A candidatura dos chocalhos evoluiu para um projeto mais abrangente coordenado pelo Turismo do Alentejo.
São as candidaturas:
- dos chocalhos das Alcáçovas;
- dos tapetes de Arraiolos;
- das tapeçarias de Portalegre;
- das festas do Povo de Campo maior,
- das jangadas de São Torpes.
A candidatura dos chocalhos será a primeira a avançar, sob coordenação do antropólogo Paulo Lima.
Esperemos que esta classificação possa ocorrer durante o próximo ano. Importante para a nossa Vila e importante para o País.
AC
A chocalhar se conta a história península
A arte dos chocalheiros, que tem o seu núcleo de resistência em Alcáçovas, Viana do Alentejo, deverá integrar no próximo ano a lista da Unesco para o património imaterial que requer medidas urgentes de salvaguarda. Arte e técnica que vêm diretamente do período romano, os chocalhos, aparentemente mais um ofício tradicional em extinção, desvendam afinal a história das trocas culturais peninsulares que se faziam nas rotas da transumância, entre a Cantábria e os campos de Ourique. O que justifica o plano de salvaguarda que será apresentado amanhã, sábado, na igreja de São Francisco, em Alcáçovas, pelo antropólogo Paulo Lima, coordenador do projeto.
Texto Carla Ferreira/Fotos Francisco Silva Carvalho
Como um padeiro astronauta, Francisco Cardoso faz sair da forja vários chocalhos acabados de “cozer”. Liberto do fato espacial, vemos-lhe o rosto ensopado em suor e adivinhamos a temperatura que faz crepitar as fornadas e fundir o latão na chapa de ferro, por debaixo da pasta de barro e palha que os envolve. 1200 graus, confirma José Maia, 66 anos, mestre de Francisco e do próprio filho, Guilherme Maia, ambos agora sócios na empresa Chocalhos Pardalinho, cujas novas instalações têm as portas abertas há dois meses na zona industrial de Alcáçovas, concelho de Viana do Alentejo. Antigos aprendizes, mestre e uma empregada apressam-se agora a fazer rolar no chão os “pãezinhos” acabados de sair. Uma operação repetitiva, como uma dança ritual, que leva o seu tempo até que o latão derretido se espalhe uniformemente e ganhe a forma da chapa moldada na bigorna. Segue-se depois um banho de água fria e a afinação, a poder de sábias marteladas.
Apenas uma porta separa a zona de fabrico na sala de receção, decorada, ao jeito de um museu, com fotografias em grandes dimensões das várias fases de fabrico, cuja iluminação é garantida por lâmpadas revestidas de chocalhos, a provar a função, também decorativa, destes objetos ancestrais, que os romanos já produziam. É aqui, neste edifício de linhas modernas, a sobressair dos restantes armazéns e oficinas das redondezas, que repousa o futuro da arte de fazer chocalhos. E não é boa vontade, romantismo ou alarmismo jornalístico. É a realidade gritante. Se recuarmos ao século XVIII, vamos encontrar, em Alcáçovas, referência a 14 oficiais de chocalheiro, sendo que, atualmente, se descontarmos os Pardalinho, apenas há registo de um outro no ativo, Joaquim Sim Sim, septuagenário e a caminho da reforma. “Entre Portugal e Espanha, não haverá 20 chocalheiros e, em Portugal, se calhar daqui a cinco anos teremos apenas os chocalheiros de Alcáçovas, com os Pardalinho, que são o caminho para uma certa industrialização da arte”, conta Paulo Lima, antropólogo e coordenador da equipa que, desde há cerca de um ano, vem recolhendo dados para um plano de defesa das artes chocalheira e esquilaneira, a inscrever no próximo ano na lista da Unesco para o património imaterial que requer medidas urgentes de salvaguarda. Será, de resto, a primeira manifestação em Portugal a integrar esta lista. O projeto, que tem como instituição mãe a Junta de Freguesia de Alcáçovas, recebe o apoio financeiro da Câmara Municipal de Viana do Alentejo e está a ser trabalhado com a empresa Sistemas do Futuro, especialista em novas tecnologias ao serviço da gestão do património. Além de Paulo Lima, completam a equipa a historiadora de arte Ana Pagará e o fotógrafo Augusto Brázio, todos a trabalhar pro bono, “aos fins de semana”.
A pergunta impõe-se: afinal, o que têm de especial os chocalhos? Aparte de ser um ofício tradicional, como o são também as artes do cadeireiro ou do oleiro, aparentemente nada. Mas à medida que vamos escavando na sua história, as surpresas sucedem-‑se. “É um mundo que se abre”, revela Paulo Lima, avançando com uma terminologia antropológica: “É o que chamamos um objeto total porque nos obriga a pensar a sociedade”.
Em primeiro lugar, sobressaem o seu caráter multidisciplinar e a sua antiguidade. Em cada exemplar, que carrega uma técnica praticamente intacta desde há dois mil anos, encontram-se as artes do caldeireiro, no trabalho da chapa, do ferreiro, patente no caldeamento (liga de metais), e do músico, porque o processo termina com a afinação do objeto, que não se aprende da noite para o dia. Mas talvez mais importante do que isso é a sua ligação primordial à criação de gado e, através dela, à transumância no território peninsular, que determinava a deslocação sazonal de milhares de cabeças, entre a montanha e a planície, no inverno, e no sentido contrário, quando chegava o tempo quente. Ou seja, entre a Cantábria e os campos de Ourique. “A transumância que, desde a época medieval, se estende por várias canadas fundamentais, vai não só estruturar algumas das povoações da época contemporânea – Entradas tem este nome porque era ali que entravam os gados que vinham da serra da Estrela – como constituir um instrumento de transmissão de cultura, através destes homens que fazem todos os anos esta circulação, de cima a baixo”, explica o antropólogo.
Neste sentido, adianta Paulo Lima, cada chocalheiro que ainda resiste tem nas suas mãos, além de uma “arte e uma técnica que vêm diretamente do período romano”, também “este encontro de culturas ibero-pirenaico”, sendo em si mesmo “a chave que desoculta toda uma história peninsular, mostrando que, afinal, estamos em contacto cultural”.
A “maldição” das filhas
Ora, Alcáçovas está estrategicamente situada no final de uma das canadas peninsulares, a Soriana Ocidental, e regista a “particularidade” de as marcas ou brasões dos mestres chocalheiros se encontrarem “integradas no urbanismo”, nomeadamente nas chaminés, o que diz bastante do estatuto local deste ofício face a outras artes metalúrgicas tradicionais. Paulo Lima tem também em seu poder a árvore genealógica dos Sim Sim, família que se afirmou (duplamente, a julgar pelo nome) como autoridade e referência no que ao fabrico dos chocalhos diz respeito – vindos de Vila Real, nos finais do século XVII, a partir de 1800 eram já “juízes” dos chocalheiros – e através dela pôde apurar que durante cerca de 400 anos não se quebrou a cadeia do ofício entre pais e filhos varões. A arte vai acabando, conclui Paulo Lima, “não porque deixa de haver compradores, mas porque os chocalheiros vão tendo filhas”.
Gregório Sim Sim, 77 anos, confirma o fenómeno. “Tenho uma filha, não tenho continuação. Isto vai ter que fechar, quando eu não puder dar conta”, diz, sentado no seu “trono” de mestre chocalheiro, na oficina de toda a vida, onde desde há uma década apenas se “entretém” a fazer “coleiras para uns chocalhos”. Encerrou a forja, “aborrecido” com as sucessivas obras que a lei lhe impunha por causa do ruído próprio do ofício e assim deu fim a um percurso que começou aos 12 anos, um mês depois do exame da 4.ª classe. “Entusiasmei-me logo. O meu pai trabalhava nisto, e eu comecei logo de pequenino a bater marteladas nos dedos porque queria fazer chocalhos”, lembra, chamando a atenção para um padrão que parece irremediável: “Se formos analisar, todos os filhos dos operários não quiseram continuar operários. É um ofício um bocadinho pesado, violento, e as pessoas não querem”. Sabe, no entanto, que se continuasse no ativo não lhe faltariam clientes. “Menos do que antigamente”, mas o suficiente para continuar a viver da arte.
Foi isso que perceberam também os sócios da Chocalhos Pardalinho, que acabaram de estrear instalações de maior dimensão porque “a empresa está a crescer e estamos a aumentar o volume de vendas”, informa Guilherme Maia, de 37 anos, garantindo ter “trabalho para mais” do que os atuais quatro colaboradores, sócios incluídos, assim “haja gente a querer aprender a fazer chocalhos”.
O grosso da produção é absorvido pelo chamado “cliente profissional”, proprietário de gado bovino, ovino e equino – “para localizar o gado nas pastagens, por gosto, por tradição” – que é português, de norte a sul, mas também os há franceses e espanhóis. A nova aposta, “preparando já o futuro”, é no mercado decorativo, que tem alimentado as vendas da empresa ao longo da “época baixa” do chocalho tradicional, entre novembro e finais de fevereiro. Apesar de a vida não lhe correr mal, ter a arte dos chocalheiros reconhecida pela Unesco, é “uma ferramenta importante” que Guilherme Maia não dispensa. “Será bom para vendermos, para captarmos turismo, para que nos visitem, tanto a nós, fabricantes de chocalhos, como à localidade”, sustenta.
Criatividade ao serviço da defesa do chocalho
Do plano de salvaguarda das artes dos chocalheiros e dos esquilaneiros constam vários objetivos ou “pontos criativos” para implementar entre 2011 e 2015, cuja missão é “chamar a atenção para uma arte em extinção”, mas sobretudo “mostrar que ela é rentável e que pode ser um instrumento de trabalho”, refere o antropólogo Paulo Lima. Um deles passa por reformular a atual Feira do Chocalho, que se realiza em julho, fazendo dela um verdadeiro certame económico. Promover a experimentação do ofício pelo público em geral, através de um fórum-oficina, é também outra das ideias, assim como o cruzamento entre a metalurgia e o design, de que poderão resultar novos caminhos para as artes e artefactos antigos. Está também nos planos da equipa a abertura de um centro de documentação, de exposição e de experimentação, bem como a produção de uma carta de qualidade do chocalho tradicional. Entretanto, o objetivo mais imediato é a inscrição da arte dos chocalheiros na lista da Unesco referente ao património cultural imaterial que requer medidas urgentes de salvaguarda, o que deverá acontecer já no próximo ano.
Visto em http://da.ambaal.pt
Editado por António Costa da Silva
Como é que alguém que cria leis, que representam autênticos crimes contra a humanidade e ainda por cima pagas com o dinheiro de todos os contribuintes. Estou a falar obviamente da lei do aborto.
Como é que alguém aprova leis que vão completamente contra a natureza humana e que só serviram para ir contra os melhores costumes e princípios do nosso país. Estou obviamente a falar da lei da união entre pessoas do mesmo sexo.
Como é que alguém que foi responsável pelos contratos de concessão no atual modelo das SCUT´s e que deixou um país com uma dívida pública duas vezes maior que aquela que recebeu e entregue aos credores internacionais, vai ter um programa de televisão no canal público?
Esperem, lembrei-me agora que estamos em Portugal, como é óbvio!
Ricardo Vinagre
BLOG DO GRUPO CÉNICO DAS ALCÁÇOVAS
http://cenicoamadoralcacovas.blogspot.pt/
Editado por António Costa da Silva
Capela-mor da Ermida de São Geraldo, nas Alcáçovas (concelho de Viana do Alentejo): vestígios de pinturas murais e retábulo de talha dourada (sécs. XVII-XVIII). Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Sul, Volume II).
Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Ermida de S. Geraldo, Alcáçovas
Cota DFT4721 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
Altar da Ermida de São Teotónio, nas Alcáçovas (Concelho de Viana do Alentejo).
Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Altar da Ermida de S. Teotónio, nas Alcáçovas
Cota DFT1568 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
Visto em http://seralentejano.blogspot.pt
Editado por António Costa da Silva
Em primeiro vai um desenho feito ao sabor da chuva em Alcáçovas, o jardim das conchas e as torres da igreja matriz forma o meu alvo principal, seguidos do Páteo da Casa dos "Núncios" (um espetáculo) e concluído com uma vista da rua direita de Alcáçovas...
...aqui vão mais uns desenhos e aguarelas do tal passeio faz amanha uma semana... foi entre Alcáçovas e Alvito, passando por Viana e Cucufate...
De Bruno Braddell
Visto em http://desenhoaguarela.blogspot.pt/
Editado por António Costa da Silva
O Grupo Coral Feminino "Cantares de Alcaçovas" esteve hoje no Programa Património
Grupo Coral Feminino de Alcáçovas " Paz e Unidade"
Esta noite, no Património, tivemos o testemunho da força e boa vontade do Grupo Coral Feminino de Alcáçovas que há nove anos consecutivos canta a moda alentejana.
Esta noite tivemos no Programa Património a companhia do Grupo Instrumental "Flores do Campo" de Alcáçovas
Visto em http://patrimonio89.blogspot.pt/
Editado por António Costa da Silva
Convite:
Apresentação do Candidato Bernardino Bengalinha Pinto à Câmara Municipal de Viana do Alentejo, dia 23 de março, sábado, às 21 horas, no Cine-Teatro Vianense!
Contamos com a tua presença!
Caros Munícipes,
Recandidato-me a Presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo com a firme determinação que irei dar continuidade ao trabalho desenvolvido nestes últimos quatro anos, não obstante as condições muito adversas em que foi realizado, marcadas pelo agudizar da crise económica e social.
Vivemos uma das fases mais críticas da história recente do nosso país, em que temos sido empurrados para um caminho de retrocesso social e económico de grandes privações e sacrifícios. Estou consciente que a resolução desta crise não se resolve à escala concelhia. Porém, acredito que com a participação, união e solidariedade de todos, com criatividade, empenho e muito trabalho, iremos fazer melhor todos os dias.
Bernardino Bengalinha Pinto
Publicado por B. Borges
Passeios Pedestres em Alcáçovas.
Somos guias locais em caminhadas na área de Alcáçovas e arredores. Esperamos que aprecie os trilhos que aqui compartilhamos e que um dia possa fazê-los também... Venha conhecer os recantos escondidos do nosso Alentejo!...
http://es.wikiloc.com/rutas/outdoor/portugal/evora/alcacovas
Escolha a sua Rota.
Exemplo:
Alcáçovas Outdoor Trails- Convento de Nª Sra Esperança
Este trilho leva-nos ao Convento da Sra Da Esperança, passando pela Ermida do Senhor da Pedra, Monte da Pedragosa e Calçadinha Romana. Paisagem espectacular sobre a planicie de Montado e da Serra de Monfurado. Possibilidade de encontar gado bravo pelo caminho...
http://es.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2440254
Editado por António Costa da Silva
Ricardo
Partidos à parte, verdades são verdades. Gostei
"Tenho uma triste notícia para dar aos comentadores e analistas políticos:
Podem todos passar a dedicar-se à agricultura, porque António Costa, em menos de 3 minutos, disse tudo, na "quadratura do círculo".
E aqui está textualmente o que ele disse (transcrito manualmente):
“A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir. E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer… podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia.
Retirado da NET
AC
A Autoridade de Gestão do INALENTEJO vai realizar no próximo dia 18 de março, pelas 10:00h, no auditório da CCDR Alentejo, uma sessão de esclarecimento dedicada ao Programa Valorizar, incluindo o Sistema de Incentivos às Microempresas do Interior.
O Sistema de Incentivos às Microempresas do Interior é um sistema simplificado de atribuição de incentivos, que tem por objectivo apoiar microempresas em territórios com problemas de interioridade, criando emprego e dinamizando economias locais.
Informação retirada da página de internet do INALENTEJO
Publicado por B. Borges
Seja quem for, será certamente o mais indicado para o Leme da Barca de Pedro.
Ricardo
Amigos
Eu, Custodio João Paiva da Silva, mais dois amigos, Joaquim Mário Grosso Carvalho e Armindo Silva Branco (Grupo os ALCAÇOVENSES) gostar de motas e motorizadas antigas/clássicas e já termos frequentado vários encontros de motas e motorizadas antigas noutras localidades, Já há algum tempo que pensamos em organizar um encontro na nossa localidade, ALCÁÇOVAS (Alcáçovas, concelho Viana do Alentejo, Distrito Évora).
Para efeitos de se encaixar o referido encontro no calendário de encontros de motas e motorizadas antigas e clássicas tivemos que marcar o dia 05 de Maio (Domingo) do corrente ano.
O encontro/ passeio por nós delineado, não tem fins lucrativos. O nosso interesse é reunir um grupo de pessoas de gostam de motas e motorizadas antigas/clássicas, e darmos a conhecer melhor a nossa localidade as pessoas que virão de fora, com um sentido cultural. E evidentemente confraternização.
Para primeiro encontro desejamos que mais vale pequeno (em quantidade de participantes) e bom, que grande em quantidade e ruim.
O encontro consta fundamentalmente do seguinte:
-Chegada dos participantes...encontro e partida do Rossio/Jardim
- Arranque do passeio com passagem pelo Convento Nª Sº da Esperança
-Volta para as Alcáçovas com paragem no Museu do Chocalho do Sr. João Penetra
-Continuação do passeio até ao Monte do Sobral
-Volta para as Alcáçovas
-Passagem e visita do Palácio
-Ao jardim e Igreja das Conchinhas
-Visita a Igreja Matriz
-Visita ao Museu Rural pertença da Junta de Freguesia (Ex Casa do Povo)
- A terminar com um almoço convívio
O valor estimado da inscrição, é de 15,00 e inclui, Lembranças, Pequeno Almoço e Almoço.
CONTAMOS SINCERAMENTE COM A VOSSA PRESENÇA
aguardo resposta o mais breve possivel
Um abraço Amigo
Custodio Silva Mail: silvamoveis14@sapo.pt
Joaquim Mario Carvalho
Armindo Branco
Publicado por António Costa da Silva
Editado por António Costa da Silva
A Vingança das Vagas
José Teles Lacerda
Sinopse:
"No longínquo ano de 1506, trinta e sete colonos moribundos foram forçados à desesperada tentativa de povoar uma ilha amaldiçoada. Dizia-se, nessa época, que naquele gigantesco amontoado de ravinas negras vogava a voz do Diabo. Quinhentos anos passados, não existem documentos que descrevam o sinistro martírio coletivo, na tentativa de povoamento dessa ilha maldita. Aliás, em nenhuma biblioteca do mundo se descobriu uma única página contendo alusões ao sucedido. Em suma, ninguém conhece a verdadeira localização da maligna massa insular, para sempre perdida no meio do oceano. Durante os serões, o avô Vicente alerta Bernardino Gávea para os perigos inerentes à convivência com a violência das vagas. O menino, porém, não se amedronta. Pode ser a mais miserável das crianças, mas, por viver num casebre encavalitado nas dunas, considera-se o legítimo dono de toda a praia. Fascinado pelas narrativas náuticas, que o septuagenário lhe transmite, sonha ser um intrépido conquistador dos mares — há-de conseguir, afinal, reencontrar a ilha que o medo humano apagou dos mapas. Todos estamos sujeitos às ingratas investidas do imprevisto. No mar ou em terra, a palavra vaga pode unir-se a outras, numa sanguinária cumplicidade catastrófica, que culminará com a materialização dos nossos piores pesadelos. Surgirão então vagas de desgraça, vagas de infortúnio, vagas de desespero e desilusão. Nas páginas deste livro poderemos esbarrar com os sonhos de uma criança miserável e viver as preocupações do seu decrépito avô. Mas também teremos notícias de um assustador mundo paralelo. Vindos de ilhas distantes, esvoaçam os gritos dos colonos condenados, ressoam os cânticos melancólicos de musas moribundas, ouvem-se fraudulentas vozes fantasmagóricas. E sobre as ondas do mar existem suspeitas de poder eclodir, a qualquer momento, uma nefasta ofensiva de ninfas."
Editado por António Costa da Silva
O Cemitério de Praga
Umberto Eco
Sinopse
Durante o século XIX, entre Turim, Palermo e Paris, encontramos uma satanista histérica, um abade que morre duas vezes, alguns cadáveres num esgoto parisiense, um garibaldino que se chamava Ippolito Nievo, desaparecido no mar nas proximidades do Stromboli, o falso bordereau de Dreyfus para a embaixada alemã, a disseminação gradual daquela falsificação conhecida como Os Protocolos dos Sábios de Sião (que inspirará a Hitler os campos de extermínio), jesuítas que tramam contra maçons, maçons, carbonários e mazzinianos que estrangulam padres com as suas próprias tripas, um Garibaldi artrítico com as pernas tortas, os planos dos serviços secretos piemonteses, franceses, prussianos e russos, os massacres numa Paris da Comuna em que se comem os ratos, golpes de punhal, horrendas e fétidas reuniões por parte de criminosos que entre os vapores do absinto planeiam explosões e revoltas de rua, barbas falsas, falsos notários, testamentos enganosos, irmandades diabólicas e missas negras. Ótimo material para um romance-folhetim de estilo oitocentista, para mais, ilustrado com os feuilletons daquela época. Há aqui do que contentar o pior dos leitores. Salvo um pormenor. Expecto o protagonista, todos os outros personagens deste romance existiram realmente e fizeram aquilo que fizeram. E até o protagonista faz coisas que foram verdadeiramente feitas, salvo que faz muitas que provavelmente tiveram autores diferentes. Mas quando alguém se movimenta entre serviços secretos, agentes duplos, oficiais traidores e eclesiásticos pecadores, tudo pode acontecer. Até o único personagem inventado desta história ser o mais verdadeiro de todos, e se assemelhar muitíssimo a outros que estão ainda entre nós. Um romance fantástico, de um autor que uma vez mais mostra saber como nenhum outro combinar erudição, humor e reflexão.
Editado por António Costa da Silva
Por vezes ouvimos músicas que nos lembram de pessoas, pessoas que já fizeram parte da nossa vida, mas que já partiram… algumas para longe para muito longe outras para não tão longe mas que simplesmente saíram da nossa vida.
Por vezes essas músicas levam-nos longe, aos jantares em dias quentes de Verão, as gargalhadas, as visitas que acabavam em lanches daqueles que mais ninguém sabe fazer.
Por vezes somos traídos pela saudade, pela aquela saudade que não queríamos ter, porque nos dói quando ela chega.
Ricardo
Para considerar não só por nós, cidadãos eleitores, mas sobretudo pelos nossos políticos em geral.
Ex-ministro de Sócrates diz que o país ainda não fez as pazes com anterior primeiro-ministro.
Freitas do Amaral assume as divergências que a determinada altura o afastaram de José Sócrates e diz acreditar que ele "não quis ficar para a História como o primeiro-ministro da austeridade", deixando para o Governo seguinte os necessários cortes de despesa.
O país já fez as pazes com José Sócrates? Penso que não. E esta crise no PS - ou mini-crise - foi desencadeada por elementos próximos de José Sócrates. A primeira pessoa que fez uma declaração a dizer que havia uma crise de liderança no partido foi Santos Silva. Três dias depois veio Silva Pereira dizer que era preciso um novo congresso. Depois Vieira da Silva. Ora, independentemente de isto ter sido bom ou mau para o PS; isto denuncia uma certa precipitação do engenheiro Sócrates. Porque isto veio em consequência de almoços e jantares que ele promoveu. Alguns vieram em jornais. Enquanto o país estiver a sofrer, pelo menos metade do país dirá que isto foi o estado em que ele nos deixou.
Guterres veio fazer um ‘mea culpa' sobre a sua responsabilidade no estado do país. Sócrates ainda não o fez. Já o devia ter feito? Já, mas não está no feitio dele.
AC
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alcacovas_hoje@sapo.pt
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AAC - Alcáçovas Atlético Clube
Associação de Pais Ebi/ji de Alcáçovas
AJAL – Associação de Jovens das Alcáçovas
ATD - Associação Terras Dentro
Associação Tauromáquica Alcaçovense
Banda Filarmónica da Sociedade União Alcaçovense
Grupo Coral Alentejano Feminino e Etnográfico "Paz e Unidade" de Alcáçovas
CMVA - Câmara Municipal de Viana do Alentejo
Centro Social e Paroquial de Alcáçovas
Grupo Coral dos Trabalhadores das Alcáçovas
Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas
JFA - Junta de Freguesia das Alcáçovas
Grupo Cénico Amador de Alcaçovas
SCMA - Santa Casa da Misericórdia das Alcáçovas
SUA - Sociedade União Alcaçovense
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Links Empresas Alcáçovas
Centro Hípico na Herdade da Mata
Farmácia da Misericórdia Das Alcacovas
Restaurante Esperança - O Chio
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