Para os aficionados basta carregar aqui http://toreio.no.sapo.pt/alcacovas.htm para verem vídeos da tourada da última feira das Alcáçovas.
Contém imagens de:
1) Francisco Núncio;
2) Joaquim Bastinhas;
3) Marco José;
4) Forcados Amadores de Cascais.
Editado por António Costa da Silva
Um fazendeiro coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça.
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo e atazanou-o até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa.
No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.
O porco aproximou-se do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta daí, senão serás sacrificado!!!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco aproximou-se do cavalo e disse:
- Vamos lá amigão, levanta-te senão vais morrer! Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:
- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar!
Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais depressa, vá... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste, Campeão!!!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... "Vamos matar o porco!!!"
Editado por António Costa da Silva
Um estudo feito pelo Instituto de Ciências Sociais, sobre o recurso ao referendo, apresenta conclusões que podem à primeira vista, parecerem surpreendentes.
Depois dos resultados obtidos nos dois primeiros referendos, regionalização e aborto, realizados há uns anos, o terceiro (aborto, também) atingiu um nível de participação superior, ainda que abaixo dos 50%.
O estudo em causa foi procurar saber o que é que os portugueses pensam sobre este instrumento numa democracia representativa.
Será que os portugueses não querem referendos, não participam, não se interessam?
Pois uma maioria significativa veio afirmar que deseja que o Estado continue a usar este instrumento de consulta, considerando-o importante e adequado num regime democrático.
O facto de a participaçaoser maior ou menor, deriva da questão debatida, com maior ou menor envolvimento das pessoas. Foi o caso do aborto que não motiva muitas pessoas ou pela idade, ou até por razões pessoais.
E, o que não será surpresa, são os jovens que mais valorizam o referendo, diminuindo esta valorização entre os mais idosos.
Outra indicação, que também não será de espantar, é que os dirigentes, os políticos, não mostrem grande entusiasmo pelo referendo.
Porque será? Será pelo custo? Será pelo "receio" de envolverem o povo nas decisões políticas (que são só para os políticos). Será pelos riscos políticos, a meio de um mandato, de consultar os eleitores?
Eu acredito totalmente na bondade do referendo como forma, relativamente simples e rápida, de consultar o eleitorado em matérias muito importantes e controversas.
É um instrumento a usar após consideração profunda do assunto a plebiscitar que requer, ainda e também, um grande esforço por parte dos dirigentes políticos, no sentido de informar e motivar os eleitores sobre o interesse e alcance deste instrumento democrático.
Até agora só fizemos 3 referendos, a nível nacional. Em 33 anos de democracia não é muito.
O referendo poderá, também, ser utilizado para problemas a nível regional, local. O que poderá ser até mais interessante.
E, convém lembrar, poderemos a curto prazo usar meios informáticos para fazer estas consultas, o que baixará os custos e poderá aumentar os níveis de participação.
AC
O barro utilizado pelos oleiros de Viana do Alentejo era retirado de umas barreiras situadas na Herdade dos Baiões, a 3 km da vila. Pertencia esta propriedade à famíla Cabral, que há bastantes anos tinha doado o barro aos oleiros de Viana, mediante o pagamento por parte deste de um foro, em peças de barro. Depois esta herdade transformou-se numa U.C.P., continuando os oleiros a usufruir dos mesmos direitos sobre o barro.
A Roda
Os Fornos
És tu,
A al-qaçaba imaginária
Reinscrita dum frágil palimpsesto,
Esperando que te descubram
És tu,
Ingénua, mas com tanta sabedoria,
Quem desafia a arrogância
Dos néscios do presente.
És tu,
Que respondes àqueles que te questionam
Com um miríade de perguntas,
Apenas, com um doce
Belamente
António Costa da Silva
Richard Zimler
Sinopse
”Após uma amarga separação de sua mulher, Bill Tícino vê-se a viver só,
A fim de apaziguar os seus medos, Bill aluga os quartos das traseiras da casa a um cativante mas misterioso português, chamado Peter. Originário de Angola, Peter afirma ter recebido uma formação como contador de histórias, e Bill deixa-se prender pelos seus contos exóticos e perturbantes, carregados de emoção.
À medida que a amizade entre eles cresce e Peter vai demonstrando capacidades e uma sensibilidade fora do comum, Bill pressente que o seu inquilino talvez não seja como as outras pessoas.
Mas qual será o segredo da sua natureza ímpar, das suas estranhas capacidades?
Será Peter realmente um ser cuja origem remonta a um tempo e a um lugar mitológicos - como pretende sugerir - ou terá simplesmente criado a impressão de um poder misterioso, como um mágico hábil?
Seriam as suas histórias inquietantes meras criações de uma mente perigosamente desequilibrada?
Aos poucos Bill convence-se que não foi tanto ele a escolher Peter como inquilino, mas antes este o escolhera - e o medo do escuro vai sendo substituído por terrificantes especulações sobre as razões que o terão trazido a sua casa.
Em parte uma história moderna de «suspense», e em parte uma história de mitos, e uma viagem espiritual, a escrita de Trevas de Luz processa-se a diferentes níveis, dentro do estilo do autor de O Último Cabalista de Lisboa.”
O CODEX 632
José Rodrigues do Santos
Sinopse
“Uma agradável surpresa do conhecido jornalista Português. Demonstra uma busca exaustiva para conseguir coordenar a ficção com factos históricos juntando a um tema polémico (a identidade de Cristóvão Colombo) o romance em paralelo de um professor universitário com uma aluna e os problemas que uma família tem para criar uma filha deficiente. José Rodrigues dos Santos, tem uma escrita agradável e relativamente simples de seguir mas, ao querer demonstrar o seu trabalho de investigação, tornou o CODEX 666 um pouco parado e, convenhamos, um livro com mais de quinhentas paginas tem de levar o leitor a querer virar a pagina seguinte até chegar ao fim, e não encher páginas e páginas para descrever uma única acção. Medindo os prós e os contras, se gosta de temas relacionados com a história de Portugal e descobrimentos e se procura um bom livro de um autor português, não vai ficar decepcionado.”
In “Livraria Leitura”
Editado por António Costa da Silva
A atleta Lindaura Serafim da A.C.R.A participou no campeonato zonal de Juvenis, que se realizou na Cova da Piedade no qual se apurou directamente para o campeonato Nacional de Juvenis organizado pela Federação Portuguesa de Judo.
O campeonato irá ser realizado este sábado, dia 3 de Março de 2007, no Pavilhão n.º 1 do Estádio Universitário de Lisboa.
O programa da prova pode ser consultado em:
http://www.fpj.pt/Default.aspx?tabid=690
Será transmitido na 3.ª feira, dia 27 de Fevereiro, pelas 23h00m, o documentário sobre D. João II, para o programa que pretende eleger o Maior Português de Sempre.
Algumas partes deste documentário foram gravadas em Alcáçovas, apresentadas pelo Dr. Paulo Portas e que se passam em alguns locais que marcaram a vida do monarca nesta vila, tais como o Paço Real da Vila e a Praça da República.
Para quem não vê nenhuma ligação entre D. João II e esta vila alentejana, aqui fica uma breve nota biográfica do monarca:
Não é fácil compor o rascunho da vida de D. João II. O cognome “o Príncipe Perfeito” assenta-lhe como uma luva. Enquanto o pai guerreava contra os vizinhos castelhanos, o príncipe herdeiro preparava a expansão portuguesa. Era um homem esclarecido, com “extraordinária visão estratégica”, afirma Fernando Nobre, presidente da Fundação AMI e um apaixonado pela história de Portugal. D. João II introduziu a idade moderna no País. “Tinha um projecto extremamente avançado”, diz, por sua vez, o historiador Rui Afonso. Um projecto simultaneamente administrativo, cultural e económico.
D. João nasceu em Maio de 1455, filho do rei D. Afonso V e de D. Isabel de Urgel. O infante tinha 16 anos quando participou, ao lado do pai, na conquista de Arzila, praça-forte do Norte de África. Foi um baptismo de guerra para o príncipe herdeiro. Consta das crónicas que foi armado cavaleiro nesse mesmo dia.
Em 1474 D. Afonso V entregou a D. João a política de expansão marítima do reino. O infante enveredou por um caminho diferente do que o pai tinha seguido. Em vez de se concentrar no Norte de África, decidiu expandir para o Sul. O grande objectivo era a descoberta de uma passagem para o oceano Índico. D. João II olhava para o mundo questionando-se constantemente como ele funcionava. “Percebeu que, para Portugal ser uma grande potência, tinha de dominar o Índico”, salienta o escritor Manuel Margarido. Esta política conduz à assinatura do Tratado de Alcáçovas - Toledo, em que Portugal aceitava partilhar com Castela o oceano Atlântico pelo paralelo das Canárias. Isto proporcionou a hegemonia de Portugal em África e protegeu aquela que seria conhecida como “rota do cabo”. “D. João II soube defender o seu projecto de exploração marítima, tanto interna como externamente”, diz o tenente Gonçalves Neves, investigador do Museu de Marinha. No meio destas tarefas, casou com D. Leonor, uma das filhas do infante D. Fernando, irmão de Afonso V.
O reinado de Afonso V foi marcado por lutas constantes com Castela. A guerra obrigava o rei a ausentar-se muitas vezes. Delegou, então, o poder em D. João. Quando o conflito terminou, o governo estava, de facto, nas mãos do infante, que impediu o pai de se lançar em novas aventuras bélicas.
D. Afonso V morreu em 28 de Agosto de 1481. D. João II foi reconhecido como rei - “alevantado”, como se dizia na época - três dias depois, em Sintra, sendo o juramento do reino realizado em Évora, em Novembro seguinte, antes da reunião das Cortes, convocadas para o efeito. Não tardou a revelar uma maturidade política impressionante. Começou por promover a centralização e modernização do governo. “Criou um Estado aberto a novas ideias”, lembra o padre Vítor Melícias. Porém, o reino não estava em situação fulgurante. O estado das finanças era tal que D. João terá mesmo dito: “Herdo apenas as estradas de Portugal.” A prioridade foi fortalecer o seu poder. Como tal, lidou de forma implacável com a alta nobreza. Mandou prender ou assassinar personalidades como D. Fernando, duque de Bragança, ou D. Diogo, duque de Viseu. Tinha uma energia e uma tensão de fera pronta a atacar a presa. “Era um homem de paixões, por vezes cruel, mas que não deixava de ter um grande sentido de justiça”, conta Manuel Margarido. Equilibrou os poderes entre o clero, a nobreza e o povo. “Foi um homem que fez de plebeus cavaleiros”, acrescenta Fernando Nobre.
Para além de notável estadista, D. João II revelou-se um exímio diplomata. Na política externa, de facto, sempre preferiu usar a diplomacia - não a guerra. Esta era uma das características mais marcantes da personalidade do rei. Nas mais complexas decisões, com margem de manobra limitada pela própria natureza dos actos, conseguia criar uma onda de consensos à sua volta. “Teve uma estratégia bem delineada para a projecção de Portugal além-fronteiras”, relata Fernando Nobre. Se fossem concretizadas em ambiente de guerra, as viagens de Diogo Cão ao longo da costa africana e a expedição de Bartolomeu Dias à ponta de África teriam sido bem mais difíceis.
“A viagem de Bartolomeu foi particularmente importante. Abriu as portas ao plano que D. João II tinha na cabeça: a chegada à Índia”, lembra escritora Ana Maria Magalhães. A viagem de Cristóvão Colombo e a descoberta de novas terras vieram acelerar a necessidade de criar um novo tratado que garantisse os interesses de Portugal. Em 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas, que dividiu o chamado “Novo Mundo” entre as duas potências atlânticas. Antes de chegar ao tratado, D. João usou vários recursos, entre os quais a pressão política e a espionagem. “D. João II tinha muitos espiões”, conta a directora do Palácio Nacional da Ajuda, Isabel Silveira Godinho. Nestes aspectos delicados da gestão do Estado, era um equilibrista da melhor estirpe. Descobrir o que a outra potência sabia sobre rotas e novas terras era uma questão de vida ou de morte. Durante as negociações do Tratado de Tordesilhas, D. João II lutou para que a linha divisória ficasse a 370 léguas a oeste de Cabo Verde, e não a 100, como estava previsto. Há várias teorias para explicar esta insistência. Especula-se que já se sabia da existência do Brasil. Para o historiador Jorge Couto, a única certeza é que, sem este traçado, “Portugal não teria qualquer posição no continente americano, ficando confinado a África e Ásia”.
Estes sucessos foram ensombrados pelo problema de sucessão causado pela morte do filho de D. João, o infante D. Afonso. O rei ainda pensou nomear o seu filho ilegítimo, D. Jorge, mas a solução poderia causar conflitos internos. Escolheu, por isso, nomear para seu sucessor D. Manuel, irmão da rainha, no testamento datado de 20 de Setembro de 1495, redigido em Alcáçovas. “Colocou os interesses do reino acima de tudo, incluindo do seu afecto pelo filho D. Jorge”, declara Jorge Couto. O rei morreu no Algarve em Outubro de 1495.
Aquando da morte de D. João II, Isabel de Espanha terá dito: “Morreu ‘o homem’!” A frase confirma a grandeza de um rei que foi um dos primeiros homens de sempre a ter uma visão global do mundo. “Foi ele que levou Portugal a construir o império do século XVI”, remata o comandante Rodrigues Pereira, director do Museu de Marinha.
Não percam este programa sobre um Grande Português, que viveu e dignificou a nossa Vila de Alcáçovas!
Abraços, Luís Mendes
Resultados:
Infantis:
Sport Club Alcaçovense - Juventude de Évora (6:0)
Golos de Carlos Porfírio 4; João David 1; Tiago Casimiro 1
Melhor Jogador em Campo: Carlos Porfírio
Escolas:
Sport Club Alcaçovense - Juventude de Évora (0:2)
Séniores:
Giesteria - Sport Club Alcaçovense (1:0)
RESULTADOS DA 1ª DIVISÃO DISTRITAL ÉVORA - A:
Giesteira 1-Alcaçovense 0
Viana 1-Cabrela 3
Brotense 1-Arraiolense 1
Cortiço 2- StºAntónio 1
Aguiar 2-Luso 2
CLASSIFICAÇÃO
1-Santana 37
2-Cabrela 33
3-Viana 32
4-Santo António 27
5-Cortiço 25
6-Arraiolos 23
7-Giesteira 23
8-Morense 21
9-Alcaçovense 19
10-Brotense 13
11-Aguiar 2
Pela Direcção do SCA
António Costa da Silva
Retirado do último avante: http://www.avante.pt/noticia.asp?id=18408&area=25
Basta ler para se perceber o que no PCP se entende por grande democracia.
Que tipo de regime é?
"(...) a cada revolução se aperfeiçoavam as formas democráticas de governo e novas classes acediam ao voto e assim à gestão da coisa pública. Os finais do século XVIII deram à luz duas grandes democracias – a Americana, baseada em grande parte no trabalho escravo; a Francesa que logo expulsou o povo do poder, dando lugar aos exclusivos interesses da burguesia, varrendo da Europa o poder feudal dos aristocratas. Finalmente a Russa, levando ao poder quem trabalha e aniquilando os privilégios das classes que antes exploravam os trabalhadores.
Derrotada pela traição interna e pelo cerco imperialista, da democracia soviética, a mais perfeita até hoje alcançada pela humanidade, restam poucos focos no mundo que resistem. Mas outros se levantam.
Hoje, porém, a democracia «novíssima» de Bush é que dá o mote das outras todas e impõe os seus «direitos humanos» – o direito de explorar e de matar quem se não vergue.
Por cá, um novo Sócrates, colaborador servil de Bush, impõe a sua democracia."
Editado por António Costa da Silva
Retirado do Pitecos
Editado por António Costa da Silva
Realizou-se hoje mais uma jornada do nosso grupo de adeptos da marcha e do ar puro. Mas, aqui confesso, o tempo fez-nos uma partida a que respondemos com "juros". Estava previsto um almoço surpresa no monte da nossa companheira Maria Gertrudes que com a ajuda e apoio do marido, o Sr. Simão, nos recebeu com todas as honras.
Foi uma tarde maravilhosa, comemos bem, bebemos do bom (com moderação) e conversámos sobre mil e uma coisas, desde recordações do passado, das malandrices que se faziam, dos trabalhos e das alegrias, Falámos dos nossos passeios, cantámos, dissemos versos.
Divertimo-nos de forma simples, com alegria sã. Seria difícil passar uma tarde tão agradável, num dia cinzento e chuvoso. E decidimos fazer o passeio em falta no próximo Domingo se o tempo nos ajudar.
Dia 4 lá estaremos às 09.30 junto ao quiosque do Chencho para o passeio em dívida.
Das muitas estórias e quadras trocadas durante a tarde deixo-vos aqui uma pequena amostra.
Quadras:
Bebo este copo de vinho
E fica-nos de lembrança
Viva a nós e tambem
A quem está lá em França Aida
Eu tive aqui um almoço
E foi que nem um pitéu
Pois foi feito com gosto
Pela mãe da menina Céu Aida
Vim aqui almoçar
E não fiz nenhum rego
Pensava que era galinha
Mas no fim saiu borrego Bela
Eu bebo este copo de vinho
E tenho o copo na mão
Vivam todos quantos estão
E viva o senhor Simão Aida
Estou aqui muito contente
E não digo nenhuma asneira
Vivam todos quantos estão
E viva a boa cozinheira Bela
Os olhos do meu amor
São grandes como rodas de carro
Atravessam-se na estrada
E não deixam passar ninguém Bela
Estamos aqui na da Gestrudes
Depois de grande almoçarada
Com pitéus de boas virtudes
Foi uma tarde abençoada André
AC
Ricardo Vinagre
"Portugueses entre os mais pobres da União Europeia
Portugal é um dos países da União Europeia onde o risco de pobreza é mais elevado, sobretudo entre as pessoas que trabalham, apesar de vários Estados-membros terem níveis de riqueza muito inferiores.
De acordo com dados ontem publicados pela Comissão Europeia, 20 % dos portugueses viviam em 2004 abaixo do limiar de pobreza – fixado em 60 % do rendimento médio nacional depois de incluídas as ajudas sociais – contra uma média comunitária de 16 %.
Em Portugal, afirma Bruxelas, "o risco de pobreza após transferências sociais, e as desigualdades na distribuição dos rendimentos (rácio de 8,2 em 2004) são das mais elevadas na UE". As crianças – 24 % - e os idosos com mais de 65 anos - 28 % - "constituem as categorias mais expostas ao risco de pobreza"."
"612.300 portugueses no desemprego no final de 2006
Um dos argumentos que este governo mais tem utilizado na sua campanha de propaganda para convencer os portugueses de que se estaria a verificar a retoma económica é precisamente que o desemprego estaria a diminuir de forma continuada.
Mas o INE acabou de publicar os dados do desemprego referentes ao 4º Trimestre de 2006. Eles mostram que aquela afirmação do governo não tem qualquer sustentação real. A política económica centrada na obsessão do défice está a determinar não só o aumento do desemprego como também a destruição líquida de emprego.
Assim, de acordo com o INE, no final de 2006 o número oficial de desempregados atingiu 458.600 portugueses. Isto corresponde a uma taxa oficial de desemprego de 8,2% (quando o governo Sócrates tomou posse o número oficial de desempregados era de 389.700 e a taxa oficial era de 7,1%). No entanto, se somarmos ao número oficial de desempregados todos aqueles que estão no desemprego mas que não são incluídos no mesmo, que constam também das estatísticas divulgadas pelo INE (os chamados "Inactivos Disponíveis" e o "Subemprego Visível), ou seja, aquilo a que chamamos desemprego corrigido, o número total já atingia 612.300 portugueses, o que correspondia a uma taxa de desemprego corrigida de 10,9%.
Por outro lado, verificou-se no 4º Trimestre de 2006 uma destruição líquida de emprego, pois o número de empregos (postos de trabalho) no nosso País diminuiu, entre o 3º Trimestre/ 2006 e o 4º Trimestre de 2006, de 5.187.300 para 5.142.800, ou seja, menos 44.500 postos de trabalho. (...)"
Eugénio Rosa
16/Fevereiro/200
Artigos retirados do Mais Évora
Editado por António Costa da Silva
No próximo domingo, dia 25, pelas 9h30, o grupo A Malta do Andamento vai efectuar uma nova caminhada.
Mais uma vez será escolhido um novo percurso, onde se poderá informar que será a Norte de Alcáçovas.
A manhã será encerrada com uma bela surpresa.
Não falte.
António Costa da Silva
Apresento o poema com que a jovem Virginia Mareco ganhou o 2º prémio, na modalidade poesia, da V Edição dos Jogos Florais do Concelho de Alvito, no dia 24 de Setembro de 2006.
Alvito, Ilustre Concelho
Alvito, rosto de cal,
ruas alvas, limpas, calmas,
Alentejo ao natural,
reconforto para as almas.
Pórticos manuelinos
nas ruas bem alinhadas.
Um povo que inspira hinos,
letras em grave cantadas.
O solar acastelado
(hoje em dia é pousada):
por Dom João ideado,
de Dom Manuel morada.
Mãos de canteiros maurescos
deram edificação
de retoques pitorescos
ao Santo Sebastião.
Estrutura quinhentista
na Greja de Santo António;
o estilo renascentista
na matriz do património.
O solar de Água de Peixes,
eco das “cortes de aldeia”.
Relógio de sol não deixes
de ver, quedo, a ganhar teia.
Oliveiras centenárias
são esculturas caprichadas
e as hortas refractárias
têm terras amanhadas.
A barragem tem no meio
ilhotas a flutuar;
para muitos é recreio
onde se aprende a pescar.
De “alvitre” o nome provém
quando um touro que escapou
preso por dois homens vem:
“Alvitre!” o povo gritou.
De São Roque, bela herdade,
Alvito tem descendência.
De Estêvão Anes saudade
por anexar com prudência.
Da primeira baronia
foi sede em Portugal.
Vila Nova é freguesia
com um nome original.
Em Vila Nova, a capela
de azulejos coloridos
e também passam por ela
comboios esbaforidos.
À vista, os pelourinhos,
um em cada freguesia,
onde pousam passarinhos,
castigos em demasia.
Raul de Carvalho é
o poeta natural
deste concelho de fé
com ermidas sem igual.
Coisas em pele e bordados
o artesanato são.
Migas, gaspacho, ensopados,
presunto, enchidos e pão.
Festas da Vila em Agosto,
Feira dos Santos, Novembro,
graças p’ra todos os gostos
desde Janeiro a Dezembro.
Alvito é de visitar
já que mui há para ver.
Um concelho a explorar,
património a não perder.
Virgínia Mareco
Parece-me interessante poder mostrar estes trabalhos de promissores talentos. Naturalmente, o prazer aumenta quando estamos a falar de pessoas das Alcáçovas ou do concelho.
Parabéns Virginia
Editado por António Costa da Silva
Agradeço a todos aqueles que tiveram, muitas vezes, infinita paciência para me ouvir e retorquir afirmações que aqui, durante algum tempo foi manifestando. Bem ou mal, chegou o final!! Estou neste momento, numa nova etapa da minha vida que me acresce de responsabilidades: trabalho, estudo num novo país e a paternidade que aí se aproxima. Tudo isto e, um respeito que me merece o extraordinário grupo do blogue Alcáçovas, apelaram a um período de reflexão e de silêncio, conquanto em momento que sinta oportuno pense voltar!!
Não é um abandono definitivo, mas sim uma pausa para poder "digerir" estes últimos tempos de avassaladoras novidades e trabalhos e de tentar dignificar a camisola que aqui, à minha modesta maneira, tentei fazer. Não julgo justo escrever aqui de forma ocasional, para não dizer mesmo, esporadicamente!
Continuem a fazer um trabalho de apresentação, dignificação, não apenas da vila das Alcáçovas, como de todo o concelho de Viana do Alentejo, pois estas terras e suas gentes merecem-no. Foi um prazer estar aqui num espaço de pessoas que falam de sítios que me dizem tanto, onde apresentam ambições, projectos, intenções, sonhos...qualquer coisa que nos faz voar bem alto!!
Um abraço a todos vós que aqui ficam de alguém que parte, mas não vos esquece, certamente!!
Frederico
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