Na noite de Natal entalei o dedo mindinho numa porta, mais precisamente a zona da unha. A noite foi insuportável com tantas dores.
No dia de Natal lá fui tomando alguns analgésicos para aliviar a referida dor. Mas, a intensidade do sofrimento era cada vez maior. Desconfiado que poderia ter a falanginha partida, decidi ir ao Hospital Amadora Sintra (era perto da zona onde passei o Natal) para ver o que se passava.
Entrei na zona das urgências, paguei a taxa moderadora e posso mesmo dizer que não demorou muito tempo até eu ser consultado. Nada mau no dia de Natal!
Da análise da radiografia, o médico de serviço confirmou que não havia nada partido. Por isso, ou fazia uma pequena perfuração para retirar o sangue pisado e assim aliviar as dores ou então poderia ir tomando alguns analgésicos para tornar a coisa mais suave.
Depois da informação, acabei por me ir embora.
Uns dias depois surgiu uma circunstância curiosa: Recebi em casa um ofício do Hospital Amadora Sintra informando que tinha a pagar 1,70€ referente a uma mjo (suponho que deve ser da radiografia) e que poderia efectuar o pagamento em dinheiro (no hospital) ou por correio, através de cheque.
Como não havia alternativa e porque gosto de ter as contas todas pagas, decidi enviar um cheque à ordem do referido Hospital no valor de 1,70€.
Mas como eles são pessoas de bem, poucos dias depois recebi o respectivo recibo, comprovando o meu pagamento.
Na verdade, fazendo bem as contas, paguei 0,70€ da utilização de um cheque mais 0,30€ aos CTT. É claro que não estou a incluir a minha mão-de-obra, a tinta, a luz, a folha de papel, a amortização do investimento na impressora, computador, secretária, cadeira, etc, etc. Há ainda os custos de ir aos Correios.
Da parte do Hospital gastaram 0,30€ para me enviarem o ofício, mais 0,30€ pelo envio do recibo. É claro que não podemos esquecer os custos administrativos e do pessoal afecto a estas questões (evidentemente na respectiva proporção);
Com isto tudo cheguei às seguintes conclusões;
1) Entalar um dedo na zona da unha dá uma dor terrível. Não se aconselha a experimentarem a sensação;
2) Quando se sai dum Hospital devemos confirmar e ter a certeza que deixámos tudo pago;
3) A informatização de alguns serviços públicos, utilizando as ferramentas mais simples como a utilização do email, a utilização de pagamentos por transferência bancária, etc, etc, parece que não fazem sentido. Criam-se grandes monstros informáticos e esquecem-se das situações mais simples e evidentes;
4) Tanto se respeita um cêntimo como um milhão.
É assim, em Portugal!
António Costa da Silva
Para melhor visualizar pode clicar na imagem e assim obter a respectiva ampliação.
Retirado do http://www.joaoleitao.com/viagens/
Editado por António Costa da Silva
A Banda Filarmónina da SUA a desfilar no Escoural (8 de Dezembro de 2007)
Retirado do Blog http://amigosunidospeloescoural.blogspot.com/
Editado por António Costa da Silva
O CIDADÃO E A DEMOCRACIA (Cont.)
Como aproximar o cidadão do governo da cidade?
Quando verificamos que, dia a dia, o cidadão se alheia da política (da vida) da sua comunidade, para não falar da política do seu país, mais longe ficam as hipóteses de participação do cidadão naquilo que, na prática do dia a dia, o afecta, que condiciona toda a sua vida e, obviamente, o seu futuro.
A classe política, dividida entre vários partidos, dos quais só dois têm realmente acesso ao poder, afasta-se, fecha-se num “condomínio político”, inacessível a estranhos, vigiado 24 horas por dia. Isolam-se e protegem o “poder”, partilhado entre os partidos (uns mais do que outros), que se renovam com extrema cautela.
O contacto com o cidadão faz-se, cada vez mais, através de meios de comunicação sofisticados, com assessoria de agências especializadas.
O cidadão ouve, vê, aquilo que lhe é fornecido e nada faz, ou não pode fazer.
E, periodicamente, vota. E vota mais para castigar os gestores das coisas públicas do que para escolher novos gestores com novas soluções.
É assim uma espécie de “cada vez mais do mesmo”. Só mudam os intérpretes, a música é a mesma.
Apesar de tudo, o país tem conhecido algum desenvolvimento económico e social, muita coisa mudou para melhor. E outra coisa não seria de esperar, mas o nosso ritmo de progresso não é satisfatório.
E numa luta para estarmos entre os melhores parece ser uma luta perdida. O cidadão já sabe ler, compreende mais do que se julga e não se contenta com migalhas, quando podia e devia ter o “pão” inteiro.
O poder da comunicação é um pau de dois bicos. Serve para “informar/anestesiar o cidadão, mas vai também permitindo a este ver o que se passa noutros países, nomeadamente da EU, o que implica comparações. Comparações que não nos alegram, bem pelo contrário.
Como sair deste “beco”? Como transformar a nossa democracia, como levar o cidadão a participar, a envolver-se na vida da “cidade”?
Como juntar os “eles” com os “nós”?
A matéria é complexa e a minha habilidade muito fraca, mas também tenho algumas ideias. Ou melhor alguns sonhos.
Mas o que vejo, como a maioria dos cidadãos já percebeu, é o seguinte:
A centralização do poder decisório, a concentração político/partidária no aparelho de estado, crescem governo a governo.
O excesso de regulamentações, a imensa e incontrolável legislação existente, afoga-nos. Mas nada melhor para afastar as “moscas” (os cidadãos demasiado curiosos).
A complexidade, diria mesmo o hermetismo propositado das leis que nos regem, que assusta e repele o cidadão, só é acessível aos que estão por dentro (do poder) e, mesmo estes, têm que contratar montes de assessores para os ajudarem.
Gradualmente separam-se os portugueses em duas classes. A classe política (que governa) e a classe obreira (que faz a obra possível e vota).
Quando se lê que num estudo, entre muitos outros já feitos, a classe política é a menos digna de confiança do cidadão, algo vai muito, mas mesmo muito mal.
Como é que se explica esta separação, este sentimento de desconfiança?
Como é que se deverá entender este sentimento de animosidade, quase aversão, da parte do cidadão?
Do cidadão que deveria estar grato pelos esforços, sacrifícios, sofridos pelos políticos/governantes dum país tão complicado, tão cheio de problemas (sempre deixados pelos governantes anteriores)?
E, mais espantoso ainda, é que os nossos políticos e governantes parecem também atribuir as culpas ao cidadão, que não participa, que não os compreendem.
Entra-se assim numa espécie de buraco negro da política, que suga toda a energia (negativa) que impede a boa governação da “cidade”.
Para suster esta tendência de antropocentrismo dos nossos governantes haverá que seguir um caminho (entre outros), complicado, difícil, mas incontornável.
Descentralizar o poder, ceder parte do poder decisório, transferir responsabilidades.
Simplificar a legislação, a regulamentação, reduzindo-a a normas directoras, de orientação, de base. Reduzindo, gradualmente, o Estado central, transferindo o poder executivo para mais próximo do cidadão.
O cidadão pode participar, seguramente participará, se acreditar que a sua contribuição pode ter algum valor para a comunidade.
Transferir poderes para as autarquias (que também teriam que ser redesenhadas) em todas as áreas de interesse comum e local, educação, saúde, segurança, agricultura, indústria, serviços, etc.
Vejo o Estado Central como um regulador, um fiscalizador, um investigador, um promotor das grandes linhas orientadoras para o desenvolvimento sustentado do país.
Não precisamos de muitos Ministérios, com muitos ministros, secretários, assessores, directores e funcionários, não precisamos de uma grande Assembleia da República, não precisamos de uma porção de organismos centralizadores e paralisantes, não precisamos de uma porção de canais de apreciação, controlo, para chegar tarde e muitas vezes mal a uma decisão que poderia ser da competência de uma entidade local.
Claro que não vejo, nem sei, como redesenhar a divisão do País em Regiões, autarquias, etc.
Mas também vejo que em dois casos reais, Madeira e Açores, em que a autonomia terá conseguido um ritmo e qualidade de desenvolvimento que não teria sido possível se aquelas regiões estivessem apenas divididas em Concelhos e Freguesias como no Continente.
E, acredito também, que o desenvolvimento das duas Regiões insulares poderia ter sido ainda melhor. E se não o é. isso dever-se-á aos governantes locais ou aos governantes centrais?
Talvez a ambos.
Descentralizar, simplificar e racionalizar. É o caminho que consigo entender e desejar.
Caminho difícil e de longo, mas aquele que em que estamos não nos leva longe, ou tão longe quanto possível.
E acabo com mais uma nota, a descentralização (autonomia) também deve prever uma análise profunda da nossa organização partidária.
O país dividido em Regiões com larga autonomia, com uma nova organização regional e local não pode existir sem uma mudança radical dos nossos partidos, pois só estes é que podem mudar o tipo de Estado que temos.
Se estes não mudarem, o país também não muda.
AC
Para os interessados, aqui deixo algumas fontes sobre o concelho de Viana do Alentejo e do extinto concelho de Alcáçovas, que podem encontrar e pesquisar no ANTT - arquivo Nacional Torre do Tombo.
Alcáçovas(vila de) - Confirmação de Privilégios - 31-X-1439 - ANTT, L.º 6 de Odiana, f. 145v;
Alcáçovas(concelho) - Confirmação de todos os seus Privilégios - 16-I-1440 - ANTT ch. de D. Afonso V, L.º 20, f.3;
Viana(vila de ) - Confirmação geral de todos os Privilégios - 4-VI-1440 - ANTT, ch. de D. Afonso V, L.º 19, f.107v e ANTT, L.º4 de Odiana f.90;
Viana(vila de) - 4-VI-1440 - ANTT, ch. de D. Afonso V, L.º 20, f. 109v;
Alcáçovas(vila de) - Confirmação de Privilégios - 10-VIII-1450 - ANTT, ch. de D. Afonso V, L.º 34, f. 141v e ANTT, L.º 3 de Odiana, f.270;
Abreviaturas:
L.º - Livro
f. - fólio
v - verso
ch - chancelaria
Boas pesquisas aos mais interessados pela história destes dois concelhos de outrora, actualmente congregados num só.
Um abraço,
Frederico Nunes de Carvalho
Editado por António Costa da Silva
Editado por António Costa da Silva
Ontem Domingo saímos para mais uma passeata, com um tempo lindo e muito boa disposição.
Saímos do Jardim pela estrada dos Barrancões, depois seguimos em direcção á estrada do Torrão, para passarmos pelo Vale dos Tanques.
Aqui vimos cavalos, uma vaca e muita passarada. Depois atravessámos a estrada de Alcácer, metemos pelo caminho para o Convento, onde não fomos, e voltámos à estrada de Alcácer, já à entrada da Vila e daí de volta ao Jardim.
Foram uns 10 km bem saudáveis e alegres.
Tivemos 14 participantes.
Aqui fica o convite a todos os alcaçovenses: venham passear com a "malta do andamento",. é bom para a saúde e para o espírito.
Exercício e boa conversa.
AC
A Associação de Jovens de Alcáçovas (AJAL) organiza no próximo dia 5 de Fevereiro (terça-feira de Carnaval), mais uma edição do Corso Carnavalesco de Alcáçovas. Desta forma, convocam-se todos os MASCARADOS e FOLIÕES da nossa vila e arredores para participarem na 14ª edição do nosso Corso Carnavalesco! Veste o teu fato de Carnaval, puxa pela imaginação, reúne o teu grupo e comparece no Jardim Público às 14:00 do próximo dia 5 de Fevereiro. Vem participar no concurso de melhor carro alegórico ou grupo de mascarados, desfilar pelas principais ruas da nossa vila ao som das habituais músicas de Carnaval que se farão ouvir ao longo do percurso, vem ajudar a manter viva esta tradição alcaçovense que todos os anos atrai centenas de visitantes à nossa terra.
Mais informações e esclarecimentos sobre o corso, regulamento do concurso, horários, etc… podem ser obtidos através do seguinte contacto:
Carlos Galvão – 961 087 496
Porque a vida são 2 dias e o Carnaval são 3.., vem divertir-te no XIV Corso Carnavalesco de Alcáçovas… PARTICIPA!!!
Este evento conta com o apoio da Junta de Freguesia de Alcáçovas e da Camara Municipal de Viana do Alentejo.
Departamento de Animação Socio-Cultural - Associação de Jovens de Alcáçovas
Fotos do Carnaval de 2007 - Fanadas ao Conversas Trocadas
Editado por António Costa da Silva
Uma breve nota antes do visionamento de mais um vídeo produzido pelo Conversas Trocadas:
Aumentem o volume do vosso PC antes de visionarem o vídeo , pois as nossas produções ainda não dispõe de microfones de alta captação. De resto, o vídeo fala por si próprio, a questão é simples, agora a resposta é que já não sei, digo eu. Poque é que a ÁRVORE desapareceu? Alexandre Santos
Roubado ao http://conversastrocadas.blogs.sapo.pt/
Editado por António Costa da Silva
Mais um belo passeio dado pela Malta do Andamento.
Editado por António Costa da Silva
Morreu o antigo ditador Shuarto. Ex-Presidente da Indonésia.
Em 1975, na sequência da retirada de Portugal do Timor Português, a Fretilin tomou momentaneamente o poder e Suharto ordenou às suas tropas que invadissem o país.Em causa estavam elevados interesses económicos, nomeadamente o petróleo do Mar de Timor. Estima-se que 200 mil timorenses tenham perecido, cerca de um terço da população total. Em 15 de Julho de 1976 o antigo Timor Português tornou-se a 27.ª província indonésia, adoptando o nome de "Timor Timur". A situação só foi alterada em 1999, quando o seu sucessor, Baharuddin Jusuf Habibie, acordou a transferência da administração para as Nações Unidas e a realização de um referendo que acabou com a independência de Timor-Leste.
Retirado do Wikipédia
Editado por António Costa da Silva
Está em ÉVORA no Eborim. Vale a pena ver.
Editado por António Costa da Silva
A 26 de Janeiro de 1976, morria o cavaleiro tauromáquico João Branco Núncio.
Editado por António Costa da Silva
E-mail do Alcáçovas
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