Fica aqui a sugestão para algum investigador/historiador encetar um ensaio sobre o papel das forças militares de Viana do Alentejo na Guerra Peninsular, nos inícios do século XIX.
Para já e, através da obra «O saque de Évora no contexto da Guerra Peninsular - Memória, História e Património», de 2010, da coordenação de Fernando Martins e Francisco Vaz, ambos da Universidade de Évora, ficamos a saber que o Regimento de Milícias de Viana deu o seu valoroso contributo na tentativa de resistência de Évora às incursos das tropas de Napoleão, neste momento chefiadas pelo General Loison, conhecido pelo «Maneta»:
«...as forças portuguesas e espanholas [saque de Évora de 1808] eram formadas pelos regimentos de Burgos, de Badajoz, os voluntários de Ciudad Rodrigo, o regimento Royal-Etranger, os Hussards de Marie Louise reforçados por alguns cavaleiros portugueses e os regimentos e corpos de milícias de Estremoz, de Évora, de Beja, de Montemor-o-Novo e de Viana do Alentejo.»
Mais uma sugestão para aprimorar o conhecimento histórico do concelho.
Frederico Nunes de Carvalho
É por todos conhecida a situação crítica que o nosso país atravessa. Depois de muito tempo, em que se andou a fingir que tudo estava bem, os portugueses despertaram para parte do problema que têm que, obrigatoriamente, enfrentar. Recordo que, há algum tempo atrás, alguns daqueles que falavam da verdadeira situação da economia e da sociedade portuguesa, eram habilmente apelidados de profetas da desgraça. Agora, as velhas profecias dos Bandarras e dos Velhos do Restelo, são consideradas como afirmações normais, isto, num país (entre outros) que andou a viver muito acima das suas possibilidades.
Nunca percebi porque razão não se pretendeu enfrentar a realidade. Pareceu-me, mesmo, que houve um certo laxismo intencional, com o objectivo de se criar uma situação ilusória da realidade. Não foi bom para ninguém. Aliás, ajudou mesmo a agravar a situação.
Uma coisa é certa, as pessoas sabem que têm que fazer sacrifícios. Sabem que a situação criada é insustentável. Na prática, os portugueses optaram por saber a verdade, porque só dessa forma conseguem enfrentar a dura realidade. Acabou-se a insistente propaganda que a todos atormentava e incomodava diariamente.
Por isso, as decisões até agora tomadas pretendem fazer (e de uma forma exemplar) aquilo que tem que ser feito: respeitar os compromissos internacionais assumidos pelo Estado português, os quais foram sufragados por mais de 85% dos portugueses; tomar medidas difíceis de correcção da situação económica e social com que nos confrontamos. Complementarmente, torna-se fundamental, explicar muito bem aos portugueses o porquê dessas medidas e os efeitos que as mesmas podem ter. É isso que precisamente está ser feito pelo Governo em funções.
Há quem diga que a aceitação das medidas até agora tomadas, deve-se ao facto de o Governo se encontrar em estado de graça. Penso que não é essa a razão: Os portugueses querem mesmo é que os problemas sejam resolvidos e que o País volte a entrar na rota do desenvolvimento. Já ninguém dá estados de graça, o que se quer é governos capazes de gerir com eficácia e eficiência todas as situações que obrigatoriamente têm de resolver.
Como é natural ninguém gosta de tomar medidas que desagradem às pessoas. Não há nenhuma equipa governativa que tenha prazer em cortar parte do subsídio de natal, ou tenha que aumentar as tarifas dos transportes públicos. Só o fazem porque é extremamente necessário ser feito. As pessoas aceitam (apesar do impacto negativo nos orçamentos familiares), porque sabem que não existem muitas alternativas perante a conjuntura existente.
Há quem insista na “tecla” de culpar a União Europeia, ou na conjuntura internacional, pela situação difícil com que nos confrontamos. Não há nada de mais errado nessa afirmação, isto é, se ela for feita como sendo o mal de todos os males. É certo que uma economia pequena como a nossa está claramente condicionada aos contextos globais. Não há dúvida. Mas outra coisa é certa, não há nenhuma economia ou sociedade que resista se não criar mais riqueza do que aquilo que consome. Não é possível gastar mais do que aquilo que se recebe. Portugal, entenda-se o Estado português, as empresas, as instituições financeiras e as famílias têm gasto sucessivamente mais do que aquilo que recebem. E como é evidente, essa é uma situação claramente insustentável. Dessa forma, torna-se urgente mudar este modelo.
Estamos numa fase em que se torna cada vez mais importante mostrar toda a realidade, por muito penosa que ela seja. Só assim é que é possível confrontar os problemas. Esta é uma das coisas que portugueses esperam deste Governo. Que não lhes fuja à verdade. È isso que, de uma forma muito corajosa, tem vindo a ser feito.
Portugal tem todas as características para vencer as dificuldades existentes. Mas, para isso não basta um Governo competente e sério. Torna-se fundamental a existência de uma convergência de esforços por parte dos portugueses e das suas instituições. Mas, também necessitamos de uma oposição construtiva e responsável.
Acredito que é possível.
António Costa da Silva
Publicado no de 2011-07-28
Montemor-o-Novo, Évora, 28 jul (Lusa) -- As Grutas do Escoural, no concelho de Montemor-o-Novo, as únicas em Portugal com vestígios de arte rupestre paleolítica, voltam, a partir de sábado, a figurar nos roteiros turísticos do Alentejo, após quase dois anos de obras de requalificação.
Descobertas em 1963, ano em que foram classificadas como Monumento Nacional, as Grutas do Escoural "tornaram-se no único local conhecido em Portugal com vestígios da arte rupestre paleolítica", recorda o arqueólogo António Carlos Silva.
E hoje em dia, garante, "continuam a ser a única cavidade onde está identificado" este tipo de arte rupestre pré-histórica e onde já foram reconhecidos mais de uma centena de motivos, gravuras e pinturas, em formas animalísticas, abstratas e geométricas.
Visto no http://www.dn.pt/
Editado por António Costa da Silva
A Dignidade, a Memória e o Futuro de uma terra. Esse futuro pode bem passar pelo Turismo Cultural, grande alavanca deste sector económico (Turismo) na região alentejana.
Deixo aqui umas fotografias que fazem ainda parte do meu portefólio sobre o ruinoso Convento do Bom Jesus em Viana do Alentejo.
Este singelo registo foi tratado em Photoshop e está integrado num levantamento mais rigoroso que fiz há uns anos sobre o cito ímóvel, no âmbito de uma disciplina da licenciatura de História - Património Cultural.
O único senão é que essas mesmas fotografias datam de 1997...custa-me imaginar a presente situação deste histórico edifício.
Deixo pois mais um alerta ao executivo camarário para que esteja atento e seja mais diligente que o anterior executivo no tratamento das questões de índole cultural e patrimonial no concelho. Há demoras com custos irreversíveis no nosso Património!
Mais uma vez, por mim, estou disponível para colaborar, naquilo que são as minhas qualificações e limitações, naturalmente.
Cumprimentos a todos,
Frederico Nunes de Carvalho
O Grupo Coral dos Trabalhadores de Alcáçovas promove dia 13 de Agosto o V Encontro de Grupos, no jardim público, em Alcáçovas, a partir das 17h00.
V ENCONTRO DE GRUPOS CORAIS
GRUPO CORAL DOS TRABALHADORES DE ALCÁÇOVAS
PROGRAMA
17h00| Concentração na Praça da República
18h00| Actuação dos grupos no palco do Jardim Público
20h00| Jantar convívio
Grupo Coral dos Trabalhadores de Alcáçovas
Grupo Coral Feminino Paz e Unidade de Alcáçovas
Grupo Coral da Casa do Povo de Santo Aleixo
Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas
Grupo Coral Amigos do Cante de Alvito
Grupo de Música Popular Flores do Campo
Tertúlia - Os Amigos do Doze - Alverca do Ribatejo
Rerirado do Site da CMVA
Editado por António Costa da Silva
Sinopse
Prêmio Goncourt de 1954, este livro assinala na carreira de Simone de Beauvoir seu definitivo engajamento político e literário. Romance existencialista, 'Os mandarins' descreve a atmosfera febril da França entre 1944 e 1948; as repercussões da guerra, a agitação intelectual, a corrupção moral, os dilemas e dúvidas da esquerda e, sobretudo, "o chão coberto de ilusões desmoronadas".
Editado por António Costa da Silva
FEIRA DO CHOCALHO 2011
PROGRAMA
22 Julho| Sexta-feira
19h00> Abertura dos Stands
> Demonstração de saltos de Obstáculos(Picadeiro)
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
20h30> Abertura Oficial da Feira
> Banda da Sociedade União Alcaçovense
21h15> Workshop de Dança com "Uxu Kalhus"
22h00> Concerto "Uxu Kalhus" (Palco da Feira)
Programa Altas Horas
23h30> Demonstração de BTT
Organizaçao: AJAL
00h00> Garraiada
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
02h00> Dj's (Praça do Chocalho)
23 Julho| Sábado
08h00> Caminhada "Canadas da Pastorícia"
Concentração no Jardim Público
19h00> Abertura dos Stands
20h00> Hora do Cante| Cante da Terra (Palco das Tradições)
Grupo Coral dos Trabalhadores de Alcáçovas
Grupo Coral Feminino "Paz e Unidade"
21h00| Dressage (Picadeiro)
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
22h30| Concerto Nuno Norte (Palco da Feira)
Programa Altas Horas
00h00> Demonstração de BTT
Organização: AJAL
01h00> Baile
24 Julho| Domingo
09h00> I XCO BTT - AJAL - Prova de Cross Country BTT
09h30> Partida do I Passeio a Cavalo "Feira do Chocalho" (Largo da Feira)
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
19h00> Abertura dos Stands
19h00> Garraiada
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
21h00> Hora do Cante| Cante da Terra (Palco das Tradições)
Grupo Coral Feminino "Cantares de Alcáçovas"
Grupo de Música Popular "Flores do Campo"
21h30> Espectáculo com Jorge Fernando (Palco da Feira)
Retirado do Site da CMVA
Editado por António Costa da Silva
Alcáçovas Convento Nossa Sra. da Esperança
Claustro
Mísula de uma das abóbodas no interior
Pormenor de altar
Igreja ao estilo Românico
O templo foi comenda da Ordem de Cristo, e posteriormente da Ordem de Avis, tendo como padroeiros os donatários da vila, os Henriques de Trastâmara
Pormenor do pórtico do antigo cemitério anexo à Matriz
Fotos de Duarte Crispim em http://www.flickr.com/
Editado por António Costa da Silva
Dias 23 e 24 de Julho decorre em Alcáçovas o I XCO BTT- AJAL Prova de Cross Country BTT. A iniciativa surge integrada na Feira do Chocalho 2011.
BTT AJAL
XCO INTEGRADA NA TAÇA REGIONAL DE XCO DE SETÚBAL
23 e 24 de Julho
Alcáçovas
Federados
Promoção
Escolas
Dia 23| Sábado
15h00 - Treinos Livres
22h00 - Demonstrações de BTT
Dia 24| Domingo
9h00 - Início das provas
13h00 - Entrega de prémios
www.ajal.pt
bttajal@sapo.pt
962 439 504
966 721 000
Organização
Associação de Jovens de Alcáçovas
Associação de Ciclismo do Distrito de Setúbal
U.V.P./F.P.C.
Retirado do Site da CMVA
Editado por António Costa da Silva
Arcade Fire * Laika
Editado por António Costa da Silva
Amanhã, Sábado, às 14:30, no Cine-teatro Vianense, discute-se o futuro do desenvolvimento do concelho. Participe!
Publicado por B. Borges
Produzido pela CMVA
Editado por António Costa da Silva
Entre os dias 22 e 24 de Julho Alcáçovas é palco de mais uma edição da Feira do Chocalho, organizada pelo Município de Viana do Alentejo e Junta de Freguesia de Alcáçovas.
Entre os dias 22 e 24 de Julho, Alcáçovas recebe a Feira do Chocalho, assim denominada na última edição, devido à forte tradição do fabrico do chocalho existente na vila.
É altura de encontros e reencontros entre as gentes da terra que aproveitam a ocasião para visitarem a família e amigos.
Para além dos vendedores que apregoam este ou aquele produto e entre o corrupio dos mais novos, o certame pretende, ser um espaço de lazer e convívio, apostando o Município na divulgação de produtos locais e actividades que, de alguma forma, estejam relacionadas com o chocalho. Exemplo disso é o fabrico integral de chocalhos ao vivo. Haverá ainda um campo de futebol na areia que, na última edição, alcançou grande sucesso junto dos jovens, assim como actividades tauromáquicas e equestres da responsabilidade da Associação Tauromáquica Alcaçovense. O certame dispõe ainda de uma zona de stands destinados à exposição e venda de produtos locais.
A abertura oficial da feira está marcada para as 20h30 e vai contar com a presença da Banda da Sociedade União Alcaçovense.
A novidade neste primeiro dia de Feira (22) é o Folk/Rock que inclui um workshop de dança seguido de um concerto com o grupo de música trad-folk-rock “Uxu Kalhus”. Malhão, viras, corridinho e muito mais promete este grupo de influências afro-jazz-rock-ska que se juntam para um resultado explosivo. Mas as novidades não se ficam por aqui. Para depois da meia-noite o Programa “Altas Horas” promete diversão até de manhã com uma demonstração de BTT, organizada pela AJAL, e a actuação dos Dj’s do Concelho na Praça do Chocalho.
Sábado, 23 de Julho, a partir das 8h00, os amantes das caminhadas podem participar nas “Canadas da Pastorícia”. Os sons voltam a fazer ouvir-se ao final da tarde com a Hora do Cante, dedicada ao cante da terra. Pelo palco das tradições vão passar o Grupo Coral “Os Trabalhadores” de Alcáçovas e o Grupo Coral Feminino Paz e Unidade.
À noite, Nuno Norte, ex-vocalista da Filarmónica Gil e vencedor da 1ª edição do Ídolos, sobe ao palco para mais um concerto. No “Altas Horas” continua a demonstração de BTT, seguida de baile.
Domingo, último dia do certame, a Ajal promove a partir das 9h00, o I XCO BTT Ajal – Prova de Cross Country. À noite regressa a Hora do Cante, no palco das tradições, com o Grupo de Música Popular Flores do Campo e o Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas.
A encerrar mais uma edição da Feira do Chocalho vai estar Jorge Fernando, que lançou o seu último álbum “Vida”, em 2009. O cantor, compositor, produtor e instrumentista conta no seu mais recente trabalho com as participações de Sam The Kid e Ana Moura.
Motivos mais que suficientes para uma paragem em Alcáçovas de 22 a 24 de Julho, visitar a feira e, quem sabe, o património da vila e deliciar-se com a nossa gastronomia e doçaria. Visite-nos!
Entre os dias 22 e 24 de Julho, Alcáçovas recebe a Feira do Chocalho, assim denominada na última edição, devido à forte tradição do fabrico do chocalho. Nuno Norte e Jorge Fernando são os cabeças de cartaz do certame.
FEIRA DO CHOCALHO 2011
PROGRAMA
22 Julho| Sexta-feira
19h00> Abertura dos Stands
> Demonstração de saltos de Obstáculos(Picadeiro)
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
20h30> Abertura Oficial da Feira
> Banda da Sociedade União Alcaçovense
21h15> Workshop de Dança com "Uxu Kalhus"
22h00> Concerto "Uxu Kalhus" (Palco da Feira)
Programa Altas Horas
23h30> Demonstração de BTT
Organizaçao: AJAL
00h00> Garraiada
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
02h00> Dj's (Praça do Chocalho)
23 Julho| Sábado
08h00> Caminhada "Canadas da Pastorícia"
Concentração no Jardim Público
19h00> Abertura dos Stands
20h00> Hora do Cante| Cante da Terra (Palco das Tradições)
Grupo Coral dos Trabalhadores de Alcáçovas
Grupo Coral Feminino "Paz e Unidade"
21h00| Dressage (Picadeiro)
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
22h30| Concerto Nuno Norte (Palco da Feira)
Programa Altas Horas
00h00> Demonstração de BTT
Organização: AJAL
01h00> Baile
24 Julho| Domingo
09h00> I XCO BTT - AJAL - Prova de Cross Country BTT
09h30> Partida do I Passeio a Cavalo "Feira do Chocalho" (Largo da Feira)
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
19h00> Abertura dos Stands
19h00> Garraiada
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
21h00> Hora do Cante| Cante da Terra (Palco das Tradições)
Grupo Coral Feminino "Cantares de Alcáçovas"
Grupo de Música Popular "Flores do Campo"
21h30> Espectáculo com Jorge Fernando (Palco da Feira)
Retirado do Site da CMVA
Editado por António Costa da Silva
"Trilho das Três Barragens"
Tipo: Caminhada Circular
Hora de Concentração: 09H15
Local: Jardim Publico de Alcáçovas
Hora de Inicio: 09H30
Hora prevista de chegada: 16H00
Distância: Cerca de 20 Kms
Grau de Dificuldade: Grau 3 (Algumas subidas e descidas em caminhos rurais pedregosos, sem dificuldade técnica)
Descrição do Evento: Esta caminhada será circular, nos arredores de Alcáçovas, dando a conhecer aos seus intervenientes algumas das pequenas barragens existentes e uma paisagem alentejana deslumbrante....
O almoço será em forma de picnic em pleno campo e cada participante deverá trazer o seu farnel...
Recomenda-se: Chapéu, óculos de sol, protector solar, roupa confortável, botas de caminhada, bastão/bordão, farnel e necessário suprimento de água na medida de cada um, muda de roupa e calçado para o fim. Tenham em atenção as condições atmosféricas á data da actividade, tendo especial cuidado com o calor....
Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco.
Aparece e traz um amigo(a)
Para mais informações: João Mendes (Torrinha) 963338071
www.Caminharemportugal.ning CAOS Alcáçovas
Enviado para divulgação.
Publicado por B. Borges
2 colunas romanas, nas proximidades de Viana do Alentejo.
À atenção dos responsáveis autárquicos!!
Um abraço,
Frederico Nunes de Carvalho
Os resultados preliminares dos Censos 2011 em comparação com os Censos 2001 são alarmantes. Em apenas uma década o Alentejo perde cerca de 25.000 habitantes, ou seja, perde 4,39% da sua população. Este é, sem dúvida alguma, o principal problema da região Alentejo.
A região Alentejo representa sensivelmente 1/3 do território português e tem apenas cerca de 5% da população portuguesa. Apesar de muitos investimentos desenvolvidos (todos eles importantes), não tem sido possível atrair novas pessoas para este território, nem mesmo, fixar as suas gentes.
Esta situação agrava-se brutalmente quando analisamos os resultados dos concelhos e localidades de menor dimensão, e ainda mais, quando analisamos os concelhos do interior da região. Significa isto que, apesar da região não conseguir travar esta “sangria” populacional, torna-se cada vez mais difícil resolver este problema. É um ciclo vicioso: os mais jovens, a população em idade activa e os que têm iniciativa e força vão-se embora, deixando na região os seus parentes de idade mais avançada. A região perde fortemente com isto.
Falar da “fuga” dos jovens, sobretudo dos mais qualificados, para outros países é muito grave, mas torna-se mas dramático quando estes saem de regiões pobres como o Alentejo. Quando são concelhos como Mourão ou Alandroal a perderem pessoas deste grupo populacional, significa que dificilmente os vão ter de volta. Esta situação acentua fortemente o perigo de desertificação humana, nomeadamente em zonas em que a densidade demográfica já é muito baixa.
Efectivamente, este não é um problema novo, mas tem vindo a agravar-se sistematicamente. Significa, também, que as soluções propostas ao longo dos últimos anos não geraram os frutos desejados e esperados.
Na minha modesta perspectiva (e de muitas outras pessoas) este é o principal problema da região Alentejo. Então coloca-se a questão de como resolvê-lo.
Reconhecendo que a região apresenta uma série de vantagens comparativas em relação a outras regiões, e que tem também bons equipamentos e que oferece excelentes condições de vida para quem cá vive, então há que saber tirar proveito desses factores.
De facto, o paradigma tem que ser alterado. Torna-se urgente e obrigatório a necessidade das políticas de investimento do desenvolvimento se focarem em torno duma estratégia de competitividade.
Essa estratégia de competitividade significa impulsionar, através de eficientes e eficazes intervenções públicas, sejam financeiras ou administrativas, os actores e agentes económicos e sociais de forma que estes produzam a riqueza económica, de conhecimento e competência, e de valor ambiental.
È na potenciação destas características e nos produtos regionais de elevada qualidade, que deve assentar a estratégia de desenvolvimento regional. Para além dum sector agrícola que deve ser revigorado, temos um sector agro-industrial também bastante competitivo. Destacam-se os sectores: vitivinícola, olivícola, frutícola, corticeiro, pecuário, enchidos, queijos, entre muitos outros. Como um dos motores da economia alentejana encontramos alguns destes sectores da actividade Agro-Industrial cuja afirmação nos mercados nacionais e internacionais se têm mostrado bastante interessante.
O Alentejo está também associado a outros sectores bastante dinâmicos, nomeadamente no desenvolvimento de projectos turísticos de grande dimensão e de outros com cariz mais rural. A forte evolução nesta área é bastante importante nas dinâmicas criadas ao nível dos sectores da restauração, comércio e artesanato. As actividades do Turismo, muitas vezes consideradas intrinsecamente relacionadas com o Sector Agro-alimentar, podem revelar também um potencial de crescimento económico para a Região
Para além destes sectores destacam-se outros com forte implementação na região, nomeadamente o sector da extracção de pedra e o sector extractivo mineiro. O sector das energias renováveis tem revelado uma dinâmica muito interessante. É outro sector a apostar.
Hoje em dia, a região tem se saber tirar proveito dos investimentos públicos já realizados, transformá-los em potenciais de desenvolvimento e que possam ser verdadeiras vantagens comparativas. Estes equipamentos devem estar fortemente vocacionados para a atracção de investimentos de iniciativa privada, capaz de gerar riqueza. Uma das melhores formas de não deixar sair as pessoas e de atrair novos residentes é criar emprego.
Efectivamente a região tem muitas potencialidades, quase todas elas estudadas e também reconhecidas pelo mercado. Por isso, há que aproveitar definitivamente dessas vantagens e torná-las úteis para as pessoas.
Efectivamente existem muitas outras áreas em que a região tem grande potencial, mas o mais importante é a capacidade de interligar todas estas áreas e fazer com que o Alentejo inverta este ciclo de perda das suas gentes.
António Costa da Silva
Publicado no de 2011-07-07
Editado por António Costa da Silva
Editado por António Costa da Silva
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