Quarta-feira, 30 de Junho de 2010

Já lá vão 6 meses praticamente e que mais foi feito para além desta expedita denúncia e algumas limpezas circunstanciais louvavelmente feitas pela junta de freguesia alcaçovense? Agora a CMVA deve ter pulso firme na continuidade deste processo de forma a que, o tão famigerado Paço dos Henriques, outrora arma de arremesso político do PS local, não se destroçe eternamente e fique, mais uma vez vetado ao abandono. O executivo camarário tem uma oportunidade ímpar de assumir definitivamente a resolução deste problema e, visto ser da mesma cor política do Governo, ter a pretensão de lhe fazer chegar devidamente a urgência e a importância da reabilitação deste espaço, tanto pelo que representa para o concelho, como para a história de Portugal. Só salientar que quando falo na questão da mesma cor política entre o executivo camarário e o Governo, pretendo renegar falsos pretextos de burocracias e de tricas político-partidárias...Não há esse tipo de justificações neste momento. O PS ou quer de uma vez por todas resolver este imbróglio ou não quer e, nós cá estaremos para aplaudir ou não as suas futuras decisões nesta matéria.
Frederico Nunes de Carvalho
publicado por alcacovas às 12:13
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Caro Frederico,
a forma como colocas a questão sugere-me que não tenhas acompanhado a informação que foi surgindo sobre o assunto desde esta informação da Sra Governadora ou tentado encontrar resposta na informação discutida nas reuniões de câmara, que consta nas actas disponíveis no site do município.
Deixo aqui um excerto da acta da reunião nº 11 de 2010, do dia 12 de Maio, na qual se aflorou a reportagem do Diário de Notícias sobre o Paço dos Henriques, onde é feito um ponto da situação:
"O senhor Presidente referiu que no Jornal “Diário de Noticias” do dia 10 de Maio vem uma reportagem sobre o Paço dos Henriques na qual o senhor Arquitecto Ramalho, da Direcção Regional de Cultura do Alentejo, refere que o Ministério da Cultura está a elaborar um projecto base de arquitectura para a reutilização do mesmo. Refere ainda aquele Arquitecto que a intervenção no mesmo irá abranger todo o conjunto, formado pelo Paço em si, jardins e capela, não existindo ainda uma previsão de custos. Adianta o mesmo que, uma vez que os estudos ainda não estão concluídos, não é possível inscrever qualquer verba em Plano de Investimento. O senhor Presidente referiu ainda que a mesma reportagem refere que o prazo previsível para a execução das obras seja de 18 a 24 meses e que poderão ter inicio no segundo semestre de 2011,depois de lançado o respectivo concurso público. Assim, as informações do Técnico vêm confirmar aquilo que tem vindo a ser transmitido nas reuniões dos vários órgãos acerca deste assunto.".
Cumprimentos,
B. Borges
Caro Bruno!
Sinceramente não sabia e só posso regojizar-me com essas boas novas. De qualquer forma o que depreendo do que transcreves da acta é que não há alguma posição ou conhecimento oficial do executivo da CMVA, pois se em acta está sempre a referência ao dito artigo, é porque se baseia somente nele e em mais nenhum documento oficial ou documentação suplementar. Acaba por ser tudo um pouco vago. Fiquei sem perceber...Há por parte da Direcção Regional de Cultura do Alentejo, através da Arq.ª Aurora Carapinha alguma iniciativa formal que vos dê garantias de que esta artigo não é folclore e irá mesmo arrancar dentro dos prazos mencionados?
Se assim for, deixa-me dizer que tenho que dar os meus sinceros parabéns tanto ao executivo local da DRCA, como à CMVA, pois ficará indelevelmente na história da reabilitação de um espaço/monumento anos e anos a fio ostracizado pelo Estado, com a conivência do PCP local. Julgo que poderia ser este um ponto de partida da autarquia vianense para encetar um projecto mais audacioso assente na valorização culturo-patrimonial do concelho, como forma de cativar novos públicos/turistas para deixarem mais-valias para o concelho. Mas isto já é outra estória e outras competências que não são as minhas, no contexto autárquico :)
Um abraço e obrigado desde já por este esclarecimento
Frederico
O Paço é para ser reutilizado em quê?
Relembro os responsáveis, que o Paço é o ultimo grande activo da nossa freguesia e que já mais deveria ser tornado em mais um “mono” para colocar lá dentro serviços do município.
O paço devia ser reutilizado para uma iniciativa privada, que criasse riqueza, postos de trabalho e traga mais gente para a nossa terra.
Ricardo Miguel Vinagre
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