Alcáçovas, boa terra,
no chocalho, a tradição.
Hoje em dia está na berra
com os doces, queijo e pão.
O bater do chocalheiro
e o cheiro a alecrim,
paraíso soalheiro,
nunca vi lugar assim!
Paredes caiadas de branco,
um macho parado ao sol,
os velhos sentados num banco,
palha e feno no paiol.
As cagaitas a cuscar,
gaiatos jogam à bola,
um galo sai a cantar,
são horas de dar à sola.
Mesmo à sombra de um chaparro
sentado numa cadeira
tirei a bucha do tarro
e olhei para a ceifeira.
Com o gado p’ra tratar,
ergo cedo para a lida.
Há searas p’ra mondar
que são o suor da vida.
Alentejanas bonitas
de saias a dar a dar,
cheias de cores garridas,
tal um campo por ceifar.
O Alentejo é alegria
com crianças a dançar
nesta festa de harmonia
com todo o povo a vibrar.
Virgínia Mareco
26/05/2012
Ricardo Vinagre
A Junta de Freguesia de Alcáçovas promove, no próximo dia 10 de novembro, a partir das 17h, no Mercado Municipal de Alcáçovas, a Festa de S. Martinho com oferta de castanhas assadas e água pé à população e animação musical durante a tarde:
Atuação do Grupo de Cavaquinhos do Alentejo
Baile com Jorge Nunes
Editado por António Costa da Silva
Editado por António Costa da Silva
Editado por António Costa da Silva
Da janela do sítio onde trabalho, vejo nuvens cinzentas que cobrem o céu, vejo casas, prédios, algumas, poucas, copas de árvores.
E vem-me à alma uma saudade imensa do meu Alentejo, onde o campo de visão só termina onde a terra e o céu se tocam. Onde o cinzento anuncia chuva, que é sempre bem-vinda e desejada pelos homens pois faz falta para as culturas e para os animais. Aqui vejo, rostos tristes, fechados, gabardines e guarda chuvas que saem contrariados de casa para cumprir mais um dia da pena que lhe foi atribuída.
Tenho saudades dos tempos em que a chuva significava brincar na lama, apanhar musgo, fazer pistas de bicicletas com percursos a passar por dentro das poças de água e rampas a saltar por cima de pequenos cursos de água que eram abertos na terra dura à custa da força das águas. Tenho saudades do que acontecia depois disso tudo, em que aparecendo a casa todo sujo e já de noite perto da hora do jantar, a minha mãe antes de me mandar para a banheira me dava aquelas “festinhas” que as mães dão aos filhos quando eles fazem tudo o que não deviam fazer.
Tenho saudades de por a cabeça na almofada e adormecer em paz, porque amanhã iria haver outra vez mais lama, mais bicicletas e brincadeira.
Um abraço do Ricardo
Em 1966, a televisão a preto e branco dava conta de uma seleção de futebol que batia o pé aos melhores e fazia história jogo após jogo. Essa seleção desconhecida para o mundo era Portugal, comandada no Mundial por um Bola de Ouro chamado Eusébio.
O Campeonato do Mundo disputado em Inglaterra, considerada a pátria do futebol, apresentou uma “geração de ouro” do futebol português, construída sobre os êxitos europeus de Benfica (1961 e 1962) e Sporting (1965). Sob o cognome “Magriços”, Portugal ganhou o respeito do futebol mundial, ao terminar a prova no último lugar do pódio. Foram seis jogos repletos de emoção e 17 golos que marcaram a aventura lusitana.
Como a maioria das histórias, esta também começa pelo início. Foi no dia 13 de julho, em Old Trafford, o recinto que hoje nos habituámos a conhecer como o “Teatro dos Sonhos”, que Portugal começou a sonhar alto na prova. Perante a poderosa seleção húngara, a equipa das quinas venceu por 3-1, com golos de José Augusto (2) e Torres. O extremo do Benfica inaugurou o marcador logo no primeiro minuto e voltaria a dar vantagem à seleção aos 67’, apenas sete minutos depois do empate magiar. A conclusão desta estreia ficou guardada para o minuto 90, por Torres.
Três dias depois foi a vez da Bulgária. No mesmo estádio de Manchester, a equipa treinada pelo brasileiro Otto Glória aplicou uma vez mais a “chapa 3” e saiu vencedora por 3-0. A um primeiro autogolo de Vutsov (17’) seguiram-se os tentos de Eusébio (38’) e Torres (81’). O ‘Pantera Negra’, como seria batizado semanas mais tarde, iniciara assim a sua lenda ao segundo jogo e só pararia de marcar no jogo de despedida.
O arranque de sonho no grupo C do Mundial seria finalmente posto à prova com o campeão do Mundo, o Brasil. A viagem de Manchester para Liverpool, a cidade que deu a conhecer os Beatles, foi inspiradora para uma vitória memorável por 3-1. Vicente “secou” Pelé no ataque brasileiro e Simões e Eusébio (2) construíram os golos do triunfo. O avançado do Benfica começava a chamar as atenções na prova, mas guardaria o melhor para o jogo seguinte, nos quartos de final.
Do outro lado estava a misteriosa Coreia do Norte, protagonista de um dos maiores escândalos de sempre, após a vitória sobre a Itália na fase de grupos. E ao primeiro escândalo parecia seguir-se outro: com 25 minutos de jogo, os norte-coreanos já venciam por 3-0 e punham os jogadores portugueses a discutir entre si. Porém, Eusébio quis reescrever a história do jogo e iniciou a reviravolta ainda antes do intervalo. Quatro golos mais tarde do craque lusitano, a que se somou ainda outro de José Augusto, confirmaram uma recuperação memorável por 5-3 e a passagem às meias-finais do Mundial.
Depois de quatro jogos de festa chegou finalmente o jogo mais triste da campanha dos “Magriços”. Contra a anfitriã Inglaterra, o jogo começou a ser perdido ainda antes do apito inicial. Portugal foi obrigado a deixar Liverpool na véspera da meia-final para ir jogar a Wembley, em Londres, e no jogo foi aniquilado pela inspiração de Bobby Charlton. O internacional inglês apontou os dois golos do triunfo (2-1) inglês, de pouco valendo o tento de Eusébio nos derradeiros minutos. Portugal passava ao lado do sonho da final e o país guardava na memória a imagem de Eusébio em lágrimas.
Como todas as histórias têm de ter um fim, a Seleção encarregou-se de oferecer um “final feliz” aos portugueses. No desafio de atribuição do 3º e 4º lugar, Portugal venceu a cotada União Soviética por 2-1, com golos do inevitável Eusébio e do “Bom gigante” Torres. E assim a seleção regressou a casa com a medalha de bronze ao peito.
AC
Caminhada"Viana do Alentejo: Santuário, Serra e Olarias"
Organizado pela Secção Outdoor da Associação dos Amigos de Alcáçovas e pelo grupo "Alcáçovas" da Plataforma Pedestrianista www.caminharemportugal.com
Concentração: Bombeiros Voluntários de Viana do Alentejo
Dia: 16NOV13
Hora de Concentração: 09H45
Inicio: 10H00
Distância do Percurso: Cerca de 12 Kms
Grau de Dificuldade: Grau 1 - Percurso com algumas subidas em estradão ou caminhos de pé posto, com piso pedregoso e/ou lamacento. Existem subidas com desníveis superiores a 100m, mas sem qualquer dificuldade técnica. Possibilidade de encontrar gado de pastoreio. (Ovelhas)
Descrição do Percurso: Caminhada em Viana do Alentejo e Serra de S. Vicente, com visita ás pedreiras abandonadas, ao Santuário da Nª Sra d`Aires, á vila e ao seu Castelo. (A entrada no Castelo é facultativa, pois custará 1 Euro por pessoa)
Almoço no campo. Cada participante traz o seu alimento..
Lanche-Convivio em Viana do Alentejo, no Café-Restaurante A Fonte. (Facultativo)
Ementa:
Entradas- Chouriço, Linguiça, Farinheira.
Petisco- Orelha de porco, Torresmos, Moelas, Pipis.
Bebida á descrição, sobremesa e café.
Preço : 10 Euros por pessoa.
Confirmações para o Lanche-Convivio no próprio dia. (Lotação Limitada a 40 Pessoas)
Viana do Alentejo está situada a 48 Kms de Montemor-o-Novo, a 30 Kms de Évora e a 148 Kms de Lisboa.
Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco...
Retirado do http://omelhoralentejodomundo.blogspot.pt/
Editado por António Costa da Silva
Visitámoseste empreendimento no Sábado. Bem recebidos e ggradualmente conscientes do interesse deste projecto, em curso, de um casal, corajoso e com ideias duplamente válidas, em termos económicos e sociais.
Num espaço lindíssimo, 4 hectares, está em curso um trabalho muito interessante que pode e deve ser visto como um exemplo para dar esperança e criar oportunidades na nossa freguesia.
O principal objectivo desta "horta" é o cultivo de ervas aromáticas diversas com destino à exportação, gradualmente irão sendo criadas outras actividades que irão seguramente contribuir para o renascimento das Alcáçovas.
Temos que nos regizijar com projetos como este e dar-lhes todo o apoio possível.
Temos que apoiar projectos que contribuam para dar uma nova vida ás Alcáçovas, atrair pessoas que acrescentem valor económico e social, que criem empregos, que possam dar continuidade ao "renascimento" desta terra com tantos valores humanos e patrimoniais.
O casal que se lançou neste lindo sonho na Horta do Vale Bexiga, a Gabriela Alves e o António Ferreira, são bem vindos e esperamos sejam bem sucedidos.
AC
A Menina do Mar
"Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em roda de casa havia um jardim de areia onde cresciam lírios brancos, amarelos e roxos.
Nessa casa morava um rapazito que passava os dias a brincar na praia."
Este foi o livro que lemos para o Zé Maria adormecer durante a semana passada, e nem imaginam o gosto que me deu voltar a ler estas páginas.
Ricardo Vinagre
E-mail do Alcáçovas
alcacovas_hoje@sapo.pt
Blogs do Concelho de Viana do Alentejo
.
Sites Institucionais
AAA - Associação Amigos de Alcáçovas
Associação de Convivio Reformados de Alcaçovas
AAC - Alcáçovas Atlético Clube
Associação de Pais Ebi/ji de Alcáçovas
AJAL – Associação de Jovens das Alcáçovas
ATD - Associação Terras Dentro
Associação Tauromáquica Alcaçovense
Banda Filarmónica da Sociedade União Alcaçovense
Grupo Coral Alentejano Feminino e Etnográfico "Paz e Unidade" de Alcáçovas
CMVA - Câmara Municipal de Viana do Alentejo
Centro Social e Paroquial de Alcáçovas
Grupo Coral dos Trabalhadores das Alcáçovas
Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas
JFA - Junta de Freguesia das Alcáçovas
Grupo Cénico Amador de Alcaçovas
SCMA - Santa Casa da Misericórdia das Alcáçovas
SUA - Sociedade União Alcaçovense
.
Links Empresas Alcáçovas
Centro Hípico na Herdade da Mata
Farmácia da Misericórdia Das Alcacovas
Restaurante Esperança - O Chio
.
Outros Blogs
Antigos
.
Jornais