O Jornal de Negócios oferece uma antevisão de algumas mudanças na vida dos portugueses após a aplicação das medidas impostas pela troika.
Ver aqui.
Ricardo Vinagre
Abril, tu e eu falámos há pouco,
Dissemos um ao outro que este povo não pode estar louco.
Abril, eu sei que tu és gente, gente de carne e osso,
Gente que sente e não permite esta desonra penosa.
Sei que não foste tu quem criou este fosso,
Nem quem permitiu chegar a esta ignomínia vergonhosa.
Abril, eu sei que tu ainda és a esperança,
Foste tu quem matou o patíbulo dos condenados pela liberdade.
Foste tu quem queimou o féretro da vingança,
Por isso, espero que não deixes que matem a verdade.
Espero de ti Abril, muito mais do que leves suspiros.
Quero que não te tornes festanga dos velhos vampiros.
Abril, tu não podes ser manejo destes novos serviçais,
Nem ficar iluso com os teus habituais comensais.
Abril, quero-te lutador das ignóbeis mentes
Que quase sempre afastam os mais crentes.
Abril, tu és livre, livre demais.
Por isso, não deixes que nos acorrentem mais.
Abril, tu e eu falamos daqui a pouco…
António Costa da Silva
"Alguns pais estão a ser obrigados a passar uma procuração a si próprios ou a levar consigo bebés de meses para conseguir levantar o Cartão de Cidadão (CC) dos filhos menores! (Sol).
Tanta legislação, tanta burocracia.
Distracção?
Excesso de burocracia (para justificar mais gente na máquina administrativa do Estado)?
Quando andamos todos "stressados" este tipo de burocracia é a "terapia" certa para ficarmos malucos.
Mas talvez seja apenas um erro dos burocratas.
AC
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós
Música - José Calvário
Letra - José Niza
Editado por António Costa da Silva
Editado por António Costa da Silva
Retirado do sapo, edição do DE, hoje:
Parcerias público privadas motivam revisão em alta do défice do ano passado de 8,6 para 9,1% do PIB, anunciou hoje o INE.
As negociações em curso com a ‘troika’ precipitaram uma revisão em alta do défice português do ano passado.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu hoje, a um sábado, o défice de 2010 para 9,1% do PIB, devido ao impacto de três contratos de parcerias público privadas (PPP).
No final de Março, o défice do ano passado tinha sido calculado em 8,6% devido a novas regras metodológicas do Eurostat que obrigaram ao reconhecimento das perdas com o BPN e o BPP e à integração de algumas empresas de transportes no perímetro das administrações públicas.
Sem esse efeito, o défice teria ficado em 6,8%.
O valor oficial hoje divulgado – 9,1% do PIB – está muito longe do objectivo traçado pelo governo para esse ano, de 7,3%.
A meta não foi conseguida mesmo com a integração do fundo de pensões da Portugal Telecom (PT) no universo estatal.
O rácio dívida pública/PIB também foi revisto para 93%.
"Nos termos dos regulamentos da União Europeia, em 22 de Abril [sexta-feira], o INE enviou ao Eurostat uma revisão da primeira notificação de 2011 relativa ao Procedimento dos Défices Excessivos (PDE). A revisão efectuada determinou um aumento da necessidade de financiamento e da dívida das Administrações Públicas, respectivamente, em 0,5 e em 0,6 pontos percentuais do PIB em relação aos valores apurados para 2010 na notificação inicial", revela hoje o INE em comunicado.
O défice de 2009 ficou calculado em 10,1% do PIB.
Em 2008 o saldo negativo foi de 3,5% e em 2007 de 3,1%.
Pedido de ajuda precipita revisão
No mesmo documento, o INE explica que havia “um conjunto de questões” técnicas em relação a 2010 que já tinham sido discutidas com o Eurostat e cuja análise deveria reflectir-se no Reporte de Outubro.
No entanto “na sequência do pedido de ajuda externa apresentado por Portugal, houve necessidade de antecipar aquele calendário com o objectivo de compilar dados estáveis para 2010, que constituíssem o ponto de partida para as negociações em curso”. Desse conjunto de questões houve apenas uma que obrigou a alterações no cálculo do défice: parcerias público privadas. “
O INE e o Eurostat procederam a uma análise urgente daquelas questões, tendo sido todas elas clarificadas sem haver necessidade de se proceder a revisões com a excepção do tratamento a dar a contratos envolvendo Parcerias Públicas Privadas (PPP)”.
Juntamente com o Eurostat , o INE concluiu que três desses contratos, “(dois dos quais correspondendo a contratos renegociados de ex-SCUT) não têm a natureza de contratos PPP em que o investimento realizado é registado no activo do parceiro privado.
Naqueles três contratos, os utilizadores estão sujeitos a um pagamento pelos serviços prestados numa proporção significativa relativamente ao pagamento de disponibilidade desses serviços pelas Administrações Públicas (que integram, em Contas Nacionais, a Empresa Pública Estradas de Portugal) à contraparte privada.
.Este é o tipo de procedimento usado pelo actual governo, conduzido com mão de ferro (para não dizer dictatorial) pelo seu PM. Mentir, esconder, enganar o POVO tem sido uma regra constante. Falar alto e forte (reconheça-se que o nosso PM é um orador notável, manipulador, escamoteador, malabarista), repetir vezes sem conta as mentiras, as informações deturpadas ou vazias de sentido tem sido, na linha tradicional de muitos políticos omnipotentes (a lembrar alguns dos revoluvionários do PREC) tem sido a forma de nos entorpecer, enfraquecer, confundir.
Basta!
No dia 5 de Junho temos que esclarecer uma coisa: queremos mudar ou continuar na mesma até ao fracasso total?
AC
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A formação “Verdadeiros Finlandeses” passou a ser a terceira força política da Finlândia. Curiosamente, o líder daquele partido de extrema-direita finlandês, Timo Soini, é um dos candidatos mais fortes para formar governo com os conservadores.
Aquele partido, de extrema-direita, teve uma subida vertiginosa, para os 19%, e ficou muito perto dos dois partidos mais votados (Conservadores e Sociais-Democratas). A sua campanha foi toda baseada na rejeição do resgate financeiro a Portugal e no tema da imigração.
Nesta Europa descrente e com uma grande falta de lideranças, prolifera um populismo político extremamente preocupante. Correntes radicais e antidemocráticas, quer da extrema-esquerda, quer da extrema-direita, vão ganhando uma grande expressão na sociedade. Este é um tema que a União Europeia não se deve demitir.
Sobre esta matéria parece-me que é necessário reflectir bastante. São precisamente alguns dos cidadãos de países bastante ricos que tomam estas posições extremistas. Estamos a falar de cidadãos bastante instruídos que se juntam àquelas vozes demagógicas e altamente populistas. Esta é uma situação deveras preocupante.
Efectivamente, esta onda não se passa apenas na Finlândia, mas essencialmente na Alemanha e noutros países bastante desenvolvidos e ricos. Parece-me que esta “nova” Europa não consegue resistir às crises. Cada vez que entramos em risco de declínio económico e financeiro, a sociedade europeia vai buscar todos os seus fantasmas adormecidos, dando-lhes uma nova vida.
Esta Europa e os países que procuram responder aos problemas dos seus cidadãos com falta de democracia, xenofobia, racismo e com uma grande falta de solidariedade entre povos, deveria ter vergonha. Esta é uma parte da Europa que me envergonha.
Não é por Portugal estar de “mão estendida” que afirmo estas minhas convicções, mas sim, porque acredito nos grandes pilares e valores que sustentam a União Europeia. Quero continuar a acreditar nisso.
Uma Europa que defende a solidariedade e o desenvolvimento harmonioso das diferentes nações, não se pode permitir a este desrespeito. Onde estão os lideres europeus? Onde estão os seus fundadores? Têm falta de coragem em criticar estas vagas populistas e anti-democráticas?
Eu sei que Portugal irrita a Europa. O Governo português tem-se portado mal, enganando os portugueses e a Europa, isso também é verdade. Mas não podemos culpar os cidadãos portugueses.
É verdade que os portugueses (e muitos cidadãos da Europa e do Mundo) têm vivido acima das suas possibilidades. Isso é incontestável. Mas isso só aconteceu, porque lhes foi permitido e incentivado.
É impensável pedir a um povo que, durante muitos anos viveu em plena miséria, não aceda aos bens que os outros têm. É impossível um ser humano não ambicionar um pouco mais. Seria muito estranho se assim não fosse.
Também é verdade que vamos ter que viver com menos, mas isso não pode querer dizer que vamos ser castigados por querer aquilo que os outros têm há muito.
Temos que corrigir a nossa trajectória, para isso necessitamos de novos protagonistas, novas ideias e novos métodos. Só assim valerá a pena a ajuda da Europa e do FMI.
Publicado no de 2011-04-21
Évora, 19 de Abril de 2011
Na terça-feira termina o prazo para os partidos entregarem na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos os orçamentos para a campanha eleitoral.
O PS, que nas últimas legislativas entregou um orçamento de 5,54 milhões de euros, foi o único partido que recusou avançar à Lusa uma estimativa desses gastos antes de entregar o documento na Entidade das Contas, tendo o dirigente socialista André Figueiredo adiantado apenas que “haverá um grande corte”.
O PSD, que nas últimas eleições gastou 3,34 milhões de euros, não avançou um número concreto, mas fonte do partido apontou para um montante ligeiramente inferior a dois milhões de euros, sendo que, por não recorrer a outdoors, deverá poupar entre 1,5 a dois milhões de euros.
O CDS-PP vai entregar na Entidade das Contas um orçamento de campanha de 700 mil euros, disse o dirigente democrata-cristão João Rebelo, tendo em 2009 o partido estimado os custos de campanha em 850 mil euros.
O PCP prevê gastar 995 mil euros, menos um milhão de euros do que o orçamento de 2009.
O Bloco de Esquerda situa o orçamento “abaixo de 800 mil euros”, tendo estimado gastar nas últimas legislativas 993,8 mil euros.
Retirado do Público de hoje
AC
Perto de 300 pessoas do Concelho de Viana do Alentejo estão inscritas na “Caminhada de Abril” marcada para dia 23, uma iniciativa do Município no âmbito das Comemorações do 37º aniversário da Revolução de Abril.
A iniciativa está a despertar grande interesse por parte da população, já habituada a participar em iniciativas do género. Trata-se da forma básica da actividade física, não precisa de recursos. É comum ver pelas estradas do Concelho ou mesmo no Circuito de Manutenção, na Quinta da Joana, em Viana do Alentejo, novos e menos novos, a caminhar preservando a sua saúde e o seu bem-estar.
E os benefícios das caminhadas são muitos, desde o fortalecimento dos ossos, benefícios no sistema cardiovascular, combate a obesidade porque gasta calorias e favorece ainda a auto-estima.
A caminhada vai ligar as três freguesias, com percursos distintos, ao Monte do Sobral, um local histórico, onde em 1973 se realizou uma reunião clandestina de capitães que deu origem ao Movimento das Forças Armadas (MFA) que, em Abril de 1974, viria a derrubar a ditadura e instaurar a democracia.
Chegados ao Monte do Sobral, participam numa mega aula de alongamentos. E, para repor energias, o Município de Viana do Alentejo oferece um lanche antes do regresso a casa de autocarro.
Visto no http://www.diariodosul.com.pt/
Editado por António Costa da Silva
Pelo 11º ano consecutivo são esperados em Viana do Alentejo milhares de pessoas por ocasião da "XI Romaria a Cavalo" que liga Moita a Viana do Alentejo, entre os dias 27 de Abril e 1 de Maio.
Centenas de romeiros participam na iniciativa, que tem chegada prevista a Viana do Alentejo, no dia 30 de Abril, no Largo de S. Luís. Antes da chegada dos romeiros, vários grupos vão desfilar, a partir das 15 horas, pelas ruas da vila, tais como a Charanga do Rosário, Bandinha dos Cavalos e Colibry.
Os romeiros, apostados em manter viva uma tradição abandonada há cerca de 70 anos, trazem consigo a imagem da padroeira da Moita, N.ª Sr.ª da Boa Viagem, que vai juntar-se à imagem de N. Sr.ª D'Aires. Depois das boas vindas, os romeiros partem em direcção ao Santuário de N.ª Sr.ª D'Aires, onde vão ficar instalados até domingo, 1 de Maio.
Visto no site http://www.imprensaregional.com.pt
Editado por António Costa da Silva
Estes foram os dois posteres apresentados recentemente num Congresso Internacional de Arqueologia Moderna, ocorrido entre os passados dias de 6 a 9 de Abril. Este congresso, organizado pelo CHAM - Centro de História do Além-Mar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, contou com a presença de muitos especialistas nacionais e estrangeiros (nomeadamente provenientes de Espanha, Brasil, EUA, Reino Unido, Argentina e Marrocos), entre cerca de 30 posteres apresentados e aproximadamente 98 comunicações. Estiveram presentes neste evento científico, algumas centenas de participantes, num gesto de intercâmbio cultural e aprendizagem subjacente à temática do congresso.
Resumindo, pretendo apenas deixar nota que a vila das Alcáçovas e a sua história forma divulgadas e, valorizadas num evento científico de reconhecido mérito. É, por tudo isto, com muita honra que sentimos ter valorizado, ainda que muito singelamente, um aspecto particular do seu histórico "Jardim das Conchas", despertando o interesse e o intercâmbio cultural para os chamados embrechados e tudo o que os envolve, sejam as técnicas utilizadas, os materiais empregues, a sua proveniência, etc . Acresce este ponto, a outro muito importante de revelar a singularidade do fantástico imóvel alcaçovense e sua inerente riqueza artístico-patrimonial, bem como de chamar a atenção para a premência de obras de conservação, restauro e valorização. Notámos interesse de alguns investigadores, nomeadamente nas contas de vidro utilizadas na decoração do jardim.
Por nossa parte, sentimos o dever cumprido e, nesse sentido disponibilizamo-nos para encetar outros projectos deste âmbito, tanto com a AAA, com a Junta de Freguesia das Alcáçovas ou a própria autarquia de Viana do Alentejo.
Por último, aproveitamos este espaço, para desde já agradecer pela disponibilidade e apoio fornecido pela Junta de Freguesia e respectivos elementos, com especial obrigado ao Miguel Boteta pelo seu eterno tempo para nos acompanhar no levantamento fotográfico efectuado para o efeito. Neste espaço de agradecimentos, um especial para o colega de trabalho, Gonçalo Lopes, o principal mentor da ideia depois consubstanciada em trabalho prático.
Cumprimentos a todos,
Frederico Nunes de Carvalho
O Eng.º José Sócrates trata-nos como se fossemos todos matarruanos. Sistematicamente são passadas certidões de parvoíce aos portugueses pelo Primeiro-ministro português. Desculpem-me a frontalidade, mas até enjoa esta forma de fazer política
Sinceramente, tenho preferência em tratar todos os assuntos, até os mais complexos, com elegância e bom senso. No entanto, até as pessoas mais ponderadas e sensatas estão a perder a paciência com esta nova forma de fazer política.
É com enorme descaramento que o Eng.º José Sócrates culpa sistematicamente toda a oposição pelos sucessivos erros que ele próprio cometeu. Envolve nessa mesma culpabilização e vitimização outros órgãos institucionais, o que é altamente inadmissível. Numa encenação permanente, consegue desmentir-se com as maiores das facilidades, como se nada fosse consigo.
É impressionante!
Como é que alguém consegue justificar uma promessa da criação de 150.000 postos de trabalho e antes pelo contrário, permitiu um aumento em mais de 4 pontos percentuais do desemprego em Portugal? Em 2005, Portugal tinha nos seus registos 407.000 desempregados. Actualmente, caminhamos vertiginosamente para 700.000 desempregados.
Em 2005 Portugal tinha mais de 1 milhão de jovens com menos de 25 anos no mercado de trabalho. Agora, tem 500.000. Para onde foram os outros 500.000? Só o Eng.º Sócrates consegue justificar esta situação. Na realidade são jovens que frequentam mestrados e doutoramentos para não ficarem no desemprego. Outros emigraram para vários países do mundo. Outros frequentam acções de formação profissional. Outros estão efectivamente desempregados. É esta a realidade escondida.
O Eng.º José Sócrates em 2005 e em 2009 (anos eleitorais) prometia baixar impostos. Só no início do seu primeiro mandato aumentou 8 impostos (ex: IVA de 19% para 21%). Em 2009, ano eleitoral, baixou o IVA para 20% (toda a gente dizia que era um erro, mas não ligou a ninguém). Em 2010 aumentou o IVA para 23%. São os outros os culpados? Nesse mesmo ano eleitoral aumentou os funcionários públicos. Em 2010 reduziu-lhes os vencimentos até 10%. São os outros os culpados?
Em2005 aDívida Soberana da República Portuguesa era de 80 Mil Milhões de Euros, actualmente é de 170 Mil Milhões de Euros. Como é que pode culpar os outros?
Batemos recordes sucessivos ao nível dos juros da dívida pública portuguesa. Lembram-se há muitos meses atrás das afirmações do Ministro das Finanças Teixeira dos Santos quando afirmava que se Portugal passasse a fasquia dos 7% seria o caos? Lembram-se das ameaças efectuada para serem aprovados os Orçamentos de Estado de 2010 e 2011, e dos PEC 1, 2 e 3. Não será demais? Lembram-se das ameaças de demissão do Primeiro-ministro em Setembro de 2010?
Lembram-se o que disse o Eng.º José Sócrates caso o FMI entrasse em Portugal? Pois é, já ninguém lembra.
Existem muitos vídeos no Youtube que esclarecem com toda a firmeza todo este ziguezaguear de afirmações e contradições promovidas pelo Eng.º José Sócrates.
Neste momento, é horrível para alguém que gosta de fazer política ouvir as pessoas dizerem que os políticos são todos iguais. È inadmissível que esta trajectória possa continuar. Nem todos podem pagar por aquilo que os outros são, nem pelos erros que os mesmos cometem.
È obrigatório afirmar que há culpados e que não podem sair impunes pela situação que criaram. O rosto está bem visível.
Vivemos num mundo de encenações com teletexto misturado com uma comunicação social ávida de acontecimentos sensacionalistas e de embrulhos em indumentária Armani para consumos imediatistas. Infelizmente é assim!
Portugal tem que obrigatoriamente recuperar a sua credibilidade.
Publicado no de 2011-04-14
António Costa da Silva
FOTO PARA A POSTERIDADE
António Costa da Silva
Os infantis do SCA – Sport Club Alcaçovense ganharam tudo o que havia a ganhar novamente. Tal como no ano passado ganharam o Torneio de Abertura, Campeonato de Futsal e Taça de Futsal 2011 do Distrito de Évora.
Defrontaram o Sport Lisboa e Évora e ganharam por 13 a 2.
Equipa: Zé Mbombé, João Ilhéu Victor Hugo Guerreiro, Bruno Charrua, Mário Carvalho, André Silva, João Vidigal, João Silva e Elson Pereira.
Treinador: manuel Guerreiro
Treinador-Adjunto - Joaquim Mário Carvalho
A estes 2 técnicos os nossos parabéns, porque têm conduzido os nossos atletas de uma forma exemplar.
Nesta época, os nossos jovens atletas ganharam todos os jogos que havia para disputar. Esta é uma equipa que já joga em conjunto há 5 anos. Apenas de 3 de Futsal.
Palmarés Futsal:
2008/2009
– Vice - Campeões da Taça de Futsal do Distrito de Évora – Infantis (ainda tinham idade de Escolas);
2009/2010:
- Venceram o Torneio de Abertura;
- Campeões Distritais;
- Campeões da Taça de Futsal do Distrito de Évora
2010/2011:
- Venceram o Torneio de Abertura;
- Campeões Distritais;
- Campeões da Taça de Futsal do Distrito de Évora
1 - Melhor Jogador: Equipa;
2 - Arbitragem - Nota Bem Positiva;
3 - Público - Parabéns aos familiares dos atletas que têm acompanhado esta equipa;
4 - Patrocinadores - Nota Excelente para Margarida Ilhéu e Domingos Charrua;
5 - Nota Positiva para AFE porque deu dignidade à final, com boa arbitragem e com participação de dirigentes.
António Costa da Silva
Uma das notícias que surgiu mais recentemente na imprensa informava que Portugal estaria a negociar um pedido de ajuda intercalar, após os principais banqueiros terem dito que iam deixar de comprar títulos de dívida pública nacional. Esta notícia fazia manchete num famoso diário britânico.
Também informava o jornal Público que responsáveis políticos nacionais e europeus estavam a avaliar a hipótese de Portugal obter um empréstimo de curto prazo da União Europeia caso o país não consiga garantir as necessidades de financiamento até que um novo Governo seja formado.
Bagão Félix vem esclarecer que no Conselho de Estado foi discutida a necessidade de recurso ao financiamento externo através do recurso a um empréstimo intercalar, embora toda a gente entenda que foi certamente discutida a possibilidade ou necessidade de recurso a ajuda externa.
Permanentemente, somos confrontados com estas violentas notícias, as quais acabam sistematicamente por acontecer uns tempos depois. Dá a sensação que são uma preparação do cenário real.
Também, permanentemente, o Governo português vem desmentir estas mesmas notícias, as quais acabam sempre por acontecer. Infelizmente também já vamos ficando habituados às tentativas de ocultar uma realidade que é sempre muito pior do que aquilo que parece. Lá nos vamos conformando.
Por muito duras que sejam as notícias e por muita vontade que o Governo e o senhor Primeiro-ministro queiram “matar” os mensageiros, não é possível manter eternamente este estado desconfiança e de incerteza. Apesar de estarmos perante a proximidade de umas eleições eleitorais não podemos deixar de tomar as medidas necessárias para salvar o País.
Este conjunto de afirmações e negações deixa-nos sempre desconfiados. Como estamos tão habituados a este compulsivo procedimento, já dificilmente ouvimos as explicações que nos são dadas. Mas uma coisa é certa, esta forma de fazer política serve perfeitamente para criar confusão às pessoas, levando-as a desconfiar e desacreditar no futuro.
Não estamos apenas a falar em proporcionar expectativas positivas e a fornecer alguma esperança, mas sim de indicar um caminho que seja seguro para as pessoas. Todos queremos saber qual o estado da nação e quais dificuldades que teremos que percorrer. Queremos, também, saber se existe um horizonte claro e evidente para a resolução destes gravíssimos problemas. Queremos soluções!
Este clima de desconfiança e descrença no futuro é da inteira responsabilidade destas peripécias. Esconder sistematicamente a realidade é empurrar para a frente todos os problemas que terão que ser obrigatoriamente resolvidos.
As famílias estão totalmente desorientadas. As empresas, para além dos graves problemas que já sofrem, não sabem o que podem fazer. E o Estado? será que ajuda?
O papel do Estado deveria ser o do treinador que sabe orientar a nossa equipa. Será que é isso que tem acontecido?
Agora imaginem a situação, internamente estamos todos, ou pelo menos uma enormíssima maioria de pessoas, desconfiados da capacidade deste Governo em resolver os problemas do País, agora imagine-se o que pensarão os financiadores externos em relação a Portugal.
Queixamo-nos da especulação, das taxas de juro altas e das quebras sucessivas nas tabelas de rating. Com esta péssima imagem que damos não será natural que assim aconteça?
Uma coisa é certa, assim não podemos continuar. Temos mesmo que “mudar de vida”.
Publicado no de 2011-04-06
António Costa da Silva
Inaugurada nova fábrica de chocalhos em Viana do Alentejo
A empresa Chocalhos Pardalinho, de Alcáçovas, concelho de Viana do Alentejo, inaugurou uma nova fábrica.
A empresa tem como principal objetivo a revitalização do setor, tendo por base a criação de novas utilizações para os chocalhos, como sejam candeeiros, porta-chaves e artigos de decoração.
No novo espaço está contemplada uma área de fabrico, de armazenagem e um “Show Room” que permitirá fazer demonstrações ao vivo para turistas.
Visto no Diário do Sul
Editado por António Costa da Silva
BENJAMIM - Chico Buarque
Sinopse
Girando em torno da obsessão pela morte de uma mulher, um enigma na vida do protagonista, Benjamim, o segundo romance de Chico Buarque, narra a história de um ex-modelo fotográfico que, como uma câmara invisível, vê o mundo desfilar diante de seus olhos sob uma atmosfera opressiva. Sem conseguir distinguir o que vê fora de si do seu passado, e de si mesmo, Benjamim avança, pouco a pouco, em direcção ao destino trágico que sua obsessão lhe reserva. O clima opressivo é resultado do próprio estilo de narrar. O autor retoma e amplifica o universo imaginário de seu romance anterior para criar um dos livros mais originais recentemente escritos no Brasil.
Editado por António Costa da Silva
Anjo Branco - José Rodrigues dos Santos
Sinopse
A vida de José Branco mudou no dia em que entrou naquela aldeia perdida no coração de África e se deparou com o terrível segredo. O médico tinha ido viver na década de 1960 para Moçambique, onde, confrontado com inúmeros problemas sanitários, teve uma ideia revolucionária: criar o Serviço Médico Aéreo.
No seu pequeno avião, José cruza diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais longínquos da província. O seu trabalho depressa atrai as atenções e o médico que chega do céu vestido de branco transforma-se numa lenda no mato.
Chamam-lhe o Anjo Branco.
Mas a guerra colonial rebenta e um dia, no decurso de mais uma missão sanitária, José cruza-se com aquele que se vai tornar o mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar.
Inspirado em factos reais e desfilando uma galeria de personagens digna de uma grande produção, O Anjo Branco afirma-se como o mais pujante romance jamais publicado sobre a Guerra Colonial - e, acima de tudo, sobre os últimos anos da presença portuguesa em África.
Editado por António Costa da Silva
Como era fácil de verificar a notícia publicada ontem sobre a mudança de nome da Rua da Esperança, era uma brincadeira de 1 de Abril.
António Costa da Silva
E-mail do Alcáçovas
alcacovas_hoje@sapo.pt
Blogs do Concelho de Viana do Alentejo
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Sites Institucionais
AAA - Associação Amigos de Alcáçovas
Associação de Convivio Reformados de Alcaçovas
AAC - Alcáçovas Atlético Clube
Associação de Pais Ebi/ji de Alcáçovas
AJAL – Associação de Jovens das Alcáçovas
ATD - Associação Terras Dentro
Associação Tauromáquica Alcaçovense
Banda Filarmónica da Sociedade União Alcaçovense
Grupo Coral Alentejano Feminino e Etnográfico "Paz e Unidade" de Alcáçovas
CMVA - Câmara Municipal de Viana do Alentejo
Centro Social e Paroquial de Alcáçovas
Grupo Coral dos Trabalhadores das Alcáçovas
Grupo Coral Feminino Cantares de Alcáçovas
JFA - Junta de Freguesia das Alcáçovas
Grupo Cénico Amador de Alcaçovas
SCMA - Santa Casa da Misericórdia das Alcáçovas
SUA - Sociedade União Alcaçovense
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Links Empresas Alcáçovas
Centro Hípico na Herdade da Mata
Farmácia da Misericórdia Das Alcacovas
Restaurante Esperança - O Chio
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