais frágil e muito mais permissiva a ataques externos. Com estes dois países a “dominar” a Europa, estamos de facto em risco de perda de soberania. A razão é simples: 2 a decidir por 27 (é o que está a acontecer na
prática) é um grande risco para a Europa. Na minha perspectiva, pode ser o princípio do fim do modelo europeu.
Com os ingleses a ficarem de foram (basta ver que apenas apoiaram financeiramente a República da Irlanda) e os outros países sem tomarem grandes iniciativas (a Grécia, República da Irlanda e Portugal pouco podem fazer neste momento), significa que a Europa serve apenas a dois países. Para ser mais correcto só a um: à Alemanha.
O risco é grande, ou a Europa procura convergir politicamente, tornando-se numa verdadeira “nação” Europeia, ou então vai naturalmente colapsar.
Ou entendemos que construir a Europa significa partilhar soberania (em vez de perder soberania), ou então é melhor mudarmos de vida.
Continuo a acreditar no modelo europeu, mas não pode continuar como há 20 anos atrás. Tudo mudou e a Europa também.
António Costa da Silva
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