Memória Paroquial da freguesia de Alcáçovas, comarca de Évora
[ANTT, Memórias Paroquiais, Vol. 39, nº 150, pp.891 a 910]
Alcaçovaz e ? Evora
Está esta villa na provincia de Alem =Tejo, Arcebispado de Evora, comarca da mesma cidade, tem termo proprio, e freguezia. He de donatario, e o he ao prezente o senhor Dom Joze de Alem=Castro.
Os vizinhos que em si comprehende são duzentos setenta e sinco; o seu termo, cento e outenta e sete, que por todoz fazem numero de quatrocentoz e sesenta e douz: as pessoaz são outocentaz e noventa e nove: no termo são setecentaz e setenta e duaz que todaz se reduzem ao numero de mil seizcentaz e setenta e huma. A sua situação he em douz montez, que por pouco elevadoz a fazem bem assentada: della se discobrem as seguintez terraz: a cidade de Beja, que dista desta outo legoaz; Villa Nova da Baronia, que está distante duaz legoaz, Aguiar, que dista outraz duaz; Sam Bartholomeu do Outeiro, que dista trez legoaz, e a cidade de Evora, que esta na distancia de sinco legoaz. E no seo termo, que tem tão dilatado não inclue aldeaz, nem lugarez.
A sua parochia, e collegial igreja está fora da povoação, mas contigua a mesma, para a parte do Norte, e não tem mais outroz algunz lugarez, ou aldeaz sufraganeoz. O seo orago he o do Santissimo Salvador; tem nove altarez; o altar mor, aonde está o tabernaculo do Santissimo Sacramento; o do Senhor dos Passoz; o da Senhora do Rozario; o da Senhora dos Remedioz; o do Santo Christo; o das Almaz; o do Evangelista São João; o de São Francisco Xavier; o de Santo Antonio. He de trez navez; tem seiz irmandades que vêm a ser: a do Santissimo Sacramento; a da Senhora do Rozario; a da Senhora da Assumpção; a da Senhora dos Remedioz; a de Santo Antonio e a daz Almaz. O seo parocho he reitor e he reitoria de concursso?, a sua apprezenta /520/ cão he por alternativa, e está lotado o seo rendimento em outenta mil reiz. Tem maiz quatro beneficiadoz e cada hum destez beneficioz está lotado em duzentoz mil reiz e a sua aprezentação tambem he por alternativa.
Não tem conventoz, nem hospital; só tem huma caza, em que se recolhem os pobrez passajeiroz, a que dam o nome de hospital. Tem Mizericordia, que foi fundada no anno de mil quinhentoz e sincoenta e hum, não consta da sua origem, e o seo rendimento são trazentos mil reiz.
As ermidas que comprehende dentro em si são trez; huma he a do Espirito Santo que está situada na praça, e pertence a senhora D. Madalena Luiza de Borbom comendadeira do real mosteyro da Encarnação de Lisboa: a outra he da Senhora da Conceição collocada em hum jardim que fica em a mesma praça, e pertence ao senhor donatario. Singulariza-se esta ermida entre tantaz do Alemtejo pella fabrica de variaz galantariaz da India, com que se adornão suaz paredez, as da sanchristia, e parte do jardim imbutidaz por tal ordem, que se deixão fazer bem vistozaz; a terceira ermida he chamada a de São Thiotonio, e pertence a Manuel Fragozo de Barros. Alem destaz há maiz outraz trez ermidaz fora; que são a de São Giraldo com hum altar de Nossa Senhora do Pilar; a de São Pedro com outro altar, e confraria de Nossa Senhora das Brotaz; e a de São Sebastião; e pertencem ao senhor Arcebispo. Não acode a ellaz romagem continua; ou interpolladamente no anno.
Os frutoz, que com maior abundancia recolhem os moradorez da terra são pam, e azeite. Alem disto para o seo acertado regimem goza de hum ouvidor, hum juiz de orphãoz; douz juizez ordinarioz, e camera. Não he couto, cabeça de concelho; honra nem biletria: Não há memoria que della sahiram homenz insignez por virtudez, letraz, nem armaz. Tambem tem no termo hum Regengo chamado de Alcalá com douz juízes feitoz por eleição doz mesmoz lavradorez e confirmados pello senhor donatario, /521/ cuja jurisdição se extende a conhecer das cauzas, e coimaz, que correm no seo destricto, sem que para izto entre outra alguma justiça.
Tem no decurso do ano duaz feiraz francaz hua em o dia treze de Outubro chamada de São Giraldo que douz diaz; e a outra no dia vinte e quatro de Agosto chamada do São Bartolomeu junto ao convento de Nossa Senhora da Esperança, e dura hum dia. Tem maiz hum mercado junto do mezmo convento em oz trez diaz do Espirito Sancto. E porque não tem correyo, se serve humaz vezez do de Vianna, que dista duaz legoaz, e outraz do correyo de Evora, que está distante sinco legoaz. Desta cidade que he a capital do Arcebispado dista as ditaz sinco legoaz, porem de Lisboa capital do reino está distante quinze legoaz. Os mais interrogatorioz, que se seguem não comprehendem maiz couza algua, que a respeito desta villa se possa referir.
Serra
He esta serra chamada a de Nossa Senhora da Esperança, tem pouco menoz de meia legoa de comprimento, e largura. Não tem braçoz, nem rioz, e está situada ao poente. Não comprehende villaz, nem lugarez. Tem variaz fontez, maz ordinariaz, e limitadaz; e entre estaz no fim a serra está huma maravilhoza chamada a fonte Santa, por quanto há tradição, que a dezcobrira hum peregrino invocando a Senhora da Esperança; nazce de huma roxa fortissima, e nella se ve pollular, ou ferver a agoa; nunca se seca, nem tem deminuição, conserva todaz as propriedadez boaz, mandão busca la de povos distantez para enfermoz por meio da qual alcanção saúde. Neste sitio em o tempo da primavera se forma hum formozo jardim composto de varias florez aggrestez, as quaiz não refiro, nem suaz qualidadez, e virtudez por serem muito ordinariaz.
Nam tem canteiraz de pedra de estima, minaz de metaiz, nem ervaz de que se faça grande apreço para remedioz. Porem cultiva se em variaz partez; he abundante de trigo, sevada e senteio principalmente em oz annoz invernozoz, porque o mais que tem he /522/ mato, que se corta, e queima para se semearem az searaz. Dá alguma azeitona, e bolota, nella se cria gado miúdo, e algum grosso, e cassa de lebrez, perdizez, e coelhoz.
He salutifera lavada do Norte, seo temperamento he frio e seco. Não embebe em si lagoa nem fojos notaveinz. Tem por ultimo em o maiz alto de hum monte hum convento de religiozoz da Ordem do Patriarcha São Domingoz, intitulado de Nossa Senhora da Esperança imagem perfeitissima, e muito milagroza; caza de romagem aonde concorrem pessoaz de diversaz villaz e fregueziaz que pello decurso do anno fazem outo festaz.
Rio
O rio, ou ribeira propria desta villa que fica da parte do Norte e dista della meya legoa tem seo principio na freguezia de Sam Braz do Regedouro termo de Evora, aonde se divide o termo da dita cidade com o desta villa e ahi se juntão tres ribeiraz, huma chamada a de Sam Briços, outra de Valverde, e outra de Peramanca, cuja tem huma parte de cantaria que fica na estrada que vai desta villa para Evora, e daqui athe a diatancia de sinco legoaz se chama o Diege, cujo nome conserva na dita distancia athe chegar a freguezia de Santa Catherina de Sitimoz termo de Alcacere de Sal; e dahi athe entrar no rio da dita villa se nomea ribeira de sitimoz.
Corre este rio de nascente para Sul; e não he navegavel, e desde o seo nacimento pouco maiz de huma legoa são cultivaveinz suaz margenz, e compostaz de algumaz arvorez, como são oliveyraz, e azinhais. A mais distancia he incultivavel por ser muito fragoza de serraz, e penhazcoz com muitoz mattoz de madronhaiz, estevaz, daroeyraz, e outroz mattoz a que chamão folhado, e zimbra.
Tem em par desta villa hua ponta de pedra de cantaria por onde passa, quem vai para a villa de Montemor, e vem para esta das Alcaçovaz. Tem dez moinhoz de moer pam, e não tem maiz engenho algum; suaz agoaz /523/ e pescariaz são livrez, e não tém senhorio algum.
Os peixez, que nelle se crião são barboz, bordaloz, pardelhaz, e em algunz annos de inverna se pescam tambem lampreyaz. Não corre de Verão, suaz agoaz não tem virtude particular. Não se tira ouro de suaz areaz, nem consta se tirase em tempo algum. Tambem tem maiz esta villa outro rio na distancia de huma legoa, que fica para a parte do Sul, chamado o Xarrama. Tem este sua origem daz vinhaz ? de Evora junto ao convento doz religiozoz jeronimoz intitulado de Nossa Senhora do Espinheyro. Não he navegavel seca ce de Verão. Os peixez que cria são bardoz, bordalos, paxeinz?, e pardelhaz.
Desde a sua origem athe entrar no rio Sado são sete legoaz e meia pouco maiz ou menoz, corre do nascente para o poente. Suaz agoaz, e pescariaz são livrez, e em algumaz partez se cultivão suaz margenz: não tem virtude especial suaz agoaz vai conservando o mesmo nome. Corre junto a villa do Torram aonde tem uma grande ponte: não se tirou nem tira ouro de suaz areaz, e os povoz uzão a livremente de suaz agoaz. E por fim não ha maiz couza alguma, que por notavel seja digna de memoria.
Reitor o Doutor Pedro Antonio de Carvalho
Transcrição: Fátima Farrica
Etiquetas: Memória Completa Viana do Alentejo - Alcáçovas Fátima Farrica
Actualizado em Domingo, 03 Julho 2011 17:50
Visto em http://www.portugal1758.uevora.pt/
Editado por António Costa da Silva
António Barreto escreveu um artigo que se resume a poucas palavras. Sem grandes explicações tão claras são essas palavras:
Desde o 25 de Abril todos os nossos partidos são culpados da situação a que chegou este pobre e mal dirigido país.
Todos contribuíram, uns mais outros menos, para a crise endémica deste pobre Portugal.
Não vejo como é que cada partido com assento no Parlamento possa por si só mudar a situação a que chegámos.
Quando a luta pelo poder, o acesso às benesses implícitas, se sobrepõe aos interesses de todos nós, nunca conseguiremos atingir as metas "sagradas": igualdade, fraternidade e liberdade. Uma vida melhor para todos.
Um país em que se luta ferozmente pelo acesso ao poder, os verdadeiros objectivos duma boa governação são sacrificados, minimizados. Claro que algo se faz, mas isso é condição indispensável para manter o poder. A balança oscila entre os interesses dos governantes (aparentes ou ocultos) e a necessidade de ganhar eleições.
Fazem-se pontes, estradas, escolas, hospitais magestosos, piscinas e pavilhões, caríssimos, para cativar os votos.
A necessidade poderá ser real, mas nem sempre.
Os custos poderão estar correctamente contabilizados, mas serem excessivos.
O fazer tem quase sempre duas "caras": fazer para satisfazer uma necessidade pública e, simultaneamente, satisfazer os "inevitáveis" interesses de alguns.
E não será pela força que se mudará o panorama. Só uma verdadeira, ainda que morosa, batalha pela honestidade, pela devoção, pela capacidade... nos poderá realmente mudar.
Mas a esperança nunca morre.
AC
Para mais informações consulte a página de internet do Município de Viana do Alentejo ou a página de Facebook do Município de Viana do Alentejo.
Publicado por B. Borges
No dealbar de mais uma eleições autárquicas, marcadas para Setembro próximo e enquanto cidadão interessado, sinto a vontade e a disponibilidade de exercer uma cidadania mais plena e consciente e, por isso ouso discutir o futuro do concelho de Viana do Alentejo para que o mesmo, além de ter massa critica que o envolva, tenha ideias que possam ser desafiadas numa ampla plataforma politica. Por isso e, além do já referido programa necessário ao nível do Turismo Cultural que pode ser uma das âncoras do desenvolvimento do concelho e que falarei adiante noutra reflexão, parece-me muito apropriado discutir planos estratégicos de desenvolvimento económico local e da criação de ferramentas que o permitam concretizar. Já disse anteriormente noutros contextos que o concelho vive muito do trabalho agrícola, com um fortíssimo pendor das actividades agro-pecuárias. Ora neste contexto e, invertendo uma lógica autárquica passada de criação apenas de espaços de lazer e de consumo, julgo importante para a nova equipa liderante da autarquia criar oportunidades para a iniciativa privada se fixar e desenvolver no concelho. Se além do vastíssimo e explorável Património Cultural como a arquitectura, a história e a própria etnografia ( chocalhos e olaria) que devidamente valorizado pode permitir criação de roteiros e a vinda de operadores turísticos particulares, o investimento da autarquia numa infra-estrutura que visasse estimular o tecido empresarial existente, como inclusivamente de aumentar exponencialmente essa franja empresarial, seria uma forma de optimizar as suas valências, estimular o tecido económico e desta forma desenvolver sustentavelmente o concelho. A infra-estrutura que julgo muito oportuna criar-se no concelho, tanto pela sua localização geográfica, como pela actividade económica basilar que aí se concentra e inclusivamente pela escassez deste tipo de serviços em toda a região alentejana, seria um Matadouro Municipal, com âmbito regional, como forma de corresponder às reais necessidades do mercado pecuário. Depois de anunciado o tipo de infra-estrutura, parece-me importante justificar em primeiro lugar o porquê da sua aposta no concelho e, em segundo o porquê de ser dinamizado pela iniciativa autárquica, não obstante a grave crise económico-financeira que actualmente vivemos.
Relativamente à primeira premissa enunciada, se atentarmos que em toda a região alentejana e da margem sul da Estremadura, existem apenas quatro matadouros, um em Setúbal ( a 119kms de Viana do Alentejo), um em Beja (60kms de Viana do Alentejo), outro em Sousel (91kms de Viana do Alentejo) e ainda um quarto matadouro localizado em Reguengos de Monsaraz ( 63kms de Viana do Alentejo), mas este último, além de privado como todos os outros, é unicamente destinado a suínos e utilizado por empresas espanholas do mercado da montanheira, parece por demais evidente que existe aqui uma enorme pecha por preencher. Aliás, o próprio matadouro de Beja é há muito dado como falido e em vias de encerrar, e, não é também de estranhar que muitas das empresas de retalho (SONAE e Grupo Jerónimo Martins) comecem a deslocalizar o abate e desmanche de espécies animais para a EStremadura e Ribatejo, em virtude da falta de estratégia e condições logísticas no Alentejo para satisfazer este mercado, com graves prejuízos para a saúde animal e naturalmente qualidade alimentar. Assim, no meu humilde entender, a criação de um matadouro municipal poderia encetar uma nova dinâmica na região, visto nesta área estar concentrada umas das maiores regiões de produção animal (Montemor-o-Novo, Évora, Viana do Alentejo, Alcácer do Sal, etc) e, pela falta de meios logísticos afins, seria quase automaticamente absorvido pelas imensas necessidades do mercado, seja de pequenos abates(domésticos), pequenos e médios produtores e até abate e desmanche para empresas de retalho. Nesta lógica, criar-se-ia uma dinâmica de transporte de animais e da vinda de empresas e produtores de vastíssimas áreas, dando a conhecer o concelho, estimulando a actividade económica local e trazendo por fim maior sustentabilidade ao tecido económico local que poderia muito bem adapatar-se a esta nova (desejável) realidade. Outra das vantagens seria o de tornar o preço do abate e desmanche de espécies animais muito mais competitivo do que actualmente é, que encarece bastante o produto aí transformado.
Por último, respondendo à segunda pregorrativa que visa discutir o porquê do investimento municipal, até pelas actuais dificuldades económicas vigentes, justifica-se pela necessidade da autarquia investir numa estratégia económica de médio-longo prazo, com visão e oportunidade, com um produto/serviço verdadeiramente diferenciador e, sobretudo, numa altura em que existem financiamentos comunitários que poderão permitir muito mais facilmente que este "projecto" seja exequível por iniciativa da administração local, do que por desejo particular. E como não sou sequer defensor da assunção pela iniciativa pública por actividades que devem ser geridas, no meu enteder, por particulares, julgo que poderia ser repensada a participação da autarquia vianense neste empreendimento, que poderia passar por participação por quotas, ou por administração conjunta com associações regionais do sector (meramente a título indicativo/exemplificativo do o nome da ACOS ou da ACOMOR ou ainda da AJASUL), dando por essa via uma enorme demonstração de abertura e sinergia com as entidades locais do sector económico e mostrando que o concelho está aberto ao desenvolvimento sustentável e deseja cooperar quem nele vir uma real oportunidade para crescer.
Fica aqui o desafio lançado às candidaturas autárquicas ao concelho, pois o que espero é ver visão, estratégia e ousadia que permita fazer ao próximo presidente da CMVA bem mais que a gestão corrente e a criação de infra-estruturas meramente de lazer e consumo, como muito bem fez o executivo do PCP durante os seus vastos mandatos. Apoio inequivocamente a candidatura de Bengalinha Pinto, mas o desafio fica lançado a qualquer um dos candidatos, que pense e reflita no interesse e nas potencialidades que este investimento poderia ter no desenvolvimento de todo o concelho. Só uma última ressalva: apesar da minha escolha estar feita, o candidato que apoio não fica refém da minha solitária e, quiçá inusitada ideia. Apenas me pareceu útil trazer à liça uma necessidade tão premente que eu, agora mais dedicado ao ramo pecuário, sinto existir e, por isso também poder ser uma oportunidade única para o concelho.
Atenciosamente,
Frederico Nunes de Carvalho
Cada vez mais se me afigura que a maioria dos nossos políticos, sejam da direita e da esquerda, põem cada vez mais os seus "partidos" à frente dos interesses do povo.
A esquerda diz que a direita tem que ser derrubada. Muito bem. E depois o que fazem?
A direita diz que a esquerda não pode governar. Muito bem. E como é que justificam o que dizem?
Agora quando três dos nossos partidos, que se dizem de direita, centro e de esquerda, procuram uma solução para nós e não para eles, as discussões não param. Todos sabem, todos são melhores do que os outros e o povo sofre à espera que os "partidos" se unam para nos salvar e não para mostrarem que cada um é melhor do que o outro.
Se cairmos os partidos também se afundam, mas começarão de imediato a demonstrar que a culpa foi dos outros. Todos têm a solução mágica, mas
são difíceis de entender. Ás vezes julgo que falar "politiquês", língua que cada vez se me torna mais difícil de entender, é uma espécie de charada.
O político fala e logo uma ou duas centenas de comentadores, jornalistas, filósofos, pensadores e adivinhos nos vêm dizer que tudo está mal, mas todos têm uma solução na "manga".
Trabalhem, ponham de lado os vossos interesses e salvem este pobre país.
AC
Toda a
Numa notícia acerca do sobre-endividamento dos municípios portugueses, no Jornal Correio da Manhã, Viana do Alentejo surge em grande destaque como a sexta câmara a nível do país com menor dívida!
São notícias como esta que nos devem orgulhar, pois em tempos de grave crise que atravessamos, em que muitos municípios não conseguem cumprir com os seus compromissos, estando até alguns com dificuldades no pagamento de vencimento dos trabalhadores, o município de Viana do Alentejo consegue honrar os seus compromissos e ao mesmo tempo consegue aumentar o investimento no concelho e captar para o concelho elevados montantes de fundos comunitários.
Pode-se afirmar que o trabalho do Município de Viana do Alentejo no presente mandato autárquico é extremamente meritório, pois para além de estar a receber muito menos verbas do estado e de ter muito menos receita que em mandatos anteriores, consegue diminuir a sua dívida e ao mesmo tempo consegue aumentar o investimento em cerca de 2 milhões de euros, comparando com os valores investidos nos mandatos anteriores (mandatos de 2001-2005 e 2005-2009), como se pode verificar na informação escrita pelo Presidente Bengalinha Pinto no último Boletim Municipal (ver imagem abaixo). Ou seja, durante o presente mandato, até agora, o Município já investiu 6.117.818.23€, sendo que no mandato de 2005-2009, investiu 4.138.075,48€, e no mandato de 2001-2005 investiu 4.006.042,31€.
Em tempo de "vacas magras" é de louvar esta excelente gestão autárquica.
Há muita obra feita, com muito esforço e empenho no uso racional do orçamento do município e na captação de fundos comunitários para uma maior execução de projetos e para benefício das populações do concelho!
Concelho de Viana do Alentejo, um Concelho em Movimento!
B. Borges
Saiu recentemente uma notícia sobre os últimos desenvolvimentos do Paço dos Henriques, no jornal Correio do Alentejo e aqui deixo a respectiva ligação.
Cumprimentos a todos os leitores do blogue Alcáçovas,
Frederico Nunes de Carvalho
Quinta-feira| 11 de Julho
21h30 – Torneio de Futsal Bairros do Concelho – Quartos-de-final (Quinta da Joana)
- Futebol Free Style no Intervalo
FESTIVAL JOVEM "ABANA VIANA" 2013
Sexta-Feira| 12 de Julho
19h30 – Torneio de Futsal Bairros do Concelho – Quartos-de-final (Quinta da Joana)
21h30 – Demonstração de Bocia
Aula de Step
22h30 – Palco Pop & Rock (Quinta da Joana)
- III Concurso de Bandas de Garagem "Abana Viana":
- Concerto Chapa Dux
02h30 – After Hours – Sound Spot (Quinta da Joana)
- Dj N To The N com MC Katorz
Sábado| 13 de Julho
15h00 – "Game Day" - Torneio de PES
17h00 – Pool Party com Dj Max
19h30 - Torneio de Futsal Bairros do Concelho – Meias-finais (Quinta da Joana)
- Futebol Free Style no Intervalo
22h00 – Palco Pop & Rock (Quinta da Joana)
- Dança - Hip Hop da Casa do Benfica de Viana do Alentejo;
- Concerto com a Banda n.E.I.M
- Concerto com Frankie Chavez
- Concerto com Pás de Problème Band
02h30 - After Hours – Sound Spot (Quinta da Joana)
- Dj Dudaz
Domingo| 14 de Julho
09h00 – Torneio de Magic (Pavilhão Municipal)
19h30 – Torneio Futsal Bairros do Concelho – Final (Quinta da Joana)
- Futebol Free Style no Intervalo
21h00 – Entrega de Prémios Torneio de Futsal (Quinta da Joana)
21h30 – Festa de Final de Ano da Secção de Dança da Casa do Benfica em Viana do Alentejo
Outras Atividades:
- Campismo;
- Tasquinhas;
- Go Fly;
- Campo de Voleibol;
- Speed Minton;
- Unidade Móvel IPJ – CUIDA-TE.
Para mais informações consulta a página de internet do Município de Viana do Alentejo e na página do Facebook do Município de Viana do Alentejo.
Publicado por B. Borges
Prémios "Nunes Correa Verdades de Faria" distinguem cuidados a idosos
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa entrega hoje os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, numa cerimónia marcada para as 18h00 na Residência Faria Mantero, em Lisboa.
Estes prémios distinguem personalidades que se destacaram no cuidado a idosos e no progresso da medicina e dos tratamentos das doenças do coração dos mais velhos.
Os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria foram criados para cumprir a vontade expressa em testamento pelo benemérito Enrique Mantero Belard. São entregues todos os anos a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou estudos para as três áreas de intervenção por ele definidas.
Enrique Mantero Belard deixou também a residência Faria Mantero à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para ser utilizada como lar ou casa de repouso para pessoas idosas de mérito e necessitadas.
José António Galvão e Bernardo José Ferreira Reis, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, são os premiados pelo "Cuidado e carinho dispensados aos idosos desprotegidos". José António Galvão é distinguido pelo seu percurso de vida ao serviço da comunidade e da Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas e Bernardo José Ferreira Reis pelo trabalho prestado às causas sociais e aos cuidados a idosos e crianças, ao longo de toda a sua vida.
O júri atribui o prémio relativo ao "Progresso da medicina na sua aplicação às pessoas idosas" a José Remísio Castro Lopes, doutorado em neurologia e considerado um decano dos AVC's em Portugal, sendo um representante de uma Escola de Neurologia do Hospital de Santo António do Porto.
Na área do "Progresso e tratamento das doenças do coração", o professor doutor Joaquim Adelino Ferreira Leite Moreira é o premiado pela demonstrada dedicação e relevância do seu trabalho, para conhecimento das doenças cardiovasculares.
O júri decidiu também atribuir, por unanimidade, duas Menções Honrosas, na Área A - Cuidado e carinho dispensados aos idosos desprotegidos, a Marília Acabado, técnica de serviço social, reformada da Misericórdia de Lisboa que trabalhou ao longo de 20 anos como voluntária na paróquia da Penha de França e a Cristina Andrade da Veiga, pela dedicação aos idosos mais carenciados, no Serviço de Apoio Domiciliário da Associação da Beneficência Luso-Alemã.
Os Prémios Nunes Corrêa Verdades de Faria, atribuídos desde 1987, têm uma tradição de reconhecido prestígio pelo rigor do júri na apreciação das candidaturas e pelo mérito e credibilidade das personalidades e entidades galardoadas.
18 de junho de 2013
Editado por António Costa da Silva
Candidatura PS - Bengalinha Pinto - apresentação de Candidatos às Autárquicas 2013 do Concelho de Viana do Alentejo, amanhã, domingo dia 7 de junho, pelas 18 horas, em Alcáçovas! Não falte!
Para mais informação sobre a Candidatura deverá acompanhar na página de Internet da Candidatura PS - Bengalinha Pinto e na Página do Facebook da Candidatura PS - Bengalinha Pinto
B. Borges
Participa! Sábado, dia 6, a partir das 17:30h, na Junta de Freguesia de Alcáçovas!
- Apresentação do Livro "Os Chocalhos", de André Correia, e
- Apresentação do Projeto de Reutilização do Paço dos Henriques, pelo Arquiteto José Filipe Ramalho.
Um Projeto que nos deve a todos orgulhar!
Imagem retirada da página do Facebook do Município de Viana do Alentejo.
Uma Freguesia em Movimento! Um Concelho em Movimento!
B. Borges
Lido no National Geographic de Julho.
Eis um resumo:
Na Herdade da Mata existe hoje uma das maiores manadas da raça garvonesa (bovinos). Esta raça em risco de extinção está agora em vias de recuperação em oito explorações pelo Alentejo.
É bom saber de casos como este e dos esforços quer dos proprietários que ainda têm manadas desta raça, quer de um organismo oficial, Centro de Experimentação do Baixo Alentejo e AACB. Estão a ser recolhidas amostras de sangue e de pêlo para estudos do ADN. Procuram caracterizar a raça em termos genéticos e demográficos.
A população encontra-se estável, dispersa por oito explorações, mas permanecem os riscos de extinção devido a problemas graves de consaguinidade, já que todos os animais procedem de um único criador que restava em 1980.
É bom ler notícias como esta e ver que um dos criadores desta raça está na freguesia das Alcáçovas.
E que se salve este "património" alentejano.
AC
E-mail do Alcáçovas
alcacovas_hoje@sapo.pt
Blogs do Concelho de Viana do Alentejo
.
Sites Institucionais
AAA - Associação Amigos de Alcáçovas
Associação de Convivio Reformados de Alcaçovas
AAC - Alcáçovas Atlético Clube
Associação de Pais Ebi/ji de Alcáçovas
AJAL – Associação de Jovens das Alcáçovas
ATD - Associação Terras Dentro
Associação Tauromáquica Alcaçovense
Banda Filarmónica da Sociedade União Alcaçovense
Grupo Coral Alentejano Feminino e Etnográfico "Paz e Unidade" de Alcáçovas
CMVA - Câmara Municipal de Viana do Alentejo
Centro Social e Paroquial de Alcáçovas
Grupo Coral dos Trabalhadores das Alcáçovas
Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas
JFA - Junta de Freguesia das Alcáçovas
Grupo Cénico Amador de Alcaçovas
SCMA - Santa Casa da Misericórdia das Alcáçovas
SUA - Sociedade União Alcaçovense
.
Links Empresas Alcáçovas
Centro Hípico na Herdade da Mata
Farmácia da Misericórdia Das Alcacovas
Restaurante Esperança - O Chio
.
Outros Blogs
Antigos
.
Jornais